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26 de janeiro de 2023

  • Produtores de arroz diversificam negócio para viabilizar lavouras

    Culturas como soja e milho vem mostrando bons resultados em terras baixas e ajudam a equilibrar os custos da propriedade

    Os preços abaixo do esperado pelo produtor de arroz nos últimos anos levaram os arrozeiros do Rio Grande do Sul a investirem na diversificação da lavoura.

    Culturas como soja e milho vem mostrando bons resultados em terras baixas e ajudam a equilibrar os custos da propriedade.

    Rio Grande do Sul produz cerca de 70% do arroz brasileiro e tudo na metade sul.

    Segundo o Instituto Riograndense do Arroz (Irga), a cultura que chegou a ocupar 1,7 milhão de hectares na safra 2010/11, soma apenas 862 mil hectares neste ciclo.

    A área de arroz caiu 10% e a de soja aumentou 100 mil hectares, chegando a 500 mil hectares sobre a área de arroz.

    O estudo dos cultivos em terras baixas acontece há décadas mas só recentemente ganhou força.

    Nos últimos anos, no estado, é cada vez mais comum o arroz conviver com lavouras de soja.

    O cultivo de soja na várzea, em terras baixas, vem mostrando a viabilidade produtiva.

    Se plantar a oleaginosa na mesma área que produz arroz irrigado antes era inimaginável, hoje é fundamental para cobrir os custos e viabilizar o grão.

    “A baixa rentabilidade do setor arrozeiro é o que está empurrando o produtor de arroz para outros grãos”, explica Alexandre Velho, presidente da Federarroz.

    A soja tem preço mais estável e produção também já que a propriedade tem irrigação que vem de uma barragem feita pelos produtores e o milho também vem se configurando como boa alternativa podendo entrar em rotação ou sucessão de culturas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Tecnologia do foscálcio orgânico é aprovada para uso no Brasil

    Confira as recomendações sobre a nutrição de bovinos com fósforo na entrevista com a doutora em zootecnia Sabrina Coneglian, gerente de pecuária no Brasil da Mosaic Fertilizantes

    A tecnologia do foscálcio recebeu certificação orgânica no ano passado no Brasil pela empresa Mosaic Fertilizantes,  uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados.

    fósforo é um nutriente essencial para os seres vivos, incluindo os bovinos. Sabia que o mesmo o melhor pasto não é capaz de suprir a necessidade do boi desse nutriente? A doutora em zootecnia Sabrina Coneglian detalhou sobre uma boa suplementação de fósforo para o gado.

    “O fósforo é um mineral essencial. Sem ele não há vida”, diz a especialista.

    Além disso ela, que é gerente de pecuária no Brasil da Mosaic Fertilizantes, pontuou as vantagens da adubação de pastagens.

    Certificação orgânica do foscálcio

    fosfato bicálcico, comercialmente chamado de Foscálcio, acaba de obter certificação para uso em nutrição orgânica para animais.

    A solução é uma matéria-prima considerada como fonte padrão de fósforo para misturas minerais utilizadas em nutrição animal, pois é rico em minerais de alto valor nutricional, o que favorece a performance produtiva.

    Com o selo, emitido pelo Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural (IBD), a empresa poderá fornecer o insumo a produtores de nutrição orgânica para nutrição animal, que possuem como premissa utilizar somente matérias-primas certificadas.

    Fontes de inovadoras de fósforo

    Atualmente uma das grandes fontes de fósforo para a alimentação do gado é justamente a que também possui cálcio em sua composição.

    É chamado de fosfato bicálcico ou foscálcio. Ele é de origem inorgânica e são as fontes mais biodisponíveis.

    Tanto o fósforo como o cálcio são os dois elementos mais abundantes no organismo, podendo representar até 3% do peso de um bovino.

    O que acontece quando há deficiência de fósforo no boi?

    Não é por menos a importância do elemento nos bovinos. Ele é responsável pela formação dos ossos, dentes e também compõe e forma o rúmen.

