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29 de junho de 2022

  • Exportação de soja em junho deve superar a do mesmo mês de 2021

    De janeiro a maio, a China importou 28,743 milhões de toneladas do grão brasileiro

    As exportações brasileiras de soja em grão deverão ficar em 10,154 milhões de toneladas em junho, conforme levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Em junho do ano passado, os embarques somaram 10,129 milhões de toneladas.

    Já no mês passado, o país registrou o envio de 10,261 milhões de toneladas de soja para o exterior.

    Na semana entre 19 e 25 de junho, o Brasil embarcou 2,328 milhões de toneladas. Para o período entre 26 de junho e 2 de julho, a Anec indica a exportação de 2,377 milhões de toneladas.

    Para o farelo de soja, a previsão é de embarques de 2,209 milhões de toneladas em junho. No mesmo mês do ano passado, o total exportado foi de 1,840 milhão de toneladas. Em maio, o volume ficou em 1,888 milhão de toneladas. Na semana passada, as exportações atingiram 353,405 mil toneladas e a previsão para esta semana é de 550,609 mil toneladas.

    Maior comprador

    China importou 28,743 milhões de toneladas de soja do Brasil de janeiro a maio de 2021. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia, o volume é 12% inferior às 32,735 milhões de toneladas em 2021. O país é o maior comprador da oleaginosa brasileira.

    Em segundo lugar, ficou a Espanha, com 2,098 milhões de toneladas, 21% acima de igual período do ano passado. Em terceiro lugar aparece a Holanda, com 1,371 milhão de toneladas, queda de 11% ano a ano.

    No geral, as exportações brasileiras de soja em grão totalizaram 43,023 milhões de toneladas em 2022, com uma receita cambial de 24,1 bilhões de dólares. No entanto, em igual período do ano passado foram 46,471 milhões de toneladas, sendo que em todo o ano de 2021 o Brasil exportou 86,1 milhões de toneladas, faturando 38,6 bilhões de dólares.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • La Niña enfraquece mas vai avançar até o verão de 2023

    Período de enfraquecimento será observado entre julho e setembro, mas, posteriormente, o resfriamento do Pacífico se intensificará novamente

    A anomalia negativa da temperatura do oceano Pacífico equatorial diminuiu de -1 °C em meados de maio para -0,5 °C atualmente, indicando que o fenômeno La Niña está em um breve período de enfraquecimento. De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), esse período de enfraquecimento será observado entre julho e setembro, mas, posteriormente, o resfriamento do Pacífico se intensificará novamente, completando o terceiro ano seguido sob La Niña.

    Do ponto de vista prático, mesmo sob La Niña, há registro de chuva forte na região Sul desde março. Isso aconteceu pela formação de bloqueios atmosféricos e gradientes de temperatura mais favoráveis no oceano Atlântico.

    De acordo com a previsão probabilística da Universidade de Colúmbia, a chuva forte prosseguirá entre junho e agosto, porém mais ao sul, na Metade Sul do Rio Grande do Sul, além do Uruguai e leste da Argentina. Mais ao norte, a chuva fica abaixo da média em Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.

    No leste e norte do Nordeste, há previsão de chuva acima da média, inclusive com tempestades intensas, como as que aconteceram em maio em Pernambuco. A temperatura ficará acima da média no interior das regiões Sul e Sudeste e em boa parte do Centro-Oeste.

    Isso não quer dizer que não há previsão de frio, mas apenas indica que as ondas de frio devem vir de forma mais espaçada no inverno.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Portaria estabelece calendários de semeadura de soja para 2022/23

    Ação deve ser seguida por 21 estados do país e visa racionalizar o número de aplicação de fungicidas nas lavouras

    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta terça-feira (28), no Diário Oficial da União, a Portaria nº 607 que estabelece os calendários de semeadura de soja referentes à safra 2022/2023, para serem seguidos por 21 unidades da Federação.

    Em relação aos períodos dos calendários estabelecidos na safra anterior, as alterações para essa nova temporada levaram em consideração a análise dos dados relativos ao acompanhamento da safra de soja, realizado semanalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que evidenciam o reduzido percentual da área cultivada de soja semeada nas últimas semanas dos calendários estipulados e, consequentemente, o impacto destes cultivos tardios na resistência da praga a fungicidas.

    As medidas fitossanitárias adotadas pelo Mapa atendem as sugestões de calendários enviadas pelos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal, conferindo maior autonomia para a gestão do programa no nível estadual.

    O calendário de semeadura é uma medida fitossanitária, implementada no Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), que visa racionalizar o número de aplicação de fungicidas e reduzir os riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi às moléculas químicas utilizadas no controle desta praga.

    A ferrugem-asiática é considerada a doença mais severa que incide na cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estádio fenológico. Nas diversas regiões geográficas onde a praga foi relatada em níveis epidêmicos, os danos variam de 10% a 90% da produção.

    Confira o calendário

     

    calendários soja

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/