Monthly Archives

outubro 2023

  • Soja: exportações devem chegar a 1,4 milhão de t, aponta Anec

    Expectativa é maior do que esperado na semana passada, com aumento de 2,6% frente a estimativa anterior

    A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) atualizou a estimativa de embarques para a segunda semana de outubro.

    Segundo a entidade, no período de 8 a 14 do mês devem ser embarcados 2.739 milhões de toneladas de milho, alta de 53,53% em relação à semana de 1º a 7 de outubro, quando foram embarcadas 1.784 milhão de toneladas.

    A previsão para exportações da soja é de 1.497 milhão de toneladas, alta de 2,60%, ante 1.459 milhão de t da oleaginosa entre 1º e 7 de outubro. O farelo pode chegar a 551.429 toneladas, alta de 58,63%, em comparação com 347.617 toneladas. A entidade não prevê embarques para o trigo no período.

    Para o mês de outubro, a Anec prevê embarques de 8,5 milhões de toneladas a 9,8 milhões de toneladas de milho, frente a setembro que contabilizou 9.335 milhões de toneladas.

    Neste mês também é esperado entre 5.500 milhões de toneladas a 7.756 milhões de toneladas de soja, contra 5.547 milhões de toneladas, e 1.945 milhões de toneladas de farelo (em setembro foram 1.915 milhão de toneladas).

    De trigo, a entidade espera embarques de 110 mil toneladas, destacando que não houve embarques do cereal em setembro.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Trigo: agricultores estão otimistas com início da colheita em Cruz Alta (RS)

    De acordo com o secretário Giovanio Feltes, a produção do cereal pode ser mais modesta esse ano por conta dos efeitos do El Niño

    A colheita da safra de trigo no Rio Grande do Sul foi oficialmente inaugurada nesta quinta-feira (5) em Cruz Alta. O vice-governador Gabriel Souza e os secretários da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, e de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, estiveram presentes no evento simbólico na Agropecuária São João.

    Os três também participaram da abertura da 17ª Feira Nacional do Trigo (Fenatrigo) no Parque de Exposições da cidade, considerada a capital do cereal no Brasil.

    Apesar dos desafios climáticos que afetaram as plantações, os agricultores estão otimistas para a colheita. Antes das chuvas de setembro, a expectativa era ter a segunda melhor safra da história, perdendo apenas para a edição anterior, que registrou mais de 5 milhões de toneladas colhidas. Para este ano, a previsão é de cerca de 4,5 milhões de toneladas.

    O vice-governador destacou o apoio do governo estadual ao setor agrícola, mencionando políticas como a produção de etanol, que beneficia toda a cadeia produtiva e promove a sustentabilidade. Ele também lamentou os impactos dos fenômenos climáticos que prejudicaram a agricultura e a infraestrutura das cidades, causando 51 mortes.

    Giovani Feltes enfatizou que o trigo é uma das culturas mais cultivadas no inverno e lembrou a produção histórica alcançada em 2022. Ele reconheceu que, devido aos efeitos do El Niño, a produção deste ano é mais modesta, mas ainda assim espera-se uma colheita de qualidade.

    A prefeita de Cruz Alta, Paula Rubin Facco Librelotto, ressaltou a importância do trigo para a economia local, gerando empregos, renda e melhor qualidade de vida para os residentes.

    Gabriel Souza também mencionou a estiagem e mencionou um projeto de lei aprovado recentemente na Assembleia Legislativa, que designou Cruz Alta como a capital nacional da irrigação. Ele destacou a necessidade de ações preventivas para apoiar os produtores e incentivou medidas que beneficiem o meio rural.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Fórum da produção pecuária destaca desafios e estratégias para o futuro

    Fórum aconteceu durante a XVII Fenatrigo Agrotecnologia

    Em uma manhã de reflexão e aprendizado, o Fórum da Produção Pecuária, realizado nesta quarta-feira, 04, marcou um momento importante de troca de conhecimento. O evento ocorreu no auditório da agricultura, no Parque de Exposições de Cruz Alta, como parte da programação da VXII Fenatrigo Agrotecnologia.

    O destaque da primeira palestra foi o Zootecnista Jaime Ries, Assistente Técnico Estadual da Emater/RS – Ascar, que trouxe à tona a “Realidade atual da produção leiteira no Rio Grande do Sul”. Ries compartilhou preocupantes números, destacando a redução no número de produtores de leite. De acordo com ele, embora tenhamos testemunhado um aumento no volume médio diário de produção de leite, esse aumento contrasta com a significativa redução no número de estabelecimentos produtores de leite ligados à indústria, que têm abandonado a atividade nos últimos anos. Essas informações estão detalhadas no Relatório Socioeconômico da Cadeia Produtiva do Leite, recentemente divulgado pela Emater/RS-Ascar.

