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janeiro 2023

  • Produtores de soja temem perdas produtivas por quebramento de hastes

    Agricultores relatam que tombamento de plantas pode levar a prejuízos maiores do que os observados com o apodrecimento de vagens

    A chamada anomalia da soja continua a preocupar os produtores de Mato Grosso. Nas últimas semanas, muitos observaram o quebramento de hastes em diversas lavouras, fator que pode trazer perdas produtivas significativas. É o caso do consultor agronômico Cledson Guimarães Dias Pereira, que presta atendimento em 25 mil hectares dedicados à oleaginosa no estado.

    Segundo ele, na safra 2021/22, o maior percentual de perdas foi causado pelo apodrecimento dos grãos, outra consequência da misteriosa doença. Por conta disso, mudou o manejo de algumas cultivares. Contudo, nesta temporada, o tombamento das plantas é mais presente e tem o potencial de comprometer ainda mais os resultados da lavoura.

    O especialista conta que a diferença entre os sintomas da anomalia se reflete diretamente na colheita. Isso porque o apodrecimento dos grãos impacta a produtividade em cerca de 20%, enquanto que o problema que atinge as hastes das plantas pode gerar prejuízos de até 50%. “Poderia estar colhendo 70 sacas, mas posso colher 35”, afirma.

    Perdas produtivas na soja

    O Médio-Norte de Mato Grosso foi uma das regiões com maiores concentrações de lavouras prejudicadas pela anomalia da soja na safra passada. Conforme levantamento técnico da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), as perdas na safra 21/22 giraram entre cinco e seis sacas por hectare em média.

    O agricultor Eder Ferreira Bueno conta que a anomalia tem tirado o sono dos produtores da região, temerosos que as perdas do ciclo passado se repitam – ou até piorem – neste ano. “Conheço áreas, principalmente em áreas de pivô, que tiveram prejuízos de até 50% de [grãos] avariados”, conta.

    Já o produtor Tiago Strapasson, do município de Vera, se empenha no monitoramento constante da lavoura, mas lamenta que ainda não haja respostas a respeito do que tem causado a anomalia. “Não temos como solucionar esse problema, se [precisamos] aplicar mais fungicidas […], até agora não temos explicação nenhuma das pesquisas”.

    De acordo com ele, nos anos anteriores em que o problema incidiu em sua lavoura, verificou perdas entre 17 e 18 sacas de soja por hectare.”

    Pesquisa atrás de resposta

    Atualmente, a Embrapa coordena uma rede de ensaios com diferentes cultivares e fungicidas atrás de respostas. A pesquisa é feita em 17 instituições de Mato Grosso e uma em Rondônia. A expectativa é apresentar resultados no final desta safra 22/23.

    A pesquisadora da instituição, Dulândula Silva Miguel Wruck, conta que os possíveis fungos causadores da anomalia da soja estão sendo identificados. “O problema é que a gente pega esse fungo, inocula em uma planta sadia e não reproduz o sintomas. Então fica a questão: o fungo está presente como causa ou consequência?”, detalha.

    Assim, para ela, é prematuro afirmar que determinado agente é a causa da anomalia, uma vez que não se está conseguindo reproduzir os mesmos sintomas da doença em condições artificiais. “Temos uma metodologia, estamos seguindo, priorizou- se entre as instituições. A gente espera agora no final da safra, assim que começar a analisar os dados, eu não digo achar a causa, mas pelo menos eliminar o que não seja”, explica.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Verão marca proliferação do carrapato-do-boi em todo território nacional

    Segundo a Embrapa, pecuária brasileira soma prejuízos anuais na casa dos US$ 2 bilhões devido à infestação do parasita

    Com a chegada do verão e o aumento da temperatura, o produtor pode se deparar com a chegada de um novo inimigo na sua produção. Trata-se do Rhipicephalus microplus, conhecido popularmente como carrapato-do-boi. 

