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5 de julho de 2022

  • Safra de soja recupera um pouco da quebra sofrida

    Resultado final ainda fica muito aquém do potencial

    Revisão de área no Mato Grosso, além de ajustes positivos no Rio Grande do Sul, Maranhão e Pará compensam parte das perdas, mas resultado final ainda fica muito aquém do potencial

    A StoneX elevou a sua estimativa de produção de soja 2021/22 de 124,4 para praticamente 127 milhões de toneladas em sua revisão de julho. O principal destaque foi a revisão da área do Mato Grosso, após a finalização da colheita, com a conversão de pastagens para agricultura, principalmente nas regiões norte e noroeste do estado. Com isso, a produção mato-grossense da oleaginosa subiu para 40,5 milhões de toneladas.

    De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (04.07) pela StoneX, no Rio Grande do Sul, as lavouras colhidas no final do ciclo resultaram em mais uma revisão positiva da produtividade, levando a produção para 11,1 milhões de toneladas. De qualquer forma, o estado ainda registrou uma quebra de 50%. Ajustes positivos no Maranhão e no Pará também contribuíram para a revisão, sem esquecer que a produção nacional ainda ficou muito aquém do potencial de mais de 140 milhões de toneladas.

    A revisão da produção brasileira de soja resultou em uma elevação dos estoques finais estimados para o ciclo 2021/22, que ficaram em 4,9 milhões de toneladas.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Junção de fatores levam a aumento no preço do leite pago ao produtor

    O preço do leite pago ao produtor teve novo aumento no comparativo mensal

    No pagamento realizado em junho, que remunera a produção entregue em maio, o preço do leite pago ao produtor teve novo aumento no comparativo mensal. São quatro meses consecutivos de altas nos preços. A queda na captação em alguns estados, custos de produção pesando no bolso do produtor e alta concorrência pela matéria-prima entre as indústrias resultam no quadro visto atualmente.

    Considerando a média nacional ponderada dos dezoito estados pesquisados pela Scot Consultoria, a alta foi de 7,2% na comparação mensal. Na comparação anual a referência está 17,7% maior este ano.

    Veja na figura 1, a evolução do preço do leite ao produtor.

    Figura 1.
    Cotação média nacional ponderada do leite ao produtor – em R$/litro, sem o frete, valores nominais.

    Fonte: Scot Consultoria – www.scotconsultoria.com.br

    Para o pagamento a ser realizado em julho/22, referente à produção entregue em junho/22, seguiremos com a tendência de alta nos preços do leite pago ao produtor, com 70% dos laticínios pesquisados apontando para a alta e 30% estimando estabilidade. A estação seca no Brasil Central segue prejudicando a qualidade das pastagens, além de locais que tiveram sua qualidade de silagem também prejudicada na safra de inverno. Além do mais, os custos altos dos insumos seguem desestimulando a oferta de concentrados aos animais.

    Em maio/22, o volume de leite captado (média nacional) caiu 0,5% em relação a abril, com os custos de produção aumentando, pastagens de baixa qualidade no Brasil Central e alguns locais relataram chuvas intensas dificultando captação. No comparativo com maio/21, o indicador está 4,4% maior.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Fertilizantes tem boas margens apesar dos custos

    É importante ressaltar que esta importação foi feita a um preço bastante elevado

    Muitas incertezas e preocupações tomaram conta do planejamento para a próxima safra de grãos, tais como disponibilidade de adubos, custo dos adubos e defensivos, segundo o novo relatório do Rabobank. “No caso dos fertilizantes, a maior preocupação do mercado era com relação à disponibilidade dos produtos dada a importância da Rússia no mercado mundial. Com o passar dos meses, os números de importação divulgados pelo Secex aumentaram a confiança de que a chance de escassez de produtos é cada vez menor”, comenta.

    “De janeiro a maio de 2022 o Brasil já importou cerca de 15,1 milhões de toneladas de fertilizantes, sendo este volume maior do que o observado no mesmo período do ano passado, quando havia chegado a cerca de 12,9 milhões de toneladas aos portos brasileiros. Os volumes de 2022 representam um aumento de 17% nas importações em relação à 2021”, completa.

    É importante ressaltar que esta importação foi feita a um preço bastante elevado, pois o mercado estava sob a influência dos conflitos nos preços dos adubos, algo que deve diminuir daqui para a frente. “Com isso em mente, a nossa análise indica que para a parcela dos fertilizantes compradas durante este primeiro semestre do ano, o produtor deve ter um aumento nos custos com fertilizantes para a safra de soja de 50 a 75% com relação aos custos da safra anterior”, indica.

    “Para os defensivos, a projeção indica uma elevação de cerca de 25% em relação aos custos da safra 2021/22, puxados principalmente pela alta nos custos dos herbicidas, que até o momento apresentam um aumento de mais de 40% em comparação a safra anterior”, conclui.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/