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mar 27 2024 USDA em Brasília reduz safra de soja 23/24 em 3,9%
Departamento norte-americano cortou estimativa de produtividade média para a safra brasileira, apostando, agora, em 3.376 kg/ha
O Brasil deve colher 152,6 milhões de toneladas de soja na safra 2023/24, de acordo com estimativa da representação do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Brasília.
A projeção representa queda de 3,9% ante a estimativa anterior, de janeiro, de 158,5 milhões de toneladas. O volume fica abaixo do estimado para 2022/23, de 162 milhões de toneladas, e para 2024/25, de 157,5 milhões de toneladas.
Área plantada
O USDA em Brasília manteve a previsão da área plantada da oleaginosa em 45,2 milhões em 2023/24, pouco abaixo do projetado para 2024/25, de 45,6 milhões de hectares, mas acima dos 44,6 milhões de hectares de 2022/23.
Além disso, a estimativa de rendimento para a safra 2023/24 foi reduzida para 3.376 kg/ha (56,2 sacas), menor do que o estimado para a safra anterior, de 3.632 kg/ha (60,5 sacas), e abaixo da projeção para a próxima safra, de 3.450 kg/ha (57,5 sacas).
Quanto às exportações, o país deve embarcar 95 milhões de toneladas em 2023/24, 5% abaixo da estimativa anterior, de 100 milhões de toneladas. O volume fica 9% abaixo dos 103,9 milhões de toneladas de 2022/23.
O USDA atribuiu a redução à “menor produção estimada devido ao mau tempo no fim do ano passado e ao aumento da demanda doméstica, impulsionada por uma maior exigência de biocombustíveis”.
Contudo, para 2024/25, a estimativa é de que as exportações alcancem 99 milhões de toneladas, com uma demanda internacional sólida.
Esmagamento de soja
O esmagamento de soja deverá totalizar 54,5 milhões de toneladas em 2023/24, recuo de 3% ante a previsão anterior, de acordo com o USDA.
O volume é ligeiramente maior que a estimativa para 2022/2023, de 54,2 milhões de toneladas, mas abaixo dos 55 milhões de toneladas projetados para 2024/25.
A produção de farelo deve ser de 42,3 milhões de t em 2023/24, ante estimativas de 42 milhões de t em 2022/23 e de 42,6 milhões de t em 2024/25.
Já a produção do óleo de soja deve ficar em 10,5 milhões de t na temporada atual, enquanto em 2022/23 a estimativa é de 10,4 milhões de t e a de 2024/25 é de 10,6 milhões de t.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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mar 27 2024 Preços dos fertilizantes no Brasil podem cair em 24/25, diz analista
Maísa Romanello, da Safras & Mercado, destaca condições climáticas favoráveis e bom andamento da safra como fatores que podem ditar os preços
Os preços dos fertilizantes no Brasil podem cair na safra 2024/25, segundo Maísa Romanello, analista da Safras & Mercado. A previsão foi feita nesta terça-feira (26), durante o primeiro dia da 7ª edição da Safras Agri Week.
Em 2023, o Brasil importou 39,4 milhões de toneladas de fertilizantes, um aumento de 8% em relação a 2022.
As entregas foram próximas do recorde de 2021 e cresceram 12% no mesmo período.
“Em 2021, tivemos uma rápida recuperação da demanda e as relações de troca foram bastante favoráveis, o que levou ao consumo recorde dos fertilizantes e à escalada dos preços. Em 2022, esperava-se um reequilíbrio desse setor. No entanto, a guerra entre a Rússia e a Ucrânia levou os preços dos fertilizantes a patamares ainda mais altos, com o temor de que o país não conseguiria exportar os seus volumes. Já em 2023, os preços voltaram aos patamares médios e a demanda foi retomada”, disse.
Preços dos fertilizantes
A ureia atingiu o pico em outubro de 2021 devido a uma forte demanda do Brasil e da Índia. Já no final do ano, o preço recuou. Mas, com o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, os preços voltaram a subir rapidamente e atingiram um recorde em 2022.
O MAP também apresentou um desempenho similar ao da ureia, havendo um aumento nos preços ao longo de 2021.
Em 2022, foi atingido um patamar recorde entre março e abril diante das consequências da guerra.
Já o potássio (KCL) obteve uma evolução nos preços em 2021, atingiu recorde em abril de 2022 e foi caindo gradualmente no segundo semestre de 2022.
“O KCL vem em queda até este ano, mas voltou a subir devido ao Brasil identificando bons preços no momento”, ponderou Romanello.
Panorama de oferta e demanda
Segundo a analista da Safras, os Estados Unidos têm sido o principal comprador de fertilizantes no primeiro semestre, mas ainda com uma demanda muito cautelosa.
Enquanto isso, a Europa tem aguardado por melhorias nas condições climáticas e há potencial para intensificar as suas compras em abril.
“No Brasil, apenas a importação de KCL é um fator de mercado importante. O Brasil não tem comprado fosfatados e nitrogenados de forma significativa no momento”, concluiu.
Mercado interno
Em 2023, o Brasil importou 39,4 milhões de toneladas de fertilizantes, apresentando um aumento de 8% em relação a 2022.
As entregas foram próximas do recorde de 2021 e cresceram 12% em relação a 2022.
Com isso, o Brasil apresenta preços mais baixos, pouca demanda nos primeiros meses, relações de troca ruins para soja e para o milho e o KCL com bons patamares.
Por fim, a analista falou sobre as perspectivas para a safra 2024/25.
“As condições climáticas devem ser mais favoráveis, bom andamento da safra nos Estados Unidos, Brasil e na Argentina, o que deve levar a uma possível queda nos preços dos grãos e também provocar piora nas relações de troca e bons preços para os fertilizantes entre maio e junho”.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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mar 27 2024 Preço de referência do leite no RS em março é 1,14% superior ao de fevereiro
O estudo é elaborado considerando os primeiros 20 dias de negociações de março
O valor de referência do leite no Rio Grande do Sul neste mês é de R$ 2,2456, 1,14% acima do consolidado de fevereiro (R$ 2,2202), segundo projeção do Conseleite. O dado foi divulgado em reunião realizada em Estrela (RS). O estudo é elaborado considerando os primeiros 20 dias de negociações de março.
Segundo o coordenador do Conseleite, Allan André Tormen, promover reuniões no interior é fundamental para estar mais próximo dos produtores.
De acordo com ele, até o fim deste ano o Conseleite terá encontros em Erechim, Passo Fundo e Esteio, além de Porto Alegre.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/