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30 de agosto de 2022

  • Emater/RS: melhora da oferta de forragem aumenta produtividade leiteira

    Com as condições de luminosidade, temperatura e umidade favoráveis, a oferta de forragem melhorou significativamente, ajudando a elevar a produtividade e diminuindo os custos de produção do leite. A esse cenário favorável soma-se a elevação dos preços recebidos pelos produtores.

    As condições sanitárias foram adequadas e, com a redução da umidade e do barro no entorno das instalações, ocorreu uma redução importante no controle das mastites.

    Na regional da Emater/RS-Ascar de Bagé, a produção de leite ainda se encontra em patamares inferiores na comparação com o mesmo período de anos anteriores devido ao clima adverso para o desenvolvimento das pastagens cultivadas de inverno, além da menor disponibilidade de feno e silagem decorrentes da estiagem do último verão.

    Porém, conforme as áreas com azevém, trevos e cornichão atingem melhores taxas de crescimento, a dieta das matrizes se qualifica com reflexo direto na produtividade.

    No regional da Emater/RS-Ascar de Erechim, os bovinocultores de leite estão otimistas com os preços recebidos pelo litro de leite. Na regional de Caxias do Sul, a sanidade dos bovinos foi satisfatória, e o escore corporal das vacas de leite foi mantido.

    Na regional de Frederico Westphalen, as pastagens perenes de verão, como a tífton, jiggs, capim kurumi e pioneiro, já estão em brotação, e as áreas novas estão no início do preparo. A chuva dos últimos dias tem ajudado no desenvolvimento das culturas.

    Na regional de Ijuí, com a elevação no preço do leite pago ao produtor, os produtores estão estimulados a realizar novos investimentos na atividade. Na regional de Passo Fundo, a recuperação parcial das pastagens ampliou a oferta de alimentos volumosos a campo.

    Na regional de Pelotas, em Pedras Altas, o tempo favoreceu as pastagens devido à ocorrência de dias com bastante luminosidade, apesar da chuva intensa que ocorreu no início do período. Já em Rio Grande, as pastagens estão em ligeiro e discreto crescimento, mas a produção ainda está abaixo do esperado para a época. Em Pelotas, alguns produtores já planejam o plantio do milho no cedo para a silagem.

    Na regional de Porto Alegre, o baixo desenvolvimento das pastagens cultivadas em função do clima chuvoso tornou essencial o aumento na suplementação tanto de ração quanto de silagem.

    Na regional de Santa Rosa, a produção de leite diária está acima de 1,8 milhões de litros, apresentando normalização da produção para esta época. O predomínio de dias com temperaturas mais amenas é benéfico para o estado corporal dos animais, que permanecem por mais tempo pastejando. O preço do leite pago ao produtor em média, na região, continua aumentando, satisfazendo os produtores, uma vez que os valores são considerados muito bons se comparados com a média histórica.

    Na regional de Soledade, a oferta de pastagens está satisfatória para o rebanho leiteiro. As pastagens perenes de verão que haviam brotado em função do calor do mês de julho foram queimadas parcialmente pela geada. Com a redução do valor dos insumos, a relação entre o custo e o valor pago ao produtor pelo litro do leite está satisfatória.

    Fonte: https://www.milkpoint.com.br/

  • Registro de Máquinas Agrícolas começa em setembro

    A partir do dia 30 de setembro, o registro não será mais feito no Departamento de Trânsito (Detran)

    De acordo com a lei 13.154/2015 é obrigatório o registro único de tratores e demais maquinários agrícolas, especialmente os que circulam em via pública. A partir do dia 30 de setembro, o registro não será mais feito no Departamento de Trânsito (Detran).

    A partir de agora o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é o responsável por emitir o Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas (Renagro). Os produtores rurais poderão acessar a plataforma ID Agro Máquinas para a regulamentação do documento.

    Entre as vantagens do ID Agro estão a integração com o sistema da polícia que garante a procedência e origem do equipamento. O produtor precisa ter a nota fiscal do equipamento ou documento de compra e venda registrado em cartório.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/
  • Futuro do arroz aponta para a diversificação, diz Federarroz

    Tema da 33ª Abertura Oficial da Colheita de Arroz, que ocorre de 14 a 16 de fevereiro de 2023, foi lançado na 45ª Expointer

    Alternar culturas e consolidar as multisafras nas propriedades de arroz, esse é o caminho apontado para o setor, que vê a área plantada e as intenções de semeadura diminuírem a cada ano.

    Além de enriquecer o solo e facilitar o manejo, a diversificação de culturas também proporciona mais rentabilidade ao produtor, que há anos sofre com os baixos preços pagos pelo produto e o custo elevado dos insumos – situação que vem se agravando nos últimos dois anos.

    É sobre esse tema que deve tratar a 33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas, que ocorre de 14 a 16 de fevereiro de 2023, na sede da Estação Terras Baixas da Embrapa Clima Temperado, em Capão do Leão (RS).

    O lançamento oficial aconteceu nesta segunda-feira (29), na 45ª Expointer. A promoção é da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz).

    Ao longo de três dias de evento, o tema será tratado por pesquisadores, representantes setoriais, produtores e indústria, que irão compartilhar conhecimento sobre o setor que gera mais de 20 mil empregos diretos em 205 municípios gaúchos.

    A expectativa da Federarroz é que esta seja a maior já realizada, com a participação esperada de 10 mil pessoas.

    “O produtor de arroz agora é um produtor de grãos, que também faz integração com pecuária. É dessa diversidade que virá o resultado econômico. Por isso, as propriedades têm que se adaptar”, afirma o presidente da Federraroz, Alexandre Velho.

    A expectativa do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) é que haja uma redução de 10% de intenção de semeadura de arroz para a próxima safra.

    Por outro lado, o aumento na intenção de semeadura de soja é de 19,7%. A área de soja plantada em terras baixas deve chegar aos 500 mil hectares, o que comprova a inserção do arroz nos sistemas de produção múltipla de grãos. As pesquisas apontam para possibilidades de integração do arroz com outras culturas como milho e trigo.

    “O objetivo é buscar soluções para a monocultura, diminuindo a dependência dos produtores de arroz”, destaca Velho.

    Para o secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Domingos Velho Lopes, a 33ª Colheita representa o conceito de “multiprodutor”, já que não se trata mais somente de arroz, mas de culturas diversas como soja, milho, pasto e floresta. “Com isso, somos exemplo de agricultura sustentável no mundo”, salientou Lopes.

    Estreante como um dos correalizadores da Colheita, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) comemora a possibilidade de se aproximar de mais uma cadeia produtiva relevante para a economia rural do Estado. “Queremos nos somar à inteligência que é produzida pelas entidades setoriais e também pelos órgãos de pesquisa, como Embrapa e Emater, para que o evento seja maior e mais relevante”, comenta o superintendente do Senar-RS, Eduardo Condorelli.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/