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março 2022

  • COLHEITA DE SOJA ADIANTADA NO BRASIL

    A colheita da soja no Brasil avançou na última semana para 77,40% da área semeada no país, informou nesta terça-feira, 29 de Março, a Consultoria AgResource Brasil. O avanço (de 6,31 pontos percentuais) nos trabalhos apresentou forte aceleração na comparação com os 71,09% colhidos na semana anterior, apontou a filial da empresa norte-americana AgResource Company.

    De acordo com os analistas de mercado, a colheita de soja está mais avançada também na comparação com a safra imediatamente anterior, quando 69,80% haviam sido colhidos nesta mesma época do ano passado. De acordo com a estimativa atualizada da AgResource Brasil, a produção total foi ainda mantida em 119,46 milhões de toneladas.

    “Algumas áreas tardias têm surpreendido positivamente em produtividade, de acordo com fontes da AgResource, mas o potencial de compensação das perdas do centro-sul é limitado”, relatou ainda a Consultoria.

    MILHO NA RETA FINAL DE PLANTIO

    Ainda de acordo com a filial da AgResource Company, no milho brasileiro de segunda safra, popularmente chamada “safrinha”, o plantio atingiu 97,88% da área, ante 93,91% da semana anterior e 70,69% um mês atrás. No ano passado, a área atingia 91,7%.

    “A janela de plantio da safra passada (20/21) teve seu início postergado em comparação com a safra atual, por conta do atraso da cultura da soja. Porém, no ano passado, os trabalhos de campo foram realizados de maneira mais intensa, o que fez com que a diferença de 15 pontos percentuais no início da temporada atual fosse reduzida para menos da metade (6,18 pontos percentuais) em comparação com safra anterior”, diz João Pedro Thieme, analista da AgResource.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • SISTEMA VAI PERMITIR REGISTRO ELETRÔNICO DE TRATORES E MÁQUINAS

    A partir de outubro deste ano, entra em vigor o Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas (Renagro). Com isso, o produtor terá acesso a um documento com registro e diversos dados sobre os equipamentos.

    O decreto Nº 11.014, que cria o Renagro, foi assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina.

    A ministra Tereza Cristina destacou que o registro é gratuito ao produtor rural, garantindo a propriedade do bem e segurança na comercialização do veículo.

    “Se o trator for roubado, as polícias Federal, Rodoviária Federal e estaduais poderão entrar no cadastro e ajudar na procura. Se você quiser vender o veículo, terá registrado o ano e também poderá ter acesso a seguro mais barato”, exemplificou a ministra sobre os benefícios do Renagro, em cerimônia de entrega de títulos de propriedade rural em Ponta Porã (MS).

    Ao registrar o trator ou a máquina agrícola na base nacional de tratores e de máquinas agrícolas, o proprietário terá acesso ao documento Renagro por meio de sistema informacional IDAgro. Além disso, o sistema permitirá alterações sobre a informação de propriedade do registro do trator de forma facilitada e acessível.

    Para isso, os fabricantes, os importadores e os agentes autorizados de tratores e de máquinas agrícolas deverão pré-cadastrar as informações relativas aos bens produzidos ou importados na base nacional de tratores e de máquinas agrícolas do Renagro. A partir do pré-cadastro, um novo proprietário poderá ter seu novo equipamento cadastrado no sistema, após uma simples análise documental.

    A diretora de Apoio à Inovação para a Agropecuária do Mapa, Sibelle Silva, explica que, atualmente a falta de um sistema de registro de tratores agrícolas e aparelhos automotores traz dificuldades ao produtor rural tanto na comercialização do bem, com o registro e com os altos custos cartorários, como na contratação do seguro do veículo.

    “Com o Renagro, o Mapa passa a atender a legislação, registrando os tratores sem custo para o produtor rural e contribuindo para formulação e fortalecimento de políticas públicas e promoção da inovação no agronegócio”, acrescentou.

    A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que sejam adquiridos aproximadamente 35 mil novos tratores a cada ano no Brasil.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • TRIGO PODE ESTOURAR NO BRASIL

    O potencial produtivo da próxima safra de trigo poderá ficar entre 8,66 e 9,06 milhões de toneladas,  se o clima não atrapalhar. A projeção é da equipe de analistas da Consultoria TF Agroeconômica, que fez uma estimativa inicial para a próxima temporada.5

    “Ainda não temos um levantamento definitivo sobre o que será semeado na próxima safra, mas as primeiras informações são de um aumento ao redor de 15% na procura por semente e uma possibilidade de incremento da área entre 10% e 15%”, explicam os especialistas.

    De acordo com a Consultoria, como os insumos para o plantio de trigo foram comprados desde dezembro, antes da guerra, os custos desta safra ainda serão menores do que os da próxima e, por isto, não seriam empecilhos para um aumento de área. “Se isto for confirmado e se o clima não atrapalhar, o potencial produtivo poderá ficar entre 8,66 e 9,06 milhões de toneladas para a próxima safra”, diz o analista sênior da TF Agroeconômica, Luiz Pacheco.

    PREÇOS NAS ALTURAS

    O aumento da produção tritícola brasileira pode ocorrer num cenário internacional onde a oferta do cereal de inverno está em risco, em função da guerra na Ucrânia. Segundo a consultoria APK, as colheitas de grãos na Ucrânia cairiam mais de 54%, diante da impossibilidade de plantio em muitas áreas devido ao conflito armado.

    Ainda de acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, a segurança alimentar global está em risco e a tendência dos preços é de se manterem elevados nesta temporada. A projeção é baseada levando em conta que a China deve ter sua pior safra de trigo da história, segundo o Ministério da Agricultura do gigante asiático. Segundo os analistas de mercado, isso pode provocar a necessidade de importação de 13 milhões de toneladas.

    Outro grande problema é a safra norte-americana, outro grande fornecedor mundial. “Em um contexto climático complexo, o nível de umidade do solo nas áreas produtoras de trigo da primavera nos Estados Unidos está diminuindo semana a semana”, concluem os analistas da TF.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/