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15 de fevereiro de 2023

  • China quer diminuir dependência de soja brasileira, diz gerente da CNA

    Diante desse cenário, é importante que os produtores e exportadores brasileiros diversifiquem a pauta de exportação

    China busca alternativas para reduzir a dependência da soja brasileira e isso pode ter consequências preocupantes para os exportadores brasileiros.

    Segundo a gerente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) na Ásia, Camila Chen, os chineses estão investindo em produtos alternativos, como proteínas artificiais criadas em laboratório, que possam substituir o farelo de soja na ração animal.

    Além disso, a China está comprando milho em volumes recordes do Brasil.

    Diante desse cenário, é importante que os produtores e exportadores brasileiros diversifiquem a pauta de exportação e busquem oportunidades em outros setores, como as frutas, por exemplo.

    Camila Chen destaca que o mercado chinês está aberto para todo tipo de alimento, como as frutas, e cita o exemplo bem-sucedido do melão brasileiro, que foi liberado para entrar no mercado chinês em 2019.

    Segundo a gerente da CNA, o mercado chinês é gigante e complexo.

    Ela dá três dicas para os produtores e exportadores brasileiros que desejam investir no país: conhecer o mercado e entender os hábitos de consumo dos chineses, estudar as políticas aplicadas pelo governo chinês que indicam tendências de setores a serem desenvolvidos e ter uma visão de longo prazo.

    Além disso, ela destaca a importância de investir na marca e persistir para obter o retorno esperado.

    Para os empresários e produtores brasileiros que desejam investir na China, Camila recomenda que consultem a CNA no Brasil, que oferece informações e ajuda na China.

    Em resumo, é fundamental que os exportadores brasileiros fiquem atentos às mudanças no mercado chinês e busquem novas oportunidades para garantir a sustentabilidade de seus negócios.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Área cultivada com arroz cai 12% no Rio Grande do Sul

    A área total semeada com arroz no estado foi de 839.972 hectares, uma redução de 12% em relação à safra passada

    A área total semeada com arroz no Rio Grande do Sul foi de 839.972 hectares, uma redução de 12% em relação à safra passada (957.185 ha).

    Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) apresentou os dados da semeadura da safra 2022/2023 nesta terça-feira (14), na Abertura Oficial da Colheita de Arroz.

    “O corte foi maior que o estimado na intenção de plantio, que era de 10%”, diz a engenheira agrônoma Flávia Miyuki Tomita, diretora técnica do Irga. “Todas as regionais do Irga diminuíram a área nesta temporada. “A menor redução foi na Zona Sul, com 14,99%”, relata a diretora. Já a soja em terras altas foi prevista em 505 mil hectares no estado, alta de 19% em relação a 2021/22, quando atingiu 426 mil hectares. “A soja está bem estabelecida na rotação como o arroz”, complementa.

    A situação das lavouras gaúchas de arroz, em função da seca que assola o Rio Grande do Sul, também preocupa.

    A afirmação foi feita pelo presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Alexandre Velho.

    “Grande parte das lavouras está em fase reprodutiva, o que é muito preocupante”, explica Velho, acrescentando que o custo de produção também deve ter atenção total dos rizicultores. “A situação é mais crítica na parte Central e Fronteira Oeste gaúcha”, acrescenta.

    Conforme o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz, Rodrigo Machado, 12 mil hectares plantados com o cereal já foram abandonados na Fronteira Oeste. “Uruguaiana, Maçambará e São Borja são as cidades que têm a pior situação”, enumera. “Na Depressão Central, são mais 2,1 mil hectares abandonados”, frisa.

    De qualquer forma, mesmo com o déficit hídrico atual, ainda é cedo para estimar a produção de arroz da safra 2022/23, segundo Machado. “A colheita é muito incipiente”, pondera. “Qualquer estimativa agora é precipitada”, adverte.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/