Dara Luiza Hamann

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  • Lavouras de soja sofrem com falta de chuvas no RS, diz Emater

    A estimativa é de que a área de soja no estado some 6,74 milhões de hectares, com perspectiva de produtividade de 3,3 mil quilos por hectare

    Com 23% das lavouras de soja no Rio Grande do Sul na fase de enchimento de grãos, as chuvas, localizadas e desuniformes, associadas a elevadas temperaturas, trazem consequências negativas para o balanço hídrico da cultura e criam disparidades nas condições das lavouras.

    Segundo o Informativo Conjuntural da Emater/RS, divulgado nesta quinta-feira (8), regiões como o Noroeste enfrentam sinais de estresse hídrico devido à falta de chuva, o que pode prejudicar a produtividade.

    As plantas estão apresentando sintomas de murchamento, com queimaduras nas folhas devido à exposição ao sol.

    Em algumas áreas mais afetadas pela falta de água, observa-se o início do processo de queda das folhas mais baixas, que estão amareladas e senescentes.

    Entretanto, nas áreas que receberam chuvas em volumes mais significativos ou intermediários, a situação das lavouras de soja é satisfatória, com as plantas emitindo brotações, com estatura em conformidade com a fase fenológica em que se encontram, o que sugere resultados produtivos alinhados às projeções estabelecidas inicialmente.

    Quanto ao controle fitossanitário, o foco principal está na prevenção da ferrugem.

    As chuvas intensas no início do ciclo da cultura favoreceram o desenvolvimento da doença, mas mesmo com a baixa umidade nas últimas semanas, o monitoramento e aplicação do protocolo de controle preventivo continuam sendo realizados.

    A estimativa é de que a área de soja no estado some 6,74 milhões de hectares, com perspectiva de produtividade de 3,3 mil quilos por hectare.
    Fonte: https://www.canalrural.com.br/
  • Retorno do La Niña deve aumentar proliferação de nematoides na soja

    Previsão de estiagem no Centro-Oeste e tempo mais frio e seco no Sul e Sudeste favorece ataque do parasita. Empresa estende uso de produto que deve ajudar o produtor no combate

    O estresse térmico que afetou grandes regiões produtoras de soja nesta safra 2023/24, como Mato Grosso, Goiás e o norte do Paraná pode ter contibuído para a intensificação do surgimento de nematoides.

    Isso porque esse cenário é o ideal para a proliferação desses vermes microscópicos que afetam o solo do país de Norte a Sul.

    De acordo com pesquisa realizada pela Syngenta em parceria com a consultoria Agroconsult e a Sociedade Brasileira de Nematologia (SBN), o prejuízo econômico do ataque de nematoides nas plantas da cultura geram prejuízos de R$ 27,7 bilhões ao país. Com isso, a cada dez safras de soja, uma é perdida pelo organismo parasita.

    La Niña intensifica proliferação de nematoides

    Após a influência do fenômeno El Niño, para o segundo semestre está prevista a volta do La Niña. Assim, as projeções indicam a possibilidade de estiagem no Centro-Oeste, enquanto o Sul e Sudeste enfrentarão um período caracterizado por temperaturas mais frias e secas intensas.

    O gerente de marketing estratégico de inseticidas da Bayer para América Latina, Guilherme Hungueria, lembra que esse cenário é favorável ao aumento da incidência de nematoides, praga que reduz a produtividade das culturas em até 50%.

    Nematicida com novo uso

    Diante desse cenário, a empresa apresenta uma nova indicação de uso para o seu nematicida Verango Prime. Agora, além de ser ser aplicado em sulco e na semente, que é o uso convencional, também pode ser utilizado em barra.

    “Com isso, o agricultor pode usar o equipamento que ele já tem para aplicar o produto. É mais prático, reduz custos e dá mais eficiência ao manejo”, diz Hungueria, que completa dizendo se tratar do único nematicida químico que permite ao agricultor fazer esse tipo de uso.

