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27 de janeiro de 2023

  • BNDES reabre linhas e anuncia mais crédito rural para safra 22/23

    A reabertura prevê mais R$ 2,9 bilhões em apoio tanto à agricultura familiar (R$ 491 milhões), quanto à empresarial (R$ 2,4 bilhões)

    Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira (26) a reabertura de de linhas de crédito rural a partir de 1° de fevereiro e, com isso, prevê a liberação de recursos adicionais de 2,9 bilhões de reais para financiamento da safra 2022/23.

    A medida veio após suspensão de protocolos e contratações de novas operações de crédito no âmbito dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF), no segundo semestre de 2022, em razão do nível de comprometimento de recursos.

    Do total, R$ 491 milhões vão para agricultura familiar e R$ 2,4 bilhões para a agricultura empresarial.

    Segundo o BNDES, os recursos se destinarão aos programas:

    • Programa Crédito Agropecuário Empresarial de Custeio;
    • Programa Crédito Agropecuário Empresarial de Investimento;
    • Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF Custeio, no tocante à linha de crédito com taxa de juros prefixada de até 6% a.a. (seis por cento ao ano) – PRONAF Custeio Faixa II;
    • Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF Investimento;
    • Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural – PRONAMP Custeio e Investimento;
    • Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária – Programa ABC;
    • Programa para Construção e Ampliação de Armazéns – PCA;
    • Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária – INOVAGRO;
    • Programa de Financiamento à Agricultura Irrigada e ao Cultivo Protegido – PROIRRIGA;
    • Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras – MODERFROTA;
    • Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária – PRODECOOP; e
    • Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias – PROCAP-AGRO Giro.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Estados têm boa condição de desenvolvimento das lavouras

    As lavouras estão evoluindo de forma similar ou acima da média de desenvolvimento na safra 22/2023, nas principais regiões produtoras do país

    As lavouras estão evoluindo de forma similar ou acima da média de desenvolvimento na safra 22/2023, nas principais regiões produtoras do país, segundo o monitoramento dos cultivos de verão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    O Boletim de Monitoramento Agrícola, publicado nesta quinta-feira (26), avalia a situação agrometeorológica e o comportamento dos índices de vegetação obtidos a partir de modelos agrometeorológicos e do sensoriamento remoto para mensurar o desenvolvimento das áreas cultivadas em diversos estados produtores.

    O dado mais recente mostra que o índice vegetativo encontra-se acima da safra anterior no norte de Mato-Grosso, no sudoeste do Mato Grosso do Sul e no oeste do Paraná.

    No primeiro estado, a diferença deve-se principalmente ao atraso na implantação das lavouras.

    Já nos dois últimos, a principal causa é o impacto da falta de chuvas no desenvolvimento da safra anterior.

    Da mesma forma, na região do Matopiba (área que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), os gráficos de evolução do índice vegetativo também estão indicando um bom potencial produtivo das lavouras de soja e milho na safra atual.

    No sul goiano, o índice indica desenvolvimento vegetativo semelhante ao da safra passada.

    Já no oeste catarinense, apesar do impacto do excesso de chuvas e das baixas temperaturas, que atrasaram a implantação e o desenvolvimento das lavouras no início da safra atual, o índice vegetativo encontra-se próximo da média, indicando uma condição satisfatória no desenvolvimento do milho primeira safra e da soja.

    Em contrapartida, o índice vegetativo encontra-se abaixo da média no noroeste rio-grandense em razão da restrição hídrica.

    Até o momento, os gráficos expressam condições mais positivas comparadas à safra passada, que foi fortemente impactada pela falta de chuvas.

    O estudo é resultado da colaboração entre a Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que fornecem dados pesquisados em campo.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/