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13 de julho de 2022

  • Congresso aprova R$ 1,2 bilhão para equalizar juros do Plano Safra

    As subvenções serão utilizadas para o Pronaf, custeio agropecuário, comercialização de produtos e investimento rural e agroindustrial

    O Congresso Nacional aprovou o Projeto de Lei (PLN) 18/22, que abre crédito suplementar de R$ 1,2 bilhão para equalizar os juros de operações de financiamento do Plano Safra.

    As subvenções serão utilizadas para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), custeio agropecuário, comercialização de produtos e investimento rural e agroindustrial. A proposta segue para sanção presidencial.

    Os recursos do PLN 18/22 virão da reserva de contingência, que é uma dotação genérica do Orçamento onde o governo guarda recursos para gastos não previstos. Na prática, o dinheiro é reservado para cumprir a meta anual de resultado primário.

    Após a sanção presidencial, o Tesouro terá de publicar portaria informando quais instituições financeiras serão contempladas para operar crédito com taxas subsidiadas e quanto cada uma receberá.

    Será necessário também enviar ofícios às instituições financeiras autorizando a abertura das linhas. Há expectativa de que a portaria seja publicada em uma a duas semanas, a depender do andamento de todo o processo.

    Na fim de junho, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Guilherme Bastos, disse a jornalistas durante o evento de lançamento do Plano Safra 2022/23, no Palácio do Planalto, que a pasta contava com R$ 1,318 bilhão para equalização de taxas no segundo semestre de 2022, o primeiro da safra.

    Além do valor de R$ 1,2 bilhão aprovado hoje pelo Congresso, os R$ 118 milhões restantes provêm de recursos não aplicados na safra 2021/22.

    Em meados de maio, a Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento (Seto), do Ministério da Economia, havia bloqueado R$ 1,2 bilhão em despesas com a finalidade de remanejar o recurso para a subvenção de taxas do Plano Safra atual, de um total de cerca de R$ 4,3 bilhões que foram bloqueados com destino ao crédito rural e ao Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Apesar do bloqueio, é necessário que o remanejamento seja aprovado no Congresso por meio do PLN e sancionado pelo presidente.

    Os recursos aprovados serão repartidos entre as seguintes operações de financiamento do Plano Safra:

    • Pronaf: R$ 532 milhões
    • Custeio agropecuário: R$ 443,5 milhões
    • Investimento rural e agroindustrial: R$ 216,5 milhões
    • Comercialização de produtos agropecuários: R$ 8 milhões

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Brasil deve embarcar até 7,9 mi de t de soja em grão em julho

    Para o farelo, previsão é de exportação de 2,173 milhões de toneladas. Entidade também fez projeções para o milho

    As exportações brasileiras de soja em grão deverão ficar entre 7 e 7,857 milhões de toneladas em julho, conforme levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). Em julho do ano passado, as exportações ficaram em 7,97 milhões de toneladas. Em junho, o país embarcou 9,953 milhões de toneladas.

    Na semana entre 3 e 9 de julho, o Brasil enviou para fora 2.106 milhões de toneladas. Para o período entre 10 e 17 de julho, a Associação indica a exportação de 1,866 milhão de toneladas.

    Para o farelo de soja, a previsão é de embarques de 2,173 milhões de toneladas em julho. No mesmo mês do ano passado, o total exportado foi de 1,748 milhão de toneladas. Em junho, volume ficou em 2,157 milhões de toneladas. Na semana passada, as exportações ficaram em 342,033 mil toneladas e a previsão para esta semana é de 505,256 mil toneladas.

    Milho

    Quanto ao milho, a Anec projeta que o Brasil deverá exportar 6,253 milhões de toneladas em julho. No mesmo mês do ano passado, o país embarcou 3,041 mil toneladas. Em junho de 2022, os embarques do cereal somaram 1,498 milhão de toneladas. No acumulado de 2022, os embarques de milho atingem 12,638 milhões de toneladas.

    De acordo com a Associação, na semana entre 3 e 9 de julho, foram registrados embarques do cereal de 1,018 milhão de toneladas. Entre 10 e 16 de julho os embarques estão projetados em 1,617 milhão de toneladas de milho.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Exportação de carne bovina bate recorde no 1º semestre de 2022

    O país também registrou um desempenho recorde na exportação de carne de frango; na proteína suína volume caiu

    O Brasil registrou recorde de exportação de carne bovina no primeiro semestre de 2022. O resultado em receita também foi histórico.

    Segundo o diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira, de janeiro a junho, os embarques de carne bovina totalizaram 932,34 mil toneladas, 27% acima do volume escoado no mesmo período do ano passado. Quanto à receita, a exportação da proteína somou US$ 5,62 bilhões na primeira metade deste ano.

    “O que isso significa? Em apenas seis meses, o Brasil já exportou 59% de todo o volume exportado no ano passado. Em receita cambial, o país já alcançou o equivalente a 70% do realizado em 2021”, afirma.

    Fpto: Arte/Canal Rural

    Carne de frango

    Na carne de frango, o desempenho do Brasil no primeiro semestre também foi positivo.

    Nos primeiros seis meses do ano, o país, que é o maior exportador da proteína no mundo, enviou 2,230 milhões de toneladas, 8% a mais que no mesmo período do ano passado. Em receita, o volume cresceu 37% na comparação com o primeiro semestre de 2021.

    “Um crescimento significativo. O Brasil liderando e aumentando sua participação no comércio internacional”, diz Ferreira.

    carne de frango

    Foto: Arte/Canal Rural

    Suíno

    Dentro do ‘complexo carnes’, a suína teve o desempenho mais fraco no primeiro semestre deste ano.

    carne suína

    Foto: Arte/Canal Rural

    Nos primeiros seis meses de 2022, o Brasil embarcou 458 mil toneladas de carne suína in natura, volume 8,44% abaixo do registrado no mesmo período de 2021.

    “A China teve um problema muito sério de peste suína africana, mas recompôs rapidamente o plantel, impactando diretamente nas exportações brasileiras. Dificilmente o Brasil vai conseguir igualar a marca de 1 milhão de toneladas do ano passado, que foi recorde”.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/