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janeiro 2023

  • Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja prorroga inscrições

    Para participar, o sojicultor precisa acessar o site do CESB, seguir as instruções e preencher informações referentes à safra 22/23

    Sojicultores de todo o país fizeram um grande número de inscrições no Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja, transformando a 15ª edição da iniciativa, realizada pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), em uma grande vitrine nacional para questões associadas a produtividade, sustentabilidade e tecnologia da soja.

    No entanto, devido ao excesso de chuva, principalmente em Mato Grosso, o estado com a maior produção de soja do país, que afetaram o processo produtivo, e com o objetivo de ajudar os produtores a consolidarem as informações necessárias para participar do evento, o CESB optou por adiar o encerramento das inscrições para o dia 15 de fevereiro.

    Para se inscrever, o sojicultor precisa acessar o site, seguir corretamente todas as instruções e preencher informações referentes à safra 22/23. O valor é de R$ 150,00 para inscrições não-patrocinadas e 100% gratuitas para inscrições que indicarem algum dos patrocinadores do evento.

    Após conclusão do Desafio CESB, todos os participantes receberão um laudo/relatório das áreas auditadas, contendo georreferenciamento da área, descritivo do campo de produção, informações técnicas de manejo e registro fotográfico, além de um certificado de participação, com sua classificação no Desafio CESB de Máxima Produtividade da Soja.

    Como foi a última edição

    Com mais de 5.400 inscrições, a 14ª Edição do Desafio, que contemplou os sojicultores vencedores da safra 21/22, introduziu uma série de novidades que, devido a grande aceitação do mercado e enorme sucesso, serão mantidas nesta nova edição.

    A primeira delas foi a criação da categoria regional Norte, fruto do desmembramento da Região Norte e Nordeste, para que cada região tenha o devido e merecido destaque no Desafio. Na última edição, os vencedores foram Bertão e Azevedo Produção Agrícola LTDA e o consultor, Murilo Olympik Bortoli Munarini, que obtiveram a importante marca de 90,34 sacas por hectare no Sítio Bom Futuro, em Castanheiras (RO).

    A segunda novidade do Desafio do CESB foi o aumento do patamar de produtividade esperado para os participantes.

    De acordo com Leonardo Sologuren, presidente do CESB, o Comitê elevou a tradicional “régua de produtividade” de 90sc/ha para 95sc/ha, devido ao elevado desempenho dos sojicultores. “Ao equilibrarem de uma forma sólida a produtividade com a defesa da sustentabilidade, os produtores rurais ampliaram os índices produtivos de uma forma impactante, o que ampliou o grau de competividade do Desafio. Para contar com auditoria oficial do CESB, o produtor precisa atingir pelo menos 95sc/ha”.

    Auditoria para conferir transparência

    Sologuren acrescenta que a última edição teve mais de 920 auditorias distribuídas nas diversas regiões do Brasil. “Esse número confirma que os sojicultores vêm entregando excelentes números, mesmo em uma safra com tantas adversidades, como escassez de chuva e pouco enchimento de grãos”, observa.

    A coordenadora técnica e de pesquisa do CESB, Lorena Moura, acrescenta que a auditoria utiliza rigorosos protocolos, o que confere total transparência ao Desafio Nacional de Máxima Produtividade de Soja.

    “A cada ano, o CESB avalia a eficiência técnica do processo de auditagem da última safra a fim de melhorar o processo. A Somar tem uma grande experiência e eficiência em auditagem e no atendimento das solicitações dos produtores. Novas regras e possíveis mudanças no processo são compartilhadas em tempo hábil para que a equipe de auditores receba a devida capacitação”.

    Últimos campeões da soja

    A última edição do Desafio teve como grandes campeões nacionais e vencedores da região Sudeste o produtor rural Matheus Leonel Nunes Alves, da Fazenda São João, de Pilar do Sul (SP), junto de seu consultor técnico, Rafael Antonio Campos de Oliveira, com uma produção sustentável e altamente estratégica de 126,85 sacas por hectare.

    Do Rio Grande do Sul, mais precisamente da cidade de Arroio Grande, veio o campeão nacional da categoria irrigado. O produtor rural Eduardo Burck de Sousa Costa, seguido do consultor, Lucas Jackson de Souza, conquistaram o primeiro lugar na categoria, com 117,41 sacas por hectare.

