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jul 15 2024 EUA: USDA diminui estimativas de produção para soja e eleva para milho em 2024/25
Em seu relatório mensal de oferta e demanda, a agência estimou a safra de soja 2024/25 em 4,435 bilhões de bushels (120,71 milhões de toneladas)
O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou sua estimativa para a produção de soja no país em 2024/25. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, publicado na sexta-feira (12), a agência estimou a safra de soja 2024/25 em 4,435 bilhões de bushels (120,71 milhões de toneladas), ante previsão no mês anterior de 4,450 bilhões de bushels (121,12 milhões de toneladas). Analistas consultados pelo Wall Street Journal esperavam um número menor, 4,416 bilhões de bushels (120,20 milhões de toneladas).
Para o milho, o USDA manteve a elevou de colheita de 14,86 bilhões de bushels para 15,10 bilhões de bushels (de 377,44 milhões de toneladas para 383,54 milhões de toneladas) em 2024/25. Analistas esperavam um aumento um pouco menor, para 15,060 bilhões de bushels (382,52 milhões de toneladas).
Para a produção de trigo dos EUA em 2024/25, USDA elevou sua projeção de 1,875 bilhão de bushels para 2,008 bilhões de bushels (de 51,03 milhões de toneladas para 54,65 milhões de toneladas). Analistas esperavam um aumento para 1,913 bilhão de bushels (52,07 milhões de toneladas).
Quanto aos estoques domésticos, o USDA diminui a expectativa para as reservas de soja ao fim da temporada 2024/25 de 455 milhões para 435 milhões de bushels (de 12,38 milhões de toneladas para 11,84 milhões de toneladas). A nova previsão veio abaixo da expectativa de analistas, que esperavam redução para 445 milhões de bushels (12,11 milhões de toneladas). Para 2023/24, a estimativa foi reduzida para 345 milhões de bushels (9,39 milhões de toneladas).
Para o milho, a projeção do USDA é de estoques de 2,097 bilhões de bushels (53,26 milhões de toneladas) em 2024/25, ante a estimativa de 2,102 bilhões de bushels (53,39 milhões de toneladas) em junho. A expectativa do mercado era de 2,272 bilhões de bushels (57,71 milhões de toneladas). Para 2023/24, a estimativa passou de 2,022 bilhões de bushels para 1,877 bilhão de bushels (de 51,36 milhões de toneladas para 47,68 milhões de toneladas).
Em relação ao trigo, o USDA estimou as reservas em 856 milhões de bushels (23,30 milhões de toneladas) em 2024/25, em comparação a 758 milhões de bushels (20,63 milhões de toneladas) em junho. Analistas esperavam um volume menor, de 793 milhões de bushels (21,58 milhões de toneladas). Para 2023/24, a estimativa foi elevada de 688 milhões de bushels para 702 milhões de bushels (18,73 milhões de toneladas para 19,12 milhões de toneladas).
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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jul 15 2024 La Niña à vista: Brasil se prepara para mudanças no clima
Modelos de previsão indicam uma crescente probabilidade, de até 58%, do fenômeno se estabelecer até outubro deste ano
Após um período sob a influência do El Niño, o Oceano Pacífico Equatorial dá sinais de que pode estar entrando em uma nova fase climática: a La Niña.
Modelos de previsão indicam uma crescente probabilidade, de até 58%, do fenômeno se estabelecer até outubro deste ano. Mas o que isso significa para o Brasil?
La Niña: quais os possíveis impactos?
La Niña, o oposto do El Niño, é caracterizada pelo resfriamento anormal das águas do Pacífico e pode ter impactos significativos no clima global. No Brasil, a La Niña tende a trazer um aumento das chuvas na região Sul e potencial para secas no Nordeste, invertendo o padrão observado durante o El Niño.
No entanto, a intensidade e distribuição geográfica desses efeitos podem variar.
Outro fator que influencia
Enquanto o Pacífico se prepara para a possível chegada da La Niña, o Atlântico também apresenta anomalias. O aquecimento anormal das águas do Atlântico Norte, conhecido como Dipolo do Atlântico, já causa impactos no Brasil, com temperaturas 1,3°C acima da média e redução das chuvas no norte da Região Nordeste.
O futuro do clima no Brasil
Com a possibilidade da La Niña e a persistência do Dipolo do Atlântico, o cenário climático para o Brasil nos próximos meses apresenta desafios e incertezas. Acompanhar as previsões e entender os possíveis impactos desses fenômenos é crucial para o planejamento e adaptação às mudanças climáticas.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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jul 15 2024 Pecuária: saiba como planejamento nutricional pode diminuir custos e aumentar produção
A nutrição animal pode representar até 60% dos gastos totais de uma fazenda
A nutrição animal pode representar até 60% dos gastos totais de uma fazenda, podendo chegar a 90% com gado confinado. Portanto, é fundamental que o pecuarista elabore um planejamento nutricional eficiente para o rebanho, criando uma dieta balanceada que contemple vitaminas e melhore a disponibilidade de alimentos para os animais.
Em entrevista, o médico veterinário Alexandre Camargo Costa destacou a importância de um bom planejamento nutricional, especialmente durante a estação seca, quando o pasto é prejudicado. Segundo ele, é crucial que o pecuarista se prepare com antecedência, buscando alternativas de alimentação para garantir a qualidade do pasto e a saúde do rebanho. Alexandre também ressaltou a necessidade de suplementação com recursos adicionais, como ração ou produção interna de alimentos.
Outro ponto importante é a qualidade e quantidade de água fornecida aos animais, especialmente durante a seca. Além disso, a suplementação com sal mineral é essencial em todas as épocas do ano. Alexandre recomendou que os pecuaristas utilizem o suporte técnico das empresas de sal mineral para otimizar a nutrição do rebanho.
Em conclusão, um planejamento nutricional eficaz não só reduz custos, mas também melhora a qualidade dos animais, resultando em carcaças de maior valor no mercado. A assistência técnica adequada e a escolha de bons fornecedores são elementos-chave para o sucesso na pecuária.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/