    O gerente ainda conta que o produto pode ser aplicado no seco. Assim, fica sobre o solo e, quando a chuva acontece, é ativado. Desta forma, o Verango passa a fazer efeito com as primeiras precipitações, ou seja, a partir do momento em que o agricultor resolveu começar a semear.

    Segundo ele, além do defensivo, também é recomendável a implementação do manejo integrado de pragas, envolvendo rotação de culturas, uso de variedades resistentes e práticas sustentáveis.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

     
  • Abiove estima produção de soja acima de 155 milhões de toneladas

    Entidade ainda manteve os números para o processamento do grão por conta da demanda pelo farelo e óleo

    A produção de soja da safra 2023/24 deve atingir 156,1 milhões de toneladas, estima a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) em novo relatório. O número está consideravelmente acima do projetado pelas principais consultorias privadas do país.

    No documento anterior, do final de dezembro, a entidade apontada a colheita em 160,3 milhões de toneladas. As projeções para o atual ciclo foram ajustadas em razão dos impactos climáticos no campo.

    A produtividade atual da soja é indicada pela Asssociação em 3.455 kg/ha (57,5 sacas), contra 3.575 kg/ha (59,5 sacas) da anterior, mesmo com o aumento da área plantada, de 44,1 milhões/ha em 2023 para 45,2 neste ano.

    Processamento da soja

    A estimativa para o processamento do grão foi mantida em 54,5 milhões/t pela entidade em função da demanda pelo farelo e óleo, esta última impulsionada pela mistura obrigatória de biodiesel.As projeções de produção dos coprodutos da oleaginosa seguem bem alinhadas: 41,7 milhões/t para o farelo e 10,9 para o óleo.

    As exportações também foram reavaliadas:

    • Soja em grão cai para 98,1 milhões/t contra 99,3 do levantamento anterior, por conta principalmente da menor oferta do grão;
    • Farelo tem uma pequena variação: 21,6 milhões/t contra 21,7 da projeção de dezembro; e
    • Óleo de soja mantido em, 1,45 milhão/t.

    A estimativa é de que essas exportações do complexo soja gerem US$ 56,6 bilhões em divisas neste ano.

    Safra passada

    Dados compilados de janeiro a dezembro de 2023 indicam que a produção de soja em grão deve fechar em 158,7 milhões/t, com o processamento em 53,7 milhões/t. A produção do farelo deve chegar a 41,1 milhões/t e a do óleo a 10,8 milhões/t.

    Os volumes de exportação impressionam:

    • Soja em grão: 101,9 milhões/t;
    • Farelo de soja: 22,6 milhões/t; e
    • Óleo de soja: 2,3 milhões/t.

    A expectativa de receita proveniente dessas exportações é de US$ 67,3 bilhões. Assim, tende a ser 16,3% maior do que a estimada para a atual temporada.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Preços do arroz encerram janeiro em queda

    No Rio Grande do Sul, principal referencial nacional, as cotações do arroz continuam em queda, influenciadas pela iminência da colheita

    mercado do arroz encerrou o mês de janeiro com calmaria nos negócios e mantendo o ritmo de queda nos preços.

    No Rio Grande do Sul, principal referencial nacional, as cotações continuam enfraquecidas, influenciadas pela iminência da colheita, tendência de aumento das importações e a resistência da indústria em repassar custos, devido à pressão do varejo, enumera o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.

    Diante dos patamares de preços atuais, evidenciam-se as dificuldades em repassar os custos reais aos setores de atacado e varejo, que já enfrentam uma redução nas vendas nos últimos meses.

    Adicionalmente, os produtores estão ofertando os poucos lotes remanescentes, com o objetivo de liquidar estoques e liberar espaço para a chegada da nova safra, completa o analista.

    A média da saca de 50 quilos de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista) encerrou o dia 31 de janeiro cotada a R$ 123,52, apresentando um recuo de 3,58% em relação à semana anterior.

