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22 de julho de 2022

  • Soja: AgRural estima que área plantada cresça 1 mi de hectares em 22/23

    Apesar de aumento, número é o menor desde a temporada 2017/18

    A área plantada com soja na safra 2022/23 deve ter aumento de 1 milhão de hectares. É o que prevê a consultoria AgRural. Trata-se da primeira estimativa da empresa para o espaço destinado às lavouras do grão.

    Se o número for confirmado, representará aumento de 2,5% ante a área semeada na temporada 2021/22, que foi de 40,9 milhões de hectares, atingindo 41,9 mi/ha.

    Impactos para a soja

    Embora o aumento seja considerável, é o menor desde a safra 2017/18, conforme a analista de mercado da AgRural, Daniele Siqueira.

    “Isso ocorre porque estamos em cenário de custo de produção mais alto e os preços começam a ceder. Mesmo assim, em cenário de dificuldades, especialmente em fertilizantes, o Brasil vai aumentar a área de soja, mas não tanto como nos últimos anos”, disse.

    Estimativa para o milho

    Para o milho verão 2022/23, a consultoria estima, preliminarmente, estabilidade na área semeada. “É a cultura que não tem mais tanto espaço para aumentar ou diminuir tanto a área. Já chegamos no limite de área algumas regiões”, ressalta Daniele.

    Segundo ela, houve um pequeno incremento na área na safra passada. “Para 2022/23, a área vai depender ainda do comportamento do milho na entrada da safrinha 2021/22 e dos preços que estão em queda”, aponta.

    No entanto, a analista ressalta que as estimativas da empresa para o milho verão 2022/23 ainda não estão fechadas.

    Para a segunda safra de milho 2022/23, as previsões devem ser conhecidas somente em dezembro. “Vai depender do comportamento do preço do milho e das exportações”, pontua.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Índice de inflação de custo de produção recua 1% em junho, aponta Farsul

    Índice de inflação dos preços recebidos pelos produtores rurais (IIPR) também teve retração de 1,5% no período

    Após três meses de altas consecutivas, o índice de inflação de custo de produção (IICP) teve uma queda de 1,19% em junho na comparação com o mês anterior.

    O índice de inflação dos preços recebidos pelos produtores rurais (IIPR) também teve retração de 1,5% no período.

    Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21) pela Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul).

    Os dados do relatório e a série histórica dos indicadores estão disponíveis no Farsul Big Data.

    O principal fator que impactou o resultado nos custos de produção foi o preço dos fertilizantes.

    Em 12 meses, o IICP acumula alta de 40,68%.

    A assessoria Econômica da Farsul destaca que essa elevação acontece em uma base já alta. 2021 já foi um ano de forte elevação do indicador. No acumulado no ano o IICP atingiu inflação de 9,08%.

    No caso do IIPR, os preços da soja e milho foram os principais motivos para a baixa do indicador.

    Em 12 meses, o IIPR aponta uma alta de 13,60%. Apesar do resultado positivo para a receita dos produtores, os custos crescem em velocidade mais acelerada, estreitando as margens de lucro da atividade.

    A Farsul também destaca que o crescimento do IIPR em 12 meses está abaixo do IPCA Alimentos (13,93%), demonstrando que os preços ao consumidor estão em elevação mais acentuada do que os valores praticados no campo. A mesma situação acontece com o IICP em relação ao IPCA, mesmo que o país esteja passando por um momento de inflação geral (1,89%).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Mercado mundial de leite em pó enriquecido deve crescer quase 80%

    A crescente adoção de leite em pó fortificado para fabricação de alimentos, juntamente com o aumento da conscientização do consumidor, são os principais fatores por trás do crescimento do setor, de acordo com a pesquisa.

    Os fabricantes de leite em pó fortificado procurarão capitalizar uma série de oportunidades lucrativas, já que a previsão é de que a indústria se expanda em quase 80% na próxima década.

    A empresa de pesquisa de mercado Fact.MR prevê que o mercado global, atualmente avaliado em US$ 8,63 bilhões, crescerá 5,9% ao ano, totalizando US$ 15,38 bilhões até o final de 2032.

    A expansão do mercado será impulsionada pela conscientização do consumidor sobre os benefícios nutricionais e de saúde do leite em pó fortificado e seu uso crescente na fabricação de alimentos para adicionar nutrientes cruciais a vários produtos, incluindo sorvetes, iogurtes e fórmulas lácteas infantis.
    Insights regionais

    A Fact.MR prevê que 26,8% de todas as vendas de leite em pó enriquecido permanecerão focadas na América do Norte, onde o mercado atual está avaliado em US$ 2,31 bilhões.

    A participação de mercado da Europa é de 23,3% ou pouco mais de US$ 2 bilhões, enquanto a China detém uma participação de 7,3% ou cerca de US$ 630 milhões. “O crescimento do mercado norte-americano de leite em pó enriquecido é impulsionado pelo aumento da prevalência de doenças do estilo de vida, foco crescente em saúde e nutrição e aumento da disponibilidade de produtos lácteos enriquecidos em países como EUA e Canadá”, afirmaram os pesquisadores.
    Concorrência

    Os fabricantes de leite em pó enriquecido estão continuamente se concentrando em expandir seus portfólios de produtos por meio da inovação de produtos, afirma o relatório.

    Em 2020, a Jatenergy desenvolveu dois produtos de leite em pó enriquecidos com lactoferrina sob a marca Abbeyard e um leite de camelo enriquecido com lactoferrina vendido sob a marca Auveno.

    No ano passado, a Lactalis Ingredients expandiu sua linha de leite em pó ao lançar um novo leite em pó orgânico. E no mês passado, a marca Anchor da Fonterra anunciou o lançamento de uma nova linha de produtos no Oriente Médio, incluindo um creme de leite em pó fortificado.

    Enquanto isso, espera-se que novos players no mercado confiem em P&D para obter uma vantagem competitiva. Os pesquisadores destacaram a estratégia da startup israelense de tecnologia de alimentos Remilk, que levantou US$ 120 milhões em uma rodada de financiamento liderada pela empresa de capital de risco Hanaco Ventures, para reforçar sua produção de proteínas lácteas.

    Um obstáculo para a expansão do mercado global seria o aumento da disponibilidade de misturas não lácteas, o que poderia “potencialmente diminuir” o crescimento do mercado de leite em pó enriquecido, concluíram os pesquisadores.

    As informações são do Dairy Reporter, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint.

    Fonte: https://www.milkpoint.com.br/