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outubro 2023

  • Cotrijuc participa de encontro de cooperativas FecoAgro/RS e Caravana Celeiro/Riagro, na CCGL

    A Cooperativa Central Gaúcha Ltda (CCGL) sediou, na sexta-feira, 27 de outubro, o encontro inaugural da Caravana Celeiro/Riagro, organizada pela Celeiro Agrohub e pela Rede de Inovação do Agronegócio do RS (RIAGRO). O evento teve como propósito a apresentação de soluções tecnológicas desenvolvidas por dez startups, com a possibilidade de serem incorporadas pelas cooperativas ligadas a Smartcoop – FecoAgro/RS, com destaque para apresentações de pitches e uma produtiva rodada de negócios. O evento contou com participação de representantes da Cotrijuc, que acompanharam a apresentação dos pitches, avaliando a possibilidade de incorporação, diante das demandas da cooperativa.

    O presidente da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul (Ocergs), senhor Darci Hartmann, enfatizou a importância da tecnologia no contexto do agronegócio, ressaltando a necessidade de investimentos em iniciativas e soluções que otimizem os processos e impulsionem a lucratividade na produção.

    Guillermo Dawson Jr, diretor superintendente da CCGL, apresentou a plataforma Smartcoop aos participantes do evento. Ele contextualizou a origem da plataforma, que foi planejada sob liderança da Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (FecoAgro/RS) e foi desenvolvida durante sua tese de doutorado, destacando que quem utiliza a plataforma tem acesso ao que há de mais avançado em termos de agricultura 4.0. Isso inclui a capacidade de utilizar imagens de satélite, previsões meteorológicas e manejos, identificando os melhores momentos para realizar aplicações fitossanitárias, além de monitorar a produtividade da produção.

    A Celeiro Agrohub é um hub que busca soluções para os desafios comuns do agronegócio, promovendo a integração entre produtores, empresas, cooperativas, startups, pesquisadores e investidores. O encontro foi mediado pelo professor Luís Humberto Villwock, Head do Celeiro Tecnopuc e coordenador da RIAGRO.

    Durante a manhã, dez startups apresentaram suas metodologias de trabalho e os resultados entregues aos produtores, empresas e cooperativas por meio de soluções digitais. A primeira delas foi a Elysios, uma plataforma que possibilita o gerenciamento integrado da cadeia de fornecimento, incluindo registros de campo, assistência técnica, estimativas de safra e agendamentos de entrega. Em seguida, a startup DigFarmz apresentou sua plataforma digital, que combina dados de pesquisa, informações climáticas, genética de cultivares e outros parâmetros para fornecer recomendações inteligentes que auxiliam produtores, agrônomos e consultores no manejo fitossanitário das doenças da soja.

    A terceira iniciativa apresentada foi a Performance Vegetal, um software de nutrição de plantas que integra dados de análise de solo, folha, clima, irrigação e manejo por meio de inteligência artificial, resultando em informações mais precisas para a lavoura. Outra startup apresentada foi a Potassium, que fornece fertilizantes de alta qualidade à base de potássio para agricultores em todo o mundo.

    A startup Grazing também foi destacada, com seu software e aplicativo offline integrado para o manejo eficiente das pastagens, que utiliza dados de pesquisa, imagens de satélite e informações meteorológicas. Em seguida, a startup Raks apresentou uma plataforma que simplifica a visão da rotina de campo, tanto no computador quanto no celular.

    Depois, foi a vez da apresentação da Nutrindo Soluções, um sistema de dados que compila os principais requisitos legais e identifica o status de conformidade do produtor, proporcionando soluções ágeis e assertivas.

    Outra startup, a Ventiur, oferece aceleração de startups e suporte para estruturar o negócio, reunindo founders, investidores, mentores e fundos para impulsionar o crescimento. A Volters foi apresentada com a proposta de eliminar atritos e burocracias relacionadas ao fornecimento de energia limpa, com transparência e agilidade. Por fim, a AgroKaisen busca aumentar a sustentabilidade no processo de pós-colheita por meio de soluções de engenharia orientadas à AGENDA ESG.

    Durante o evento, os participantes tiveram a oportunidade de interagir com os representantes das startups por meio de perguntas e respostas. O encontro foi concluído com uma produtiva rodada de negócios.

    Texto e fotos: Divulgação CCGL

  • Plataforma identifica no solo microrganismos causadores de doenças

    Tecnologia auxilia agricultores a tomar decisões para aumentar a produtividade e reduzir o uso de agroquímicos

    Um dos maiores desafios da agricultura de precisão é o mapeamento da comunidade de microrganismos benéficos e causadores de doenças (patogênicos) presentes no solo. Para auxiliar nesse processo, o biólogo Rafael Silva Rocha criou a startup de biotecnologia ByMyCell.

