Daily Archives

31 de janeiro de 2023

  • Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja prorroga inscrições

    Para participar, o sojicultor precisa acessar o site do CESB, seguir as instruções e preencher informações referentes à safra 22/23

    Sojicultores de todo o país fizeram um grande número de inscrições no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, transformando a 15ª edição da iniciativa, realizada pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), em uma grande vitrine nacional para questões associadas a produtividade, sustentabilidade e tecnologia da soja.

    No entanto, devido ao excesso de chuva, principalmente em Mato Grosso, o estado com a maior produção de soja do país, que afetaram o processo produtivo, e com o objetivo de ajudar os produtores a consolidarem as informações necessárias para participar do evento, o CESB optou por adiar o encerramento das inscrições para o dia 15 de fevereiro.

    Para se inscrever, o sojicultor precisa acessar o site, seguir corretamente todas as instruções e preencher informações referentes à safra 22/23. O valor é de R$ 150,00 para inscrições não-patrocinadas e 100% gratuitas para inscrições que indicarem algum dos patrocinadores do evento.

    Após conclusão do Desafio CESB, todos os participantes receberão um laudo/relatório das áreas auditadas, contendo georreferenciamento da área, descritivo do campo de produção, informações técnicas de manejo e registro fotográfico, além de um certificado de participação, com sua classificação no Desafio CESB de Máxima Produtividade da Soja.

    Como foi a última edição

    Com mais de 5.400 inscrições, a 14ª Edição do Desafio, que contemplou os sojicultores vencedores da safra 21/22, introduziu uma série de novidades que, devido a grande aceitação do mercado e enorme sucesso, serão mantidas nesta nova edição.

    A primeira delas foi a criação da categoria regional Norte, fruto do desmembramento da Região Norte e Nordeste, para que cada região tenha o devido e merecido destaque no Desafio. Na última edição, os vencedores foram Bertão e Azevedo Produção Agrícola LTDA e o consultor, Murilo Olympik Bortoli Munarini, que obtiveram a importante marca de 90,34 sacas por hectare no Sítio Bom Futuro, em Castanheiras (RO).

    A segunda novidade do Desafio do CESB foi o aumento do patamar de produtividade esperado para os participantes.

    De acordo com Leonardo Sologuren, presidente do CESB, o Comitê elevou a tradicional “régua de produtividade” de 90sc/ha para 95sc/ha, devido ao elevado desempenho dos sojicultores. “Ao equilibrarem de uma forma sólida a produtividade com a defesa da sustentabilidade, os produtores rurais ampliaram os índices produtivos de uma forma impactante, o que ampliou o grau de competividade do Desafio. Para contar com auditoria oficial do CESB, o produtor precisa atingir pelo menos 95sc/ha”.

    Auditoria para conferir transparência

    Sologuren acrescenta que a última edição teve mais de 920 auditorias distribuídas nas diversas regiões do Brasil. “Esse número confirma que os sojicultores vêm entregando excelentes números, mesmo em uma safra com tantas adversidades, como escassez de chuva e pouco enchimento de grãos”, observa.

    A coordenadora técnica e de pesquisa do CESB, Lorena Moura, acrescenta que a auditoria utiliza rigorosos protocolos, o que confere total transparência ao Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja.

    “A cada ano, o CESB avalia a eficiência técnica do processo de auditagem da última safra a fim de melhorar o processo. A Somar tem uma grande experiência e eficiência em auditagem e no atendimento das solicitações dos produtores. Novas regras e possíveis mudanças no processo são compartilhadas em tempo hábil para que a equipe de auditores receba a devida capacitação”.

    Últimos campeões da soja

    A última edição do Desafio teve como grandes campeões nacionais e vencedores da região Sudeste o produtor rural Matheus Leonel Nunes Alves, da Fazenda São João, de Pilar do Sul (SP), junto de seu consultor técnico, Rafael Antonio Campos de Oliveira, com uma produção sustentável e altamente estratégica de 126,85 sacas por hectare.

    Do Rio Grande do Sul, mais precisamente da cidade de Arroio Grande, veio o campeão nacional da categoria irrigado. O produtor rural Eduardo Burck de Sousa Costa, seguido do consultor, Lucas Jackson de Souza, conquistaram o primeiro lugar na categoria, com 117,41 sacas por hectare.

    Na categoria sequeiro, os vencedores da região Centro-Oeste, foram Rodolfo Paulo Schlatter (produtor) e Fabiano Müller, ambos da propriedade Fazenda RS, localizada em Chapadão do Céu (GO), com 117,14 sacas por hectare.

