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1 de novembro de 2022

  • Trigo: 46% das lavouras estão em maturação

    Apenas 5% das lavouras estão no florescimento, 42% estão no enchimento de grãos, 46% em fase de maturação e 7% já foram colhidos
    No Rio Grande do Sul, o desenvolvimento fenológico da cultura no trigo está avançando. Apenas 5% das lavouras estão no florescimento, 42% estão no enchimento de grãos, 46% em fase de maturação e 7% já foram colhidos.  Quando comparado com a média de colheita dos últimos cinco anos, o percentual apresentado neste momento é menor.

    O cenário é justificado pela estiagem ocorrida no verão, que fez com que algumas áreas de soja necessitassem de ressemeadura, o que gerou um atraso na finalização do ciclo da oleaginosa que antecede a semeadura do cereal. Além disso, alguns produtores lançaram mão de herbicidas que possuem período de carência, para a uniformização da maturação dos grãos, atrasando assim, a liberação da entrada das máquinas nas áreas.

    Na região noroeste – que tem participação significativa na produção total do Estado – de modo geral, as condições climáticas foram favoráveis para o desenvolvimento da cultura. Em algumas lavouras, as plantas em maturação apresentam até cinco grãos por inflorescência, diferente das safras anteriores, em que apresentavam dois ou três grãos por estrutura. Contudo, em alguns casos pontuais, a ocorrência de geada durante o ciclo, pode trazer redução de produtividade. No que tange à sanidade, a região registrou baixa incidência de giberela, doença causada pelo fungo Fusarium graminearum, o que aumenta a qualidade do produto a ser colhido.

    O valor médio disponível para o estado, é de R$ 96,00, um acréscimo de 2,13%, em relação à semana anterior. Para este ciclo, a estimativa é de 1,4 milhões de hectares, com produtividade de 3,2 mil kg/ha e produção de 4 milhões de toneladas.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Método reduz emissão de GEE com manejo integrado

    Sistema foi feito por duas empresas no Brasil
    Um método inédito no agronegócio está buscando viabilizar a redução potencial de emissões de gases do efeito estufa e também aumentar o chamado ‘sequestro de carbono’. Quem está desenvolvendo a alternativa são as empresas Promip, de defensivos biológicos e a Delta CO2, consultoria com foco em indicadores de sustentabilidade ambiental.

    Para tal, as empresas desenvolveram um sistema que, uma vez instalado em áreas cultivadas, reduz, potencialmente, as emissões de gases de efeito estufa na proporção de 3,5 mil kg por hectare de CO2 equivalente.

    A expectativa é a de, após novos estudos, estender o sistema a outros cultivos FLV – frutas, legumes e verduras – e chegar aos grãos. Uma das referências do mercado de insumos de matriz biológica para proteção de cultivos, a empresa nasceu na incubadora Esalqtec (Esalq/USP), em 2016. Hoje, possui uma das mais modernas biofábricas do País, com quase 60 mil m² e distribui amplo portfólio próprio de bioinsumos. Mensurar e controlar emissões coloca o MIP Experience em grau avançado de governança ambiental, social e corporativa (ESG).

    O sistema que une as empresas na parceria funciona ancorado em aparelhos utilizados pela Delta CO2, chamados ‘câmaras automáticas’. Instalados na lavoura, os equipamentos são controlados remotamente e medem localmente a proporção dos três gases geradores do efeito estufa: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O). Com os indicadores à mão, a Delta CO2 põe em prática estratégias que ‘sequestram’ carbono nas plantas e no solo, via fotossíntese e decomposição, principalmente.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Agritech transforma areia em solo fértil

    Startup norueguesa Desert Control combate a desertificação pulverizando areia com Liquid NanoClay (LNC)

    A startup norueguesa Desert Control combate a desertificação pulverizando areia com Liquid NanoClay (LNC) e transformando-a em solo em questão de horas.

    Inventado no início dos anos 2000 pelo cientista norueguês Kristian Olesen, o Liquid NanoClay é o segredo por trás das incríveis conquistas do Controle do Deserto. Quando pulverizada na areia, essa incrível invenção escorre e percola a areia, transformando-a em solo com capacidade de retenção de água, onde as plantas podem germinar e se desenvolver.

    Os agricultores têm usado argila para aumentar a fertilidade de suas terras há milhares de anos, e o Delta do Nilo é famosamente fértil graças à sua argila, mas trabalhar argila grossa e pesada em terras menos férteis, muito menos areia, sempre foi trabalhoso e demorado.

    Liquid NanoClay parece ser sofisticado, mas é feito apenas com água e argila. O segredo da empresa é sua capacidade de transformar argila grossa em um líquido “quase tão fino quanto a água”, que é então pulverizado sobre areia, percolando a camada superior até algumas dezenas de centímetros. A argila se liga às partículas de areia e forma um solo que retém a umidade que, embora não seja tão fértil quanto os solos naturalmente férteis, pode definitivamente ser cultivado.

    Atualmente, o Desert Control tem como objetivo os Emirados Árabes Unidos, um mercado rico que atualmente importa cerca de 90% de seus alimentos, porque cultivar qualquer coisa neste ambiente desértico é praticamente impossível. A tecnologia já provou seu uso, transformando um deserto estéril em solo, mas ainda há a limitação de custo.

    Se eles forem capazes de reduzir o preço e torná-lo acessível para os países de menor renda, isso pode ter um impacto realmente enorme na segurança alimentar e na capacidade de muitos desses países de plantar suas próprias espécies agronômicas.

    Com 12 milhões de hectares de terra fértil sendo perdidos para a desertificação todos os anos, uma solução soa como uma esperança.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/