    Na categoria sequeiro, os vencedores da região Centro-Oeste, foram Rodolfo Paulo Schlatter (produtor) e Fabiano Müller, ambos da propriedade Fazenda RS, localizada em Chapadão do Céu (GO), com 117,14 sacas por hectare.

    Os destaques da região Sul, na categoria sequeiro, ficaram para o produtor rural Eder Leomar dos Santos e para o consultor, Francisco Giudice Azevedo, da propriedade Granja V.P.S, da cidade de Camaquã (RS), com 114,80 sacas por hectare.

    Da região Nordeste, na categoria sequeiro e, pela terceira vez campeões do CESB, o título voltou para as mãos do Grupo Gorgen e de seu consultor, Edinei Fugalli, com uma produção de 114,32 sacas por hectare, na Fazenda Barcelona, localizada em Riachão das Neves (BA).

    É válido lembrar que, em função das regras impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), todos os participantes deverão renovar seus cadastros com o CESB. A renovação do cadastro contribuirá para o melhor controle em relação aos envios dos laudos técnicos e certificados emitidos pelo CESB e para uma maior segurança da informação, tanto dos próprios participantes, quanto do CESB.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • O que esperar das safras do Brasil e da Argentina?

    “Não é segredo que a safra argentina passa por um momento muito ruim neste ciclo”, afirma a HedgePoint Global Markets

    Em seu mais recente relatório, divulgado neste mês, a HedgePoint Global Markets destaca que o clima pode, sim, afetar a produção da atual safra de grãos do Brasil e da Argentina. Apesar de se ter diferenças entre o trabalho desenvolvido nas lavouras dos dois países.

    Em relação ao Brasil, o material destaca que, em geral, a produção é positiva. Porém, pode se ter problemas com o desenvolvimento na região Sul — com áreas sofrendo com estiagem. No país vizinho, contudo, a situação média é mencionada como complicada pela empresa.

     “Não é segredo que a safra argentina passa por um momento muito ruim neste ciclo. No entanto, uma das consequências do atraso nas safras é que ainda pode haver tempo para evitar perdas maiores”, afirma a equipe da HedgePoint Global Markets. “Com isso não queremos dizer que a colheita pode ser boa, isso já é passado. No entanto, as chuvas recentes têm ajudado e o NDVI melhorou nos departamentos do sul”, prosseguem os responsáveis pelo relatório

    Clima na Argentina e no Brasil

    De acordo com o relatório, as chuvas recentes melhoraram as condições de lavouras no Sul do Brasil e em partes da Argentina.

    “Quanto ao futuro, as previsões ainda variam bastante e não necessariamente concordam o tempo todo. Ainda assim, entre EPS e GEFS (modelos europeu e americano, respectivamente), a tendência parece ser de seca moderada no sul do Brasil de 20 a 27 de janeiro, seguida de superávit nos 7 dias seguintes”, pontua e Hedgepoint Global Markets.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

     

  • Colheita de soja no Brasil atinge 5% da área, diz AgRural

    Segundo a AgRural, o ritmo da colheita de soja está mais lento do que o normal por causa do tempo ‘invernado’

    colheita da safra brasileira de soja 2022/23 atingiu 5% da área cultivada no Brasil, em comparação com 2% uma semana antes e 10% no mesmo período do ano passado, de acordo com dados da AgRural, divulgados nesta segunda-feira (30).

    Segundo a AgRural, o ritmo dos trabalhos está mais lento do que o normal por causa do tempo “invernado” (poucas aberturas de sol forte entre as chuvas) em Mato Grosso e do atraso do ciclo das lavouras em outros estados, com destaque para o Paraná.

    Apesar da produção recorde esperada na atual safra, o volume colhido até agora é de aproximadamente 8 milhões de toneladas, ante quase 13 milhões de toneladas um ano atrás, quando houve quebra de safra, mas a colheita estava mais acelerada.

    No Rio Grande do Sul, a irregularidade das chuvas segue pesando sobre as lavouras de soja e novos cortes de produtividade deverão ser feitos nas próximas revisões de safra.

