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17 de janeiro de 2023

  • Brasil aumenta exportação ‘atípica’ de soja para a Argentina

    País vizinho amplia compra da soja em grão brasileira para produzir farelo

    Maior exportador mundial de farelo de soja, a Argentina aumentou a sua importação de… soja. De acordo com a agência de notícias Reuters, o país tem feito movimentação “atípica” com o Brasil, ampliando, assim, a sua importação da oleaginosa.

    Isso ocorre porque, conforme relatado pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e a consultoria AgRural, os argentinos estão em momento de entressafra. E para não sofrer danos, ainda mais de compromissos internacionais em relação à entrega de farelo de soja, acertou a compra de 200 a 300 mil toneladas da soja em grão — volume a ser entregue em fevereiro e março.

    “Acontece que os preços do farelo estão muito altos, as margens de esmagamento vão pra cima, aí permite este tipo de operação”, afirmou, em entrevista à Reuters, Fernando Muraro, analista da AgRural. Em Rosário, uma das regiões produtivas da Argentina, o mercado de esmagamento da soja (ou seja, processo de transformar o grão em farelo) está valorizado, com US$ 30 por tonelada. No início do ano passado, a margem estava em cerca de US$ 15.

    Para a Anec, a importação atípica de soja brasileira pela Argentina também é motivada pelo programa chamado de “dólar da soja”. A partir do programa implementado no ano passado, produtores argentinos foram motivados a ampliar as exportações.

    Movimentação de longo prazo?

    Em contato com o site argentino Agrofy News, um produtor argentino ressaltou, além de tudo, a estiagem que tem sido enfrentada pelo país. No entanto, ele, que não teve o nome revelado, acredita que a importação de soja do Brasil pela Argentina não seguirá por muito tempo.

    “O mercado está vazio de estoque comercial e as fábricas precisam de soja a partir de fevereiro”, disse o produtor argentino. “Então a importação temporária vai compensar a escassez argentina, ainda mais na estiagem”, prosseguiu.

     

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Valor da Produção Agropecuária fecha 2022 em R$ 1,189 trilhão

    O VBP de 2022 é o segundo maior em uma série de 34 anos; faturamento das lavouras foi de R$ 814,7 bilhões e o da pecuária de R$ 374,2 bilhões

    Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2022 fechou em R$ 1,189 trilhão.

    O valor é o segundo maior em uma série de 34 anos de cálculo desse indicador.

    O faturamento das lavouras foi de R$ 814,77 bilhões e o da pecuária de R$ 374,27 bilhões.

    VBP de 2022 foi marcado por resultados positivos para diversos produtos, crescimento das exportações do agronegócio e dos preços agrícolas.

    O fator que mais prejudicou o desempenho foi a seca, especialmente na região Sul e parte do Centro-Oeste, que resultou em prejuízos aos agricultores causados por perdas de produção de soja, milho e feijão.

    A pecuária também foi afetada devido às perdas de suprimento.

    Os produtos que mais se destacaram em 2022 foram o algodão, café, milho, trigo e leite.

    Esses cinco produtos atingiram, nesse ano, o maior valor do VBP em todo o período histórico.

    Preços e quantidades produzidas foram os principais fatores que promoveram esses produtos.

    Estimativa de VBP para 2023

    O VBP estimado para 2023 é 6,3% maior que o de 2022, podendo atingir R$ 1,263 trilhão.

    As lavouras devem ter um aumento real de 8,3%, e a pecuária de 1,9%.

    Até o momento, os pontos mais relevantes deste ano são de recuperação do VBP da soja que deve atingir R$ 406,4 bilhões.

    Espera-se um desempenho menos favorável em café, algodão e trigo.

    Os cinco primeiros produtos de destaque no VBP de 2023 são soja, milho, cana, café e algodão, que representam 83,7% do VBP das lavouras.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Sementes de alto vigor proporcionam aumento do desempenho das lavouras de soja

    Pesquisas revelam que uma lavoura de soja com sementes de alto vigor tem ganho de 10% a 15% em produtividade

    Sementes de soja de alto vigor podem proporcionar ganhos de produtividade entre 10% e 15%. Segundo especialistas, além de um bom desempenho de germinação em uma situação normal, o vigor auxilia em situações de estresse hídrico.

    Estudo realizado pelo pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Soja, José de Barros França Neto, identificou que no Brasil 55% das sementes comercializadas apresentam vigor médio ou baixo.

