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25 de novembro de 2022

  • Produtividade de soja é estimada em 3.131 kg/ha

    A atenção de produtores está na finalização de regulagem das semeadoras
    A área projetada para a safra de soja é de 6.568.607 hectares. A produtividade estimada é de 3.131 kg/ha. A semeadura está em fase inicial, e estima-se que 3% já foram efetivados. A atenção de produtores está na finalização de regulagem das semeadoras, na continuidade do tratamento de sementes e na armazenagem de insumos nas propriedades.

    De acordo com os dados da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul, também foram realizadas práticas de manejo da palhada e dessecação pré-plantio; foi frequente a presença de plantas de difícil controle, tal como a buva.

    Na região de Bagé, na Fronteira Oeste, iniciou o plantio, com aproximadamente 1% da área prevista. Os produtores aguardam chuvas mais expressivas e mais bem distribuídas para intensificar os trabalhos de plantio. Na região da Campanha, iniciou o plantio, mas sem passar a lâmina niveladora nas áreas menos entorroadas, pois, por causa das chuvas registradas no dia 20/11, querem evitar a perda de umidade da camada superficial dos solos. Em Dom Pedrito, 5% dos 160.000 hectares previstos já foram plantados.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Semeadura do arroz no RS está perto de ser concluída

    Faltam pouco mais de 57 mil ha da área prevista para o término dos trabalhos
    A semeadura do arroz no Estado atingiu 93,38%, conforme revela levantamento do Irga desta semana. Até agora, foram semeados 805.442 hectares de um total estimado de 862.498 ha no RS. Faltam pouco mais de 57 mil ha da área prevista para o término dos trabalhos.

    Os dados foram apurados nesta quarta-feira (23) pelas equipes dos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural da autarquia diretamente junto aos produtores orizícolas gaúchos.

    Confira como estão as regiões arrozeiras
    Zona Sul: 100% (139.543 ha semeados de um total e 139.543 ha previstos)
    Fronteira Oeste: 97,08% (251.755 ha de 259.321 ha)
    Campanha: 95,38% (122.464 ha de 128.402 ha)
    Planície Costeira Interna: 91,31% (113.075 ha de 123.830 ha)
    Planície Costeira Externa: 91,21% (87.283 ha de 95.699 ha)
    Central: 79,65% (92.152 ha de 115.703 ha)

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Em 37 anos, áreas de culturas irrigadas cresceram 3,8 vezes

    Soja e milho segunda safra lideram o ranking: três em cada quatro hectares irrigados por pivô central são ocupados por essas culturas

    Segundo o MapBiomas, o mapeamento por imagens de satélite de culturas irrigadas por pivôs, inundação e outros sistemas de irrigação mostra que essas áreas praticamente quadruplicaram de 1985 a 2021. A evolução foi de 804 mil hectares em 1985 para 3,29 milhões de hectares em 2021.

    Os dados mostram ainda mudança no tipo de irrigação mais utilizado. Em 1985, cerca de 84% da área irrigada mapeada no Brasil era por sistema de inundação. Em 2021, esse percentual havia reduzido para 44%. As áreas de culturas irrigadas por pivô central, por sua vez, passaram de 8% em 1985 para 50% em 2021. Como a inundação é usada basicamente na cultura de arroz, o avanço dos pivôs sugere a expansão da irrigação para outros cultivos, notadamente a soja: 76% das áreas de pivô são lavouras dessa leguminosa.

    O mapeamento de sistemas de irrigação por imagens de satélite é complexo e as tecnologias disponíveis ainda não permitem identificar todas as áreas irrigadas no Brasil. Por isso, o MapBiomas concentra-se em sistemas que também são mapeados por outras instituições, como a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), para balizar os resultados. A abordagem mais conservadora não reduz a amplitude do mapeamento, que conseguiu identificar lavouras irrigadas nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil.

    “Os dados não deixam dúvidas de que muitos produtores abraçaram a irrigação das lavouras como solução para garantir a segurança hídrica durante o cultivo”, explica o diretor Bernardo Rudorff. “Eles indicam também que a adesão foi maior por parte dos produtores do Cerrado, bioma que tem um ciclo de chuvas mais curto em certas regiões para o cultivo de mais de uma safra”, ressalta.

    Divisão por área

    Juntos, os estados de Goiás, Minas Gerais e Bahia respondem por quase dois terços (64%) da área mapeada por pivô central de irrigação no Brasil. Um terço do total (31%) encontra-se em Minas Gerais, estado com a maior área de irrigação ao longo dos 37 anos avaliados pelo MapBiomas. Em 2021, a área irrigada em Minas era de 509.133 mil hectares, o equivalente a três vezes a cidade de São Paulo.

    Os cinco estados no Brasil que apresentaram as maiores expansões de área de pivô central de irrigação, entre 1985 e 2021, foram Maranhão, Goiás, Distrito Federal, Bahia e Mato Grosso. Os quatro últimos apresentaram uma expansão entre 51 e 53 vezes em 37 anos. No caso do Maranhão, contudo, a expansão foi de 286 vezes — um claro reflexo da expansão agrária no Matopiba.

    O MapBiomas identificou 26 grandes regiões com culturas irrigadas por pivôs no país, sendo que o maior deles fica no oeste baiano: cerca de 180 mil hectares, o que representa um aumento de 14,5 vezes em relação à área mapeada em 1985.

    Outros sistemas de irrigação foram mapeados apenas no semi-árido brasileiro. Nessa região, o polo de Petrolina / Juazeiro apresentou a maior área em 2021, com cerca de 70 mil hectares – um aumento de 4,5 vezes em 37 anos.

    A irrigação por inundação é usada prevalentemente em arroz, sendo que os maiores polos com arroz inundado estão no sul do país. Nessa região, o polo Quaraí / Ibicuí / Icamaquã, no Rio Grande do Sul, apresentou a maior área, com mais de 450 mil hectares — um crescimento de 2 vezes entre 1985 e 2021. Fora da região sul, o Polo Javaés / Formoso, no estado do Tocantins, foi o que apresentou maior crescimento em área de arroz irrigado: cerca de 1,7 vezes em 37 anos, atingindo uma área de 100 mil hectares em 2021.

    O MapBiomas é uma iniciativa multi-institucional que envolve universidades, ONGs e empresas de tecnologia, focada em monitorar as transformações na cobertura e no uso da terra no Brasil, para buscar a conservação e o manejo sustentável dos recursos naturais, como forma de combate às mudanças climáticas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/