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Como vem o trigo no Sul?

Confira o estágio de plantio e as condições da lavoura no RS e Argentina

O plantio de trigo no estado do Rio Grande do Sul atingiu 98% da área projetada no estado, informou a Emater-RS (Associação Rio-Grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural). Na semana encerrada nesta quinta-feira, 4 de agosto, a estimativa de cultivo do cereal de inverno no Rio Grande do Sul para a safra 2022 é de 1.413.763 hectares.

Após o plantio praticamente concluído, a produtividade estimada é de 2.822 quilos por hectare (kg/ha), aponta a Consultoria AgResource Brasil. A Emater-RS também informou que 97% do trigo gaúcho está em fase de germinação/desenvolvimento vegetativo, enquanto apenas 3% ainda estão na etapa de floração.

“O relatório da entidade de assistência técnica e extensão rural do Rio Grande do Sul registrou que as lavouras em geral apresentam bom desenvolvimento, avançando para a floração nas regionais de Frederico Westphalen e de Santa Rosa”, destaca a equipe de analistas da Consultoria TF Agroeconômica.

ARGENTINA

Até o momento, o avanço do plantio na Argentina atingiu 99,6% da área projetada, que é de 6,1 milhões de hectares. Segundo a TF, houve um progresso semana a semana de 0,8 ponto percentual, e em relação à safra anterior, um ligeiro atraso homólogo de 0,1 p.p.

De acordo com superfície já implantada, depois das chuvas dos últimos sete dias, a área sob condição normal/excelente aumentou 3,8 p.p. Com isto, 65,5% dos hectares apresentam uma condição hídrica Adequado/Ótimo (+0,5 pontos em relação à semana anterior), após as chuvas registradas em setores do centro e sul da área agrícola no curso da semana passada, segundo a BCBA.

“Quanto aos lotes já surgidos, na faixa norte da área agrícola, a cultura mantém uma condição relativamente estável, com 68,3% estão em condições normais/boas. No entanto, nas tabelas mais avançados começaram a desistir de perfilhos devido à falta de umidade e ao aumento das temperaturas da semana passada começou a acelerar o desenvolvimento”, conclui a Consultoria.

Fonte: https://www.agrolink.com.br/