    Em comparação ao mesmo período de dezembro, havia uma queda de 1,85%. E um aumento de 35,11% quando comparado ao mesmo período de 2023.

    Arroz na China

    No cenário internacional, destaque para a produção de arroz beneficiado da China, que deve atingir 144,6 milhões de toneladas no ano comercial 2023/2024 (início em julho de 2023), ante 145,946 milhões de toneladas no período anterior.

    As informações são do adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A área colhida deve diminuir de 29,45 milhões de hectares para 28,94 milhões de hectares.

    As exportações deverão ficar em 2 milhões de toneladas em 2023/24, ante as 1,736 milhão de toneladas em 2022/23. O consumo doméstico foi previsto em 149,9 milhões de toneladas para 2023/24, ante 154,994 milhões de toneladas na temporada anterior.

    As importações devem somar 2 milhões de toneladas, ante 4,384 milhões de toneladas em 2022/23.

    Os estoques finais devem ficar em 101,3 milhões de toneladas em 2023/24, ante 106,6 milhões de toneladas em 2022/23.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Manejo do solo e zoneamento são ferramentas para reduzir riscos climáticos

    Safra tem sido desafiadora para parte dos agricultores devido às altas temperaturas associadas ao menor volume de chuva em momentos cruciais para o desenvolvimento das lavouras

    A safra 2023/2024 tem sido desafiadora para a maior parte dos agricultores mato-grossense devido às altas temperaturas associadas ao menor volume de chuva em momentos cruciais para o desenvolvimento das lavouras.

    Em condições como esta, que tendem a ser mais frequentes, o manejo de excelência do solo e o uso de informações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) são fundamentais para reduzir os riscos de perdas.

    Conforme dados do primeiro Boletim Agrometeorológico desta safra, publicado pela Embrapa Agrossilvipastoril em novembro, a precipitação acumulada em praticamente todo estado de Mato Grosso ficou abaixo das médias esperadas para o período.

    A irregularidade das chuvas causou problemas em muitas lavouras e, em alguns casos, levou à necessidade de replantio.

    Dados da estação meteorológica da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop, registraram o menor volume de chuvas entre agosto e novembro dos últimos cinco anos.

    O período ainda foi marcado por recordes históricos de temperaturas médias.

    “Essas altas temperaturas trazem uma situação bastante desafiadora para o sistema produtivo, pois as culturas precisam de mais água no solo para atender a demanda evapotranspirativa”, explica o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril Cornélio Zolin.

    De acordo com Zolin, para reduzir os riscos de perda de produtividade em condições adversas como estas, o produtor deve fazer um trabalho constante de manejo de excelência do solo.

    “O produtor precisa buscar cada vez mais melhorar a cobertura desse solo, revolver o mínimo possível, fazer rotação, fazer integração, usar diferentes tipos de culturas e consórcios, para que ele possa melhorar o perfil do solo e diminuir a compactação. Tem que possibilitar que a planta desenvolva ao máximo o seu sistema radicular para que ela possa explorar regiões mais profundas do solo e assim ser mais resiliente frente a condições climáticas adversas como essas que estamos enfrentando no ano agrícola 2023/2024”, orienta o pesquisador.

    A Embrapa Agrossilvipastoril vem trabalhando com opções de consórcios forrageiros que atendem a essas demandas, seja em sistemas de plantio direto ou em sistemas de integração lavoura-pecuária.

    Há opções de consórcios que visam a descompactação do solo, a ciclagem de nutrientes, o aumento de matéria orgânica ou mesmo a mitigação de nematoides.

    Zarc

    Outra ferramenta importante para reduzir riscos de perdas causadas pelas adversidades do clima é o Zoneamento Agrícola de Risco Climático. O estudo orienta a janela ideal de semeadura de cada cultura, em cada município brasileiro, conforme o ciclo produtivo e o tipo de solo.

