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12 de julho de 2024

  • Poder de compra de fertilizantes tem aumento de 8%

    Cenário mais positivo decorre mesmo com a queda nos preços médios das commodities e do aumento do adubo

    O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de junho de 2024 alcançou o valor de 1.05. O resultado representa um aumento de 8% em comparação com o mês passado, quando o índice estava em 0.97. Os dados fazem parte do compilado mensal divulgado pela Mosaic.

    Esse cenário mais positivo decorre mesmo com a queda nos preços médios das commodities e do aumento do adubo.

    De forma geral, o preço médio da produção agrícola apresentou queda de 4%, liderada pela cana-de-açúcar (-5%), seguida pelo algodão (-4%), milho (-4%) e soja (-3%).

    No entanto, os mercados de milho e soja estiveram bem pressionados pelas expectativas de uma safra norte-americana robusta, que permanecem positivas. Além disso, as perspectivas de produção na Argentina e no Brasil também se mostram promissoras, contribuindo para um cenário favorável no médio prazo.

    Preço dos fertilizantes

    Preço dos fertilizantes - variação mensal
    Índice de poder de compra de fertilizantes

    O preço médio dos fertilizantes subiu cerca de 5%, com destaque para o aumento de 15% na ureia, 5% no fosfato monoamônico (MAP) e 4% no superfosfato simples (SSP).

    O documento produzido pela Mosaic lembra, ainda, que no período analisado, o dólar sofreu um aumento de cerca de 5%. Contudo, o mercado segue atento aos movimentos do Banco Central brasileiro em relação à taxa Selic e às diretrizes econômicas do governo, que visam estabilizar a moeda e controlar a inflação.

    “A safra nos Estados Unidos continua com boas perspectivas, e as negociações e intenções de plantio para a próxima safra brasileira estão em andamento, mostrando sinais positivos”.

    O IPCF destaca que há um leve atraso na comercialização de fertilizantes para a segunda safra (safrinha) 24/25 em relação ao histórico.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • PIB do agro recua 2,2% no 1º trimestre, aponta Cepea

    Com base no desempenho do primeiro trimestre, projeta-se que o PIB do agronegócio brasileiro poderá atingir R$ 2,45 trilhões em 2024

    O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro registrou uma queda de 2,2% no primeiro trimestre de 2024, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

    A desvalorização dos preços agropecuários e a redução na produção de importantes commodities agrícolas foram os principais fatores que influenciaram esse resultado.

    Todos os setores do agronegócio apresentaram retração: insumos (-4,9%), primário (-3,43%), agroindústria (-1,31%) e agrosserviços (-1,57%).

    A queda no valor bruto de produção de fertilizantes, rações, máquinas agrícolas e defensivos afetou particularmente o segmento de insumos.

    A queda nos preços de commodities como algodão, café, milho, soja e trigo impactou o PIB do segmento primário agrícola. A expectativa de redução na produção anual, especialmente de milho e soja, também contribuiu para a diminuição de 4,04% no PIB.

    Na pecuária, o PIB também recuou, com destaque para os setores de bovinocultura para corte e leite, e suinocultura.

    Agroindústria

    A agroindústria teve uma queda de 1,31% no trimestre, com um desempenho negativo nas indústrias de base agrícola, contrabalançado pelo crescimento nas de base pecuária.

    Apesar do aumento na produção industrial e da redução nos custos com insumos, os preços mais baixos impactaram o PIB, enquanto na indústria pecuária, a ampliação da produção e a redução de custos impulsionaram o crescimento.

    Os agrosserviços refletiram os resultados dos segmentos a montante em cada ramo. No ramo agrícola, os agrosserviços caíram 3,98%, enquanto no ramo pecuário houve um aumento de 3,91%.

    Com base no desempenho do primeiro trimestre, projeta-se que o PIB do agronegócio brasileiro poderá atingir R$ 2,45 trilhões em 2024, com R$ 1,65 trilhão provenientes do ramo agrícola e R$ 800,61 bilhões do ramo pecuário. Essa projeção indica uma participação do setor na economia nacional em torno de 21,5%, abaixo dos 24% registrados em 2023.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Safra 2024 terá produção maior de algodão, feijão, arroz e trigo, afirma IBGE

    A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 295,9 milhões de toneladas em 2024, queda de 6,2% em relação a 2023

    O Brasil deve colher mais arroz, feijão, algodão e trigo em 2024, mas menos soja, milho e sorgo. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de junho, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas deve somar 295,9 milhões de toneladas em 2024, queda de 6,2% em relação a 2023, 19,5 milhões de toneladas a menos.

    Para o ano de 2024, a produção de soja deve recuar 3,4%, enquanto a de sorgo deve encolher 10,4%. A expectativa é de uma produção de milho 13,3% inferior, devido a reduções de 15,0% no milho de 1ª safra e de 12,8% no milho de 2ª safra.

    Por outro lado, são esperados aumentos, em relação ao desempenho de 2023, na produção de algodão herbáceo (9,8%), arroz (4,1%) feijão (9,0%) e trigo (23,7%).

    A estimativa para a soja é que alcance uma produção de 146,8 milhões de toneladas em 2024.

    O milho deve somar 113,7 milhões de toneladas, sendo 23,6 milhões de toneladas de milho na 1ª safra e 90,1 milhões de toneladas de milho na 2ª safra.

    A produção do arroz foi estimada em 10,7 milhões de toneladas, e a de feijão, em 3,2 milhões de toneladas.

    A produção de trigo alcançaria 9,6 milhões de toneladas em 2024, a do algodão herbáceo totalizaria um recorde de 8,5 milhões de toneladas, e a do sorgo, 3,9 milhões de toneladas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/