Luziana de Avila Machado

Luziana de Avila Machado has created 106 entries

  • CCGL promove curso de nutrição animal

    Temas serão focados no programa Mais Sólidos, Maior valor

    Com o objetivo de manter os técnicos, cooperativas e produtores atualizados com informações importantes da cadeia do leite, a Cooperativa Central Gaúcha Ltda. – CCGL, através do setor de Difusão de Tecnologias, promove o curso de nutrição animal focado no programa Mais Sólidos, Maior valor.

    O treinamento acontece entre os dias 6 e 8 de junho, no auditório da CCGL em Cruz Alta, instruído pelo zootecnista Renato Palma Nogueira. Entre os temas em debate estão: introdução à formação de sólidos no leite; importância dos sólidos para saúde do rebanho; manejo alimentar com foco em saúde do rebanho e sólidos e de gerenciamento do estresse térmico; nutrição para alta produção de leite e de sólidos, do período seco e do período de transição; conforto para vacas secas e em lactação; consumo de matéria seca e curva de lactação; e sistemas de agrupamento para vacas em lactação.

    Conforme o Gerente de Suprimento de Leite da CCGL Jair da Silva Mello, o projeto Mais Sólidos, Maior valor inicia um novo momento no sistema de precificação do leite, com base na quantidade de gordura e proteína entregues pelos produtores. O tema é fundamental para acompanhar as tendências do mercado mundial do leite, por isso o curso visa à capacitação das equipes técnicas, que com o conteúdo adquirido nas palestras facilitarão a adequação dos produtores no novo modelo explica, Jair.

    O treinamento é exclusivo para a equipe de Difusão de Tecnologias da CCGL e área técnica das cooperativas associadas.

    Texto e foto: ASCOM CCGL

  • Novo levantamento da RTC/CCGL aponta crescimento da safra de trigo no estado

    Dados foram coletados durante o mês de maio em 21 cooperativas associadas

    Uma nova estimativa realizada pela Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL) apontou para o aumento na cultura do trigo na safra 2022. Na área de atuação das cooperativas, o novo levantamento projeta um aumento de 16,3% na área de cultivo em relação à safra 2021, número que é 4,2% superior ao levantamento realizado no mês de março. A expectativa de produtividade também foi elevada, passando dos 55,3 sacos por hectare apurados no mês de março para 57,6 sacos/hectare.

    Considerando os números apurados pela RTC/CCGL na safra passada e mediante a confirmação destes novos números para a safra 2022, a expectativa é de que o Rio Grande do Sul caminhe para uma safra com produção recorde. Os dados foram coletados em 21 cooperativas ligadas à RTC/CCGL, as quais representam parte significativa da safra de trigo gaúcha.

    Texto e foto: ASCOM CCGL

  • IMPORTÂNCIA DOS SÓLIDOS DO LEITE PARA PRODUÇÃO E RENTABILIDADE

    Benefícios estão ligados ao novo programa da CCGL, Mais Sólidos, Maior Valor

              O monitoramento de sólidos é ferramenta fundamental para a tomada de decisão na produção de leite associada ao desempenho, rentabilidade e produtividade dos rebanhos. A partir dessas informações e em conformidade com as tendências do mercado mundial de lácteos, a CCGL lançou, no primeiro trimestre de 2022, o Programa Mais Sólidos, Maior Valor, que inicia um novo momento no sistema de precificação do leite, baseado na quantidade de gordura e proteína entregues pelos produtores à indústria.

    Conforme o Coordenador do programa Ângelo Tamiozzo, a composição média do leite apresenta cerca de 87% de água e 13% de sólidos (entre os constituintes destacam-se lactose, gordura, proteína e minerais). – Desta forma, o potencial de alteração da composição do leite é uma estratégia que pode ser utilizada pela cadeia produtiva para elevar a eficiência de produção, logística, industrialização e comercialização, agregando valor em todos os processos, da fazenda até o consumidor final – explica Ângelo.