    “Os microorganismos que estão no rúmen do bovino são formados por fósforo, e eles dependem deste nutriente para seu bom desempenho. Por isso o nutriente deve estar na ração e no sal mineral dos animais”, diz

    Se há deficiência do nutriente, é o sistema ósseo do animal que mais será atingido. Isso pode comprometer o bom crescimento do bovino e sua engorda.

    Também pode enfraquecer os dentes, o que, consequentemente, leva a uma má digestão.

    Adubação de pastagens contra o aquecimento global

    Além de formulações desenvolvidas para uma nutrição animal eficiente, a Mosaic Fertilizantes fornece aos pecuaristas uma linha completa de soluções para pastagens.

    Recentemente, a companhia divulgou os resultados de um estudo realizado em campo com MPasto Nitro, que registrou redução de 30% na emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs) na comparação com outros fertilizantes tradicionais disponíveis no mercado.

    A redução de emissão de GEEs é um dos grandes pilares da pecuária brasileira nos próximos anos e hoje há inúmeras tecnologias que vão ajudar nesse sentido.

    Fonte: https://www.girodoboi.com.br/

  • Milho: Brasil tem melhor dezembro da história para exportações

    O elevado ritmo de vendas se repete neste início de ano. Apenas nos 15 primeiros dias úteis de janeiro, os embarques já chegam a 4,2 milhões de toneladas

    As vendas de milho para o mercado externo atingiram recorde para o mês de dezembro. Ao todo foram exportadas 6,41 milhões de toneladas do cereal — melhor desempenho para o período na série histórica, superando, inclusive, dezembro de 2015 com exportações que chegaram a 6,27 milhões de toneladas. É o que mostra a nova edição do boletim AgroConab, publicado na terça-feira (24), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    O elevado ritmo de vendas se repete neste início de ano. Apenas nos 15 primeiros dias úteis de janeiro, os embarques já chegam a 4,2 milhões de toneladas, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O volume, ainda parcial, já supera em 54% o registrado em todo mês de janeiro de 2022.

    “O elevado volume exportado em dezembro já conta com 1,1 milhão de toneladas com destino para a China, o que melhora as perspectivas de comercialização do cereal para o continente asiático neste ano”, pondera o superintendente de estudos de mercado e gestão da oferta da Conab, Allan Silveira.

    De acordo com a publicação, as vendas elevadas em 2022 e início deste ano seguem pressionando os preços do cereal no mercado interno devido aos menores níveis dos estoques de passagem do grão. Além disso, o corte na produção para a temporada 2022/23, tanto na primeira safra brasileira quanto na estimativa de colheita nos Estados Unidos, devem colaborar para cenários de alta das cotações, principalmente no primeiro semestre.

    Milho e soja

    No caso da soja, o boletim da Conab também aponta para um viés de alta nos preços no mercado doméstico ao longo de 2023, influenciados pelo mercado internacional da oleaginosa. O aumento nas cotações internacionais é explicado, principalmente, pelos problemas climáticos de seca registrados na Argentina. A expectativa é que a produção na safra 2022/23 varie entre 35,5 a 41 milhões de toneladas, conforme a Bolsa de Cereales, podendo registrar uma nova quebra no vizinho.

    “A estimativa de exportações brasileiras de soja também deve ser elevada” — Allan Silveira

    “Com a quebra de safra na Argentina, o Brasil deve continuar com fortes exportações de farelo e óleo de soja em 2023. Além disso, a possibilidade de elevação do percentual de 10% para 15% de biodiesel ao diesel, deve manter os esmagamentos elevados. A estimativa de exportações brasileiras de soja também deve ser elevada, dando assim, sustentação aos preços nacionais”, ressalta o superintendente da companhia.

    Trigo: preços em queda

    Para o trigo, o movimento é contrário, com queda nos preços no mercado interno. A produção recorde registrada no país, com cerca de 9,7 milhões de toneladas colhidas em 2022, impacta na maior oferta do produto no mercado, o que leva à redução registrada. “No entanto, a quebra da safra argentina e a questão do câmbio podem minimizar a pressão baixista”, explica a analista de mercado da Conab, Flávia Starling.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/