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10 de agosto de 2022

  • Condição da safra de milho nos EUA piora na semana, aponta USDA

    O USDA disse que 58% da safra de milho dos EUA apresentava condição boa ou excelente, queda de 3 pontos porcentuais ante a semana anterior

    Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) disse nesta segunda (8) que 58% da safra de milho do país apresentava condição boa ou excelente até o último domingo (7), queda de 3 pontos porcentuais ante a semana anterior.

    Na data correspondente do ano passado, essa parcela era de 64%. O

    USDA informou também, em seu relatório semanal de acompanhamento de safra, que 90% da safra tinha formado espiga, em comparação a 94% na época correspondente do ano passado e 93% na média dos cinco anos anteriores.

    Além disso, 45% da safra tinha formado grãos, ante 53% um ano antes e 49% na média de cinco anos. Segundo o USDA, 6% da safra tinha formado dentes, ante 7% no ano passado e 9% na média.

    Soja

    O USDA disse que 59% da safra de soja tinha condição boa ou excelente, uma piora de 1 ponto porcentual ante a semana anterior. Um ano antes, essa parcela era de 60%.

    Segundo o USDA, 89% da safra tinha florescido, ante 90% no ano passado e 88% na média.

    A agência disse também que 61% da safra tinha formado vagens, ante 70% na data correspondente do ano passado e 66% na média de cinco anos.

    Trigo

    O USDA informou que produtores tinham colhido 86% da safra de trigo de inverno, ante 94% no ano passado e 91% na média de cinco anos.

    Quanto ao trigo de primavera, o USDA disse que 64% da safra tinha condição boa ou excelente, piora de 6 pontos porcentuais ante a semana anterior.

    Um ano antes, essa parcela era de 11%. Além disso, 9% da safra tinha sido colhida, ante 35% um ano antes e 19% na média.

    O relatório mostrou também que 31% da safra de algodão tinha condição boa ou excelente, uma piora de 7 pontos porcentuais ante a semana anterior.

    Um ano antes, essa parcela era de 65%.

    O USDA disse que 95% da safra tinha florescido, ante 87% um ano antes e 93% na média.

    Além disso, 69% da safra estava formando maçãs, ante 61% um ano antes e 64% na média.

    De acordo com o USDA, 9% da safra tinha abertura de maçãs, em comparação a 5% um ano antes e 9% na média.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Fertilizante organomineral gera economia e sustentabilidade à produção de leite

    Com os avanços das técnicas agroecológicas, a pecuária leiteira vem buscando, cada vez mais, formatos sustentáveis capazes de neutralizar as emissões de carbono, restaurar a biodiversidade local e regenerar o solo, ao mesmo tempo em que beneficiam os produtores por meio de práticas mais econômicas e produtivas. Neste cenário, uma técnica eficiente vem ganhando espaço entre as fazendas brasileiras: a fertilização organomineral. 

    Essenciais para o desenvolvimento das plantas, os fertilizantes de origem natural ou sintética, que já se destacavam na produção agrícola pelo potencial de correção de deficiências nutricionais do solo, agora, integram estratégias de agricultura regenerativa e agroflorestal na pecuária leiteira, com abordagens inovadoras que reutilizam os resíduos gerados na própria produção, contribuindo para a melhora física do solo, aumento da intensidade da atividade biológica, redução da fixação do fósforo no solo, aumento da resistência da flora à secas e, ainda, para a redução de custos operacionais.

    O produtor Cesar Oliveira, adepto da técnica que foi apresentada em uma edição do evento Dia de Varanda, promovido pela Danone mensalmente, e proprietário de uma das cem fazendas mais eficientes do Brasil de acordo com Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB), contou como foi a transição da fertilização química para a organomineral.

    “Há mais de 15 anos estabelecemos uma parceria com a Danone Brasil para produzirmos leite com mais qualidade e sustentabilidade e, no meio deste caminho, nos deparamos com a possibilidade de reaproveitarmos resíduos que já eram gerados na fazenda. Por meio de avaliações técnicas e treinamentos, percebemos que esta seria uma grande possibilidade para aumentarmos a produtividade das lavouras, beneficiando o solo e os animais, por meio de silagens de milho com maiores teores de nutrientes, reduzindo o uso do adubo sintético, deixando o solo menos ácido e mais resistente a doenças. Consequentemente, vimos também um aumento na produção do leite”.

