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novembro 2023

  • EUA vendem 622,8 mil t de trigo da safra 2023/24, revela USDA

    Volume representa alta expressiva ante a semana anterior e em relação à média das quatro semanas anteriores

    Exportadores dos Estados Unidos reportaram vendas de 622,8 mil toneladas de trigo da safra 2023/24 na semana encerrada em 23 de novembro, informou nesta quinta-feira (30), o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O volume representa alta expressiva ante a semana anterior e em relação à média das quatro semanas anteriores.Os principais compradores foram China (197,3 mil t), destinos não revelados (148,8 mil t), México (65,8 mil t), Filipinas (60,1 mil t) e Japão (43,4 mil t), que compensaram os cancelamentos feitos por Peru (12 mil t), El Salvador (9 mil t), Brasil (500 t) e Coreia do Sul (100 t).

    Para a safra 2024/25 foram reportadas vendas 12 mil toneladas para o Peru.

    O total vendido, de 634,8 mil toneladas, ficou acima da previsão dos analistas, que esperavam vendas entre 200 mil toneladas e 500 mil toneladas.

    Os embarques somaram 340,4 mil toneladas, alta de 14% ante a semana anterior e avanço de 61% acima da média das quatro semanas anteriores. Os principais destinos do período foram Filipinas (130,5 mil t), México (49,9 mil t), Taiwan (34,8 mil t), Japão (27,4 mil t) e China (24,3 mil t).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Cepea: preço pago a produtor de leite cai em outubro

    No acumulado do ano, o volume de leite importado soma 1,8 bilhão de litros, 77,4% acima da quantidade do mesmo período de 2022

    preço médio mensal do leite cru captado por laticínios em outubro teve queda real de 4,3% ante setembro, a R$ 1,9675/litro na “Média Brasil” líquida, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

    É a sexta retração mensal consecutiva no valor pago ao produtor. “Em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de outubro/23), o preço caiu 24,8% no acumulado de 2023 e 30,4% em um ano (de outubro/22 a outubro/23)”, informou o Cepea.

    Conforme o centro de pesquisas, a queda se deve à maior disponibilidade interna de lácteos – tanto pelo aumento da produção doméstica quanto pelo crescimento das importações.

    “O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea registrou alta de 1,4% de agosto para setembro. Desde o início do ano, o avanço na captação chega a 8,4%”, disse.

    Ao mesmo tempo, destacou o Cepea, dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, em outubro, as compras externas aumentaram 26,1% em relação ao mês anterior.

    No acumulado do ano, o volume importado soma 1,8 bilhão de litros em equivalente leite, 77,4% acima da quantidade do mesmo período de 2022.

    “A expectativa dos agentes de mercado é de que o movimento de queda siga perdendo força nos próximos meses. A perspectiva de agentes consultados pelo Cepea é de que o preço do leite captado em novembro fique estável na Média Brasil.” Mas o Cepea lembra que algumas bacias leiteiras podem até mesmo registrar valorização do leite, devido à menor captação, que, por sua vez, é prejudicada pelo clima adverso e pelo estreitamento da margem do pecuarista (que tende a diminuir os investimentos na atividade neste curto prazo).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Compras de fertilizantes para 2024 estão no menor nível dos últimos 3 anos

    Preço alto, juros elevados e atraso da safrinha são os principais fatores, segundo Marcelo Mello, head de fertilizantes da StoneX

    As compras de fertilizantes para o primeiro e segundo semestres de 2024 estão no menor nível dos últimos três anos, segundo pesquisa da consultoria StoneX.

    O índice de compras para o primeiro semestre de 2024 é de apenas 31% para o Brasil como um todo, enquanto nesta mesma época, as negociações para o primeiro semestre de 2023 já alcançavam 41%.

    O responsável pela pesquisa, Marcelo Mello, head de fertilizantes da StoneX, explica que os principais fatores que justificam esse atraso são:

    • O produtor rural está com menos dinheiro, após a safra verão de 2023/2024, que foi plantada com fertilizantes a preços elevados.
    • Os juros estão altos, o que dificulta a tomada de crédito para a compra de insumos.
    • A safrinha de milho, que é a principal cultura que utiliza fertilizantes, está atrasada, devido às condições climáticas adversas.