    Os destaques da região Sul, na categoria sequeiro, ficaram para o produtor rural Eder Leomar dos Santos e para o consultor, Francisco Giudice Azevedo, da propriedade Granja V.P.S, da cidade de Camaquã (RS), com 114,80 sacas por hectare.

    Da região Nordeste, na categoria sequeiro e, pela terceira vez campeões do CESB, o título voltou para as mãos do Grupo Gorgen e de seu consultor, Edinei Fugalli, com uma produção de 114,32 sacas por hectare, na Fazenda Barcelona, localizada em Riachão das Neves (BA).

    É válido lembrar que, em função das regras impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), todos os participantes deverão renovar seus cadastros com o CESB. A renovação do cadastro contribuirá para o melhor controle em relação aos envios dos laudos técnicos e certificados emitidos pelo CESB e para uma maior segurança da informação, tanto dos próprios participantes, quanto do CESB.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • O que esperar das safras do Brasil e da Argentina?

    “Não é segredo que a safra argentina passa por um momento muito ruim neste ciclo”, afirma a HedgePoint Global Markets

    Em seu mais recente relatório, divulgado neste mês, a HedgePoint Global Markets destaca que o clima pode, sim, afetar a produção da atual safra de grãos do Brasil e da Argentina. Apesar de se ter diferenças entre o trabalho desenvolvido nas lavouras dos dois países.

    Em relação ao Brasil, o material destaca que, em geral, a produção é positiva. Porém, pode se ter problemas com o desenvolvimento na região Sul — com áreas sofrendo com estiagem. No país vizinho, contudo, a situação média é mencionada como complicada pela empresa.

     “Não é segredo que a safra argentina passa por um momento muito ruim neste ciclo. No entanto, uma das consequências do atraso nas safras é que ainda pode haver tempo para evitar perdas maiores”, afirma a equipe da HedgePoint Global Markets. “Com isso não queremos dizer que a colheita pode ser boa, isso já é passado. No entanto, as chuvas recentes têm ajudado e o NDVI melhorou nos departamentos do sul”, prosseguem os responsáveis pelo relatório

    Clima na Argentina e no Brasil

    De acordo com o relatório, as chuvas recentes melhoraram as condições de lavouras no Sul do Brasil e em partes da Argentina.

    “Quanto ao futuro, as previsões ainda variam bastante e não necessariamente concordam o tempo todo. Ainda assim, entre EPS e GEFS (modelos europeu e americano, respectivamente), a tendência parece ser de seca moderada no sul do Brasil de 20 a 27 de janeiro, seguida de superávit nos 7 dias seguintes”, pontua e Hedgepoint Global Markets.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

     

  • Colheita de soja no Brasil atinge 5% da área, diz AgRural

    Segundo a AgRural, o ritmo da colheita de soja está mais lento do que o normal por causa do tempo ‘invernado’

    colheita da safra brasileira de soja 2022/23 atingiu 5% da área cultivada no Brasil, em comparação com 2% uma semana antes e 10% no mesmo período do ano passado, de acordo com dados da AgRural, divulgados nesta segunda-feira (30).

    Segundo a AgRural, o ritmo dos trabalhos está mais lento do que o normal por causa do tempo “invernado” (poucas aberturas de sol forte entre as chuvas) em Mato Grosso e do atraso do ciclo das lavouras em outros estados, com destaque para o Paraná.

    Apesar da produção recorde esperada na atual safra, o volume colhido até agora é de aproximadamente 8 milhões de toneladas, ante quase 13 milhões de toneladas um ano atrás, quando houve quebra de safra, mas a colheita estava mais acelerada.

    No Rio Grande do Sul, a irregularidade das chuvas segue pesando sobre as lavouras de soja e novos cortes de produtividade deverão ser feitos nas próximas revisões de safra.

    Milho

    Conforme a AgRural, com a colheita de soja lenta, a safrinha de milho está 5% plantada no Centro-Sul do Brasil até quinta, em comparação com 1% uma semana antes e 14% no mesmo período do ano passado. Os trabalhos mantiveram-se concentrados em Mato Grosso, mas as plantadeiras também já começaram a entrar em ação em Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul.

    “O atraso ainda não ameaça a janela de plantio do cereal, mas é importante que o avanço ocorra mais rapidamente a partir do início de fevereiro para que a semeadura não seja feita de forma muito concentrada”, disse a AgRural, em nota.

    A área cultivada com milho na primeira safra do ciclo 2022/23, por sua vez, estava 8% colhida no Centro-Sul até quinta, ante 6% na semana precedente e 14% um ano atrás. Além dos três Estados do Sul, agora Goiás também já tem máquinas em campo nas lavouras do cereal de verão. “No Rio Grande do Sul, as perdas por estiagem e calor continuam”, conclui a AgRural.

     Fonte: https://www.canalrural.com.br/