Daily Archives

14 de outubro de 2022

  • Garantia-Safra será de R$ 1,2 mil em 2022/2023

    É preciso comprovar que houve perda igual ou superior a 50% da safra
    O Garantia-Safra é um programa do governo federal, com adesão do Governo de Minas. O benefício vale para agricultores familiares na região do semiárido mineiro, em caso de perdas de safras, por causa da estiagem ou excesso de chuva. O valor pago passará de R$ 850 para R$ 1,2 mil.

    O aumento no valor do pagamento será feito a partir da colheita de 2022/2023. O reajuste foi decidido pelo Comitê Gestor do Fundo Garantia-Safra, que aumentou em 41% a quantia paga. Na safra anterior, Minas Gerais contemplou 88 municípios e 28.137 agricultores familiares que tiveram perdas nas lavouras.

    O período de inscrição para receber o benefício já está aberta, agricultores familiares do semiárido mineiro que queiram participar do programa, devem procurar o escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater MG) de cada munícipio e realizar a inscrição até 31 de outubro.

    Os beneficiários precisam comprovar que houve perda igual ou superior a 50% da safra.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Saiba o papel da irrigação frente às intempéries climáticas

    Um dos principais fatores climáticos que têm afetado a produção agrícola é o déficit hídrico acentuado

    A produção de alimentos é um enorme desafio para os produtores que precisam se atentar a inúmeras variáveis, entre elas, manejo de pragas, variedade, plantio, manejo de doenças, plano nutricional, colheita, negociação, manejo de plantas daninhas, logística, câmbio, entre outros. Um dos fatores que mais influenciam na rentabilidade e no sucesso da produção é o clima, que cada vez mais vem sofrendo instabilidade em todo país.

    Os produtores buscam ao máximo realizar todos os manejos de forma mais assertiva possível, porém muitas vezes o clima não permite que o manejo seja tão eficaz. Um exemplo é a utilização do melhor manejo nutricional para a lavoura, porém a falta de chuvas não permite a eficácia dos fertilizantes; outro exemplo é a falta de chuvas no plantio, germinação, desenvolvimento e florada.

    Um dos principais fatores climáticos que têm afetado a produção agrícola é o déficit hídrico acentuado na maioria das regiões produtoras de diversas culturas. Acerca desse fator o gerenciamento de risco é indispensável, isto é, buscar estratégias para lidar com eficiência com o risco climático.

    Sendo assim, se têm buscado cada vez mais tecnologias para mitigar os riscos climáticos e diminuir a dependência destes fatores, tendo maior controle da produção. Nesse contexto, a irrigação é uma ferramenta que tem sido muito procurada, com o objetivo de fornecer água na quantidade suficiente e no momento correto para garantir a produção e rentabilidade.

    A irrigação tem um papel muito importante frente às intempéries climáticas, o produtor tem maior segurança que terá sua produção, redução de necessidade de abertura de novas áreas, sendo possível produzir até o triplo na mesma área, geração de mais empregos dentro da cadeia, produção melhor distribuída ao longo do ano, ou seja, alimentos na prateleira com um melhor custo benefício.

    Além da garantia de produção a irrigação permite a aplicação de produtos químicos, biológicos e orgânicos via sistema, garantindo uniformidade, segurança e velocidade de aplicação e reduzindo a entrada de maquinários na lavoura, assim como a adubação. A irrigação certamente é uma tecnologia que permite mitigar os riscos e a dependência climática, sendo adequado para todas as realidades: agricultura familiar, médios e grandes produtores. O importante é sempre buscar empresas que entreguem a melhor solução para os produtores.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Previsões da Conab sustentam crescimento do mercado de etanol de milho, diz Unem

    Segundo dados da Conab, o Brasil deve produzir 126,941 milhões de toneladas de milho na safra 2022/2023, 12,5% a mais do que em 21/22

    União Nacional de Etanol de Milho (Unem) considera que o aumento da produção do cereal na safra 2022/23, estimado na quinta-feira (6), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), reforça as perspectivas de crescimento do setor, que deverá contar com pelo menos mais duas unidades em operação a partir de 2023 e com a expansão das plantas já estão em atividade.

    setor de etanol de milho espera produzir 10 bilhões de litros do produto até a safra 2030/2031, mais do que o dobro do que é produzido atualmente.

    Segundo dados da Conab, o Brasil deve produzir 126,941 milhões de toneladas de milho na safra 2022/23, 12,5% a mais do que a produção registrada na safra 2021/2022.

    O crescimento será impulsionado, principalmente, pela produção de segunda safra, que deverá passar de 85,622 milhões de toneladas para 96,276 milhões de toneladas.

    O milho segunda safra é a principal fonte de matéria-prima para o etanol de milho e para produtos de nutrição animal, como grãos secos de destilaria (DDG) e óleo de milho.

    O cereal é cultivado em cerca de 40% da área utilizada para o plantio de soja, colhida antes.

    “Existe um potencial de expansão muito grande para o milho sobre estas áreas já consolidadas pela agricultura”, reforça o presidente da Unem, Guilherme Nolasco.

    Os farelos de milho, originados da indústria de etanol, são utilizados como insumo para ração de animais e devem superar 2,5 milhões de toneladas na safra 2021/2022.

    A expectativa da Unem é chegar a 6 milhões de toneladas na safra 2030/2031. Este ano, o país já exportou 159,5 mil toneladas do produto para países como Vietnã, Nova Zelândia, Arábia Saudita e Reino Unido.

    “Estamos estudando, junto com os associados, destinos, rotas e características deste setor lá fora”, explica Nolasco.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/