    “Qual é a vantagem de uma semente vigorosa? Mesmo com muita tecnologia aplicada, não é incomum o agricultor errar a profundidade da semente na hora do plantio. Uma semente de baixo vigor não irá vencer uma camada de solo de seis, sete centímetros. Já a semente de alto vigor consegue vencer. Uma semente de alto vigor aguenta uma seca de dez dias, claro tratando ela com um fungicida adequado. Uma de baixo vigor em dois ou três dias deteriora”, explica o pesquisador.

    Índice deve igual ou superior a 90%

    Conforme metodologia utilizada pelos pesquisadores da Embrapa Soja, uma semente considerada de vigor muito alto apresenta índice igual ou superior a 90%; alto, entre 85% a 89%; médio, entre 75% a 84%; e baixo, igual ou inferior a 74%.

    “Uma semente com vigor promove um bom desempenho de germinação em uma situação normal, mas também em situações de estresse. Se produz uma planta de alto desempenho agronômico, sistema radicular mais robusto e parte aérea com boa estrutura de produção”, diz França Neto.

    Outro ponto destacado pelo pesquisador da Embrapa Soja é quanto ao processo fotossintético. Ele pontua que em sementes vigorosas o processo começa mais cedo e é eficiente, com taxa de crescimento das plantas, maior acúmulo de matéria seca, plantas com maior área foliar e melhor sistema radicular, maior capacidade de produção de vagens e sementes e aumento do rendimento de grãos.

    Clima é uma das preocupações de produtores

    A safra 2022/23 trouxe preocupação para os sojicultores, em especial da região Centro-Oeste, com a falta de chuva durante o plantio, o que prejudicou a germinação das plantas. Registros de máquinas paradas na expectativa do volume hídrico ideal, bem como casos de replantio, chegaram a ser constatados.

    Com mais de quatro décadas de história, a ATTO Sementes a cada ciclo busca proporcionar para os produtores o que há de melhor em termos de sementes de alta performance, tanto que conta com o IPA. Um índice exclusivo calculado a partir de algoritmos, cruzando vários testes e baseado principalmente em vigor.

    “O IPA foi criado para facilitar a vida do agricultor. Com ele, o agricultor não precisa fazer testes para regular suas plantadeiras e tem altíssima precisão no estande. Isso só foi possível devido aos altos índices de vigor entregues pela ATTO, nosso IPA médio nas últimas 3 safras é de aproximadamente 96% o que significa que de cada 100 sementes que entregamos, 96 se tornarão plantas de alta performance e produtividade”, explana Marcelo Laurente, diretor comercial da ATTO.

    De acordo com a ATTO Sementes, há mais de 10 anos é realizado por ela um trabalho a campo em propriedades localizadas nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. A empresa comenta que no último ano, tecnologia produzida por ela obteve média de 3,1 sacas por hectare a mais do que mesma cultivar da semente concorrente, este resultado é 53% superior ao resultado obtido nos três primeiros anos.

    “Aqui na ATTO Sementes estamos sempre em busca de evolução para entregar cada vez mais valor aos nossos clientes”, frisa Marcelo Laurente.

    Entre as inovações da empresa mato-grossense, Marcelo Laurente comenta que os produtores podem contar com o Sistema Plantha, que que ajuda no planejamento de compra mais preciso, evitando faltas ou sobras expressivas de sementes.

    Há ainda o Escud, uma tecnologia de tratamento industrial de sementes da ATTO que garante uma excelente cobertura e dosagem correta de ingrediente ativo nas sementes, tendo várias opções de receitas para a escolha do agricultor, sendo que duas delas chamadas Escud C, são soluções completas com fungicida, inseticida, nematicida, inoculante, CoMo e grafite, para que o agricultor possa abrir a embalagem e plantar, otimizando sua logística.

    “O agricultor que compra ATTO Sementes tem seu risco de replantio reduzido devido o vigor de nossas sementes. Entretanto, quando ocorrem acidentes e o agricultor precisa replantar, ele pode contar com o sistema Protege, disponibilizado, sem custo adicional, pela ATTO Sementes”, afirma o diretor comercial da ATTO. A inovação visa atender qualquer acidente na fase de implantação da lavoura. Caso necessite de replantio, a empresa garante a reposição das sementes.

    O produtor Ismael Gorgen, do Tocantins, depois de uma seca agressiva perdeu 700 hectares, mas pode contar com o Protege. “Ele é ótimo, não tenho nem o que falar. A ATTO é a única empresa que faz isso, é bom demais”, contou.

    Já Paulo Ricardo de Godoi, de Goiás, passou por uma situação inversa, com chuva pesada após o plantio. “O sistema Protege é uma ferramenta boa. O que me chamou a atenção foi a rapidez com que atenderam meu chamado”.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/