    Após um ciclo mais lento durante o inverno, quando o parasita entra em estado de hibernação, a praga volta com força total neste período, devido às condições ambientais favoráveis, baseadas no clima quente e úmido da estação por causa da elevada quantidade de chuva.

    De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a pecuária brasileira soma prejuízos anuais na casa dos US$ 2 bilhões devido à infestação do carrapato-do-boi, que causa doenças e problemas graves nos animais. Uma delas é a Tristeza Parasitária, que traz para o gado um quadro clínico de febre, letargia, apatia, desidratação, alteração das mucosas e perda de apetite e de peso.

    “É uma doença que eleva os custos da propriedade com o tratamento do animal infectado e gera prejuízos pela deficiência reprodutiva e alimentar, além de levar a óbito em casos mais graves”, explica Lucas von Zuben, CEO da Decoy Smart Control, agtech de biotecnologia que oferece soluções sustentáveis no controle de pragas.

    Como controlar 

    Segundo a startup, a solução pode ocorrer por meio do controle biológico. A técnica essa se baseia na proteção dos bovinos a partir do uso de outros organismos vivos que conseguem controlar a população da praga, fazendo com que a densidade populacional do parasita se mantenha abaixo do “nível de dano econômico”. Ou seja, abaixo do nível de prejuízos para os produtores.

    “Além disso, é importante salientar que o desenvolvimento de cada geração sofre impacto direto da anterior. Por isso, o sucesso do controle depende da redução do parasita já na primeira geração. Tomar as medidas corretas de controle desde o início, impede que o crescimento da infestação e o controle seja mais eficiente”, explica o CEO.

    O especialista ainda destaca a importância de realizar um comprovadamente eficaz e sem causar qualquer dano a saúde do animal ou ao meio ambiente. “Não existe uma regra quando se trata de controle de carrapatos, porém tratar os animais, assim como as infestações em pasto, de forma planejada é a melhor forma de reduzir o problema”, avalia.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Clima no Sul afeta safra nacional de soja, aponta consultoria

    De acordo com a StoneX, recuos nas produções do Rio Grande do Sul e do Paraná provocaram o corte na estimativa geral do país

    O ano de 2022 acabou com condições adversas para a produção de soja no país, sobretudo na região Sul. Com o clima desfavorável nas lavouras de soja no Rio Grande do Sul e no Paraná em dezembro, a consultoria StoneX revisou para baixo a estimativa para a produção brasileira da oleaginosa na safra 2022/23.

    No mais novo levantamento, a consultoria projeta 153,8 milhões de toneladas de soja produzidas no Brasil no atual ciclo. Volume esse que representa recuo de 0,8% em relação ao número apresentado anteriormente.

    De acordo com a equipe da StoneX, o recuo de produção do Paraná foi de 2,1%. No Rio Grande do Sul, a quebra foi ainda maior, ficando na casa dos 5%. Por outro lado, a empresa ressaltou que São Paulo e Goiás amenizaram o resultado negativo. O primeiro pelo incremento da área. O segundo, por sua vez, pela ampliação da produtividade.

    “Segundo dados oficiais divulgados da exportação do Brasil, ao longo do ciclo 2021/22, o país embarcou 79,05 milhões de toneladas, volume levemente inferior ao estimado no último relatório da StoneX”, observa a consultoria. “Em meio à revisão, os estoques finais estão agora estimados em 1,36 milhão de toneladas.”