    Além disso, Mello destaca que o atraso nas compras de fertilizantes para o primeiro semestre de 2024 pode gerar problemas logísticos, já que o mês de dezembro é curto e as férias de Natal podem dificultar o transporte de insumos.

    Para o segundo semestre de 2024, as compras de fertilizantes estão mais atrasadas do que o normal, mas Mello acredita que não há motivo para preocupação, já que a safra verão é a principal demanda por fertilizantes no Brasil.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Brasil abre seis novos mercados para produtos do agronegócio

    Ao todo, desde o início de 2023, os produtos agropecuários brasileiros já conquistaram a abertura de 71 mercados

    O governo federal anunciou nesta terça-feira (28) a abertura de seis novos mercados para o agronegócio brasileiro.

    Com a Colômbia, foram abertos mercados para farinha e óleo de peixe destinados à alimentação animal. Com o Japão, foram abertas as portas para carnes enlatadas bovina e suína e de extratos de carne bovina e suína.

    As aberturas de mercado para a Colômbia representam um importante avanço para o setor exportador de farinha e óleo de peixe brasileiro.

    O país andino é o terceiro maior mercado para o produto, e as estimativas são de que os gastos com alimentos, brinquedos e roupas para animais de estimação na Colômbia cheguem a US$ 5 bilhões neste ano.

    Já as aberturas de mercado para o Japão são significativas para o setor exportador de carne bovina e suína brasileiro. O mercado japonês estava suspenso há oito anos, e a expectativa é de que as exportações sejam retomadas gradativamente já em 2024.

    Ao todo, desde o início de 2023, os produtos agropecuários brasileiros já conquistaram a abertura de 71 mercados nas Américas, Ásia, África, Oceania e Europa.

    As exportações brasileiras do agronegócio, entre janeiro e outubro deste ano, somaram US$ 139,58 bilhões, cifra recorde para os dez primeiros meses do ano.

    A Ásia foi o principal destino do agronegócio brasileiro entre janeiro e outubro de 2023 com US$ 74,60 bilhões, seguida pela União Europeia, cujo montante alcançou US$ 18,43 bilhões.

    A China se mantém em destaque entre os países de destino do agro brasileiro com US$ 51,10 bilhões em exportações.

    O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, Roberto Perosa, destacou que as novas aberturas de mercado são importantes para o crescimento do agronegócio brasileiro.

    “Com essas novas aberturas de mercado, estamos capacitando o Brasil para uma revolução no campo. Nos próximos dez anos, o governo federal pretende estimular aos produtores para que produzam ainda mais, o que resultará em mais empregos, renda e um aumento na contribuição do agronegócio para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional”, ressaltou.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Mercado de biodefensivos cresce 219% no Brasil

    O crescimento do mercado de biodefensivos é impulsionado por uma série de fatores, como a busca por uma agricultura mais sustentável

    O mercado de biodefensivos no Brasil cresceu 219% na safra 2021/22, em comparação com o ciclo anterior.

    O valor do mercado chegou a cerca de R$ 3 bilhões, representando um aumento de R$ 1,03 bilhão.

    O crescimento do mercado de biodefensivos é impulsionado por uma série de fatores, como a busca por uma agricultura mais sustentável, a redução de custos de produção e a resistência de algumas pragas e doenças a agroquímicos.

    Os biodefensivos são produtos de origem natural, como bactérias, fungos, vírus e insetos, que são usados para controlar pragas e doenças nas plantações.

    Eles apresentam uma série de vantagens, como:

    • Menor impacto ambiental;
    • Menor risco à saúde humana e animal;
    • Maior eficiência em condições climáticas adversas;
    • Menor resistência de pragas e doenças.
    • No Brasil, os biodefensivos são utilizados em uma variedade de culturas, como soja, milho, algodão, cana-de-açúcar e frutas. A maior parte dos biodefensivos utilizados no país é importada, mas a produção nacional vem crescendo nos últimos anos.

    A participação do Brasil no mercado global de biodefensivos é ainda pequena, mas o país tem potencial para se tornar um grande produtor e exportador de bioinsumos.

    “O Brasil é um país que tem muito potencial para o uso de biodefensivos”, afirma Igor Sena, gerente técnico da Nitro.

    “Temos um clima tropical, com muitas pragas e doenças, e os biodefensivos são uma alternativa mais sustentável e eficiente para o controle desses problemas”, complementa.