    O coordenador do programa salienta que entender a formação dos sólidos do leite, em especial gordura e proteína, é peça-chave para avaliar a saúde do rebanho, pois a partir destes valores é possível entender quais práticas de manejo foram adotadas e quais podem ser alteradas para potencializar a produção e melhorar a composição do leite.

    – Um bom funcionamento ruminal deve ser meta na fazenda, pois toda ação, nutricional ou de manejo, que leve à queda excessiva no pH ruminal, ocasiona a redução nos sólidos e produção. Por isso, é importante balancear adequadamente as dietas, ajustando os níveis de carboidratos e proteínas, maximizando a ingestão de matéria seca dos animais, fornecer fibra de qualidade em quantidade correta, oriunda de pasto ou forragem conservada, para auxiliar na manutenção da saúde animal – detalha Ângelo.

    Ângelo explica que uma série de ações, como oportunizar acesso aos alimentos várias vezes ao dia, garantir o espaçamento de cocho adequado, reduzir a seleção de partículas de forragens, diminuir a competição entre as vacas, disponibilizar local confortável para descanso, permitir acesso à água de qualidade e evitar estresse térmico são práticas que auxiliam na produção de leite e de sólidos.

    – Com todas essas informações, entendemos a importância dos sólidos e do novo programa da CCGL. Para que todo o sistema tenha tempo de entender as mudanças e ajustar os detalhes, a migração para o modelo Mais Sólidos ocorrerá de forma gradual até que a participação da precificação por sólidos atinja 100% – finaliza, Ângelo.

    Para mais informações sobre o programa Mais Sólidos, Maior Valor, entre em contato com a equipe técnica do sistema CCGL.

    Texto e Foto: ASCOM CCGL

  • PRODUTO INÉDITO É REGISTRADO NO BRASIL PARA O CONTROLE DE LAGARTAS

    O Ato n° 18 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta terça-feira (19), no Diário Oficial da União, traz o registro de 28 defensivos agrícolas formulados, ou seja, produtos que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores.

    Desses, dois são de ingredientes ativos inéditos, sendo um deles considerado de baixo impacto.

    Entre os produtos químicos registrados, pela primeira vez um produto formulado à base do ingrediente ativo Bistriflurom será ofertado aos agricultores. Trata-se de um inseticida fisiológico para o controle de lagartas importantes, com indicação de uso nas culturas do algodão, citros, milho e soja.

    Segundo a classificação da Anvisa, este é um produto Classe V, ou seja, improvável de causar dano agudo.

    Para o controle da ferrugem-asiática e da mancha-alvo na soja, novamente será ofertado um fungicida à base de Impirfluxam, o terceiro registrado em 2022.

    A novidade dos biológicos fica por conta do primeiro registro da vespinha Trichospilus diatraeae com uso aprovado para a agricultura orgânica. As larvas dessa vespinha parasitam as pupas das lagartas, sendo nesse registro específico, indicada para controle da lagarta dos eucaliptos e da broca da cana-de-açúcar.

    Além disso, outros quatro produtos foram registrados com uso aprovado para a agricultura orgânica. Uma vespinha, Palmistichus elaeisis, um isolado de Beauveria bassiana, um Metarhizium anisopliae e um outro com o óleo de neem.

    Outros três produtos de baixo impacto divulgados no Ato são hormônios vegetais, que embora não tenham efeito tóxico para pragas são registrados com base na mesma Lei dos Agrotóxicos.

    Os produtos de baixo impacto são importantes para a agricultura não apenas pelos aspectos toxicológico e ambiental, mas também por beneficiar as culturas de suporte fitossanitário insuficiente, uma vez que esses produtos são aprovados por pragas-alvo e podem ser recomendados em qualquer cultura.

    Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

    Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • COLHEITA GAÚCHA DE SOJA ATINGE 74% DA ÁREA, DIZ EMATER-RS; CHUVAS DANIFICAM LAVOURAS

    SÃO PAULO (Reuters) – A colheita de soja alcançou 74% das áreas gaúchas de 2021/22, avanço de seis pontos percentuais em uma semana limitado pelo excesso de chuvas no Rio Grande do Sul, que chegou a danificar lavouras da oleaginosa, disse nesta quinta-feira a Emater-RS.

