Daily Archives

2 de setembro de 2022

  • Drones detectam doenças precocemente

    “Estamos tentando desenvolver soluções e ferramentas robustas, rápidas, precisas e operacionais”

    Na última década, a pesquisa agrícola tornou-se cada vez mais avançada, em grande parte devido aos veículos aéreos não tripulados, também conhecidos como drones. Na South Dakota State University, os drones foram integrados a uma variedade de atividades de pesquisa, mas sem dúvida foram os mais impactantes na pesquisa agrícola.

    Maitiniyazi Maimaitijiang, professor assistente do Departamento de Geografia e Ciências Geoespaciais, vem trabalhando em conjunto com outros membros do corpo docente para realizar pesquisas agrícolas relacionadas a drones nos últimos anos, especificamente em relação ao diagnóstico precoce de estresse hídrico das culturas, deficiência de nutrientes, saúde e doença das culturas: principais ameaças à segurança alimentar e estimativas de rendimento das culturas.

    “Estamos tentando desenvolver soluções e ferramentas robustas, rápidas, precisas e operacionais para detectar e diagnosticar o estresse hídrico das culturas, deficiência de nutrientes e saúde e doenças das culturas, especialmente a detecção precoce”, disse Maimaitijiang. “Estamos tentando desenvolver alguns novos algoritmos usando satélites, drones, inteligência artificial, diferentes tipos de informações, para detectar isso antes que os sintomas se tornem visíveis. Porque uma vez que se torne visível, o controle pode ser tarde demais.”

    Uma vez que a doença se torna visível no nível da folha, até mesmo a pulverização pode se tornar inútil, disse Maimaitijiang. Anteriormente, o método tradicional de detecção de doenças nas plantações era trabalhoso e demorado, exigindo horas e horas de coleta de dados tediosa em acres e acres de campos. A tecnologia dos drones criou um método mais eficiente e confiável de detecção de doenças nas plantações. Embora ainda não seja uma ciência perfeita, o aprendizado profundo avançou no campo do processamento digital de imagens, que combinado com a tecnologia de drones alimentou a pesquisa agrícola nos últimos anos.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • PIB do Brasil cresce 1,2% no 2º trimestre; agropecuária sobe 0,5%

    Entre os produtos agrícolas, cujas safras são significativas no segundo trimestre, a soja (-12,0%) e o arroz (-8,5%) apresentaram decréscimo na estimativa de produção anual e perda de produtividade

    De abril a junho, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 1,2% frente ao primeiro trimestre deste ano, na série com ajuste sazonal. O Termômetro CMA previa alta de 0,75%. O maior crescimento foi da indústria (2,2%), seguida pelos serviços, que avançaram 1,3%. A agropecuária, por sua vez, expandiu 0,5% no período.

    O crescimento na indústria se deve aos desempenhos positivos de:

    • 3,1% na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos;
    • 2,7% na construção;
    • 2,2% nas indústrias extrativas;
    • 1,7% nas indústrias de transformação.

    Nos serviços, apresentaram resultados positivos: outras atividades de serviços (3,3%), transporte, armazenagem e correio (3,0%), informação e comunicação (2,9%), comércio (1,7%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (1,4%) e atividades imobiliárias (0,3%). Houve queda no grupo de em administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,8%).

    PIB cresce 3,2% frente ao 2º trimestre de 2021

    Quando comparado a igual período do ano anterior, o PIB brasileiro cresceu 3,2% no segundo trimestre de 2022. O Termômetro CMA previa alta de 3%. O valor adicionado a preços básicos teve alta de 3,6% e os impostos sobre produtos líquidos de subsídios avançaram 1,6%.

    agropecuária caiu 2,5% em relação a igual período de 2021. Entre os produtos agrícolas, cujas safras são significativas no segundo trimestre, a soja (-12,0%) e o arroz (-8,5%) apresentaram decréscimo na estimativa de produção anual e perda de produtividade. Já o milho e o café apontaram crescimento em 2022, estimado em 27,0% e 8,6%, respectivamente. Já as estimativas da pecuária deram uma contribuição positiva ao desempenho da agropecuária no segundo trimestre, com destaque para os bovinos.

    Queda da soja foi frustrante, diz analista

    A frustração da safra de soja pressionou o PIB da agropecuária no segundo trimestre de 2022, que apresentou queda de 12,0% frente ao primeiro trimestre de 2022. A avaliação é do diretor da consultoria MB Agro, José Carlos Hausknecht. “A quebra de safra de soja no verão pesou sobre o desempenho do PIB no período”, diz.

    O analista afirma que “um resultado ruim já era esperado pelo mercado, e que está dentro das expectativas, dando sequência ao desempenho inferior dos últimos 4 trimestres, com o PIB da agropecuária negativo em 5,5%.

    Segundo Hausknecht, o segundo semestre do ano deve ser melhor, com o milho, que deve ter uma safra recorde na temporada, puxando o PIB para cima. “Deve melhorar com certeza. Há uma produção significativa de milho vindo por aí.”

    A pecuária também tende a contribuir com um bom desempenho do PIB no restante do ano, de acordo com Hausknecht. “Tivemos uma inversão no ciclo pecuário, com maior abate de fêmeas e aumento na produção. Isso deve ajudar a recuperar o PIB. A produção de frango também está sendo elevada”, avalia.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Ovinos: setor articula expansão do rebanho no Brasil

    O objetivo das associações é de viabilizar um plano sanitário nacional para que o criador possa exportar os ovinos com mais facilidade

    Uma das características da Expointer é a presença dos ovinos. Nesta edição são mais de 890 animais de 15 raças selecionadas. O grande avanço na pesquisa e desenvolvimento em genética é o destaque deste ano.

    Segundo o IBGE, o rebanho gaúcho de ovinos concentra 4 milhões de cabeças. Assim ele é o segundo estado com maior quantidade de animais no Brasil, atrás apenas da Bahia que comporta 4,5 milhões de cabeças.

    Ovinos

    Na Expointer participam cerca de 160 cabanhas e 892 animais que passam pelo julgamento de raças. São apresentados os animais referência em genética de cada raça, tanto na exposição quanto nas provas. Após isso, selecionam aqueles com o melhor desempenho genético. Segundo a Associação brasileira de Criadores de Ovinos, o setor está expandindo na pesquisa genética e seleção. O objetivo principal da ovinocultura no estado é a produção de carne,.

    Dados do último censo agro do IBGE mostram que o efetivo do rebanho ovino no país cresceu 3% em 2020 em relação a 2019, passando de 19,7 milhões para 20,6 milhões de cabeças. Para a arco, o Brasil tem potencial de ser o centro da atividade em âmbito mundial. A associação vem articulando junto ao Ministério da Agricultura a expansão global do setor.

    De acordo com Edemundo Ferreira Gressler, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos, o objetivo é de viabilizar um plano sanitário nacional para que o criador possa exportar os ovinos com mais facilidade.

    Valor alto

    Uma das ovelhas expostas na feira, da raça Texel, foi arrematada em julho deste ano por 96 mil reais. Ela tem esse valor agregado por conta da genética diferenciada de desenvolvimento precoce. Depois da Expointer, ela irá para o Paraná em uma central de coleta de embriões para que possa iniciar a distribuição dos genes dentro da cadeia produtiva.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/