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ago 16 2022 Emater/RS: clima melhora a produtividade leiteira e reduz custos de produção
As condições do tempo foram favoráveis à produção de forragem, ajudando a elevar a produtividade e reduzir os custos de produção.
Nos locais com ocorrência de chuvas e dias muito frios, a atividade leiteira foi prejudicada em função do acúmulo de barro e pelo estresse térmico causado nos animais.
O excesso de umidade no chão tem dificultado o deslocamento dos animais em meio ao barro, nas áreas de pastagens e corredores para acesso aos galpões de alimentação e salas de ordenha.
Nas propriedades com boa disponibilidade de silagem e feno para suplementar a dieta das matrizes, está sendo possível manter bons níveis de produção de leite e, ao mesmo tempo, evitar os danos causados pelo pisoteio nas pastagens cultivadas.
No regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, as fortes chuvas também causaram transtornos para a coleta do leite nas propriedades de difícil acesso. Em Candiota, conforme relatos, cerca de 3.000 litros não foram coletados devido à impossibilidade de acesso dos caminhões em corredores internos.
Na regional de Porto Alegre, os produtores seguem sendo orientados a comunicar os órgãos oficiais, como as Inspetorias de Defesa Agropecuária, a qualquer sinal de raiva dos herbívoros ou à presença de morcegos hematófagos.
Na regional de Santa Maria, o excesso de umidade, aliado à alta nebulosidade durante o período diurno, tem prejudicado o desenvolvimento das pastagens, comprometendo a dieta do rebanho leiteiro.
Na regional de Santa Rosa, a produção de leite diária está em torno de 1,785 milhão de litros, o que representa uma normalização da atividade devido ao bom aproveitamento das pastagens de inverno. O preço do litro do leite pago ao produtor sofreu reajuste, tendo aumentado consideravelmente.
Na regional Soledade, as áreas de trigo duplo propósito destinadas à silagem apresentaram incremento no crescimento. Com o bom desenvolvimento das pastagens e com o aumento do valor pago pelo litro do leite ao produtor, a relação custo e benefício da atividade está satisfatória.
Fonte: https://www.milkpoint.com.br/
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ago 16 2022 TRIGO: estimativas indicam possibilidade de safra recorde
Cenário vem pressionando as cotações domésticas do trigoA semeadura da safra deste ano foi praticamente encerrada, e estimativas indicam possibilidade de produção recorde no Brasil. De acordo com a Conab, devem ser colhidas 9,16 milhões de toneladas nesta temporada, alta de 19,3% em comparação à anterior (2021/22). Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário vem pressionando as cotações domésticas do trigo.
Conforme dados do boletim informativo do Cepea, as negociações do cereal seguem em ritmo lento no mercado interno, com moinhos comprando apenas para o curto prazo, aguardando a entrada da nova safra nacional. Já no mercado externo, os valores têm sido sustentados por dados apontando piora das condições das lavouras nos Estados Unidos e na Europa e por preocupações com as exportações ucranianas.
Fonte: https://www.agrolink.com.br/
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ago 16 2022 Valor Bruto da Produção de 2022 é estimado em R$ 1,22 trilhão
Total é de apenas 0,3% acima do registrado em 2021, que foi de R$ 1,217 trilhão
O Valor Bruto da Produção (VBP) estimado para este ano é de R$ 1,22 trilhão, 0,3% acima do obtido em 2021, que foi de R$ 1,217 trilhão.
O dado tem como base as projeções de safras divulgadas pela Conab e pelo IBGE em agosto, e que apontam para conclusão da colheita das principais lavouras.
De acordo com análise da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e a pecuária, contração de 5,5%.
“O decréscimo do faturamento da soja devido à queda de produção e a retração das principais atividades da pecuária são os principais fatores afetando negativamente o VBP deste ano. Somadas, as reduções de faturamento da soja e da pecuária resultam em um decréscimo de R$ 64 bilhões a preços de 2022. Mas em geral, este ano é de bom desempenho para a agropecuária”, diz nota da secretaria.
Desempenho das lavouras
Entre as lavouras com melhor desempenho estão: algodão, com aumento real do VBP de 39,2%; banana, 12,5%; batata inglesa, 18,4%; café, 35,8%; cana de açúcar, 10,2%; feijão, 10,1%; milho, 16,6%; tomate, 30%; e trigo, 39,8%. As culturas foram impulsionadas pela alta de preços.
A pecuária teve retração nas atividades relacionadas a bovinos, frangos e suínos, em razão da queda de preços na comparação com o ano anterior. As exceções são para leite e ovos, que apresentam melhores resultados.
VBP por regiões
Em relação ao desempenho das regiões, Centro-Oeste tem o maior VBP, somando R$ 410,62 bilhões; seguida pelo Sudeste (R$ 305,5 bilhões), Sul R$ (R$ 284,8 bilhões), Nordeste (R$ 115,99 bilhões) e Norte (R$ 76,56 bilhões). Entre os estados, os cinco primeiros são Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e o faturamento bruto dentro do estabelecimento ao longo do ano, a partir do cálculo da safra agrícola, da pecuária e dos preços obtidos pelos produtores nas principais praças do país e dos 26 maiores produtos agropecuários nacionais.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/