    “Junto a isso, melhorias em relação aos níveis de manejo também serão incorporados no zoneamento. E tudo isso forma um conjunto de ferramentas que orienta o processo produtivo de modo que o produtor possa reduzir ao máximo os riscos que são provenientes dessas condições adversas”, afirma o pesquisador Cornélio Zolin.

    O Zarc define as janelas de semeadura conforme diferentes níveis de risco, com 20, 30 e 40% de chances de perda. Essa ferramenta também orienta instituições financeiras em relação ao financiamento de safra e ao seguro agrícola.

    O zoneamento de cada cultura pode ser conferido no aplicativo Plantio Certo, disponível para download gratuito para dispositivos móveis com sistema Android ou iOS.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Área tratada com defensivos agrícolas cresce 3,7% na safra atual, diz pesquisa

     Aumento é atribuído à expansão da área cultivada de soja, atrelada às condições climáticas mais favoráveis no Sul do Brasil

    A área tratada com defensivos agrícolas no Brasil deve crescer 3,7% na safra 23/24 em comparação com a safra anterior, segundo pesquisa encomendada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) à Kynetec Brasil.

    O aumento é atribuído à expansão da área cultivada de soja, atrelada às condições climáticas mais favoráveis no Sul do País durante a safra, que favoreceram a proliferação de pragas.

    Volume e tipos de defensivos

    O volume total de defensivos agrícolas utilizados no controle de pragas, doenças e plantas daninhas no segundo semestre de 2023 (H2) foi de 811 mil toneladas.

    Desse total, 49% referem-se a herbicidas, 24% a fungicidas, 18% a inseticidas, 1% a tratamento de sementes e 8% a outros.

    Projeção por cultura

    A projeção indica um aumento de 26,1% na área controlada com nematoides na cultura da soja e de 8,8% com percevejos.

    A cultura de soja representa 55% do total da área e deverá ter um crescimento de 6,5% na safra 23/24.

    O uso de fungicidas premium na soja apresentou aumento de 7,9%, enquanto o de fungicidas protetores 32%, ambos em uma área cultivada de 45 milhões de hectares, refletindo uma expansão de 4% em relação à safra passada (22/23).

    Influência do clima

    Em algumas regiões do país, como o Rio Grande do Sul, foram registradas chuvas acima da média, o que elevou a pressão de doenças fúngicas.

    Já no Centro-Oeste, com chuvas abaixo do esperado, o déficit hídrico viabilizou a infestação de pragas.

    “De diferentes formas, os problemas climáticos geram incertezas e aumentam a incidência de doenças que demandam o uso de defensivos para que o agricultor garanta uma boa produtividade”, enfatiza o presidente do Sindiveg, Julio Borges.

    Investimento em insumos

    O investimento médio do produtor rural com insumos deve voltar aos níveis de antes da pandemia, com os preços dos principais produtos em queda, em especial os herbicidas não seletivos. Nas safras anteriores, o custo de insumos sofreu interferências da pandemia, com aumento nos custos de fretes, disponibilidade de contêiners e matérias-primas e custos de importações.

    “As tecnologias para proteção de cultivo são fortes aliadas para garantir a produtividade, auxiliando os agricultores na expansão segura de seus negócios e contribuindo para a entrega de alimentos cada vez mais seguros”, conclui Borges.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Milho: plantio atinge 98% da área no RS; colheita chega a 41%

    Produtividade das lavouras continua apresentando grande variabilidade, impactando negativamente a média do estado, informa a Emater-RS

    O plantio de milho atinge 98% da área no Rio Grande do Sul. Segundo a Emater-RS, na semana passada eram 97%. Em igual momento do ano passado, os trabalhos atingiam 97%. A média para os últimos cinco anos é de 98%.

    A colheita atinge 41% no estado. Na semana passada, 25%. Em igual momento do ano passado, os trabalhos chegavam a 34%. A média dos últimos cinco anos é de 36%.