    Por meio de sequenciamento de DNA de nova geração, os pesquisadores da empresa são capazes de identificar em amostras de solo a diversidade de microrganismos (microbiota), de forma rápida, com alta resolução e custos mais acessíveis que outras alternativas existentes no mercado.

    Dessa forma, conseguem detectar focos de patógenos e auxiliar o produtor a tomar decisões para aumentar a produtividade e reduzir o uso de agroquímicos.

    “Fornecemos genômica de maneira facilitada, em uma plataforma de análise de dados robusta e em nuvem, que agiliza a pesquisa e desenvolvimento dos clientes”, diz Silva Rocha.

    A partir dessa atuação, a equipe criou uma solução para o agronegócio — e, atualmente, tem voltado seus esforços para o segmento.

    Inicialmente, o objetivo era atender à demanda de empresas e grupos de pesquisa. Tanto que a lista de clientes da ByMyCell inclui instituições como as universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp), Estadual Paulista (Unesp), universidades federais, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Instituto Butantan, entre outros. Mais de 200 clientes já utilizaram a plataforma.

    Ao notar que o agronegócio tem dificuldade para identificar microrganismos patogênicos, os fundadores da ByMyCell decidiram mudar a direção e “pivotar” a empresa: o termo pivot, do inglês, significa “mover-se em torno do próprio eixo”.

    “Fizemos algumas modificações na plataforma e passamos a oferecer a solução para produtores rurais. Foi uma necessidade que surgiu durante o processo”, explica Silva Rocha.

    A plataforma da ByMyCell, aprimorada por meio de um projeto apoiado pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da Fapesp, é capaz de identificar qualquer microrganismo: com uma única análise, é possível mapear mais de 300 mil agentes. “E o melhor: o custo é bem acessível”, afirma Silva Rocha.

    No caso do agronegócio, a metodologia tem sido aplicada na identificação de fungos patogênicos — o principal problema do setor.

    Apesar de ter concorrentes, o modelo da ByMyCell é único: não há quem ofereça o mesmo serviço no Brasil — a maioria fornece dados brutos, compara o pesquisador. “Isso nos permitiu crescer rápido. Algumas empresas têm soluções importadas, mas o custo é alto e a precisão é baixa, já que não são específicas para o Brasil.”

    O sistema da ByMyCell calcula o risco de doença em uma propriedade, compara com o banco de dados exclusivo criado pela própria equipe e aponta previsões. “Isso vai tanto em forma de tabela quanto diretamente no mapa da fazenda. Para o agrônomo, é muito mais intuitivo: ele consegue ver espacialmente onde exatamente cada microrganismo pode atuar”, avalia.

    Além disso, a empresa oferece sugestões de bioinsumos nacionais que podem tratar cada doença.

    Atualmente, 50% do custo de produção é direcionado a produtos químicos importados.

    “Essa é a despesa que o produtor busca reduzir. Com o mapeamento, a atuação se torna mais precisa, já que os microrganismos estão identificados. E ele pode adotar produtos nacionais e mais sustentáveis”, aponta.

    Atualmente, perdem-se, em média, no mundo, 23% das produções agrícolas por doenças causadas por fungos. É possível que, a médio e longo prazos, as análises proporcionadas pela plataforma levem a uma redução nessa incidência, uma vez que as pragas serão atacadas corretamente. “O produtor pode controlar doenças que nem sabia que tinha”, diz Silva Rocha.

    O pesquisador destaca que o preço da análise varia de 0,3% a 0,5% do custo de produção. “É um percentual muito baixo, especialmente quando comparado com os 50% dedicados a químicos”, avalia.

    Parceria com universidades

    O biólogo tem vasta experiência no segmento. Graduado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), fez doutorado em um centro de biotecnologia de Madri, na Espanha, onde se especializou em bioinformática. Depois disso, passou pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto durante o pós-doutorado e atuou como professor na USP.

    Em 2022, entretanto, decidiu se dedicar integralmente à criação e à operação da ByMyCell. Toda sua expertise de análise de dados genômicos foi, então, aplicada no desenvolvimento da solução. “Identifiquei a demanda por esse produto quando ainda atuava na universidade”, diz.