    Projeção para os estoques finais da soja

    Apesar de levemente maiores em 2021/22, o incremento nos estoques da safra de soja recém-encerrada não foi capaz de compensar a queda na produção do novo ciclo. Com isso, os estoques finais em 2022/23 da soja no Brasil recuaram para 6,35 milhões de toneladas, segundo o relatório da StoneX.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • StoneX reduz estimativa de produção da 1ª safra de milho por causa da seca

    A 2ª safra do cereal, a chamada safrinha, tem perspectivas mais animadoras, afirma a consultoria em relatório

    Em função da irregularidade das chuvas observadas durante a segunda quinzena de novembro e ao longo das primeiras semanas de dezembro no Rio Grande do Sul, a StoneX já havia revisado em meados do último mês seu número para a produção gaúcha de milho, de 5,4 para 4,5 milhões de toneladas. Nas últimas semanas do último mês de 2022, o desenvolvimento das lavouras continuou sendo penalizado pelo clima seco, acarretando mais uma redução na produção gaúcha, para 3,5 milhões de toneladas.

    Com isso, a consultoria StoneX reduziu a produção da 1ª safra de milho 2022/23 de 28,6 para 26,9 milhões de toneladas. Ou seja, contração de 5,8% em comparação com a estimativa divulgada em dezembro. Para a segunda safra de milho 2022/23, o grupo promoveu uma alteração marginal em seu número, que está agora estimada em 99,58 milhões de toneladas, volume 5% maior que o registrado no ciclo 2021/22.

    “Atualmente, as expectativas são favoráveis para a segunda safra 2022/23, mas é importante ressaltar que haverá um longo caminho até a sua colheita e que o ciclo de inverno é mais arriscado”, afirma João Pedro Lopes, analista de inteligência de mercado da StoneX. “Será importante continuar acompanhando de perto o clima, visto que os números estão sujeitos a revisões”, pondera o especialista.

    Novas estimativas para o milho

    Em função do corte na primeira safra, a produção total passou de 130,3 para 128,7 milhões de toneladas. Em relação ao balanço de oferta e demanda, a StoneX não promoveu alterações em suas estimativas para as variáveis de consumo. Sendo assim, as exportações e a demanda doméstica em 2022/23 seguem estimadas em, respectivamente, 46 milhões e 81 milhões de toneladas.

    Desse modo, em função da menor produção esperada para a próxima temporada, os estoques finais em 2022/23 passaram de 16,34 para 14,71 milhões de toneladas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Soja: ferramenta inédita monitora incidência de lagartas na safra gaúcha

    Objetivo da iniciativa é disponibilizar uma plataforma de monitoramento para prevenção ao produtor rural do Rio Grande do Sul

    Em um iniciativa inédita, cooperativas gaúchas estão monitorando a incidência de lagartas na safra de soja do Rio Grande do Sul. Estações espalhadas em todas as regiões do estado identificam e avisam quando alguma espécie aparece. Assim, o produtor rural pode prever o controle.

    O Clóvis Panta já tem 40 anos dedicados ao plantio da soja. No começo eram só alguns hectares. Nesta safra, porém, a área soma 900 hectares em Rio Pardo, município da região central do Rio Grande do Sul. Em sua propriedade , as lagartas já deram trabalho em anos anteriores.

    “Dava muito problema. A gente perdia soja, venenos mal aplicados, tecnologia de aplicação muito ruim e isso aí foi melhorando com o tempo. Já faz três anos que eu não vejo mais lagarta na minha lavoura”, conta o produtor.

    Agora, Panta e outros sojicultores do estado sulista têm mais uma forma de ver se realmente os insetos não estão na lavoura. Isso porque produtores de soja de várias regiões gaúchas receberam estações de monitoramento. As novas ferramentas são autônomas, mantidas com energia solar e mandam avisos para o celular.

    “Ela é uma armadilha auto-limpante. Funciona até dois meses sem nenhuma intervenção do agrônomo. Atrai as mariposas que são grudadas no piso colante e tem acima dela uma câmera de alta resolução que identifica qual que é a mariposa e manda para o agrônomo o relatório da incidência de pragas”, explica o engenheiro agrônomo Douglas Pedroso.