    As operações de campo foram favorecidas pelo clima quente e seco na última semana. Essas condições propiciaram a realização dos trabalhos com a umidade dos grãos dentro dos padrões ideais de corte, ou seja, abaixo de 18%.

    Produtividade das lavouras de milho

    A produtividade das lavouras continua apresentando grande variabilidade, impactando negativamente a média do estado.

    Além dos problemas relacionados ao excesso de umidade durante o desenvolvimento das plantas, muitos produtores mencionam que as espigas estão pequenas e apresentam falhas significativas relacionadas a problemas na polinização.

    Nas áreas mais afetadas por doenças e pragas de difícil controle, as perdas são expressivas, incluindo dificuldades no recolhimento das espigas em função do tombamento das plantas.

    Houve pequeno avanço no plantio do Rio Grande do Sul, influenciado pela redução da umidade no solo em parte do estado e pelas áreas de resteva, originalmente reservadas para o plantio, que, devido à preservação fitossanitária, foram destinadas à cultura de soja ou feijão segunda safra.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Datagro revisa para baixo estimativa para a produção de soja e de milho no Brasil

    No total entre as duas safras, o Brasil deverá plantar 21,054 milhões de hectares de milho em 2023/24

    A Datagro Grãos revisou para baixo sua estimativa para a produção de soja e de milho no Brasil em 2023/24. Segundo a consultoria, por causa do clima irregular, o país deverá colher 148,5 milhões de toneladas da oleaginosa, volume 7,3% abaixo da safra recorde colhida em 2022/23, de 160,2 milhões de toneladas. No último levantamento, a Datagro Grãos projetava colheita de 152,8 milhões de toneladas. Para o milho, o potencial de produção é de 116,3 milhões de toneladas, 14,8% inferior ao da safra 2022/23, de 136,459 milhões de toneladas. No levantamento anterior, a consultoria apontava produção do cereal de 117,368 milhões de t.

    Na soja, a produtividade média será 8,9% menor, de 3,269 mil quilos por hectare contra os 3,370 mil quilos por hectare projetados em dezembro. Já a área plantada com a oleaginosa terá um incremento de 1,7%, segundo a Datagro, passando para 45,4 milhões de hectares na safra 2023/24 contra 44,6 milhões de hectares na safra 2022/23.

    Em relação ao milho de verão, a consultoria diz que haverá retração de 235 mil hectares na intenção de plantio, o que representaria uma queda de 10,9% ante a temporada anterior. A área para o milho de verão foi projetada em 4,017 milhões de hectares, com 2,667 milhões de hectares plantados no Centro-Sul e 1,350 milhão de hectares semeados no Norte/Nordeste.

    A primeira safra de milho tem potencial de produção de 24,710 milhões de toneladas, sendo 18,910 milhões de toneladas do Centro-Sul e 5,800 milhões de toneladas no Norte e Nordeste. O número é 11,3% inferior à safra colhida em 2023, de 27,864 milhões de toneladas.

    Para o milho de inverno 2023/24, a Datagro reafirma “tendência de forte recuo”, o que vem observando desde dezembro. Com os efeitos de El Niño, o potencial de produção da segunda safra foi ajustado para 91,478 milhões de toneladas contra de 91,597 milhões de toneladas da previsão anterior e 15,7% abaixo das 108,595 milhões de toneladas da safra recorde de 2023 (82,402 milhões de toneladas no Centro-Sul e 9,196 milhões de toneladas no Norte/Nordeste).

    A área de plantio da segunda safra foi estimada em 17,037 milhões de hectares, 8,5% abaixo dos 18,620 milhões de hectares de 2023, distribuídos em 14,127 milhões de hectares no Centro-Sul e 2,910 milhões de hectares no Norte e Nordeste.