    A startup ainda mantém parcerias com a academia. “Temos três projetos em andamento. Enquanto a empresa tem a agilidade que não está disponível na universidade, a universidade tem benefícios que a empresa não tem”, compara. “Esses convênios auxiliam na formação de recursos humanos: ou seja, permitem o desenvolvimento dos profissionais e oferecem a possibilidade da incorporação dos talentos à empresa.”

    Silva Rocha conta que, hoje, no Brasil, poucas universidades trabalham com genômica 100% em nuvem. “Até pouco tempo atrás, ainda compravam servidores físicos. Então, muitos estudantes não têm experiência com nuvem. A USP tem sido muito parceira: trazemos estagiários do último ano, treinamos nessa tecnologia e os deixamos preparados para o mercado de trabalho. Dos cinco que estiveram conosco nesse período, dois já foram efetivados.”

    A startup tem dois sócios-fundadores e dez funcionários. Nos últimos dois meses, a equipe aumentou 100% por meio do projeto apoiado pelo PIPE-FAPESP.

    “A ByMyCell já fatura, já paga suas contas, e os recursos do projeto foram dedicados a criar um grupo de pesquisa e desenvolvimento”.

    Até o fim do ano, mais especialistas devem ser integrados à equipe e o total de funcionários deve chegar a 15.

    Segundo ele, o PIPE-FAPESP foi fundamental para o crescimento da empresa, que fez um movimento diferente do que é feito pela maioria das startups apoiadas pela instituição. “Quando iniciamos a startup, usamos capital próprio. Em seguida, recebemos um investimento-anjo, que permitiu acelerar o desenvolvimento.” Com o aprendizado obtido diretamente com os clientes, a ByMyCell pôde se candidatar ao PIPE no início de 2023.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Soja: diferença entre valores de compra e venda diminui liquidez no Brasil

    De acordo com o Cepea, produtores de soja estão focados nas atividades de campo, cautelosos quanto às irregularidades climáticas no país

    Com a maior disparidade entre os valores pedidos por vendedores e os ofertados por compradores, a liquidez no mercado interno da soja esteve menor na última semana.

    De acordo com pesquisadores do Cepea, sojicultores estão focados nas atividades de campo, cautelosos quanto às irregularidades climáticas no país, e sem interesse em comercializar grandes volumes no spot nacional.

    Já consumidores estão afastados das compras, indicando estarem abastecidos para o médio prazo.

    Esses demandantes também estão atentos ao elevado excedente da safra 2022/23 e à possibilidade de chuvas nos próximos dias nas principais regiões, o que, por sua vez, tende a reforçar as expectativas de produção recorde de soja na temporada 2023/24.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Plantio de milho no Rio Grande do Sul atinge 75% da área prevista

    Maioria das lavouras segue em desenvolvimento; preços do grão têm leve aumento no estado

    O plantio da safra de milho continuou evoluindo nesta semana no Rio Grande do Sul e agora, segundo levantamento da Emater-RS, atinge 75% da área projetada.

    De acordo com o órgão, a maioria das lavouras encontra-se em estágio de germinação e desenvolvimento vegetativo (93%), e 7% já estão em floração.

    Na maioria das lavouras, o desenvolvimento da cultura é bom, favorecido pelas condições climáticas do período. A exceção foi o início da semana, pois a temperatura estava baixa, e houve longo período de nebulosidade e baixa incidência de luminosidade no norte gaúcho.

    Essas condições meteorológicas foram prejudiciais para as lavouras em início de desenvolvimento.

    Comercialização do milho

    O valor médio da saca de 60 kg, de acordo com o levantamento semanal de preços da Emater/RS-Ascar no estado, foi de R$ 53,47, o que representa leve aumento de 0,32% em comparação com a semana anterior, quando estava em R$ 53,30.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Arroz no RS: excesso de chuva atrasa plantio e pode afetar produtividade

    Os produtores esperavam plantar 902 mil hectares de arroz na safra 2023/24, mas o excesso de chuva pode levar a uma redução na área plantada

     O excesso de chuva no Rio Grande do Sul está atrasando o plantio de arroz, o que pode afetar a produtividade da cultura.O clima chuvoso e os dias nublados estão interferindo no sistema reprodutivo das plantas, afetando também a área de soja e milho em várzea.

    Até o dia 20 de outubro, apenas 45% da área prevista para o plantio de arroz no RS estava semeada. No mesmo período do ano passado, esse percentual era de 59%.

    Os produtores gaúchos esperavam plantar 902 mil hectares de arroz na safra 2023/24, mas o excesso de chuva pode levar a uma redução na área plantada.

