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14 de abril de 2023

  • Safra alcançará recorde de 299,7 milhões de toneladas, diz IBGE

    De acordo com o instituto, o Brasil vai colher 36,5 milhões de toneladas a mais que na safra de 2022, um aumento de 13,9%

    safra agrícola de 2023 deve totalizar recorde de 299,7 milhões de toneladas, 36,5 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2022, um aumento de 13,9%.

    Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de março, divulgado nesta quinta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O resultado é 1,6 milhão de toneladas maior que o previsto no levantamento anterior, de fevereiro, uma alta de 0,5%.

    Área cultivada

    Segundo o IBGE, os produtores brasileiros devem ter semeado 76,1 milhões de hectares na safra agrícola de 2023, uma elevação de 3,9% em relação à área em 2022.

    Em relação à estimativa de fevereiro, a área a ser colhida cresceu 0,4%.

    O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos da safra, que, somados, representam 92,4% da estimativa da produção e 87,4% da área a ser colhida.

    Em relação a 2022, houve acréscimos de 3,3% na área a ser colhida de milho (alta de 1,2% na primeira safra do grão e de 4,1% na segunda safra), de 1,8% na área do algodão herbáceo, de 2,5% na do trigo e de 5,4% na da soja.

    Na direção oposta, houve recuo na expectativa de área colhida de arroz (-6,5%) e sorgo (-0,8%).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Ministério da Agricultura registra 44 defensivos agrícolas

    O Ministério da Agricultura publicou no Diário Oficial da União o registro de 44 defensivos agrícolas, incluindo sete de baixo impacto

    Ministério da Agricultura e Pecuária de publicou no Diário Oficial da União o registro de 44 defensivos agrícolas, incluindo sete de baixo impacto, para uso pelos agricultores.

    Dos sete produtos biológicos registrados, cinco são destinados para a agricultura orgânica e são compostos por Trichoderma atroviride, Trichoderma viride, Telenomus podisi e Baculovirus. Os outros dois produtos de baixo impacto são compostos por Pseudomonas oryzihabitans e Trichoderma atroviride.

    O produto a base de Trichoderma atroviride é o primeiro registrado a base desse princípio ativo e é eficaz no controle de Sclerotinia sclerotiorumpopularmente conhecido como mofo branco, que afeta várias culturas, incluindo abóbora, alface, batata, berinjela, feijão, melancia, melão, pepino e soja.

    Os produtos fitossanitários aprovados para a agricultura orgânica foram registrados com base em Especificação de Referência (ER), o que significa que podem ser usados em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos, sendo indicados tanto para os cultivos orgânicos quanto para os convencionais.

    O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, resultando em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

    Os produtos químicos registrados incluem um herbicida em que um de seus ativos é o Aminociclopiracloro, um novo princípio ativo para controle de diversas plantas daninhas em pastagens.

    “No ano de 2023 já se somam 66 produtos registrados, sendo 15 de baixo impacto com nove deles autorizados para agricultura orgânica. Comparando com o ano de 2022 já tivemos um incremento de 3 produtos de baixo impacto, uma vez que no ano anterior foram registrados nesse mesmo período 12 produtos de baixo impacto. Isso demonstra o quanto vem crescendo a cada ano o registro de agrotóxicos de base biológica”, diz o Ministério da Agricultura.

    Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Planejamento para a próxima safra de soja: doenças e clima devem ser levados em consideração

    Especialista explica a importância do produtor se atentar a fatores que impactam fortemente na rentabilidade das lavouras da oleaginosa

    De acordo com projeção divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o setor deve atingir a marca de 77 milhões de hectares utilizados para a produção de 312,2 milhões de toneladas de alimentos, número 15% superior ao registrado na safra 2021/2022. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de janeiro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a soja, principal commodity do país, começou o ano registrando produção 23,4% superior ao verificado na última safra. A expectativa é que a safra deste ano da oleaginosa chegue a 147,5 milhões de toneladas.

    Para que o segmento prossiga em constante expansão, cada vez mais os produtores precisam se atentar à escolha e qualidade das sementes que utilizam, além das técnicas adequadas de manejo. Por conta da extensão territorial do Brasil, é comum as plantas se desenvolverem de formas distintas em diferentes regiões, especialmente em razão das condições climáticas de cada lugar e do surgimento de patógenos que são mais presentes em alguns estados e menos em outros.

    De acordo com Rodrigo Romanha, supervisor de Desenvolvimento de Produtos, “no caso da soja, por exemplo, estamos no momento em que os produtores estão negociando a compra de sementes para a próxima safra, então é importante que procurem identificar as doenças mais comuns na sua região e os principais desafios enfrentados ano após ano. Assim, podem adquirir cultivares mais apropriadas”.

    Cultura de soja

    Estudos da Embrapa Soja apontam para mais de 40 tipos diferentes de doenças identificadas nas lavouras da leguminosa, desde patologias provocadas por fungos até outras causadas por nematóides, vírus e bactérias. São condições que podem afetar todas as fases do ciclo da planta, podendo provocar prejuízos consideráveis na safra.

    Uma das doenças mais comuns é a ferrugem asiática, enfermidade que atinge todo território nacional. Trata-se de um patógeno que pode causar perdas de até 90% na produtividade da lavoura, pois a queda precoce de folhas em decorrência do fungo causador da enfermidade impede a formação completa dos grãos. Outro vilão é o nematoide de cisto, que atinge muitas lavouras em diversas regiões. Entre os sintomas estão formação de reboleiras, nanismo, raquitismo e amarelamento da planta.

    “Além das patologias, o clima é um fator que impacta fortemente nas lavouras. Algumas plantações podem sofrer com secas ao longo da safra, sendo de maior ou menor intensidade. Em outras regiões, há registro de excesso de chuvas, o que também é prejudicial. Precisamos, portanto, oferecer aos produtores cultivares específicas para ambas as situações, com maior tolerância à seca ou ao estresse hídrico”, comenta o especialista.

    Melhoramento genético

    Romanha explica que o produtor conta atualmente com sementes apropriadas a diferentes necessidades. “Hoje em dia, em decorrência das pesquisas e do desenvolvimento de cultivares por meio do melhoramento genético, o agronegócio pode ser mais sustentável, pois é possível reduzir perdas, reduzir o uso de insumos químicos diminuindo o impacto ao meio ambiente, e assegurar maior qualidade nos produtos que vem do campo”, comenta. “Os números de crescimento do agronegócio são reflexo do avanço nas pesquisas e no desenvolvimento dessas cultivares e nós, que trabalhamos para atender as demandas do produtor, estamos sempre atentos para desenvolver as melhores soluções, a fim de contribuir para a rentabilidade das lavouras”, finaliza.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/