  • Aliança Láctea Sul Brasileira terá RS na coordenação do grupo

    Na última semana, a Aliança Láctea Sul Brasileira apresentou o Plano de Desenvolvimento da Competitividade Global do Leite Sul Brasileiro (PDCGL). O projeto, elaborado colaborativamente por lideranças do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, foi introduzido durante uma reunião na sede da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), em Porto Alegre.

    O PDCGL visa reposicionar a produção nacional do setor lácteo e oferece um diagnóstico das fragilidades, delineando linhas e ações a serem implementadas nos próximos anos. Airton Spies, coordenador da Aliança Láctea, ressaltou que o leite é uma cadeia produtiva com grandes ganhos marginais a incorporar, destacando seu potencial para impulsionar a economia, gerando empregos e estimulando o consumo de equipamentos e insumos.

    O próximo passo é apresentar o plano aos governos estaduais, ao Palácio do Planalto, empresas e bancos de fomento que possam contribuir para o avanço da produção de leite na região sul do Brasil. Airton Spies entregou a presidência da Aliança Láctea a Rodrigo Rizzo, da Farsul, que assumirá a liderança no biênio 2024/2025.

    Rodrigo Rizzo, além de presidir a Aliança, ocupará a cadeira da instituição na Câmara Setorial do Leite, sendo suplente um representante do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat). A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) esteve representada na reunião pelo assessor técnico do gabinete do secretário, Antônio Carlos de Quadros Ferreira Neto.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Confinamento de bovinos deve ficar estável em 2023, aponta DSM

    A empresa atribuiu a retração nos números do confinamento em 2023 a uma combinação de fatores, incluindo a queda no preço da arroba do boi

    Brasil deve confinar 7,03 milhões de bovinos em 2023, percentualmente estável frente ao registrado em 2022, quando o país confinou 7,048 milhões de cabeças, disse a dsm-firmenich, detentora da marca Tortuga de suplementos nutricionais para animais.

    A empresa atribuiu a retração nos números do confinamento em 2023 a uma combinação de fatores, incluindo a queda no preço da arroba do boi gordo, o aumento do custo do boi magro e a incerteza climática.

    Para 2024, a expectativa é de uma recuperação da atividade de confinamento, com a continuidade do movimento de queda no preço do boi magro e dos custos de nutrição, além de uma sinalização positiva com relação aos preços da arroba.

    Desafios enfrentados pela pecuária

    vice-presidente do negócio de Ruminantes da dsm-firmenich para a América Latina, Sergio Schuler, destacou que o ano de 2023 foi bastante desafiador para a atividade de pecuária.

    Entre os principais desafios enfrentados, estão:

    • O registro de um caso atípico de vaca louca no final de fevereiro, que travou as exportações de carne bovina para a China;
    • O conflito entre Rússia e Ucrânia, que elevou os preços dos fosfatados usados na alimentação animal;
    • A guerra no Oriente Médio;
    • O fenômeno El Niño, que trouxe tempestades, tornados, onda de calor e falta de chuva em algumas regiões e excesso de precipitações em outros.
    • Schuler também apontou que houve desafios no mercado em torno da redução no preço da arroba bovina no mercado interno e dos preços de exportação da carne bovina. No entanto, o executivo destacou que houve uma redução no preço do bezerro.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Plantio da soja atinge 75% da área; confira situação de cada estado

    Em igual período do ano passado, semeadura avançava em 87,3% das lavouras. Trabalhos em Mato Grosso já estão virtualmente finalizados

    Os produtores de soja brasileiros já semearam 75,1% da área destinada ao grão, estimada em 45 milhões de hectares nesta safra 2023/24. Assim, 33,7 milhões de hectares foram plantados com a oleaginosa.

    Os números partem de levantamento da consultoria Safras & Mercado, computados até à última sexta-feira (24). Em igual período do ano passado, as máquinas já haviam avançado em 87,3% das lavouras. A média para os últimos cinco anos é de 87%.

    Excesso de chuva no Sul do país e falta de umidade no Centro-Oeste, as duas regiões que mais produzem soja no país, explicam o atraso. Contudo, a situação deve mudar no começo de dezembro.

