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29 de novembro de 2023

  • Compras de fertilizantes para 2024 estão no menor nível dos últimos 3 anos

    Preço alto, juros elevados e atraso da safrinha são os principais fatores, segundo Marcelo Mello, head de fertilizantes da StoneX

    As compras de fertilizantes para o primeiro e segundo semestres de 2024 estão no menor nível dos últimos três anos, segundo pesquisa da consultoria StoneX.

    O índice de compras para o primeiro semestre de 2024 é de apenas 31% para o Brasil como um todo, enquanto nesta mesma época, as negociações para o primeiro semestre de 2023 já alcançavam 41%.

    O responsável pela pesquisa, Marcelo Mello, head de fertilizantes da StoneX, explica que os principais fatores que justificam esse atraso são:

    • O produtor rural está com menos dinheiro, após a safra verão de 2023/2024, que foi plantada com fertilizantes a preços elevados.
    • Os juros estão altos, o que dificulta a tomada de crédito para a compra de insumos.
    • A safrinha de milho, que é a principal cultura que utiliza fertilizantes, está atrasada, devido às condições climáticas adversas.

    Além disso, Mello destaca que o atraso nas compras de fertilizantes para o primeiro semestre de 2024 pode gerar problemas logísticos, já que o mês de dezembro é curto e as férias de Natal podem dificultar o transporte de insumos.

    Para o segundo semestre de 2024, as compras de fertilizantes estão mais atrasadas do que o normal, mas Mello acredita que não há motivo para preocupação, já que a safra verão é a principal demanda por fertilizantes no Brasil.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Brasil abre seis novos mercados para produtos do agronegócio

    Ao todo, desde o início de 2023, os produtos agropecuários brasileiros já conquistaram a abertura de 71 mercados

    O governo federal anunciou nesta terça-feira (28) a abertura de seis novos mercados para o agronegócio brasileiro.

    Com a Colômbia, foram abertos mercados para farinha e óleo de peixe destinados à alimentação animal. Com o Japão, foram abertas as portas para carnes enlatadas bovina e suína e de extratos de carne bovina e suína.

    As aberturas de mercado para a Colômbia representam um importante avanço para o setor exportador de farinha e óleo de peixe brasileiro.

    O país andino é o terceiro maior mercado para o produto, e as estimativas são de que os gastos com alimentos, brinquedos e roupas para animais de estimação na Colômbia cheguem a US$ 5 bilhões neste ano.

    Já as aberturas de mercado para o Japão são significativas para o setor exportador de carne bovina e suína brasileiro. O mercado japonês estava suspenso há oito anos, e a expectativa é de que as exportações sejam retomadas gradativamente já em 2024.

    Ao todo, desde o início de 2023, os produtos agropecuários brasileiros já conquistaram a abertura de 71 mercados nas Américas, Ásia, África, Oceania e Europa.

    As exportações brasileiras do agronegócio, entre janeiro e outubro deste ano, somaram US$ 139,58 bilhões, cifra recorde para os dez primeiros meses do ano.

    A Ásia foi o principal destino do agronegócio brasileiro entre janeiro e outubro de 2023 com US$ 74,60 bilhões, seguida pela União Europeia, cujo montante alcançou US$ 18,43 bilhões.

    A China se mantém em destaque entre os países de destino do agro brasileiro com US$ 51,10 bilhões em exportações.

    O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Roberto Perosa, destacou que as novas aberturas de mercado são importantes para o crescimento do agronegócio brasileiro.

    “Com essas novas aberturas de mercado, estamos capacitando o Brasil para uma revolução no campo. Nos próximos dez anos, o governo federal pretende estimular aos produtores para que produzam ainda mais, o que resultará em mais empregos, renda e um aumento na contribuição do agronegócio para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional”, ressaltou.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Mercado de biodefensivos cresce 219% no Brasil

    O crescimento do mercado de biodefensivos é impulsionado por uma série de fatores, como a busca por uma agricultura mais sustentável

    O mercado de biodefensivos no Brasil cresceu 219% na safra 2021/22, em comparação com o ciclo anterior.

    O valor do mercado chegou a cerca de R$ 3 bilhões, representando um aumento de R$ 1,03 bilhão.

    O crescimento do mercado de biodefensivos é impulsionado por uma série de fatores, como a busca por uma agricultura mais sustentável, a redução de custos de produção e a resistência de algumas pragas e doenças a agroquímicos.

    Os biodefensivos são produtos de origem natural, como bactérias, fungos, vírus e insetos, que são usados para controlar pragas e doenças nas plantações.

    Eles apresentam uma série de vantagens, como:

    • Menor impacto ambiental;
    • Menor risco à saúde humana e animal;
    • Maior eficiência em condições climáticas adversas;
    • Menor resistência de pragas e doenças.
    • No Brasil, os biodefensivos são utilizados em uma variedade de culturas, como soja, milho, algodão, cana-de-açúcar e frutas. A maior parte dos biodefensivos utilizados no país é importada, mas a produção nacional vem crescendo nos últimos anos.

    A participação do Brasil no mercado global de biodefensivos é ainda pequena, mas o país tem potencial para se tornar um grande produtor e exportador de bioinsumos.

    “O Brasil é um país que tem muito potencial para o uso de biodefensivos”, afirma Igor Sena, gerente técnico da Nitro.

    “Temos um clima tropical, com muitas pragas e doenças, e os biodefensivos são uma alternativa mais sustentável e eficiente para o controle desses problemas”, complementa.