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31 de maio de 2023

  • Prazo para Declaração Anual de Rebanho abre na quinta-feira (1)

    O prazo para a Declaração Anual de Rebanho, obrigação sanitária de todos os produtores rurais gaúchos detentores de animais, inicia-se na quinta-feira (1/6) e vai até 31 de outubro. Assim como no ano passado, a atualização cadastral conta com informações detalhadas sobre a propriedade rural e os sistemas de produção animal. A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) espera receber 380 mil declarações, correspondentes ao número de estabelecimentos que trabalham com produção animal registrados no Sistema de Defesa Agropecuária (SDA).

    Os formulários estão disponíveis no link www.agricultura.rs.gov.br/declaracao e podem ser entregues de duas formas. Na primeira, o produtor comparece à Inspetoria ou Escritório de Defesa Agropecuária de referência e informa verbalmente os dados a serem lançados. Com uma opção fácil de geração de senha do Produtor Online, ele assina digitalmente a declaração. Na segunda opção, o produtor baixa os formulários no site da Seapi, preenche e os entrega na Inspetoria de Defesa Agropecuária (IDA) ou no Escritório de Defesa Agropecuária (EDA) de seu município.

    “É de extrema relevância conhecer exatamente como está distribuída a população animal em nosso Estado, seja por espécie ou faixa etária. Um sistema robusto, com informações de qualidade, é a base para políticas públicas mais assertivas, em prol da sanidade dos rebanhos”, destaca a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Rosane Collares.

    A Declaração Anual de Rebanho conta com um formulário de identificação do produtor e características gerais da propriedade. Formulários específicos devem ser preenchidos para cada tipo de espécie animal que seja criada no estabelecimento, como equinos, suínos, bovinos, aves e peixes, entre outros. No formulário de caracterização da propriedade, há campos como situação fundiária, atividade principal desenvolvida na propriedade e somatória das áreas totais, em hectares, com explorações pecuárias. Já os formulários específicos sobre os animais apresentam questões sobre finalidade da criação, tipo de exploração, classificação da propriedade e tipo de manejo, entre outros.

    Fonte: https://www.rs.gov.br/inicial

  • Complexo soja: queda nas cotações impacta na relação entre volume e receita

    Brasil exportou 52 milhões de toneladas do complexo soja de janeiro a maio deste ano, mesmo volume alcançado em 2022, mas os embarques geraram receita menor do que em 2022

    De acordo com o Comex Stat, de janeiro a maio deste ano, foram exportadas 52 milhões de toneladas do complexo soja (que inclui farelo, grão e óleo), o que gerou receita de US$ 28,8 milhões. No mesmo período de 2022 foi embarcado igual volume de produtos, mas com uma receita superior, de US$ 29,7 milhões.

    De acordo com Giovani Ferreira, diretor de conteúdo do Canal Rural, a queda nas exportações tem impactado na relação entre volume e receita cambial do complexo soja.

    “A gente não tem uma perspectiva de alta no preço das commodities neste ano. Devemos exportar mais do que no ano passado. Fizemos quase 80 milhões de toneladas de grãos em 2022 e em 2023 devemos exportar 95 ou 96 milhões de toneladas, mas com uma receita cambial menor do que a do ano passado”, disse Ferreira.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Catar retira restrições à carne bovina brasileira após caso atípico de ‘vaca louca’

    Anúncio se soma à recente reabertura dos mercados da Tunísia, Palestina e Rússia, informa o Ministério da Agricultura

    O governo federal informa que o Catar anunciou nesta segunda-feira (29) o fim das restrições à carne bovina brasileira, impostas pelo país em razão do caso atípico da doença da “vaca louca” ocorrido em fevereiro, no Pará.

    O anúncio se soma à recente reabertura dos mercados da Tunísia, Palestina e Rússia, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    Diferentemente da forma clássica da encefalopatia espongiforme bovina (EEB) – doença conhecida como “mal da vaca louca” -, a forma atípica é de ocorrência natural e espontânea no rebanho bovino, não representa risco à saúde pública, lembra o ministério em nota. Tampouco justifica restrições à importação, conforme diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

    Em função do caso, o Catar havia incluído o Brasil, em 5 de março, na lista de medidas de precaução, que submetia o produto a condições restritivas.

    Exportações de carne bovina ao Catar

    Segundo o Mapa, em 2022 as exportações de carne bovina para o Catar somaram cerca de US$ 36,9 milhões, o equivalente a 6 mil toneladas do produto.

    No primeiro trimestre de 2023, a corrente de comércio entre o Brasil e o Catar foi de US$ 231,6 milhões; nesse período, as exportações de proteína animal ao Catar corresponderam a aproximadamente 75% do total exportado pelo Brasil.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/