Carne baixo carbono: protocolos reduzem emissão de gás de efeito estufa em até 15%
Pesquisadora explicou os critérios presentes nos protocolos dessas práticas na pecuária
Maciel ressalta a importância de adotar um protocolo integrado, capaz de combater simultaneamente carrapatos, bicheiras e vermes. Ela destaca que, ao adotar práticas sustentáveis, os produtores podem reduzir custos, sendo esse resultado obtido em sua pesquisa devido à genética animal utilizada. Animais que ganham peso de forma eficiente contribuem para a redução dos custos de produção.
Além disso, o estudo mostra que sistemas de carne de baixo carbono e carbono neutro podem reduzir os custos dos produtores, tornando a produção mais eficiente. A integração de projetos, como a lavoura pecuária floresta, é apontada como uma ferramenta para produzir de maneira mais sustentável, proporcionando benefícios tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico.
Maciel destaca o papel fundamental da pecuária na descarbonização, indicando que pastagens bem manejadas são eficientes sumidouros de carbono. Ela enfatiza que o Brasil já é referência nesse sentido, especialmente quando se consideram pastagens bem manejadas, que sequestram mais carbono do que florestas estáveis.
Por fim, Giovana orienta os produtores interessados em adotar esses protocolos a procurar informações nas plataformas da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) e certificadoras locais. Ela destaca que os protocolos recomendam boas práticas agrícolas, sendo essenciais para a sustentabilidade e eficiência na produção.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/