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28 de novembro de 2023

  • Aliança Láctea Sul Brasileira terá RS na coordenação do grupo

    Na última semana, a Aliança Láctea Sul Brasileira apresentou o Plano de Desenvolvimento da Competitividade Global do Leite Sul Brasileiro (PDCGL). O projeto, elaborado colaborativamente por lideranças do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, foi introduzido durante uma reunião na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), em Porto Alegre.

    O PDCGL visa reposicionar a produção nacional do setor lácteo e oferece um diagnóstico das fragilidades, delineando linhas e ações a serem implementadas nos próximos anos. Airton Spies, coordenador da Aliança Láctea, ressaltou que o leite é uma cadeia produtiva com grandes ganhos marginais a incorporar, destacando seu potencial para impulsionar a economia, gerando empregos e estimulando o consumo de equipamentos e insumos.

    O próximo passo é apresentar o plano aos governos estaduais, ao Palácio do Planalto, empresas e bancos de fomento que possam contribuir para o avanço da produção de leite na região sul do Brasil. Airton Spies entregou a presidência da Aliança Láctea a Rodrigo Rizzo, da Farsul, que assumirá a liderança no biênio 2024/2025.

    Rodrigo Rizzo, além de presidir a Aliança, ocupará a cadeira da instituição na Câmara Setorial do Leite, sendo suplente um representante do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat). A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) esteve representada na reunião pelo assessor técnico do gabinete do secretário, Antônio Carlos de Quadros Ferreira Neto.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Confinamento de bovinos deve ficar estável em 2023, aponta DSM

    A empresa atribuiu a retração nos números do confinamento em 2023 a uma combinação de fatores, incluindo a queda no preço da arroba do boi

    Brasil deve confinar 7,03 milhões de bovinos em 2023, percentualmente estável frente ao registrado em 2022, quando o país confinou 7,048 milhões de cabeças, disse a dsm-firmenich, detentora da marca Tortuga de suplementos nutricionais para animais.

    A empresa atribuiu a retração nos números do confinamento em 2023 a uma combinação de fatores, incluindo a queda no preço da arroba do boi gordo, o aumento do custo do boi magro e a incerteza climática.

    Para 2024, a expectativa é de uma recuperação da atividade de confinamento, com a continuidade do movimento de queda no preço do boi magro e dos custos de nutrição, além de uma sinalização positiva com relação aos preços da arroba.

    Desafios enfrentados pela pecuária

    vice-presidente do negócio de Ruminantes da dsm-firmenich para a América Latina, Sergio Schuler, destacou que o ano de 2023 foi bastante desafiador para a atividade de pecuária.

    Entre os principais desafios enfrentados, estão:

    • O registro de um caso atípico de vaca louca no final de fevereiro, que travou as exportações de carne bovina para a China;
    • O conflito entre Rússia e Ucrânia, que elevou os preços dos fosfatados usados na alimentação animal;
    • A guerra no Oriente Médio;
    • O fenômeno El Niño, que trouxe tempestades, tornados, onda de calor e falta de chuva em algumas regiões e excesso de precipitações em outros.
    • Schuler também apontou que houve desafios no mercado em torno da redução no preço da arroba bovina no mercado interno e dos preços de exportação da carne bovina. No entanto, o executivo destacou que houve uma redução no preço do bezerro.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/