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jun 13 2024 Ministério autoriza medidas excepcionais a programa de leite no RS para estimular retomada
Entre objetivos, está a adequação de projetos para atender às demandas geradas pela calamidade pública no estado
O Ministério da Agricultura e Pecuária autorizou no fim da tarde da terça-feira (11) medidas excepcionais para as pessoas jurídicas participantes do Programa Mais Leite Saudável (PMLS) no Rio Grande do Sul, entre elas cooperativas, por meio da portaria nº 687/2024, publicada no Diário Oficial da União (DOU).Dentre os objetivos da decisão, está a adequação dos projetos submetidos ao programa para atender às diversas demandas geradas pela situação de calamidade pública no estado, possibilitando a flexibilização das regras no intuito de direcionar o uso dos recursos do programa para estimular o retorno das atividades da produção de leite, de acordo com nota oficial do governo.“A portaria abre a possibilidade e permite a aquisição de insumos, equipamentos, realização de obras civis e de infraestrutura, aquisição de vacas leiteiras, recuperação de pastagens, bem como outras aquisições e serviços, a fim de fomentar a reconstrução das propriedades rurais e possibilitar o retorno às atividades produtivas para os produtores afetados pela calamidade”, afirmou a secretária de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo, Renata Miranda, do Ministério.Além disso, segundo a portaria, os participantes poderão solicitar, de forma justificada, alterações do cronograma de execução, de metas, objetivos e atividades, a serem aprovados pela Pasta. Ainda conforme a publicação, os projetos que tenham unidade coordenadora em outras unidades federativas e execução no território gaúcho fazem jus ao estabelecido pela portaria, limitados ao âmbito dos benefícios de investimentos executados no RS.
O texto esclarece, ainda, que as autorizações dispostas na portaria são excepcionais e válidas enquanto perdurar o reconhecimento do Estado de Calamidade Pública pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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jun 13 2024 Empresas do agronegócio investem na agenda ESG, mostra pesquisa
Empresas do agronegócio investem na agenda ESG, mostra pesquisa
O agronegócio brasileiro tem apostado mais na agenda ESG (ambiental, social e governança, em português). Pesquisa com empresas do setor mostra que 100% delas têm métricas ESG nos três pilares, o que denota compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social. No mesmo levantamento referente a 2022, apenas 50% delas voltam-se para os três tópicos – social (100%), seguido de governança (83%) e ambiental (50%).
O estudo foi realizado pela HR Tech Mereo, plataforma integrada de gestão de pessoas presente em cerca de 40 países, responsável por atender a 10% das 500 maiores empresas do Brasil. A pesquisa analisou seis empresas do setor (com 50% têm atuação internacional e 83% de médio porte, de 201 até 1.000 colaboradores e uma delas listada na Bolsa).
No pilar social, os dados indicam que as empresas estão cada vez mais concentradas em estratégias voltadas para colaboradores (100%) e clientes (100%). Por outro lado, nenhuma delas ainda mensura a interação com a sociedade, ou seja, não avalia a relação com a comunidade, que está relacionada a uma busca por minimizar impactos e maximizar benefícios sociais.
No pilar de governança, 100% das empresas estão comprometidas com boas práticas de gestão. Além disso, 50% das empresas também estão focadas em sistemas de compliance, saúde fiscal e financeira. Na agricultura e na pecuária, envolve o uso ético da terra, práticas trabalhistas justas e fornecimento responsável. Em se tratando de ambiente, pilar focado em alcançar uma agricultura sustentável, os esforços se dão especialmente em carbono neutro (50%), gestão de resíduos (50%) e sustentabilidade (50%).
“Empresas que adotarem modelos de negócios alinhados às melhores práticas de ESG tendem a se destacar no mercado e estabelecer as bases para seu crescimento e sua sustentabilidade”, afirmou em comunicado o cofundador da Mereo, Ivan Cruz.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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jun 13 2024 Embrapa cria centro para reduzir emissões da pecuária gaúcha
Iniciativa visa desenvolver tecnologias para diminuir emissões de metano, óxido nitroso e dióxido de carbono no setor pecuário do Rio Grande do Sul
A Embrapa Pecuária Sul está coordenando um projeto de pesquisa para criar um centro de referência dedicado à avaliação de tecnologias capazes de mitigar os gases de efeito estufa na pecuária gaúcha.
A pesquisadora Cristina Genro, líder do projeto, destaca a importância da iniciativa e como ela pode colaborar com os produtores do estado, especialmente após as recentes enchentes.
De acordo com a pesquisadora, o centro de referência, que está sendo desenvolvido desde 2022, contará com equipamentos de alta precisão, permitindo respostas mais rápidas aos produtores em termos de tecnologias para a mitigação de emissões de metano, óxido nitroso e dióxido de carbono.
“Nós vamos trabalhar com genética, alimentação, sistemas integrados, entre outras áreas”, afirma Cristina Genro.
Um dos focos do estudo é avaliar ferramentas que possam ajudar na redução dos gases do efeito estufa. A dieta dos animais, por exemplo, tem alta relação com a emissão de metano. A pesquisadora da Embrapa avalia que é fundamental manter o nível nutricional do animal desde o nascimento – ou até mesmo desde a gestação – até o fim do ciclo de produção.
“A alimentação é a tecnologia que tem mais impacto na mitigação das emissões, atendendo todas as demandas nutricionais e fornecendo alimento suficiente para a produção”, afirma.
A criação desse centro de referência pela Embrapa é um passo significativo para a sustentabilidade da pecuária gaúcha, oferecendo soluções concretas para um problema global e melhorando a resiliência dos produtores diante das mudanças climáticas.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/