Daily Archives

22 de novembro de 2022

  • Plantio da safra brasileira 2022/23 de soja atinge 76,7%

    Acompanhe a evolução dos principais estados produtores da oleaginosa

    O plantio da safra de soja 2023/23 do Brasil atingiu 76,7% da área total esperada até a última sexta-feira (18). A estimativa parte de levantamento da consultoria Safras & Mercadoparceira do Projeto Soja Brasil. Na semana anterior a semeadura estava em 67,3%. Os trabalhos estão atrasados na comparação com igual período do ano passado (84,2%) e em linha com a média dos últimos cinco anos (77%).

    Confira os estados mais avançados:

    – Mato Grosso: a área já atinge 99%

    – Paraná: o plantio chega a 96%

    – Mato Grosso do Sul: o total plantado ocupa 99%

    – Goiás: o plantio chega a 85%

    – São Paulo: a semeadura é de 80%

    – Minas Gerais: a área atinge 69%

    – Rio Grande do Sul: os trabalhos estão em 30%

    Produção da soja safra 22/23

    A produção brasileira de soja em 2022/23 deverá totalizar 154,53 milhões de toneladas, com elevação de 21,3% sobre a safra da temporada anterior, que ficou em 127,44 milhões de toneladas. A estimativa foi divulgada pela consultoria e, se confirmada, será a maior temporada da história.

    Em 15 de julho, quando foi publicado o relatório anterior, a projeção era de 151,5 milhões de toneladas. A elevação sobre a estimativa anterior é de 2%.

    A Safras indica aumento de 3,7% na área, estimada em 43,74 milhões de hectares. Em 2021/22, o plantio ocupou 42,16 milhões de hectares. O levantamento aponta que a produtividade média deverá passar de 3.038 quilos por hectare (50,6 sacas) para 3.551 quilos (59,1 sacas).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Leite ao produtor segue em desvalorização, aponta Cepea

    Dessa forma, 2022 deve se encerrar com preços em queda para o produtor rural

    Pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostra que o preço do leite captado em setembro e pago aos produtores em outubro foi de R$ 2,8481/litro na “Média Brasil” líquida. De acordo com a entidade, isso representa recuo de 6,5% frente ao do mês anterior.

    Essa foi a segunda queda consecutiva no campo, mas o valor ainda ficou 15,5% superior ao registrado em outubro do ano passado, em termos reais (as médias mensais foram deflacionadas pelo IPCA de outubro de 2022). Dessa forma, a expectativa de agentes consultados pelo Cepea é de que esse movimento de desvalorização persista até o fim do ano, ainda que em menor intensidade.

    Os preços dos derivados lácteos seguiram em queda em outubro, sobretudo devido ao enfraquecimento da demanda. Segundos agentes de mercado consultados pelo Cepea, houve aumento na disponibilidade de matéria-prima no campo, elevando a captação na indústria e reduzindo os custos com a produção de lácteos. Apesar dessa recuperação na oferta de leite, a pressão sobre as cotações vem do consumo retraído na ponta final da cadeia.

    Depois de cinco meses registrando altas consecutivas nos volumes de lácteos importados, em outubro, o total adquirido pelo Brasil recuou 15,4% frente ao mês anterior, com volume somando 172,3 milhões de litros em equivalente leite, segundo dados da Secex. Ainda assim, é importante destacar que a quantidade internalizada de lácteos em outubro permanece em patamar bastante elevado, estando 80,8% acima da quantidade importada no mesmo mês de 2021.

    Leite x produtor: custo recua pelo 4º mês seguido, informa o Cepea

    O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira recuou ligeiro 0,08% em outubro na “Média Brasil” (que considera as variações nos estados da BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP.), sendo este o quarto mês consecutivo de baixa. Ainda assim, no acumulado de 2022, o COE apresenta aumento de 3,04%.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Soja: 6 dicas para a fase final do manejo da lavoura até a colheita

    Agricultor deve seguir passo a passo para garantir que a produção alcance todo o seu potencial

    No Brasil, a expectativa é grande para a colheita de soja. Estimativas recentes da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam um volume de produção em torno de 153,5 milhões de toneladas na safra 2022/23.

