Daily Archives

21 de julho de 2022

  • Resíduos de milho podem substituir óleo de palma

    Seria significativamente mais sustentável

    É possível uma alternativa local sustentável ao óleo de palma? O consórcio de pesquisa NextVegOil de Aachen, Bochum, Düsseldorf e Münster visa desenvolver um processo em escala comercial para produzir um óleo microbiano semelhante ao óleo de palma a partir de resíduos agrícolas no futuro.

    Um fungo unicelular especialmente modificado fará o trabalho. No projeto, que é financiado pelo Bioeconomy Science Center (BioSC) e do qual participam dois grupos de pesquisa da Heinrich Heine University of Düsseldorf (HHU), o objetivo é produzir queijo vegano a partir do substituto do óleo de palma em cooperação com um start-up com sede em Berlim e Bonn.

    O óleo de palma é um dos óleos vegetais mais utilizados. O produto de baixo custo é utilizado em diversos setores da indústria alimentícia e também pode ser utilizado na produção de biocombustíveis.

    No entanto, a produção de óleo de palma tem consequências ecológicas de longo alcance: grandes áreas de floresta tropical estão sendo desmatadas para permitir o plantio de palmeiras de monocultura, resultando na perda de ecossistemas valiosos e impacto severo na biodiversidade. . Por exemplo, isso representa uma séria ameaça para a população de orangotangos nas ilhas indonésias de Bornéu e Sumatra. Além disso, o óleo de palma produzido nos trópicos deve ser transportado por longas distâncias para consumidores na Europa e nos Estados Unidos, com consequências correspondentes para o meio ambiente. O uso do óleo de palma para biocombustíveis também concorre com a produção de alimentos.

    Seria significativamente mais sustentável, amigo dos recursos e do meio ambiente produzir um produto semelhante ao óleo de palma em uma base regional próxima aos consumidores, a partir de resíduos vegetais que não podem ser usados lucrativamente como produtos alimentícios ou insumos químicos para a indústria. . Este é exatamente o objetivo perseguido pelo consórcio de pesquisa NextVegOil, baseado na Renânia do Norte-Vestfália (NRW).

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Plano Safra: Governo autoriza pagamento de equalização de taxas de juros

    Total de recursos equalizáveis disponibilizados para a atual safra soma R$ 115,8 bilhões

    O Ministério da Economia publicou na última terça-feira (19) a Portaria Nº 6.454, que autoriza o pagamento de equalização de taxas de juros em financiamentos rurais, no âmbito do Plano Safra 2022/2023. O total de recursos equalizáveis disponibilizados para a atual safra soma R$ 115,8 bilhões.

    A Portaria permitirá que as instituições financeiras iniciem, de imediato, o atendimento da demanda dos produtores rurais por esses recursos, direcionados principalmente para investimentos, no âmbito dos programas de investimento, como por exemplo o Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (Programa ABC+), o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária (Inovagro), além do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), dentre outros.

    A Secretaria do Tesouro Nacional poderá, quando solicitado pelo Mapa, remanejar os limites equalizáveis entre as diferentes categorias de financiamento de que trata a Portaria.

    Confira a lista das instituições financeiras contempladas:

    Banco do Brasil;
    Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A. – Banrisul;
    Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais – BDMG;
    Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES;
    Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE;
    Caixa Econômica Federal – Caixa;
    Credialiança Cooperativa de Crédito Rural – Credialiança;
    Credicoamo Crédito Rural Cooperativo – Credicoamo;
    Confederação Nacional das Cooperativas Centrais de Crédito e Economia – Cresol Confederação;
    Banco Cooperativo Sicoob S.A. – Sicoob; e
    Banco Cooperativo Sicredi S.A. – Sicredi.

    O Plano Safra 2022/2023 terá R$ 340,88 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho do próximo ano. Desse total, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização. Outros R$ 94,6 bilhões serão para investimentos.

    Os recursos com juros controlados somam R$ 195,7 bilhões e com juros livres R$ 145,18 bilhões. O montante de recursos equalizados cresceu 31%, chegando a R$ 115,8 bilhões na atual safra.

    Os dados foram divulgados pelo Mapa.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Oferta de leite nacional pode cair no fim do ano, diz Embrapa

    Para o segundo semestre a expectativa é que os preços do leite encontrem um ponto de equilíbrio para cada elo da cadeia

    produção brasileira de leite pode ser a menor em 10 anos, segundo o chefe-geral da Embrapa Gado de Leite, o pesquisador Paulo Martins.

    “Nos últimos dois anos, os custos de produção subiram 62%. Teve muito produtor que vendeu sua vaca. Quando ele vende para o vizinho, que continua produzindo leite, não tem problema. Mas neste caso, muita vaca foi para o açougue. Nós vamos ter uma redução na produção significativa de leite no fim do ano, na comparação com o fim do ano passado. Talvez a gente involua cinco, dez anos em relação ao que a gente vinha tendo de oferta de leite nacional”, diz.

    Preço pago ao produtor

    preço pago ao produtor registrou novo aumento em junho, devido a escassez no mercado. O preço médio nacional foi de R$ 2,68 por litro.

    De acordo com informações da Embrapa, houve importante melhora na relação de troca, tanto pela alta do leite quanto pela queda do preço do milho. Foram necessários 39,4 litros para aquisição de 60 kg de mistura, contra 48,6 litros observados em junho/21.

    No varejo, o preço da cesta de lácteos apresentou aumento mensal de 5,7%. Todos os itens pesquisados apresentaram elevação de preço, com destaque para o leite condensado e o leite UHT.

    Em 12 meses, os lácteos tiveram incremento de 25,4%, ficando acima da inflação oficial brasileira, o IPCA, que acumulou 11,9% em 12 meses.

    “Realmente, os preços melhoraram bastante nos últimos meses, especialmente com a redução dos custos de grãos e do combustível.

    Tendência

    Para o segundo semestre a expectativa é que os preços encontrem um ponto de equilíbrio para cada elo da cadeia.

    Neste mês de julho os preços de trigo, soja e milho estão com tendência de queda de preços na bolsa de Chicago e os combustíveis caíram de preço no mercado interno. Isso deverá reduzir a pressão sobre os custos de produção.

    O preço ao produtor deverá recuar, como sempre ocorre no segundo semestre.

    Neste momento, há produtores recebendo o equivalente a US$ 0,80 por litro produzido.

    A tendência é de alguma aceleração das importações devido à competitividade atual do produto importado. A criação de novos empregos e a injeção de cerca de R$ 42 bilhões na economia, dinheiro novo aprovado no Congresso, deverão estimular o consumo de lácteos.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/