-
out 13 2022 VPB de 2022 do Brasil é estimado em R$ 1,1 trilhão
O Valor Bruto da Produção Agropecuária do Brasil atingiu R$ 1,188 trilhão neste ano, abaixo do obtido em 2021, que foi de R$ 1,196 trilhão
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Brasil atingiu R$ 1,188 trilhão neste ano, pouco abaixo do obtido em 2021, que foi de R$ 1,196 trilhão.
As lavouras, com crescimento real de 0,9%, representam R$ 821,2 bilhões, e a pecuária R$ 367,6 bilhões, com recuo de -3,8%.
Para ambas as atividades, o resultado deste ano mostrou-se abaixo do observado em 2021.
O resultado foi determinado por problemas climáticos no Sul, que afetaram a produção de soja e outras lavouras, além da queda do VBP da pecuária, principalmente em carne bovina, carne suína e de frango.
A retração dos preços dos principais itens da pecuária foi o principal fator que afetou esse setor.
Como exceção, o leite vem atingindo média de preço não obtida nos últimos 17 anos.
Entre um grupo relevante de produtos com bom desempenho neste ano destacam-se o algodão, com aumento de 26,2% no VBP, o café, com 31,3%, o feijão, com 7,8%, o milho, com 12,9%, e o trigo, com 37,8%.
Esses produtos, têm neste ano o maior valor de faturamento numa série desde 1989.
As exportações do agronegócio, com destaque para algodão, café e carnes, têm gerado valores superiores em relação a 2021, principalmente nas exportações de carne e café. O valor das exportações de carne, entre 2021 e 2022 (entre janeiro e agosto) aumentou 30,4% em dólares, e no café, o aumento foi de 54,3%.
O ranking dos produtos no VBP mostra as primeiras posições para soja, milho, cana de açúcar, café e algodão. Estes são responsáveis neste ano por 83,7% do VBP das lavouras.
Entre as regiões, o destaque é para o Centro-Oeste e Sul, e os estados são Mato Grosso, Paraná e São Paulo.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
-
out 13 2022 Biofertilizantes economizam bilhões: ENTENDA
Levantamento publicado comparou os resultados de vários estudos científicosA substituição de fertilizantes sintéticos nas lavouras de soja do Brasil por biofertilizantes economizou bilhões em custos, aponta estudo recentemente publicado na revista científica Frontiers in Microbiology. De acordo com a pesquisa, a inoculação da soja com microrganismos do solo reduziu as emissões de carbono (CO2) no país em 430 milhões de toneladas a cada ano, mostra uma nova análise.O levantamento publicado comparou os resultados de vários estudos científicos sobre as aplicações de biofertilizantes no Brasil. O resultado foi a conclusão de que, sem essa intervenção em larga escala e de longo prazo, os agricultores teriam usado um adicional de 20 milhões de toneladas de nitrogênio por ano – equivalente a 43 milhões de toneladas de ureia.
De acordo com os autores, a diferença de custo é abissal: custa cerca de US$ 190 para fertilizar um hectare de terras agrícolas usando meios tradicionais, enquanto a mesma área tratada com biofertilizantes custa menos de US$ 10. A substituição de fertilizantes sintéticos na maioria das lavouras de soja gerou uma economia de aproximadamente US$ 10,2 bilhões no Brasil.
A prática de buscar biofertilizantes remonta a década de 1960 no Brasil, com a introdução de bactérias diazotróficas vivas que podem converter o nitrogênio do ambiente em nutrientes para as plantações. Usando uma enzima, esses microorganismos do solo fornecem naturalmente amônia, que pode ser absorvida diretamente pelas plantas.
O Brasil é pioneiro na ciência dos biofertilizantes – que segue em desenvolvimento, com pesquisadores testando diferentes micróbios e aprimorando sua genética. Atualmente, aproximadamente 80% da safra de soja do país é cultivada com esses insumos especiais.
Fonte: https://www.agrolink.com.br/
-
out 13 2022 Como neutralizar micotoxinas da silagem?
As micotoxinas são muito insidiosasMicotoxinas na silagem de milho reduzem a lucratividade da criação de bezerros e aumentam o risco de doenças nos animais. As micotoxinas são cada vez mais encontradas em dietas de bezerros, resultando em redução do crescimento e efeitos adversos na imunidade do bezerro, então o teste padrão para toxinas na silagem de milho não é um luxo desnecessário.Poucos criadores de bezerros priorizam as toxinas, embora haja evidências crescentes de que elas estão presentes na ração. A Organização Mundial de Alimentos (FAO) estima que 25% de todos os alimentos do mundo contêm micotoxinas. De um modo geral, existem dois tipos de micotoxinas: micotoxinas encontradas no solo ou na planta e micotoxinas que são formadas durante o armazenamento da ração. Este último está principalmente relacionado ao manejo, como no caso da silagem de milho: como a silagem recém-preparada é compactada, a rapidez com que a conservação é realizada, o local de produção etc.
As micotoxinas são muito insidiosas. De acordo com o veterinário Cohen D’Howe, eles podem estar presentes na silagem de milho e grãos, mas você nunca os reconhecerá visualmente direta e imediatamente. Indiretamente, com o tempo, você verá sintomas pouco claros na saúde dos bezerros, como perda de crescimento, imunidade reduzida. “Um ganho diário menor de 10 a 25 gramas não é imediatamente perceptível, porém, no final, as perdas somarão um valor significativo. Portanto, a silagem de milho deve ser testada para micotoxinas como padrão.”
O veterinário Cohen D’Howe também aponta o clima como uma possível razão para o aumento da presença de micotoxinas, mas também especula sobre a monocultura: se o milho é cultivado constantemente em um local, as toxinas não se decompõem e se acumulam no local. Mas isso é apenas uma teoria, acrescenta: “Há casos em que o milho foi cultivado no local pela primeira vez e, após a ensilagem, ainda são encontradas muitas micotoxinas”.
Fonte: https://www.agrolink.com.br/