    Com cerca de 43,2 milhões de hectares em todo país dedicados à oleaginosa e o plantio autorizado, em muitas áreas, desde 15 de setembro, os agricultores devem estar atentos à fase final de manejo e à colheita.

    Com o intuito de auxiliar neste período, o gerente sênior de Desenvolvimento Técnico de Produto de Soluções para Agricultura da Basf, Sérgio Zambon, preparou algumas orientações.

    Veja 6 dicas

    1. Tecnologia de aplicação: manutenção e regulagem de pulverizadores

    A pulverização é uma das atividades que merecem atenção redobrada. Além das perdas que podem ser causadas pelo amassamento das culturas e má conservação dos equipamentos, é possível ter perdas financeiras e de produto devido às calibrações inadequadas.

    Alguns procedimentos básicos devem ser tomados antes de iniciar a pulverização, como checar as condições climáticas ideais (temperatura entre 20°C-30°C, umidade 70%-90% e velocidade do vento de 3-10 km/h), além de usar água de boa qualidade.

    2. Utilizar mão de obra capacitada para realizar as atividades

    A mão de obra qualificada é um desafio constante para a agricultura. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 12, as máquinas e os demais equipamentos precisam ser operados por profissionais devidamente habilitados, e esse tipo de capacitação é fornecida pelo empregador.

    “O ideal é que produtores rurais ofereçam cursos técnicos profissionalizantes aos funcionários”, afirma Zambon, também destacando a importância da utilização do Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado. Os cursos geralmente disponibilizam as bases teóricas e práticas necessárias para que os trabalhadores consigam exercer sua devida função em segurança e garantindo a produtividade para o negócio.

    3. Seletividade de produtos para o cultivo da soja

    Existem dois tipos de seletividade: a ecológica, na qual se utiliza os produtos químicos de forma que não atinjam diretamente os inimigos naturais, baseando-se nas diferenças ecológicas e comportamentais entre ele e a praga. E a seletividade fisiológica, que é voltada às diferenças fisiológicas entre pragas, predadores e parasitoides.

    A seletividade pode ser referente à dose utilizada ou ao modo de ação. E não menos importante é a seletividade dos produtos aplicados às plantas, optando pela escolha de insumos com formulações menos agressivas e que não provoquem injúrias às plantas. “É importante atentar-se a esse fator para pedir à equipe técnica responsável para verificar a seletividade dos produtos utilizados na lavoura”, garante o gerente.

    4. Ficar de olho no clima

    O manejo eficiente deve levar em conta uma série de fatores, entre eles o clima antes e durante a proteção das plantas. Evite realizar pulverizações horas antes da ocorrência de chuva, ou na presença de orvalho.

    Ventos fortes também prejudicam o resultado final da pulverização, podendo deslocar as gotas para fora do alvo a ser atingido. De uma maneira geral, a temperatura ideal para a aplicação de soluções na lavoura está entre 20ºC e 30ºC e a umidade relativa do ar acima de 60%.

    5. Planejar a colheita da soja

    A má regulagem das colheitadeiras pode aumentar as perdas, fazendo crescer o número de plantas voluntárias e reduzir a margem de lucro do produtor. Por isso, é necessário se programar e fazer manutenções periodicamente, ficar atento à velocidade de operação, fazer o acompanhamento de eventuais perdas para entender o progresso do trabalho e, novamente, investir em capacitação de mão de obra para operar o maquinário.

    6. Programar o transporte e armazenamento dos grãos

    O armazenamento e transporte de grãos devem aparecer na lista de prioridades de todos os agricultores e cooperativas. Além do aspecto financeiro, também está em jogo a qualidade nutritiva do produto. É necessário, nessa fase, tomar cuidados com a umidade dos grãos, a limpeza, controlar pragas, fazer transporte em caminhões adequados e utilizar galpões lonados ou silos para armazenar a carga.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/