    Ação contra a proliferação de lagartas na soja

    As lagartas estão presentes em todas as regiões produtoras de soja do país e as perdas podem ser grandes caso a situação saia do controle. As desfolhadoras, por exemplo, podem levar ao comprometimento de 100% da lavoura. Outras afetam a formação das vagens. Por isso, a ideia da equipe responsável pelo projeto é ser mais uma ferramenta de alerta para que o produtor realize o controle em tempo hábil.

    A tecnologia de monitoramento de lepidópteros foi criada por uma startup e implantada pela Rede Técnica Cooperativa, que reúne 13 cooperativas gaúchas.

    O equipamento é capaz de identificar as lagartas Spodoptera frugiperda, S. cosmioides e S. eridania. E ainda a falsa-medideira e a Helicoverpa armigera.

    “Lagartas pequenas que, muitas vezes, o monitoramento convencional não conseguiria quantificar essa população, recomendar táticas de manejo onde elas vão ser mais assertivas porque nós temos lagartas mais pequenas, que são mais factíveis de controle. Em consequência, essas lagartas provocaram pouco dano na cultura, visto que, dentro do desenvolvimento larval, essas lagartas têm um baixíssimo consumo nos estágios iniciais. A maior quantidade de desfolhamento ou danos nas estruturas reprodutivas são lagartas de maior tamanho”, afirma o pesquisador em entomologia Glauber Stürmer, da Cooperativa Central Gaúcha Ltda e da Rede Técnica Cooperativa (CCGL/RTC).

    À espera dos primeiros resultados do projeto

    O projeto foi validado na safra passada e colocado em prática no ciclo 2022/23. Caso os resultados sejam satisfatórios, a ideia é expandir para outras culturas.

    “A ideia é que a gente monitore pragas da soja, mas também utilize essas ferramentas para monitorar pragas no milho”, afirma Stürmer.

    “Estamos passando nos últimos anos muita pressão de Spodoptera frugiperda, com hábitos de rosca atacando cereais de inverno no processo de implementação, de semeadura da culturas, falando de aveia, trigo com uma alta população. Esses equipamentos também podem nos direcionar para preparar os técnicos dos nossos agricultores para não pegar de surpresa para a chegada dessa praga”, completa o pesquisador em entomologia.

    Para o produtor Clóvis Panta, há segurança em aplicar somente quando precisa, gerando economia e cuidado com toda a cadeia produtiva.

    “Às vezes a gente faz a aplicação de um químico muito forte e quando vê dá outro problema lá na frente. Isso aí ajuda muito para a prevenção. Temos que tentar melhorar cada vez mais tanto na produção, no financeiro e no meio ambiente”, diz.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Consulta pública discute distribuição de registros de defensivos agrícolas

    Proposta busca otimizar a avaliação de produtos à base dos mesmos ingredientes ativos

    O Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a portaria número 737, que submete à consulta pública, pelo prazo de 60 dias, a proposta de “Portaria Conjunta Mapa, Ibama e Anvisa”, que tem como objetivo estabelecer procedimentos específicos para distribuição dos processos pendentes de registro de produtos técnicos equivalentes, pré-misturas e produtos formulados de defensivos agrícolas e afins, protocolados nos órgãos antes de 7 de outubro de 2021.

    A proposta apresentada foi elaborada por representantes dos três órgãos e busca otimizar a avaliação de produtos à base dos mesmos ingredientes ativos. O rito de distribuição dos processos levará em consideração os ingredientes ativos que compõem os produtos, sendo que cada distribuição poderá ter até 20 processos de mesmo ingrediente ativo, respeitada a data de protocolo.

    Outro procedimento a ser adotado é para os produtos formulados que tiverem mesma composição qualitativa e quantitativa e mesmo tipo de formulação de um outro produto já registrado, avaliado ou submetido à avaliação com dossiê completo de estudos. Esses produtos poderão ter tramitação à parte da avaliação conjunta, de forma ainda mais simplificada.