    O clima mais chuvoso tem levado os produtores a optar pelo arroz nos últimos anos, enquanto a área de soja e milho avançou nas terras de várzea. No entanto, o El Niño pode afetar essa tendência.

    Apesar das oscilações de preço dos últimos anos, os produtores mantêm a área de arroz devido à tradição e à importância do cultivo para a região.

    A expectativa é que o estado colha 7,5 milhões de toneladas de arroz.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • EUA: colheita de milho alcança 59% e a de soja, 76%, mostra USDA

    Relatório do órgão americano também indicou que 77% da safra de trigo de inverno já foi plantada

    A colheita da safra de milho nos Estados Unidos estava 59% concluída no último domingo (22), ante 59% na data correspondente do ano passado e 54% na média dos cinco anos anteriores, disse na segunda-feira (23), o Departamento de Agricultura do país (USDA), em seu relatório semanal de acompanhamento de safra.

    Quanto à soja, 76% da safra tinha sido colhida, em comparação a 78% há um ano e 67% na média de cinco anos, disse o USDA.

    O relatório mostrou que 77% da safra de trigo de inverno tinha sido plantada, ante 78% na data correspondente do ano passado e na média de cinco anos. Além disso, 53% da safra tinha emergido, ante 47% há um ano e 53% na média.

    O relatório mostrou também que 41% da safra de algodão tinha sido colhida, ante 44% na data correspondente do ano passado e 39% na média de cinco anos.

    O USDA disse ainda que 29% da safra tinha condição boa ou excelente, queda de 1 ponto porcentual na semana. Um ano antes, essa parcela era de 30%. O USDA informou que 90% da safra tinha abertura de maçãs, ante 92% um ano antes e 91% na média.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • China lidera importações de milho brasileiro e impulsiona exportações para recorde em 2023

    País asiático, segundo maior produtor mundial do cereal, importou 8 milhões de toneladas do Brasil entre janeiro e outubro

    As exportações brasileiras de milho devem superar a marca de 50 milhões de toneladas em 2023, tornando o Brasil o maior exportador do mundo.

    O aumento das importações pela China, que atualmente lidera sozinha o ranking de compradores de cereal do Brasil, foi o principal fator que impulsionou esse salto.

    Segundo o diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira, a China, que é o segundo maior produtor mundial de milho, importou 8 milhões de toneladas do cereal do Brasil entre janeiro e outubro deste ano. Esse volume é mais do que o dobro do que foi importado em todo o ano de 2022.

    A safra brasileira de milho de 2022/2023 deve atingir um recorde de 110 milhões de toneladas, o que deve contribuir para o aumento das exportações.

    “O Brasil deve assumir a posição de maior exportador de milho do mundo em 2023, superando os Estados Unidos, que devem exportar entre 45 e 47 milhões de toneladas neste ano. A China desempenha um papel crucial nesse cenário, devido à sua crescente demanda por milho”, afirma Ferreira.

    “As exportações de milho do Brasil têm uma série histórica interessante. Após um período de escassez em 2019, quando exportamos cerca de 34 milhões de toneladas, recuperamos no ano passado, atingindo quase 44 milhões de toneladas”, diz.

    “Atualmente, estamos próximos das 40 milhões de toneladas, e a projeção é que fechemos outubro com aproximadamente 42,5 milhões de toneladas. Isso significa que o Brasil está a caminho de superar a marca de 50 milhões de toneladas” de milho exportado em 2023, em comparação com os 43-44 milhões do ano anterior”, complementa.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Prazo para a declaração anual de rebanho no RS acaba na próxima semana

    Declaração deve ser feita para todas as espécies, incluindo bovinos, aves e suínos, abelhas e peixes

    O prazo para a declaração de rebanho junto às inspetorias veterinárias ou pela internet através do Produtor Online está chegando ao fim.

    A prática é uma obrigação do produtor e, caso não seja realizada, poderá provocar o bloqueio da propriedade para a emissão e recebimento de Guias de Trânsito Animal (GTA). O prazo, aberto desde junho, se encerra no próximo dia 31 de outubro.

    As localidades de Bagé (RS) e Alegrete (RS) são as que têm o menor percentual de declaração até agora. A fiscal estadual agropecuária Flávia Borges Fortes, do Departamento de Controle e Informações Sanitárias, alerta que o cumprimento desta demanda é atividade exclusiva do produtor e complementar às ações do Serviço Veterinário Oficial.

    “É uma via de mão dupla: o produtor faz a sua parte e nós da Secretaria podemos usar as informações para melhorar a proteção do rebanho”, afirma Borges.

