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16 de junho de 2023

  • Valor Bruto da Produção Agropecuária em 2023 é estimado em R$ 1,179 trilhão

    As lavouras têm um faturamento previsto em R$ 835,5 bilhões e a pecuária de R$ 343,8 bilhões

    As estimativas do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), obtidas com base nas informações de safras, indicam um valor de R$ 1,179 trilhão para 2023, superior em 3,8% em relação ao valor de 2022, que foi de R$ 1,135 trilhão, de acordo com nota do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

    De acordo com o informe, o valor é influenciado pelos preços agrícolas, que têm sofrido redução para vários produtos, entre eles milho, soja e trigo, que têm forte relevância no cálculo do VBP. Os preços recebidos pelos produtores de soja e milho estão, respectivamente, 8,93% e 14,37% abaixo dos preços do mês de abril.

    As lavouras têm um faturamento previsto em R$ 835,5 bilhões, 6,3% acima do obtido no ano passado. Tiveram bom desempenho produtos como amendoim, arroz, banana, cacau, cana-de-açúcar, feijão, laranja, mandioca, milho, soja e tomate.

    A pecuária, com faturamento de R$ 343,8 bilhões, apresenta uma retração real de 1,8% em relação a 2022.Contribuição positiva é dada pela carne suína, leite e ovos, e contribuição negativa vem de carne bovina (- 7,3%) e carne de frango ( -6%).

    Poucos produtos agrícolas neste ano estão tendo redução do VBP, como algodão pluma, com retração de -7,3%, batata inglesa (-8,1%), café (-4,5%) e trigo (-12,8%). Esse resultado ocorre devido principalmente à retração de preços, como no caso do algodão, café e trigo.

    Recorde no VBP

    O VBP estimado para este ano é um valor recorde em uma série analisada que iniciou em 1989. Na composição deste indicador, vários produtos têm neste ano o mais alto valor obtido.

    Os cinco produtos mais relevantes da série são: soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão, que respondem por 58,25% do VBP total.

    No ranking dos estados, os cinco primeiros são: Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, gerando neste ano 60,4% do VBP do país.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Leite: parlamentares gaúchos querem taxa de 12% para importações do Mercosul

    Frente da Assembleia Legislativa do RS reivindica adoção imediata e em nível nacional de uma Tarifa Externa Comum para evitar novas baixas no preço pago ao produtor

    A Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha, da Assembleia Legislativa do estado, reivindicou a adoção imediata, em nível nacional, de uma Tarifa Externa Comum (TEC) de 12% para importação de leite e derivados do Mercosul. A intenção, conforme nota da assembleia divulgada nesta quarta-feira (14), é evitar novas baixas no preço pago ao produtor, hoje em R$ 2,70 por litro, de acordo com o presidente da frente, o deputado estadual Elton Weber (PSB).

    O pedido foi enviado em ofício ao ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. A frente propõe que a medida tenha validade de seis meses.

    Importações de leite e derivados em 2023

    As importações de leite e laticínios da Argentina e do Uruguai para o Brasil tiveram uma receita total de US$ 263,2 milhões entre janeiro e abril de 2023, 286,4% a mais que nos primeiros quatro meses do último ano.

    Em volume, o total foi de 69,9 mil toneladas, o que representa um crescimento de 230,6%, segundo apuração da assembleia legislativa gaúcha na plataforma Comexstat, do governo federal. Para o Rio Grande do Sul, as importações desses dois países tiveram receita de US$ 34,1 milhões, 230,7% a mais que no período de janeiro a abril de 2022.

    “O Rio Grande do Sul é o terceiro estado que mais importou. Esse cenário prejudica muito o agricultor lá na ponta. E vamos lembrar: a concessão de subsídios desses países alcança mais de 50% de seus produtores”, disse Weber, na nota.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/