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3 de abril de 2023

  • Volume de frete rodoviário do agronegócio cresce 25,9% em 2022

    O levantamento traz como destaque a região Centro-Oeste, que registrou maior crescimento porcentual, de 55,6%, graças ao agronegócio

    Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) do agronegócio fechou 2022 com um crescimento de 25,9% no volume de fretes em comparação com o ano anterior.

    Os números fazem parte da 9ª edição do relatório da Fretebras, startup considerada a maior plataforma de transporte de cargas da América Latina.

    O estudo analisou os 10 milhões de fretes transportados via Fretebras em 2022, movimentando R$ 103 bilhões, dos quais 36,3% deles em produtos do agronegócio, a categoria mais representativa na plataforma.

    O levantamento traz como destaque a região Centro-Oeste, que registrou maior crescimento porcentual, de 55,6%, graças ao agronegócio.

    Goiás apresentou alta de 55% no volume de fretes do agronegócio ante 2021, enquanto Mato Grosso do Sul aumentou 49%.

    Em Goiás, 50% do que se movimenta em TRC corresponde a produto do agronegócio, enquanto em Mato Grosso do Sul, o índice supera um pouco mais a metade.

    “Vemos que a região Centro-Oeste foi o grande destaque desta edição do relatório. O agronegócio em 2022 foi totalmente impulsionado pela região, que aumentou a produção de soja e de milho, enquanto a região Sul sofreu no começo do ano com as estiagens”, disse em nota o diretor de Operações da Fretebras, Bruno Hacad.

    Dentre os estados mais representativos no volume de fretes do agronegócio, estão: Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Paraná.

    Destaque negativo para o Paraná que registrou queda de 2,6 pontos porcentuais na representatividade dos fretes do agronegócio na plataforma, em virtude de problemas climáticos na safra de soja no primeiro trimestre de 2022, mostra o relatório.

    Os produtos mais transportados no agronegócio no ano de 2022, foram: fertilizantes, soja, trigo, milho e açúcar, respectivamente.

    Fertilizantes representaram um quarto dos fretes do agronegócio na plataforma da Fretebras, demonstrando a importância do produto para a produção agrícola do Brasil.

    A soja representou 13,6% dos fretes da categoria e, mesmo com as estiagens enfrentadas no Sul, o produto registrou aumento de 56,8% no volume de cargas transportadas em relação a 2021, já que no Centro-Oeste houve incremento de mais de 10% na produção da oleaginosa em 2022, em comparação à safra anterior, explica a relatório.

    Na Fretebras, o volume de fretes do milho aumentou 47,8% no ano passado.

    Para 2023, a expectativa é de que continue o crescimento do volume de frete para o agronegócio: “As projeções para a safra desse ano são maiores que as do ano passado. Como consequência, esperamos um aumento considerável no volume de fretes embarcados e, naturalmente, uma procura ainda maior por soluções digitais para auxiliar na contratação de motoristas”, declarou Hacad.

    Fundada em 2008 em Catalão (GO), a Fretebras tem cerca de 780 mil caminhoneiros cadastrados e 18 mil empresas assinantes.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Como está a relação do tempo com a colheita de arroz?

    Saiba como se dará o desenvolvimentos dos trabalhos de acordo com a previsão do tempo

    A colheita de arroz da safra 2022/23 avança pelo Brasil. De acordo com o boletim mais recente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), 35% da produção já foi colhida. E de acordo com a previsão do tempo, os trabalhos irão seguir ativos nos próximos dias.

    Confira, conforme a meteorologia, como se dará o avanço da colheita do arroz.

    • Rio Grande do Sul

    Colheita avança favorecida pelo clima mais seco, mas com perdas devido à estiagem. A tendência é que nos próximos dias chova devido à passagem de uma frente fria. Contudo, espera-se por períodos de melhoria, que irão auxiliar na continuidade do trabalho.

    • Santa Catarina

    63% da área semeada foi colhida e outros 25% das lavouras estão em maturação. Os acumulados dos próximos dias devem chegar aos 30 milímetros (mm) no litoral sul do estado, o que não deve atrapalhar o avanço da colheita e ajudar na maturação do restante da lavoura.

    • Goiás

    A colheita do arroz segue avançando onde foi iniciada a operação na região de Flores de Goiás. O processo já foi finalizado na região de São Miguel do Araguaia. Nas demais áreas produtoras do estado, ainda não se iniciou a colheita de arroz. O tempo mais estável nos próximos dias contribuirá para a progressão das operações.

    • Maranhão

    As lavouras do arroz sequeiro encontram-se em boas condições, estando a maioria das áreas em fase de floração e enchimento de grãos. Transtornos podem ocorrer devido ao alto volume esperado para os próximos cinco dias na região centro-norte do estado, que podem chegar a 200mm.

    • Tocantins

    A região de Formoso é a mais adiantada nas operações de colheita de arroz. Acumulados de até 70mm são esperados, mas não devem causar transtornos no trabalho em campo.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • USDA indica área de soja menor que o esperado nos EUA

    Contratos futuros negociados na Bolsa de Chicago fecharam com preços em forte alta, refletindo os números divulgados pelo órgão

    O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou, nesta sexta-feira (31), relatório de intenção de plantio de soja nas lavouras norte-americanas. A área indicada pelo órgão é inferior à esperada pelo mercado. Os estoques em 1º de março também estão abaixo das expectativas.

    Assim, o país indica que deve semear soja em 87,5 milhões de acres (35,4 milhões de hectares). Contudo, houve um leve aumento sobre a estimativa do ano anterior, ainda que, para esta safra, analistas previam que o número indicado seria de 88,2 milhões de acres (35,6 milhões de hectares).

    No ano passado, os produtores americanos plantaram 87,45 milhões de acres com a oleaginosa. Segundo o USDA, 15 dos 29 estados produtores deverão aumentar ou manter o plantio.

    Os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição 1o de março, totalizaram 1,69 bilhão de bushels . O volume estocado recuou 13% na comparação com igual período de 2022.

    O número ficou abaixo da expectativa do mercado, de 1,75 bilhão de bushels. Do total, 750 milhões de bushels estão armazenados com os produtores, com leve baixa sobre o ano anterior. Os estoques fora das fazendas somam 936 milhões de bushels, com baixa de 21%.

    Contratos futuros da soja

    Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços em forte alta, ampliando os ganhos da semana, garantindo o mês no azul e reduzindo as perdas no trimestre. O mercado foi impulsionado pelos números divulgados pelo relatório do USDA.

    Na semana, a posição maio subiu 5,13%. No mês, teve alta de 1,76%. No trimestre, a queda foi reduzida para 1,6%. Desta forma, os contratos do grão com entrega em maio fecharam com alta de 31,00 centavos ou 2,1% a US$ 15,05 1/2 por bushel. Já a posição julho teve cotação de US$ 14,75 1/2 por bushel, com ganho de 28,50 centavos de dólar ou 1,96%.

    Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 6,10 ou 1,32% a US$ 466,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 55,49 centavos de dólar, com ganho de 1,12 centavo ou 2,05%.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/