    No total entre as duas safras, segundo a Datagro, o Brasil deverá plantar 21,054 milhões de hectares de milho em 2023/24, 9% menos que os 23,126 milhões de hectares de 2023.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Colheita da soja atinge 11% da área no Brasil, diz AgRural

    Com exceção do Rio Grande do Sul e do Piauí, que têm calendário mais tardio, todos os demais estados já estão com as máquinas em campo

    A colheita da safra brasileira de soja 2023/24 alcançou 11% da área estimada para o Brasil, de acordo com levantamento semanal da AgRural computado até à última quinta-feira (25).

    Uma semana antes, o índice era de 6%. Há um ano, os trabalhos atingiam apenas 5% do território destinado ao grão.

    Segundo a consultoria, com exceção do Rio Grande do Sul e do Piauí, que têm calendário mais tardio e também enfrentaram atrasos na semeadura nesta safra, todos os demais estados já estão colhendo.

    A chuva e a colheita da soja

    Apesar do ritmo da colheita estar mais acelerado nesta safra, o avanço das máquinas perdeu um pouco de fôlego devido ao aumento das chuvas em diversos estados, com destaque para Mato Grosso, onde os reportes de produtividade continuam confirmando frustração.

    Em contrapartida, de acordo com a AgRural, as precipitações chegaram em boa hora a áreas de diversos estados que vinham enchendo grãos sob forte calor e pouca umidade, especialmente no Paraná.

    Plantio da safrinha

    A colheita do milho verão 2023/24 atingiu na quinta passada 12% da área cultivada no Centro-Sul, ante 8% na semana precedente e também de igual período do ano passado.

    Já o plantio da safra de inverno de milho de 2024, a safrinha, alcançou 11% da área estimada para na região até quinta passada, contra 5% na semana anterior e no período equivalente de 2023.

     Fonte: https://www.canalrural.com.br/
  • Preço médio do leite pago ao produtor despenca 14% em 2023

    O Cepea estima que a margem bruta dos produtores brasileiros de leite tenha recuado 67% em 2023

    preço do leite captado em dezembro de 2023 subiu 1,2% em relação a novembro, para R$ 2,0335/litro, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.

    Apesar da alta no último mês do ano, o preço médio do leite pago ao produtor em 2023 foi de R$ 2,4680/litro, 14% menor que o registrado no ano anterior.

    De acordo com o Cepea, a valorização do leite cru em dezembro se deve à oferta limitada, que vem, inclusive, acirrando a disputa entre laticínios.

    Captação em queda

    Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea caiu 1,64% de novembro para dezembro.

    Além da questão climática, as margens espremidas dos pecuaristas explicam a queda na produção de leite.

    Custo de produção também caiu em 2023

    A pesquisa do Cepea mostra que o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasil” seguiu em alta em dezembro, registrando aumento de 0,48% em relação ao mês anterior.

    No acumulado de 2023, o COE caiu 4,38% na “Média Brasil” – redução muito inferior à da receita, resultando em margens apertadas para os produtores.

    O Cepea estima que a margem bruta dos produtores tenha recuado 67% em 2023, o que explica a diminuição dos investimentos na atividade e o enxugamento da oferta.

    Por outro lado, o aumento no preço do leite ao produtor em dezembro não se refletiu em altas nas cotações dos derivados.

    Segundo pesquisadores do Cepea, os laticínios não conseguiram fazer o repasse para os canais de distribuição em razão da maior pressão por preços baixos, do aumento da disputa entre laticínios na venda dos lácteos e da concorrência com produtos importados.

    Importação de leite dispara

    As importações de lácteos cresceram 10,5% em dezembro, chegando a 226,2 milhões de litros em equivalente leite adquiridos, o maior volume desde setembro/2016, segundo dados da Secex.

    Com isso, as compras externas em 2023 somaram 2,25 bilhões de litros em equivalente leite, quantidade 68,8% maior que a observada em 2022.

    A expectativa dos agentes de mercado é que os preços ao produtor sigam elevados em janeiro, tendo em vista a limitação da oferta. Porém, como o mercado de derivados tem reagido de forma lenta, a perspectiva é que as altas possam ser pouco intensas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/