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24 de novembro de 2022

  • Mesmo com chuvas, plantio do milho avança no Brasil

    Condições climáticas são variadas nas diferentes regiões do país
    No último boletim de acompanhamento das lavouras realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o plantio do milho no Brasil atinge os 63% do esperado para esta safra, com destaque para o estado de São Paulo, onde a semeadura foi concluída.

    Em Minas Gerais, o plantio avança de forma significativa sob boas condições climáticas. Assim como na Bahia, onde o plantio está acelerado desde a regularização das chuvas.

    No Rio Grande do Sul, 84% da área foi semeada. As lavouras apresentam boas condições na maioria das áreas. O plantio deve se estender até janeiro.

    Em Santa Catarina, os baixos volumes de chuvas reduziram o ritmo do plantio e as temperaturas amenas ainda são fator limitante ao crescimento das plantas, causando atraso no ciclo da cultura.

    No Paraná, a semeadura aproxima-se da conclusão, com 85% das áreas em boas condições.

    Em São Paulo, a semeadura foi concluída, já no estado do Maranhão, o plantio foi iniciado.

    PROGRESSO DA SAFRA

    Semana de 13 a 19 de novembro de 2022

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Produção de leite orgânico cresce no mundo

    O mercado de leite orgânico deve movimentar US$ 28 bilhões em 2023
    O mercado de leite orgânico deve movimentar US$ 28 bilhões em 2023, de acordo com a Global Organic Dairy Market. São US$ 10 bilhões a mais do que o registrado em 2017 – o que representa crescimento de 56% na comparação dos dois períodos. Esse cenário é liderado pelos Estados Unidos, que concentra 54% da produção, seguido por Alemanha (11%) e França (7%).

    Quando olhamos para o Brasil, a atividade ainda é relativamente recente e está em fase de estruturação e expansão, mas algumas marcas já estão posicionadas no mercado, ofertando geralmente para sua própria região. Grandes empresas como Nestlé e Danone, entre o período de 2018 a 2020, investiram fortemente em ações para a adesão de novos produtores de leite orgânico.

    O leite orgânico é produzido de forma diferente da tradicional, seguindo um sistema especial que contribui com a saúde do solo e dos ecossistemas, direcionado pela Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica (Ifoam, na sigla em inglês). Um dos princípios mais importantes é que a fertilidade do solo deve ser trabalhada por meio de rotação de culturas, adubação verde e compostagem, de modo a garantir complementariedade entre as produções animal e vegetal.

    A produção, entretanto, enfrenta diversos desafios, como a compra de insumos para a alimentação animal, especialmente em se tratando dos custos dos produtos específicos para essa produção, e isso se deve ao fato de que o milho e a soja não transgênicos (base importante da suplementação animal) são mais difíceis de achar em grande escala no mercado. Mas isso não tem impedido que os produtores invistam nesse segmento, pois apesar dos gargalos o leite orgânico gera alta rentabilidade para quem o produz e a tendência é que esse ambiente continue melhorando.

    Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atualmente o Brasil conta com 152 produtores de leite orgânico no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO), representando 96 unidades de produção. Dessas unidades, quase metade (47%) está nos estado de São Paulo. Paraná, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina também se destacam. Engana-se quem acredita que essa prática se restringe somente ao leite bovino: das 96 unidades certificadas, duas atuam com leite bubalino e outras duas com leite ovino e caprino.

    Diante da oportunidade de rentabilidade que o setor oferece, o produtor que deseja apostar no leite orgânico deve se atentar a alguns fatores. Tais como, a escolha correta da raça leiteira utilizada para o sistema produtivo: o Girolando, por exemplo, tem se destacado pela adaptabilidade. Outro ponto interessante a ser levado em consideração é a alimentação dos animais, que deve preferencialmente ser produzida na propriedade, permitindo um controle maior dos padrões orgânicos.

    Outra dica importante, para a qual a Belgo Bekaert tem contribuído, é elevar a segurança das fazendas, o que pode ser feito por meio da utilização de cercas confiáveis, de alta durabilidade e que contribuam para o bem-estar do rebanho evitando que eles se machuquem e adoeçam, impedindo também a invasão de outros animais que possam transmitir patógenos externos e representar perigo e diminuição de desempenho produtivo ou aumento do estresse. A formação de piquetes com pastagens bem cercadas e lotes bem definidos também é essencial. O cuidado com esses detalhes é a chave do sucesso para a produção de leite orgânico.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Transporte e armazenamento adequados de defensivos agrícolas

    Insumos exigem alguns cuidados especiais para que possam cumprir seu objetivo com segurança e eficácia
    Os defensivos agrícolas são essenciais para o sucesso da produção de alimentos no país. Afinal, são eles que protegem as plantações contra insetos, fungos e plantas daninhas. Contudo, esses insumos exigem alguns cuidados especiais para que possam cumprir seu objetivo com segurança e eficácia: seu transporte e armazenamento adequados, por exemplo, são essenciais para a segurança da propriedade rural e a proteção do meio ambiente.

    Para efeito legal, as soluções fitossanitárias são consideradas “produtos perigosos”. Por isso, segundo o Decreto 96.044/1988, em seu artigo 22, quem transporta defensivos deve, obrigatoriamente, ter documentação especial, que inclui a chamada “ficha de emergência”, nota fiscal e receituário agronômico também são imprescindíveis no processo.

    Além disso, os insumos só devem ser transportados na caçamba dos automóveis de carroceria aberta, sendo vedada sua presença em ambientes com pessoas, animais e alimentos. Com essas medidas, é possível evitar o contato com os agroquímicos, impedindo contaminações indesejadas.

    Os cuidados não param quando os produtos chegam à propriedade rural. Assim como no transporte, o armazenamento não pode ser realizado em locais onde houver estoque de alimentos e rações, nem mesmo ser guardado nas residências. A legislação exige abrigar os defensivos em depósitos separados, distantes do fácil acesso de pessoas e animais.

    O local de armazenamento deve ser bem arejado, amplo para movimentação e, de preferência, construído em alvenaria, ser exclusivo para esse fim e estar localizado distante pelo menos 30 metros de habitações. As instalações devem ser cobertas para evitar danos e também precisam ser cercadas para impedir a presença de pessoas sem autorização. É fundamental que o ambiente seja sinalizado, indicando os riscos do contato com os insumos.

    No galpão apropriado para estocar os defensivos agrícolas, o piso deve ser impermeável e de fácil limpeza. Cabe salientar que os produtos não podem ficar em contato direto com o chão ou as paredes, para evitar a corrosão das embalagens e o seu umedecimento. Os locais também precisam ter ventilação adequada e instalações elétricas em bom estado de manutenção – sendo necessário evitar emendas, o que minimiza o risco de acidentes. Os insumos devem ser guardados sempre nas embalagens originais e, caso elas sejam rompidas, devem receber proteção especial com plástico transparente para evitar contaminação. Há também regras para o armazenamento de pequenas quantidades, que pode ser realizado em armários.

    O transporte e o armazenamento correto de insumos são uma das “regras de ouro para o uso de defensivos agrícolas”, conteúdo elaborado pelo Sindiveg para orientar os agricultores sobre a utilização adequada e segura desses produtos. A entidade também oferece treinamento on-line, gratuito e com certificado para os interessados que querem saber mais sobre a importância e o uso adequado dos defensivos.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/