    O relatório revela um crescimento médio de 14% na produção de leite entre os anos de 2021 e 2023, mas, ao mesmo tempo, indica que o número de produtores vinculados à indústria diminuiu de 40.182 em 2021 para 33.019 em 2023, uma redução de aproximadamente 18%.

    Jaime Ries também abordou as adversidades enfrentadas pelos produtores, como os valores historicamente baixos dos últimos quatro anos, impactados pela estiagem, importações, e custos de produção elevados. Produtores de menor escala estão encontrando dificuldades em manter suas operações, devido à falta de mão de obra qualificada e aos desafios econômicos.

    Apesar desses desafios, Ries enfatizou que os produtores estão se especializando e buscando investir em suas operações. Ele destacou a resiliência e o compromisso daqueles que permanecem na indústria.

    O evento também contou com a palestra do Engenheiro Agrônomo, Ph.D Wagner Beskow, da Transpondo Pesquisa, Treinamento e Consultoria Agropecuária, que abordou estratégias de ação para produtores de leite que superam crises e buscam crescimento.

    Além disso, um caso inspirador foi compartilhado, apresentando o sucesso do produtor de leite do Sistema CCGL, Tiago de Oliveira, que reside na localidade de Carajazinho, no interior de Eugênio de Castro e passou por desafios iniciais, mas, com a assistência técnica da CCGL, conseguiu aprimorar seu rebanho, aumentar a produtividade e melhorar a rentabilidade de sua propriedade.

    O Fórum da Produção Pecuária serviu como um importante fórum para a troca de conhecimentos e experiências, destacando a resiliência e a determinação dos produtores de leite no Rio Grande do Sul, enquanto enfrentam desafios significativos na busca por um futuro mais promissor.

    Texto e fotos: Divulgação CCGL

  • Confira como a soja se comportou em setembro e o que está por vir

    Mês foi marcado por lentidão na comercialização. Veja estimativas de esmagamento de soja e estoques finais para o ano

    Os preços da soja recuaram no mercado brasileiro em setembro, mês marcado por lentidão na comercialização.

    O principal determinante para o comportamento lento do mercado foi o fraco desempenho dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT). Os produtores voltam suas atenções para o plantio da nova safra, em fase inicial.

    Veja como os preços da soja se comportaram em setembro

    • Passo Fundo (RS): caiu de R$ 153 para R$ 145 no período
    • Cascavel (PR): baixou de R$ 143 para R$ 135
    • Rondonópolis (MT): decresceu de R$ 130 para R$ 125
    • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 153 para R$ 145

    Bolsa de Chicago

    Na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), os contratos com vencimento em novembro acumularam desvalorização de 5% desde o início do mês.

    A posição novembro era cotada a US$ 13,00 por bushel na manhã da sexta (29). O início da colheita nos Estados Unidos, as perspectivas favoráveis em relação à produção sul-americana e a aversão ao risco no mercado financeiro foram os fatores que pesaram sobre Chicago.

    Em contrapartida, o dólar comercial subiu 0,4% no mês, a R$ 4,994 na manhã da seta, 29. Em boa parte do mês, a moeda americana superou a barreira de R$ 5,00. O câmbio limitou parcialmente as perdas no mercado brasileiro.

    As exportações de soja do Brasil deverão totalizar 99 milhões de toneladas em 2024, acima dos 98 milhões indicados para 2023. A previsão faz parte do quadro de oferta e demanda brasileiro, divulgado por Safras & Mercado, e indica um aumento de 1% entre uma temporada e outra.

    Esmagamento e estoques finais

    A consultoria indica esmagamento de 55 milhões de toneladas em 2024 e de 53 milhões de toneladas em 2023, com uma elevação de 4% entre uma temporada e outra. Safras indica importação de 110 mil
    toneladas em 2024, contra 130 mil toneladas em 2023.

    Em relação à temporada 2024, a oferta total de soja deverá aumentar 6%, passando para 168,871 milhões de toneladas. A demanda total está projetada por Safras em 157,7 milhões de toneladas, crescendo 2% sobre o ano anterior.

    Desta forma, os estoques finais deverão subir 103%, passando de 5,507 milhões para 11,171 milhões de toneladas.

    Farelo e óleo de soja

    Safras trabalha com uma produção de farelo de soja de 42,3 milhões de toneladas em 2024, subindo 4%. As exportações deverão cair 2% para 21,5 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno está projetado em 20 milhões, aumentando 8%. Os estoques deverão subir 36% para 3,03 milhões de toneladas.

    A produção de óleo de soja deverá aumentar 3% para 11,1 milhões de toneladas. O Brasil deverá exportar 2,05 milhões de toneladas, com queda de 9%.

    O consumo interno deve subir 5% para 9 milhões de toneladas. O uso para biodiesel deve aumentar 13% para 4,5 milhões de toneladas. A previsão é de estoques subindo 13% para 615 mil toneladas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/