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Conab faz mais um corte na estimativa da safra 2023/24

Resultado é 0,5%, ou 1,52 milhão de t menor ante a previsão anterior, do início de março, mostra o sétimo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento

A produção de grãos na safra 2023/24 deverá atingir um total de 294,07 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 8%, ou 25,7 milhões de t, em comparação com a temporada anterior 2022/23 (310,13 milhões de t). O resultado é 0,5%, ou 1,52 milhão de t menor ante a previsão anterior, do início de março, mostra o sétimo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (11).

Conforme a estatal, comparativamente à previsão anterior, as maiores quedas foram observadas no milho (1,79 milhão de t) e na soja (336,7 mil t).

Em compensação, arroz, algodão, gergelim, sorgo, e, principalmente, feijão apresentam perspectivas de aumento de produção em relação ao levantamento de março.

Impacto do El Niño

Segundo comunicado da estatal, com uma área estável, estimada em 78,53 milhões de hectares, a quebra de safra se deve, sobretudo, à atuação da forte intensidade do fenômeno El Niño, que em 2023 teve influência negativa desde o início do plantio até as fases de desenvolvimento das lavouras nas regiões produtoras do país.

O clima adverso causou impacto na produtividade média, que saiu de 4.072 quilos por hectare na safra 2022/23 para 3.744 kg/ha na atual temporada 2023/24.

A Conab destacou que, com a entrada da fase final da colheita das culturas de primeira safra, as atenções se voltam ao desenvolvimento das lavouras de segunda e terceira safra, bem como às culturas de inverno.

“O comportamento climático continua como fator preponderante para o resultado final do atual ciclo”, relatou.

Soja

Com os trabalhos de colheita avançados nos principais estados produtores, atingindo em torno de 76,4% da área cultivada no país, a estimativa de produção de soja é de 146,52 milhões de toneladas, redução de 5,2% sobre a safra anterior (154,61 milhões de t).

O clima adverso causou impacto na produtividade média, que saiu de 4.072 quilos por hectare na safra 2022/23 para 3.744 kg/ha na atual temporada 2023/24.

A Conab destacou que, com a entrada da fase final da colheita das culturas de primeira safra, as atenções se voltam ao desenvolvimento das lavouras de segunda e terceira safra, bem como às culturas de inverno.

“O comportamento climático continua como fator preponderante para o resultado final do atual ciclo”, relatou.

Soja

Com os trabalhos de colheita avançados nos principais estados produtores, atingindo em torno de 76,4% da área cultivada no país, a estimativa de produção de soja é de 146,52 milhões de toneladas, redução de 5,2% sobre a safra anterior (154,61 milhões de t).

Arroz

Segundo a Conab, também é verificado um cenário de recuperação para o arroz. Com a área de plantio estimada em 1,5 milhão de hectares, 4,4% superior à da safra anterior, estima-se uma produção em 10,57 milhões de toneladas, 5,3% acima da obtida no ciclo anterior (10,03 milhões de t).

Algodão

A área cultivada de algodão também registra crescimento, passando de 1,7 milhão de hectares para 1,9 milhão de hectares, “justificado principalmente pelas boas perspectivas de mercado”.

As condições climáticas continuam favorecendo as lavouras e a previsão é que sejam colhidas cerca de 3,60 milhões de toneladas de pluma, alta de 13,4% (4,53 milhões de t em 2022/23).

Trigo

Para o trigo, a estimativa atual indica uma produção de 9,73 milhões de toneladas, expressivo aumento de 20,2% em comparação com o ano passado (8,10 milhões de t).

Fonte: https://www.canalrural.com.br/