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12 de setembro de 2022

  • Luta contra pragas: Algoritmo conta bater de asas de insetos

    Esse sensor é considerado revolucionário

    Buscando lutar contra as pragas e inspirados por uma tecnologia de espionagem da Guerra Fria, a FarmSense, fundada por professores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveu o FlightSensor. Ele é baseado em inteligência artificial, machine learning e análise em tempo real para fazer o monitoramento de insetos.

    Esse sensor é considerado revolucionário porque consegue, inclusive, identificar o bater de asas típico de cada espécie de insetos. A novidade é resistente a intempéries climáticas e possui baterias para durar cerca de um ano. Ela funciona de modo com que os insetos são atraídos para uma mescla de substâncias químicas e, a partir disso, a tecnologia reconhece que inseto é aquele e transmite as informações para um sistema de nuvem em tempo real.

    A seguir um verdadeiro serviço de GPS entra em ação, já que os dados são analisados e o produtor saberá qual inseto está presente em que parte da lavoura, com um mapa que é gerado na sequência da análise. De acordo com a empresa responsável pelo desenvolvimento, essa tecnologia economiza tempo e recursos financeiros, já que diminui a necessidade no uso de pesticidas e mesmo assim aumenta o rendimento das colheitas.

    A FarmSense anunciou o lançamento oficial do dispositivo em junho do ano passado, sendo que até o final de 2022, mil unidades serão distribuídas no estado da Califórnia. Segundo eles, esse movimento é um reflexo do interesse da cadeia de alimentos na produção sustentável e alternativa contra pragas nas lavouras.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Culturas de inverno apresentam bom potencial produtivo

    Se o clima continuar ajudando, safra de trigo deve apresentar produção recorde no Estado

    Se o clima colaborar até o final do mês, a safra de inverno do Rio Grande do Sul deve se consolidar positivamente para os produtores. A avaliação é do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires. O dirigente lembra também que o mês de outubro será decisivo para a cultura do trigo, que vem em uma expectativa de recorde de produção.

    Conforme o presidente da FecoAgro/RS, a cultura atingiu a maior área em anos. “A safra teve a maior área desde 1980 e agora temos um bom potencial produtivo. E com esse bom potencial produtivo temos chance de, se tudo correr bem, ter a maior colheita da história, é isso que o momento está nos sinalizando”, afirma, lembrando que o período de colheita começa no próximo mês em regiões mais quentes do Estado como São Borja, São Luiz Gonzaga e Santa Rosa e que estas apresentam um excelente potencial produtivo.

    Na cultura da Canola, Pires também ressalta que as primeiras lavouras apresentam um bom potencial produtivo. “Nas regiões mais quentes a cultura da Canola esse ano ocupou uma área expressiva no Rio Grande do Sul e já começam a ser dessecadas. A região das Missões já colheu as primeiras cargas, apresentando um bom potencial produtivo. Tem alguns lugares pontuais onde a geada fez estragos, mas a cultura está remetendo o produtor a uma renda razoável, uma renda boa, e vem como uma excelente opção”, destaca.

    Fonte: https://www.agrolink.com.br/

  • Reserva de segurança da soja no mundo está baixa. La Niña pode intensificar problema, diz especialista

    Especialista em commodities também analisa olhar do mercado quanto à oferta e demanda por milho

    O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou relatório de oferta e demanda de grãos nesta segunda-feira (12). De acordo com o sócio-diretor da Agrinvest Commodities, Marcos Araújo, o destaque foi para o milho e para a soja.

    Houve uma redução de produtividade do cereal de três sacas por hectare nas lavouras dos Estados Unidos. Assim, a produção do grão no país norte-americano caiu 10,5 milhões de toneladas.

    “No entanto, outros cereais usados para ração animal, como o trigo e o arroz, não tiveram uma queda tão acentuada. Por isso, neste momento, o milho em Chicago está com uma alta de apenas quatro centavos de dólar por bushel”, destaca.

    Por outro lado, a soja apresentou uma alta expressiva de, praticamente, 50 centavos de dólar por bushel.

    Olhar do mercado

    Segundo Araújo, o mercado estava apreensivo quanto aos cereais em nível global pela quebra de safra do milho na Europa e clima adverso na Ásia, principalmente a China.

    “Por surpresa, o USDA trouxe um aumento de três milhões de toneladas na estimativa de produção de milho na China e trouxe uma redução na produção de arroz, ou seja, o clima seco afetou a lavoura de milho e não a de arroz, na visão do USDA, coisa que a gente não concorda”, salienta.

    Soja

    A respeito da soja, o sócio-diretor da Agrinvest destaca que houve redução na estimativa de produtividade norte-americana em 1,6 sacas por hectare e a produção foi diminuída em 4,160 milhões de toneladas.

    “O importante é que os estoques finais para a temporada que vem ficaram em apenas 5,440 milhões de toneladas, um estoque baixo de apenas 4,5%. Portanto, qualquer ameaça climática que houver na América do Sul, com a expectativa de terceiro La Niña, a demanda internacional por soja, falando de China, migraria para os Estados Unidos e enxugariam ainda mais os estoques, com os preços se comportando em alta”, considera.

    Desta forma, Araújo salienta que a reserva de segurança de soja no mundo está muito baixa.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/