    O diretor de Compras de Leite da Danone Brasil, Henrique Borges, também apontou os pontos positivos: “Tendo o leite como matéria-prima, é fundamental continuarmos na busca por soluções práticas e eficazes para transformar a produção, gerando impactos positivos para os nossos produtores parceiros, os animais nas fazendas, o meio ambiente e consumidores. Tornando as tecnologias mais acessíveis e fornecendo orientação técnica especializada, acreditamos que podemos revolucionar a produção leiteira e tornar os sistemas alimentares mais sustentáveis”, afirmou ele.

    Em comparação com fertilizantes minerais, os organominerais contribuem para o combate às mudanças climáticas, uma vez que é possível aproveitar os resíduos gerados. Com isso, a produção torna-se mais eficiente e também ocorre uma redução da emissão de gases de efeito estufa (GEEs). A pauta climática é tão relevante, que é foco de discussões e investimentos em grandes indústrias. No Brasil, a Danone tem como meta zerar as emissões líquidas de carbono em toda sua cadeia até 2050.

    Com a incorporação do organomineral no manejo da silagem, o produtor Cesar Oliveira notou um incremento de produtividade por hectare de mais de 40%. Ele ainda reforça que o principal investimento para uma operação mais sustentável e produtiva é a capacitação técnica dos envolvidos nas atividades rurais e a construção de uma rede de parceiros comprometidos com o mesmo propósito: impulsionar o negócio de forma sustentável.

    Fonte: https://www.milkpoint.com.br/

  • Como evitar o abortamento de vagens na cultura da soja?

    Estresse na cultura causa redução de porte da planta, enrugamento foliar e perdas de atividade fotossintética e de fixação biológica de nitrogênio

    O estresse na cultura da soja causa redução de porte da planta, encarquilhamento (enrugamento foliar), perda de atividade fotossintética e da fixação biológica de nitrogênio (FBN), amarelecimento e perdas das folhas, abortamento de flores e vagens e má formação dos grãos.

    Pragas, plantas daninhas ou condições climáticas desfavoráveis são os causadores desses e outros problemas. De acordo com o engenheiro agrônomo e gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Satis, Aedyl Nacib Lauar, as perdas podem chegar até 100% a depender da fase da cultura na qual as adversidades ocorreram.

    Origens do estresse na soja

    O estresse pode ser de duas origens. Uma delas é o biótico, provocado por pragas, doenças ou competição com plantas daninhas. A outra é o abiótico, gerado pelas condições climáticas como temperatura elevada, radiação solar excessiva, estiagem, excesso de umidade e baixa luminosidade.

    Há também o estresse causado por intoxicação por defensivos químicos. “É um problema que pode acontecer em todas as fases do ciclo da cultura, mas as principais perdas ocorrem na germinação, florescimento e enchimento de grãos”, explica Lauar.

    Na safra 2021/22 de soja ocorreram problemas na região Sul por causa da estiagem prolongada, e no Centro-Oeste devido ao excesso de umidade e baixa luminosidade. “É muito frequente em um ciclo produtivo, principalmente de sequeiro, a ocorrência de algum tipo de estresse. Portanto, os produtores devem recorrer aos seus assistentes para adotar medidas que mitiguem estes danos e, assim, obter a máxima rentabilidade nos seus cultivos”, alerta.

    Soluções

    Soluções que contribuem para o manejo nas lavouras de soja, mitigando o estresse, como produtos que apresentam em suas formulações compostos que fortalecem fisiologicamente as plantas, proporcionando desenvolvimento do seu sistema radicular e vegetativo são ideais.

    Existem no mercado tecnologias que reduzem a desidratação das células, estimulam o metabolismo primário e secundário das plantas e, além disso, são fontes prontamente assimiláveis de energia, promovendo, assim, tanto a resistência aos vários tipos de estresse quanto a recuperação rápida.

    Orientações para o manejo preventivo

    O engenheiro agrônomo da Satis dá as seguintes orientações aos produtores:

    • Construção de perfil de solo
    • Nutrição adequada para atender à demanda da cultura
    • Planejamento da época de plantio
    • Estímulo ao desenvolvimento do sistema radicular das plantas
    • Estande adequado – número ideal de plantas/ha
    • Bom manejo fitossanitário
     Fonte: https://www.canalrural.com.br/