Daily Archives

9 de fevereiro de 2024

  • Preços do trigo no Brasil estão abaixo da paridade de importação

    O mercado doméstico de trigo segue com reportes pontuais de negócios e preços mantidos por volta de R$ 1.200 a tonelada

    mercado doméstico de trigo segue com reportes pontuais de negócios e preços mantidos por volta de R$ 1.200 a tonelada nas regiões de produção.

    Segundo o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, as cotações parecem ter encontrado um ponto de suporte para este momento em que os moinhos estão abastecidos e muitos produtores precisam ir ao mercado para liberar espaço em seus armazéns.

    Diante desse cenário, mesmo com um quadro apertado e com necessidade de aquisições internacionais para atender a moagem dos principais estados produtores do sul do país, os preços domésticos estão abaixo da paridade de importação em relação ao cereal argentino.

    Nesta quarta-feira, essa paridade seria de R$ 1.265/tonelada e de R$ 1.290/tonelada no interior gaúcho e paranaense, respectivamente.

    Destaque para os line-ups de importação/cabotagem registros de desembarques realizados e/ou programados nos portos brasileiros que apontam para um acumulado de 2,046 milhões de toneladas na temporada 2023/24 (de agosto/23 até fevereiro/24). O último mês de janeiro, com 666,7 mil toneladas, foi o de maior ingresso até o momento.

    A grande novidade é a forte presença gaúcha nas aquisições internacionais, com desembarques no porto de Rio Grande totalizando 363,7 mil toneladas (18% do total). Os fortes danos causados no estado pelo excesso de chuva abrem a necessidade de um grande volume de importação para atender à necessidade de moagem local. Importante lembrar, contudo, que o porto de Rio Grande também foi o local de saída de mais de 2,0 milhões de toneladas de trigo ao exterior (feed wheat).

    Trigo em Chicago

    Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços acentuadamente mais baixos.

    O mercado repercutiu os números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre a oferta e demanda do cereal no mundo. A maior competição no mercado exportador pressionou as cotações.

    A Rússia deve produzir 91 milhões de toneladas e exportar 51 milhões, os mesmos números de janeiro. A Ucrânia deve produzir 23,4 milhões e exportar 15 milhões de toneladas. No mês passado, o USDA esperava as exportações em 14 milhões de toneladas.

    A safra 2023/24 do cereal na Argentina foi projetada em 15,5 milhões de toneladas, contra 15 milhões em janeiro. As exportações do país foram elevadas de 10 para 10,5 milhões de toneladas.

    No Canadá, a projeção da safra 2023/24 foi mantida em 31,95 milhões de toneladas. A projeção da safra australiana do cereal ficou em 25,5 milhões de toneladas. Na União Europeia e no Reino Unido, a safra 22/23 está projetada em 134 milhões de toneladas.

    No fechamento, os contratos com entrega em março eram cotados a US$ 5,88 1/2 por bushel, baixa de 13,50 centavos de dólar, ou 2,24%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em maio de 2024 eram negociados a US$ 5,94 por bushel, recuo de 14,00 centavos, ou 2,3%, em relação ao fechamento anterior.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Milho: USDA aponta redução na estimativa da safra brasileira

    Volume divulgado nesta quinta-feira pelo órgão do governo americano ficou 3 milhões de toneladas abaixo da projeção feita em janeiro

    O relatório de fevereiro de oferta e demanda mundial do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) apontou uma redução na estimativa da safra brasileira de milha. O levantamento divulgado nesta quinta-feira (8) indicou uma produção de 124 milhões de toneladas para a temporada 2023/24, contra 127 milhões de toneladas no relatório anterior, divulgado em janeiro.

    O USDA projetou a safra global de milho para o atual ciclo em 1,232 bilhão de toneladas, abaixo das 1,235 bilhão de toneladas indicadas em janeiro. O órgão estimou estoques finais da safra mundial em 322,06 milhões de toneladas, abaixo das 325,22 milhões de toneladas indicadas no mês passado e das 324 milhões de toneladas previstas pelo mercado.

    A safra dos Estados Unidos em 2023/24 foi indicada em 389,69 milhões de toneladas, sem alterações ante janeiro. Já a produção da Argentina deve atingir, de acordo com o órgão do governo americano, 55 milhões de toneladas, sem alterações.

    A China, por sua vez, teve a estimativa de produção para 2023/24 mantida em 288,84 milhões de toneladas.

    A projeção para a Ucrânia foi mantida em 30,5 milhões de toneladas na atual temporada. A África do Sul teve a safra indicada em 16,8 milhões de toneladas, sem mudanças.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Lavouras de soja sofrem com falta de chuvas no RS, diz Emater

    A estimativa é de que a área de soja no estado some 6,74 milhões de hectares, com perspectiva de produtividade de 3,3 mil quilos por hectare

    Com 23% das lavouras de soja no Rio Grande do Sul na fase de enchimento de grãos, as chuvas, localizadas e desuniformes, associadas a elevadas temperaturas, trazem consequências negativas para o balanço hídrico da cultura e criam disparidades nas condições das lavouras.

    Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS, divulgado nesta quinta-feira (8), regiões como o Noroeste enfrentam sinais de estresse hídrico devido à falta de chuva, o que pode prejudicar a produtividade.

    As plantas estão apresentando sintomas de murchamento, com queimaduras nas folhas devido à exposição ao sol.

    Em algumas áreas mais afetadas pela falta de água, observa-se o início do processo de queda das folhas mais baixas, que estão amareladas e senescentes.

    Entretanto, nas áreas que receberam chuvas em volumes mais significativos ou intermediários, a situação das lavouras de soja é satisfatória, com as plantas emitindo brotações, com estatura em conformidade com a fase fenológica em que se encontram, o que sugere resultados produtivos alinhados às projeções estabelecidas inicialmente.

    Quanto ao controle fitossanitário, o foco principal está na prevenção da ferrugem.

    As chuvas intensas no início do ciclo da cultura favoreceram o desenvolvimento da doença, mas mesmo com a baixa umidade nas últimas semanas, o monitoramento e aplicação do protocolo de controle preventivo continuam sendo realizados.

    A estimativa é de que a área de soja no estado some 6,74 milhões de hectares, com perspectiva de produtividade de 3,3 mil quilos por hectare.
    Fonte: https://www.canalrural.com.br/