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13 de setembro de 2022

  • Peixes nos bebedouros das vacas são uma alternativa para manter a água limpa?

    Cascudo, acará, lambari, dourado, entre outros. Não é incomum de encontrar em algumas regiões esses peixes sendo criados dentro do bebedouro das vacas. A intenção seria de aumentar o intervalo entre as lavagens do bebedouro, fazendo com que o peixe coma o lodo e algas que acumulam na parede, o concentrado que as vacas trazem na boca e caem na água, parasitas e demais tipos de matéria orgânica que venha a acumular com o tempo.

    A ideia parece ser bem-intencionada, mas existem muitos problemas e desafios que essa prática pode acarretar.

    De fato, os peixes consomem parte da matéria orgânica que acumula no bebedouro, porém da mesma forma que consomem, também vão defecar nessa água, e a contagem de coliformes fecais pode aumentar e ser constantemente consumida pelas vacas.

    A limpeza passa a ser dificultada pela presença do peixe, e muitas vezes o intervalo entre uma boa limpeza e outra acaba ficando muito longo. Um desafio que se observa é quando por exemplo uma vaca defeca dentro do bebedouro, e é preciso esvaziar para realizar a limpeza, não se encontra onde colocar o peixe enquanto se esgota a água, e a limpeza muitas vezes acaba sendo postergada ou não acontece.

    Outro problema é a aparência e cheiro da água alterado, muitas vacas passam a beber o mínimo de água para suas necessidades, mas o consumo geralmente reduz por conta das propriedades da água com o peixe, reduzindo também o consumo de matéria seca, e, consequentemente, a produção das vacas.

    Muitas vezes, os peixes acabam morrendo no bebedouro, por conta da falta de filtragem da água e acúmulo de compostos tóxicos, assim como o próprio cloro do tratamento da água e problemas na oxigenação da água. Principalmente quando o bebedouro fica em piquetes distantes, a morte dos peixes acaba sendo percebida dias depois, o que pode implicar no consumo da vaca com água contaminada com a carcaça desses animais mortos, gerando problemas sérios de risco de contaminações e intoxicações, como Clostridium e toxinas geradas na decomposição.

    limpeza do bebedouro ideal deve ser realizada diariamente ou ao menos 4 vezes na semana, e uma limpeza mais profunda semanalmente. Esfregando bem as paredes internas do bebedouro, fundo e removendo acúmulos de matéria orgânica. De forma que a água fique sempre com bom nível de transparência, sem odores desagradáveis. Dessa forma a água fornecida aos animais será sempre limpa e o consumo não será limitado. Quando a vaca não bebe toda a água que gostaria, o consumo não atingirá o seu máximo, e se sabe da forte relação do consumo de matéria seca e produção de leite.

    Assim, para não limitar a produção, não se pode limitar o consumo de água.

    peixe na agua de vacas

    Uma vaca consegue consumir aproximadamente 20 litros de água por minuto.

    Informações importantes sobre ingestão de água das vacas:

    • Vacas consomem até 4L de água para cada litro de leite produzido, os quais 90% vêm da água de bebida e o restante dos alimentos;
    • Temperatura e umidade aumentam dramaticamente o consumo de água. Acima de 22ºC e alta umidade, uma vaca pode aumentar sua exigência em 1,2 a 2 vezes seu consumo de água comparado a neutralidade de temperatura;
    • A vaca consome de 50 a 60% da água imediatamente após a ordenha, um bebedouro linear nos corredores de retorno é indicados.
    • Vacas passam aproximadamente 6 horas por dia comendo, mas apenas 20 minutos bebendo água. Garanta um bom fluxo de água para quando uma vaca procurar o bebedouro não estar vazio ou com pouca vazão. Para teste, retira a água do bebedouro cheio com um balde de 10 litros, o bebedouro deve retornar ao nível cheio em 40 segundos;
    • Caso necessário procure apoio técnico para enviar amostras da água a um laboratório e conhecer mais sobre as características da água de sua propriedade.

    Fonte: https://www.milkpoint.com.br/

  • Fonte solar fotovoltaica ultrapassa 19 gigawatts instalados no Brasil

    Com essa marca, a energia solar fotovoltaica já responde por 9,6% da matriz elétrica do Brasil

    O Brasil alcançou 19 gigawatts (GW) de potência instalada em empreendimentos solares fotovoltaicos, somando usinas de grande porte e sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, aponta levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

    Com essa marca, a Energia Solar Fotovoltaica já responde por 9,6% da matriz elétrica do País.

    De janeiro ao início de setembro deste ano, a capacidade instalada solar cresceu 46,1%, passando de 13 GW para 19 GW, destacou a entidade, que também salientou que nos últimos três meses o ritmo de expansão tem sido de 1 GW por mês, o que colocou a fonte na terceira posição da matriz brasileira.

    Um impulso significativo desse crescimento vem do segmento de geração própria – também conhecido como geração distribuída (GD) -, na medida em que se aproxima o prazo para o início de vigência de novas regras para o setor, com a cobrança gradual de custos de distribuição, a partir de 2023.

    Essa mudança deve deixar o prazo de retorno dos projetos mais longo.

    Os sistemas que forem instalados até a primeira semana de janeiro do ano que vem, bem como aqueles com solicitação de acesso junto à distribuidora até esta data, ficarão isentos dessa cobrança até 2045.

    Atualmente a fonte registra 12,9 GW de potência instalada em sistemas de GD fotovoltaica espalhados em todo País. Para construir essa capacidade, foram necessários cerca de R$ 70,5 bilhões em investimentos, acumulados desde 2012, informou a Absolar. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração distribuída no País.

    Já em usinas de grande porte o Brasil registra mais de 6,1 GW de potência instalada solar, que consumiram cerca de R$ 29,2 bilhões em novos investimentos.

    Em nota, a Absolar salientou que a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 99,7 bilhões em novos investimentos, propiciando a geração de 570,1 mil empregos e R$ 27 bilhões em arrecadação aos cofres públicos desde 2012. Além disso, a energia solar evitou a emissão de 27,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Projeções apontam safra recorde de trigo

    Negociações envolvendo o trigo da nova temporada (2022/23) ainda estão em ritmo lento, mas vêm aumentando gradualmente, à medida que o cereal colhido é disponibilizado no spot nacional

    Segundo pesquisadores do Cepea, as negociações envolvendo o trigo da nova temporada (2022/23) ainda estão em ritmo lento, mas vêm aumentando gradualmente, à medida que o cereal colhido é disponibilizado no spot nacional.

    Conforme dados do boletim informativo do Cepea, quanto aos preços, a estimativa de uma safra recorde no Brasil tem mantido os valores em queda. De acordo com a Conab, 9,36 milhões de toneladas de trigo devem ser colhidas, alta de 22% em comparação à safra anterior (2021/22). Isso é resultado do aumento de 10,6% na área com a cultura, somando 3,03 milhões de hectares. A produtividade deve ser 10,3% maior que a de 2021/22, indo para 3,091 toneladas/hectare.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/