    Os trabalhos estão atrasados ante os 90% vistos em igual período do ciclo anterior e também abaixo dos 94% registrados na média histórica para este ano, segundo a empresa de assistência técnica e extensão rural.

    “A ocorrência de chuvas frequentes e em alto volume, na maior parte do Estado, impossibilitou a colheita em parte das lavouras ou ocasionou a sua realização em condições fora da normalidade em pequenos momentos ensolarados”, afirmou a empresa ligada ao governo estadual em relatório.

    Apenas no extremo norte do Estado, onde ocorreram menores precipitações, a operação de colheita prosseguiu em ritmo adequado.

    A Emater disse que em alguns municípios a chuva superou 300 milímetros na semana e, nas localidades onde os volumes foram intensos houve danos às lavouras.

    “Os danos foram concentrados nas áreas de várzeas e em áreas próximas de cursos d´água na metade sul do Estado, onde houve forte acamamento de plantas e o alagamento por período prolongado.”

    Por outro lado, não houve relatos de perdas por apodrecimento ou germinação dos grãos, por se tratar da primeira sequência de chuva expressiva sobre as lavouras após a fase de maturação da soja.

    “Contudo, há grande preocupação com a ocorrência de novas precipitações, que podem acarretar perdas por avarias nos grãos em lavouras maduras expostas a essa condição de tempo”, alertou.

    Para o milho, a colheita avançou somente um ponto percentual na semana, a 85% das áreas, também prejudicada pelo excesso de chuvas. Os trabalhos estão à frente dos 83% vistos um ano antes, e da média histórica de 81%.

    “A recorrência de chuvas beneficiou as lavouras semeadas tardiamente ou em safrinha… Parte das lavouras, madura ou em maturação, apresentou aumento da incidência de doenças da espiga, provocadas por fungos causadores de grãos ardidos”, comentou a Emater.

    Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/

  • IMPORTAÇÃO DE SOJA DA CHINA AUMENTA EM ABRIL APÓS ATRASOS NA CHEGADA DE CARGAS

    PEQUIM (Reuters) – As importações de soja da China subiram em abril em relação a um mês atrás, ajudadas pela chegada de cargas atrasadas por causa do mau tempo e de colheitas lentas na América do Sul, mostraram dados alfandegários nesta segunda-feira.

    O maior importador de soja do mundo trouxe 8,08 milhões de toneladas da oleaginosa em abril, um aumento de 27% em relação aos 6,35 milhões de março, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas.

    Os números também subiram ante as 7,45 milhões de toneladas registradas em abril do ano anterior.

    “Os carregamentos atrasados ​​de soja brasileira chegaram gradualmente e as importações de soja da China em maio devem continuar subindo e atingir cerca de 9,4 milhões de toneladas”, disse Zou Honglin, analista da seção agrícola da Mysteel, uma consultoria com sede na China.

    Nos primeiros quatro meses do ano, a China importou 28,36 milhões de toneladas de soja, queda de 0,8% ante 28,59 milhões no ano anterior, segundo os dados.

    O mau tempo no Brasil atrasou a colheita e as exportações do principal fornecedor de soja da China, levando a menores chegadas nos primeiros meses do ano.

    Os preços do farelo de soja na China subiram para recordes à medida que os suprimentos diminuíram, mas caíram à medida que mais cargas chegaram.

    A China deve precisar de 7 milhões a 8 milhões de toneladas de soja por mês até agosto, disseram traders.

    Embora a demanda em maio tenha sido coberta em sua maioria, os trituradores chineses demoraram a comprar soja para embarques de junho a agosto, já que as margens de esmagamento baixas reduziram o apetite, informou a Reuters em abril.

    Desde então, importadores registraram mais cargas de soja brasileira para embarque nos próximos meses, disseram traders.

    Fonte: https://www.noticiasagricolas.com.br/