    O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, Rogério Kerber, afirma que esta é uma das responsabilidades do produtor que contribuem para o controle sanitário. “Conhecer com precisão quantidades, espécies e a localização dos rebanhos gaúchos é fundamental para a inteligência de dados e o estabelecimento de políticas em relação ao tema”, explica o presidente.

    Este ano, o produtor tem a tarefa facilitada, pois pode realizar, pela primeira vez, a declaração através da internet incluindo até a atualização de saldo.

    Outra possibilidade é ir diretamente às inspetorias de defesa agropecuária. A declaração deve ser feita para todas as espécies, incluindo além de bovinos, aves e suínos, também abelhas e peixes. Mesmo quem possui animais para consumo próprio, lazer ou trabalho precisam fazer a declaração.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Trigo no Brasil: consultoria corta estimativa por causa das chuvas

    Os temores de que os efeitos do fenômeno El Niño trariam danos à produção de trigo no Brasil estão se consolidando

    mercado brasileiro de trigo segue operando com poucos negócios. Os produtores, além de focados nos trabalhos de colheita, se colocam na defensiva à espera de uma definição da safra, em meio ao clima adverso.Além disso, a expectativa em relação à intervenção do governo federal para a garantia dos preços mínimos faz com que o lado vendedor se retraia ainda mais.

    Os temores de que os efeitos do fenômeno El Niño trariam danos à produção de trigo no Brasil estão se consolidando.

    No Paraná, onde as estimativas iniciais apontavam para uma produção próxima a 4,4 milhões de toneladas, os novos números de Safras & Mercado apontam para 3,7 milhões de toneladas.

    No Rio Grande do Sul, números preliminares apontavam para 5,4 milhões de toneladas e as projeções atuais sinalizam cerca de 4,785 milhões de toneladas.

    Segundo o analista de Safras & Mercado, Elcio Bento, com a colheita ainda em andamento, esses números ainda devem sofrer novos ajustes.

    Se confirmados, comparada ao mesmo período do ano passado, a produção paranaense apresentaria um incremento de 100 mil toneladas, enquanto a gaúcha recuaria 1,225 milhão de toneladas.

    A safra brasileira de trigo deve totalizar 10,355 milhões de toneladas em 2023.

    A expectativa de Safras & Mercado foi reajustada para baixo devido ao excesso de umidade e às altas temperaturas no inverno. Anteriormente, eram esperadas 11,540 milhões de toneladas. No ano passado, o Brasil produziu 11,417 milhões de toneladas.

    Paraná

    Conforme o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura do Paraná, até 17 de outubro, a colheita atingia 80% da área no estado. Na semana anterior, eram 73%. A maioria das lavouras está em boas condições. O Deral ainda estima a safra paranaense em 4,155 milhões de toneladas.

    Rio Grande do Sul

    Já no Rio Grande do Sul, a colheita de trigo atingia 19% da área, até 19 de outubro. Na semana anterior, os trabalhos chegavam a 11%. Em igual momento do ano passado, eram 5%. A média dos últimos cinco anos é de 18%.

    Segundo a Emater/RS, os resultados obtidos nas áreas em colheita indicam a redução na produtividade em relação ao estimado inicialmente. Além disso, cresce a preocupação com a qualidade, especialmente em relação à eventual presença de micotoxina, derivada da alta umidade no período final do ciclo da cultura e da elevada incidência de giberela.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Arroz: semeadura da safra 2023/24 no RS atinge 44,94%, diz Irga

    Zona sul do estado é a região mais adiantada, com 83,68% da área já semeada

    A semeadura de arroz da safra 2023/24 no Rio Grande do Sul havia alcançado, até sexta-feira (20), 44,94% da área prevista, com 405.520 hectares semeados. Segundo nota do Instituto Rio-Grandense do Arroz (Irga), o total a ser cultivado no atual ciclo deve ser de 902.424 hectares.

    A região que está com os trabalhos mais adiantados é a zona sul do estado, com 83,68% da área já semeada – ou 125.516 hectares. A Fronteira Oeste registrou 64% dos trabalhos concluídos, com 172.356 hectares plantados até agora. A região da Campanha alcançou 46,1% nesta semana (59.233 hectares).

    Ainda conforme o Irga, a Planície Costeira Interna está com 22,3% da área semeada até o momento (29.237 hectares, de um total de 131.080 hectares esperados nesta safra). Já a Planície Costeira Externa atingiu 9,2% do previsto (9.420 hectares). E a região Central aparece no levantamento com 8,05% (9.758 hectares).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/