    “A simplificação na análise dos produtos não compromete o controle exercido pelos órgãos anuentes do registro, por se tratarem de produtos de composição quali-quantitativa idêntica a outros já registrados, avaliados ou submetidos à avaliação, os quais servirão como referência para o registro”, explica a coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, André Peralta. As informações são do Ministério da Agricultura e Pecuária e Abastecimento (Mapa).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Óleo de soja: exportações disparam e fecham 2022 com crescimento de 52%

    Embarques do produto para o exterior superaram 2,5 milhões de toneladas pela primeira vez

    Na parte de exportações, o ano passado foi de recordes para dois dos três itens do chamado complexo soja. Em 2022, os embarques do óleo de soja dispararam, crescendo 52% no comparativo com os números consolidados de 2021. Os envios para o exterior do farelo de soja também cresceram.

    No caso do óleo de soja, pela primeira vez na história, o volume em um ano exportado superou as 2,5 milhões de toneladas em único ano. Os números foram destacados pelo diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira, na edição desta semana do boletim ‘AgroExport’.

    Outro destaque apontado por Ferreira foi o volume exportado do farelo de soja. Superou 20 milhões de toneladas exportadas, o que representa de aumento de 18% em relação a 2021. “Crescimento bastante expressivo”, enfatizou o apresentador do ‘AgroExport’. Além disso, ele reforçou: o Brasil está consolidando mercados e conquistando novos.

    Óleo de soja, farelo e soja em grão

    Para a soja em grão, contudo, 2022 foi de recuo na parte de volume exportado. Isso porque foram embarcadas 79 milhões de toneladas para fora do Brasil — o que representa recuo de 8% no comparativo com o ano anterior. Mesmo assim, a receita cambial em relação ao produto subiu, de US$ 38,6 bilhões para US$ 46,6 bilhões.

    Crescimento na soja e no milho

    No ‘AgroExport’, Giovani Ferreira também apresentou números referentes aos embarques de milho. Em 2022, o cereal, de acordo com ele, “surpreendeu” positivamente. Ao todo, 43 milhões de toneladas do produto foram enviadas para o exterior ao longo do ano passado. Assim, superou a marca que 2019, que até então detinha o recorde, com 42 milhões de toneladas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Estiagem: plantio de soja avança pouco no Rio Grande do Sul

    O plantio de soja segue no Rio Grande do Sul; até o momento, dos 6,5 milhões de hectares previstos para esta safra, 93% foram semeados

    A semeadura da soja se aproxima do final no Rio Grande do Sul e o clima é o principal impasse já que as chuvas irregulares prejudicam o desenvolvimento em algumas áreas. No milho, a situação de estresse hídrico preocupa. O estado tem 27 municípios em situação de emergência.

    O plantio de soja segue no Estado. Até o momento, dos 6,5 milhões de hectares previstos para esta safra, 93% foram semeados. Os trabalhos estavam paralisados por falta de chuva e na última semana evoluíram 3%.

    A situação segue a seguinte: onde choveu as plantas se desenvolvem bem e onde não houve umidade são notadas folhas murchas, lavouras com falhas na germinação e estresse hídrico. Muitos produtores plantam em solo seco com esperança de que venha uma chuva. Na região da fronteira oeste, foram necessários replantios. A situação também é crítica no Noroeste do estado.

    A falta de chuva também preocupa os produtores de milho. A situação é mais grave no Oeste, onde algumas lavouras estão perdidas. Na cidade de Bagé, a colheita começou com resultados variáveis e produtores aguardam avaliação do seguro para ver se colhem ou não. Na região de Ijuí houve perdas de 30 a 100% e enchimento de grãos prejudicado. Em Santa Rosa, o prejuízo é de 70%.

    No arroz há dificuldades no manejo de irrigação. Áreas mais altas e secas têm problemas com plantas daninhas na fronteira oeste. No Rio Grande do Sul, 92% da cultura está em desenvolvimento vegetativo e 8% já em floração.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/