Daily Archives

4 de janeiro de 2023

  • Consulta pública discute distribuição de registros de defensivos agrícolas

    Proposta busca otimizar a avaliação de produtos à base dos mesmos ingredientes ativos

    O Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a portaria número 737, que submete à consulta pública, pelo prazo de 60 dias, a proposta de “Portaria Conjunta Mapa, Ibama e Anvisa”, que tem como objetivo estabelecer procedimentos específicos para distribuição dos processos pendentes de registro de produtos técnicos equivalentes, pré-misturas e produtos formulados de defensivos agrícolas e afins, protocolados nos órgãos antes de 7 de outubro de 2021.

    A proposta apresentada foi elaborada por representantes dos três órgãos e busca otimizar a avaliação de produtos à base dos mesmos ingredientes ativos. O rito de distribuição dos processos levará em consideração os ingredientes ativos que compõem os produtos, sendo que cada distribuição poderá ter até 20 processos de mesmo ingrediente ativo, respeitada a data de protocolo.

    Outro procedimento a ser adotado é para os produtos formulados que tiverem mesma composição qualitativa e quantitativa e mesmo tipo de formulação de um outro produto já registrado, avaliado ou submetido à avaliação com dossiê completo de estudos. Esses produtos poderão ter tramitação à parte da avaliação conjunta, de forma ainda mais simplificada.

    “A simplificação na análise dos produtos não compromete o controle exercido pelos órgãos anuentes do registro, por se tratarem de produtos de composição quali-quantitativa idêntica a outros já registrados, avaliados ou submetidos à avaliação, os quais servirão como referência para o registro”, explica a coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, André Peralta. As informações são do Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Óleo de soja: exportações disparam e fecham 2022 com crescimento de 52%

    Embarques do produto para o exterior superaram 2,5 milhões de toneladas pela primeira vez

    Na parte de exportações, o ano passado foi de recordes para dois dos três itens do chamado complexo soja. Em 2022, os embarques do óleo de soja dispararam, crescendo 52% no comparativo com os números consolidados de 2021. Os envios para o exterior do farelo de soja também cresceram.

    No caso do óleo de soja, pela primeira vez na história, o volume em um ano exportado superou as 2,5 milhões de toneladas em único ano. Os números foram destacados pelo diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira, na edição desta semana do boletim ‘AgroExport’.

    Outro destaque apontado por Ferreira foi o volume exportado do farelo de soja. Superou 20 milhões de toneladas exportadas, o que representa de aumento de 18% em relação a 2021. “Crescimento bastante expressivo”, enfatizou o apresentador do ‘AgroExport’. Além disso, ele reforçou: o Brasil está consolidando mercados e conquistando novos.

    Óleo de soja, farelo e soja em grão

    Para a soja em grão, contudo, 2022 foi de recuo na parte de volume exportado. Isso porque foram embarcadas 79 milhões de toneladas para fora do Brasil — o que representa recuo de 8% no comparativo com o ano anterior. Mesmo assim, a receita cambial em relação ao produto subiu, de US$ 38,6 bilhões para US$ 46,6 bilhões.

    Crescimento na soja e no milho

    No ‘AgroExport’, Giovani Ferreira também apresentou números referentes aos embarques de milho. Em 2022, o cereal, de acordo com ele, “surpreendeu” positivamente. Ao todo, 43 milhões de toneladas do produto foram enviadas para o exterior ao longo do ano passado. Assim, superou a marca que 2019, que até então detinha o recorde, com 42 milhões de toneladas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Estiagem: plantio de soja avança pouco no Rio Grande do Sul

    O plantio de soja segue no Rio Grande do Sul; até o momento, dos 6,5 milhões de hectares previstos para esta safra, 93% foram semeados

    A semeadura da soja se aproxima do final no Rio Grande do Sul e o clima é o principal impasse já que as chuvas irregulares prejudicam o desenvolvimento em algumas áreas. No milho, a situação de estresse hídrico preocupa. O estado tem 27 municípios em situação de emergência.

    O plantio de soja segue no Estado. Até o momento, dos 6,5 milhões de hectares previstos para esta safra, 93% foram semeados. Os trabalhos estavam paralisados por falta de chuva e na última semana evoluíram 3%.

    A situação segue a seguinte: onde choveu as plantas se desenvolvem bem e onde não houve umidade são notadas folhas murchas, lavouras com falhas na germinação e estresse hídrico. Muitos produtores plantam em solo seco com esperança de que venha uma chuva. Na região da fronteira oeste, foram necessários replantios. A situação também é crítica no Noroeste do estado.

    A falta de chuva também preocupa os produtores de milho. A situação é mais grave no Oeste, onde algumas lavouras estão perdidas. Na cidade de Bagé, a colheita começou com resultados variáveis e produtores aguardam avaliação do seguro para ver se colhem ou não. Na região de Ijuí houve perdas de 30 a 100% e enchimento de grãos prejudicado. Em Santa Rosa, o prejuízo é de 70%.

    No arroz há dificuldades no manejo de irrigação. Áreas mais altas e secas têm problemas com plantas daninhas na fronteira oeste. No Rio Grande do Sul, 92% da cultura está em desenvolvimento vegetativo e 8% já em floração.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/