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out 11 2022 Safra de trigo deve alcançar 10,9 milhões de toneladas
“Produtividade deve seguir em alta caso os investimentos sejam mantidos”, diz CEO da GIROAgroA produção de trigo deve bater recorde em 2022. De acordo com as informações divulgadas pela consultoria Safras & Mercado, a safra deve alcançar 10,9 milhões de toneladas, aumento de 400 mil toneladas em comparação com a estimativa anterior.
No ano passado a colheita resultou em 7,7 milhões de toneladas, porém o clima favorável gerou a expectativa para uma quantidade maior neste ano. De acordo com o especialista Leonardo Sodré, CEO da GIROAgro, uma das maiores empresas de fertilizantes do Brasil, “a alta se deve não apenas ao clima favorável, mas também à participação dos fertilizantes especiais (solo, folha e tratamento de sementes) para garantir o aumento do teto produtivo das culturas”.
As condições climáticas em algumas regiões, no entanto, ajudaram a reformular as expectativas. No Paraná, segundo maior produtor da temporada, a colheita já alcançou 4,2 milhões de toneladas em comparação aos 3,9 milhões do ano anterior. Os números para o Rio Grande do Sul, maior produtor nacional, se mantiveram em 5,1 milhões de toneladas.
No Brasil, as plantações de trigo totalizam 3,207 milhões de hectares em 2022, alta de 17,6% em comparação ao ano passado. A produtividade deve chegar a 3,41 toneladas por hectare, contra 2,839 toneladas em 2021.
“Se mantivermos o ritmo de investimentos e aprimoramento de técnicas agrícolas com desenvolvimento tecnológico, novos recordes de safra serão batidos. Isso consolida a posição de destaque do Brasil no mercado global de produção de alimentos e outros produtos agrícolas”, conclui Sodré.
Fonte: https://www.agrolink.com.br/
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out 11 2022 Cigarrinha preocupa produtores de milho no Rio Grande de Sul
Cigarrinha traz alerta para safra gaúcha de milho; produtores e entidades de pesquisa estão investindo em monitoramento
Depois de causar perdas de cerca de 20% no ciclo passado, a cigarrinha já está presente nesta safra de milho no Rio Grande do Sul.
Produtores e entidades de pesquisa estão investindo no monitoramento para diminuir a população do inseto.
Segundo a Rede Técnica Cooperativa (RTC), a incidência diminuiu no último mês, mas é mais pesada na safrinha quando os dias ficam com temperaturas mais elevadas.
Com mais da metade das lavouras já semeadas, o Rio Grande do Sul deve plantar neste ano pouco mais de 831 mil hectares de milho.
Assim como na safra passada, já foi registrada a presença da cigarrinha neste ciclo.
Segundo levantamento da RTC, a praga tem potencial de prejuízos de 90%.
No ciclo 21/22 praticamente todas regiões registraram a presença da cigarrinha.
Nesta safra, já são 14 cidades com infestações.
Segundo entomologista e pesquisador Glauber Stürmer, as regiões mais quentes do Rio Grande do Sul são as mais afetadas.
“O nível de infectividade está bem mais elevado do que o ano passado”, diz.
Cigarrinha
O inseto só sobrevive em milho e hoje está presente em todas regiões produtoras do país.
Com poucos defensivos e variedades de semente resistentes disponíveis, pesquisadores destacam a importância de manejar o milho.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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out 11 2022 Como fazer o controle de plantas daninhas na cultura da soja?
Dessecação eficaz e o uso de herbicidas pré-emergentes são decisivos para uma safra mais produtiva
Com a chegada da semeadura da soja é preciso ligar o alerta para as plantas daninhas. Elas possuem capacidade de se adaptar a lugares e condições climáticas adversas, tornando-se fortes competidoras e afetando o rendimento da cultura. Conforme o pesquisador da CCGL Mario Bianchi, o controle de plantas daninhas pode ser dividido em duas etapas, uma delas é a dessecação, que ocorre antes da semeadura da cultura, e a outra é o controle com herbicidas seletivos que ocorre a partir da semeadura da soja.
Segundo Mário, a dessecação é a primeira parte do processo e uma das mais importantes, pois cria as condições para o bom estabelecimento da soja, sendo responsável por praticamente 80% do sucesso do controle de daninhas. – Essa etapa envolve o controle de espécies já estabelecidas e deve resultar na eliminação completa das plantas daninhas para criar condições ideais de semeadura – resume Mário.
– É importante entender também que na dessecação a separação por tamanho indica a estratégia de controle. Em plantas grandes, com mais de 25 cm de altura, como buva, o ideal é aplicação sequencial, ou seja, duas aplicações de herbicidas, a primeira composta por herbicidas móveis na planta, como o glifosato e o 2,4-D e a segunda composta por herbicidas de contato, como o glufosinato e o diquate. Em plantas pequenas, com menos de 15 cm de altura, pode ser efetuada uma única aplicação. Na aplicação sequencial, a primeira aplicação é entre duas e três semanas antes da semeadura e a segunda um ou dois dias antes da semeadura, destaca Mário.
O Pesquisador da CCGL explica que a segunda etapa do processo inicia com a aplicação de herbicidas pré-emergentes (ex: s-metolaclor, piroxasulfone, imazetapir, flumioxazina) que vão controlar as plantas daninhas provenientes da germinação de sementes, reduzir a população que vai se estabelecer e atrasar a emergência da planta daninha dentro da cultura da soja. Após, é feita a aplicação de herbicidas em pós-emergência (ex.: glifosato) dentro da cultura da soja, que vão controlar as plantas daninhas já emergidas ou que emergirão dentro do ciclo da cultura.
O pesquisador reforça, ainda, que as plantas daninhas podem variar por região e que é preciso estar atento às condições climáticas para fazer um controle eficaz e que vá gerar rentabilidade e garantir a produtividade planejada para a lavoura de soja. Para mais informações, acesse as redes sociais da Rede Técnica Cooperativa – RTC ou procure o departamento técnico de sua cooperativa. Confira mais sobre o assunto no vídeo https://www.youtube.com/watch?v=qNZgZOy2mdo.
Fonte: ASCOM CCGL