    Confira a evolução do plantio dos 12 estados que mais produzem a oleaginosa no Brasil:

    • Rio Grande do Sul: 26%
    • Paraná: 96%
    • Mato Grosso: 99%
    • Mato Grosso do Sul: 98%
    • Goiás: 78%
    • São Paulo: 72%
    • Minas Gerais: 70%
    • Bahia: 65%
    • Santa Catarina: 60%
    • Maranhão: 45%
    • Piauí: 41%
    • Tocantins: 52%
    • Outros: 48%

    Entre os dias 17 e 24 de novembro, o estado que mais teve avanço no ritmo de plantio da soja foi a Bahia, indo de 45% para 65% da área.

    Quanto à produção total do país, Safras projeta em 161,3 milhões de toneladas e a produtividade média em 3.555 kg/ha (59,2 sacas).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Semana da soja foi marcada por cortes na estimativa de produção

    Safras & Mercado e Datagro Grãos reduziram suas projeções para a temporada 2023/24 por conta das adversidades climáticas

    A produção brasileira de soja em 2023/24 deverá totalizar 161,377 milhões de toneladas, com elevação de 2,2% sobre a temporada anterior, que ficou em 157,83 milhões de toneladas.

    A estimativa foi divulgada por Safras & Mercado. Se confirmada, ainda será a maior safra da história.

    Em julho, quando foi divulgado o relatório de intenção de plantio, a projeção era de 163,25 milhões de toneladas. A redução sobre a estimativa anterior é de 1,15%.

    Safras indica aumento de 2,1% na área, estimada em 45,62 milhões de hectares. Em 2022/23, o plantio ocupou 44,68 milhões de hectares. O levantamento aponta que a produtividade média deverá passar de 3.550 quilos por hectare para 3.555 quilos (59,2 sacas).

    Baixa umidade e temperatura elevada

    Foram feitos ajustes finos nos potenciais de produtividades médias de alguns estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país devido ao clima irregular (baixa umidade e
    temperaturas elevadas) registrado desde outubro.

    Os destaques negativos ficam com os estados do Mato Grosso e de Goiás. “Apesar disso, é importante destacar que as produtividades ainda podem ser elevadas nestes estados, embora devam ser inferiores às registradas na temporada 2022/23 (que foram bastante elevadas)”, explica o analista de Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque.

    Segundo ele, se o clima não melhorar, novos cortes podem ocorrer. “Porém, havendo melhora, boa parte das plantas pode se recuperar, resultando em produtividades ainda relevantes”, alerta.

    No Sul, a atenção é com o excesso de umidade, que vem atrasando os trabalhos de plantio. “Apesar disso, ainda não podemos falar em perdas de potencial produtivo nas lavouras”, conclui o analista.

    Outros cortes na soja

    Datagro Grãos, em seu terceiro levantamento sobre a safra 2023/24 de soja do Brasil, também cortou a sua estimativa para a produção da oleaginosa. No entanto, foi mais agressiva na revisão:

    • De 163,719 milhões de toneladas
    • Para 156,573 milhões de toneladas

    Com isso, o novo número é 4,4% inferior à estimativa de outubro. A consultoria também projetou os números do rendimento médio das lavouras, indicando-os em 3.451 kg/ha (57,5 sacas).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

     
  • Plantio da soja atinge 68,2% da área. Veja a evolução de cada estado

    Índice está aquém do registrado em igual período do ano passado, quando a semeadura atingia 76,8% da área

    A área de soja para a safra 2023/24 é estimada em 45,1 milhões de hectares. Até a última sexta-feira (17), 68,2% desse território já havia sido semeado com a oleaginosa. A estimativa é da consultoria Safras & Mercado.

    O índice está aquém do registrado em igual período de 2022, quando o plantio atingia 76,8%. Além disso, também é inferior à média dos últimos cinco anos, computada em 78,1%.

    Veja, abaixo, a quantidade de área semeada pelos principais estados produtores de soja:

    • Rio Grande do Sul: 23%
    • Paraná: 87%
    • Mato Grosso: 97%
    • Mato Grosso do Sul: 86%
    • Goiás: 70%
    • São Paulo: 63%
    • Minas Gerais: 60%
    • Bahia: 45%
    • Santa Catarina: 42%
    • Maranhão: 38%
    • Piauí: 34%
    • Tocantins: 45%
    • Outros: 39%

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/