Daily Archives

19 de julho de 2023

  • Brasil exporta 25,5% mais soja em julho. Milho também aumenta

    País também registrou acréscimos no embarque de farelo de soja ante o mesmo período do ano passado

    As exportações brasileiras de soja em grão deverão ficar em 8,8 milhões de toneladas em julho, conforme levantamento semanal da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec).

    No mesmo mês do ano passado, as exportações ficaram em 7,009 milhões de toneladas. Com isso, aumento no período foi de 25,5%. Em junho, o país embarcou 13,834 milhões de toneladas.

    Na semana entre 9 e 15 de julho, o Brasil enviou para o exterior 1,783 milhão de toneladas de soja. Para o período entre 16 e 22 de julho, a Anec indica embarques de 2,322 milhões de toneladas.

    Farelo de soja

    Para o farelo de soja, a previsão é de embarques de 2,584 milhões de toneladas em julho. No mesmo mês do ano passado, o total exportado foi de 2,068 milhões de toneladas.

    Em junho, volume ficou em 2,247 milhões de toneladas. Na semana passada, os envios ficaram em 513,439 mil toneladas e a previsão para esta semana é de 713,806 mil toneladas.

    Exportação de milho

    O Brasil deve exportar 6,856 milhões de toneladas de milho em julho, também conforme a Anec. Em igual momento do ano passado, foram 5,629 milhões de toneladas. Assim, a elevação é de 21,7%. Em junho, foram 1,231 milhão de toneladas.

    Na semana encerrada em 15 de julho, o país embarcou 1,317 milhão de toneladas. Para a semana de 16 a 22 de julho, a previsão é de 1,546 milhão de toneladas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Setor agropecuário gaúcho se recupera após período de estiagem, impulsionado pela soja

    Boletim destaca aumento na produção de soja, apesar da queda nos preços das commodities

    A agropecuária do Rio Grande do Sul está apresentando sinais de recuperação após dois anos de estiagem, de acordo com o boletim divulgado pelo Departamento de Economia e Estatística do Estado e pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. Mesmo com a redução nos preços das commodities, a produção de soja está impulsionando essa retomada do setor.

    O boletim analisou diversos setores da economia gaúcha durante o segundo trimestre deste ano, destacando uma recuperação da agropecuária nos meses de abril, maio e junho. A cultura que mais contribuiu para esse resultado foi a soja. Apesar dos desafios impostos pela estiagem, espera-se que a quantidade produzida seja cerca de 39% maior do que em 2022, quando a seca foi ainda mais severa. No entanto, o setor também está enfrentando o impacto da redução global nos preços das commodities. Soja, milho e trigo tiveram quedas superiores a 20% nos preços de exportação.

    Entre janeiro e maio de 2023, as exportações gaúchas somaram US$ 8,5 milhões. As exportações oriundas da produção agrícola tiveram um aumento de 14,5%, principalmente devido à soja, cujos embarques cresceram 42% nesse período. As projeções para o segundo semestre são otimistas, embora menores em comparação a 2021, o último ano sem estiagem.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Ministério da Agricultura registra mais 30 defensivos agrícolas

    Ao longo deste ano, já foram registrados 151 produtos, sendo 34 classificados como de baixo impacto

    Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou o registro de 30 novos defensivos agrícolas.

    Dentre esses, seis são classificados como de baixo impacto, sendo quatro deles destinados ao uso na agricultura orgânica.

    Segundo o Mapa, a atualização ‘reforça a crescente preocupação em promover práticas agrícolas sustentáveis no país’.

    Destaca-se entre os produtos biológicos o registro do parasitoide Diachasmimorpha longicaudata, o primeiro produto desse tipo a ser registrado no Brasil para o controle de diversas espécies de moscas-das-frutas.

    O registro foi automaticamente concedido como “produto fitossanitário com aprovação para uso na agricultura orgânica”, de acordo com a especificação de referência número 36, desenvolvida em colaboração pelos órgãos competentes (Ministério da Agricultura, Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) com a contribuição da pesquisadora Beatriz Paranhos, da Embrapa Semiárido.

    Além da agricultura orgânica, o produto também pode ser utilizado na fruticultura convencional.

    chefe da Divisão de Registro de Produtos Formulados, Tatiane Nascimento, destaca a importância desse novo produto registrado.

    “Além de ser um produto registrado com ativo novo, o produto se destaca por ser recomendado para o controle da mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae). Apesar do nome, essa espécie de mosca-das-frutas ataca uma diversidade muito grande de frutos e é uma das pragas de maior importância econômica para o Brasil. Com esse registro, trazemos a possibilidade de agregar a primeira técnica de controle biológico ao subprograma oficial de supressão com vistas à erradicação de Bactrocera carambolae, executado pelo Mapa”, diz Nascimento.

    Além dos produtos biológicos, é importante ressaltar o registro de um novo fungicida denominado mefentrifluconazole, entre os produtos químicos aprovados.

    O produto apresenta uma ampla ação de controle contra diversos patógenos em várias culturas, além de possuir propriedades protetoras e curativas, atuando em diferentes estágios de desenvolvimento dos fungos.

    O composto já está registrado em outros países, como nos Estados Unidos e na União Europeia.

    Defensivos registrados em 2023

    Ao longo deste ano, já foram registrados 151 produtos, sendo 34 classificados como de baixo impacto.

    Segundo o Mapa, isso demonstra uma crescente preocupação em adotar práticas agrícolas mais sustentáveis.

    Os demais produtos registrados utilizam ingredientes ativos já previamente registrados no país.

    De acordo com a pasta, a promoção de defensivos genéricos é importante para reduzir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, resultando em um comércio mais justo e menores custos de produção para a agricultura brasileira.

    O governo diz que todos os produtos registrados passaram por análises e aprovações dos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, seguindo critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/