    Milho

    Conforme a AgRural, com a colheita de soja lenta, a safrinha de milho está 5% plantada no Centro-Sul do Brasil até quinta, em comparação com 1% uma semana antes e 14% no mesmo período do ano passado. Os trabalhos mantiveram-se concentrados em Mato Grosso, mas as plantadeiras também já começaram a entrar em ação em Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul.

    “O atraso ainda não ameaça a janela de plantio do cereal, mas é importante que o avanço ocorra mais rapidamente a partir do início de fevereiro para que a semeadura não seja feita de forma muito concentrada”, disse a AgRural, em nota.

    A área cultivada com milho na primeira safra do ciclo 2022/23, por sua vez, estava 8% colhida no Centro-Sul até quinta, ante 6% na semana precedente e 14% um ano atrás. Além dos três Estados do Sul, agora Goiás também já tem máquinas em campo nas lavouras do cereal de verão. “No Rio Grande do Sul, as perdas por estiagem e calor continuam”, conclui a AgRural.

     Fonte: https://www.canalrural.com.br/
  • Chuva aumenta relatos da ferrugem da soja na safra 22/23

    Segundo levantamento do Consórcio Antiferrugem, na safra 2022/23, há 119 relatos de ferrugem em nove estados brasileiros

    Como nas safras anteriores, o mês de janeiro vem apresentando rápido aumento nos relatos de ferrugem-asiática nos estados e municípios produtores de soja.

    Segundo levantamento do Consórcio Antiferrugem, na safra 2022/23, há 119 relatos da doença e a ferrugem está presente em nove estados brasileiros, sendo 79% das ocorrências em lavouras comerciais na fase de enchimento de grãos.

    Na mesma época, na safra passada, havia 59 relatos, porém, as condições climáticas eram diferentes – menor volume de chuvas na região Sul do País, Mato Grosso do Sul e Paraguai – o que reduziu a ocorrência da doença.

    pesquisadora Cláudia Godoy, da Embrapa Soja, explica que a ferrugem está favorecida pelas chuvas bem distribuídas ao longo desta safra.

    “Em regiões em que as chuvas estão regulares, a doença é mais comum quando ocorre falhas de aplicações de fungicidas ou os fungicidas utilizados têm baixa eficiência para o controle da ferrugem”, explica Godoy.

    De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mais de 50% das lavouras estão em fase de enchimento de grãos (após R5), situação onde a doença causa menos dano.

    Godoy afirma que o potencial de dano da ferrugem-asiática é maior nas lavouras ainda em estádio vegetativo, floração e formação de vagens, que recebem maior quantidade de inóculo do fungo das áreas semeadas mais cedo.

    “Permanecendo as condições favoráveis para a doença, as lavouras mais atrasadas irão necessitar de aplicações com fungicidas com alta eficiência para o controle da doença”, alerta. “Mesmo os produtos mais eficientes para o controle devem estar associados ao uso de fungicidas multissitios, à medida que aumenta o inóculo da ferrugem nas regiões”, comenta.

    Controle da ferrugem

    A comparação da eficiência de fungicidas registrados e em fase de registro para o controle da ferrugem-asiática vem sendo feita em experimentos em rede, realizados desde a safra 2003/2004, no Brasil.

    Os fungicidas são avaliados individualmente, em aplicações sequenciais, em semeaduras tardias, para determinar a eficiência de controle.

    Os resultados mais recentes sobre a eficiência dos fungicidas para controle da ferrugem podem ser acessados na publicação Eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem- asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra 2021/2022: resultados sumarizados dos ensaios cooperativos

    Outras doenças

    A pesquisadora da Embrapa relata ainda a ocorrência de outras doenças nessa safra.

    Nas regiões do Cerrado, por exemplo, onde vem ocorrendo boa distribuição de chuvas nas semeaduras iniciais tem-se observado alta incidência de mancha-alvo.

    Além disso, na região Sul, há relatos de mofo-branco nas regiões mais altas com temperaturas mais amenas e em períodos de menor precipitação a presença do oídio.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • A importância de controlar a diarreia neonatal nos rebanhos

    Por terem o sistema imunológico em formação, bezerros recém-nascidos estão mais suscetíveis a contrair doenças. Vacinação é eficaz e segura para os animais

    Os bezerros recém-nascidos, por terem o sistema imunológico em formação, estão mais suscetíveis a contrair doenças. As diarreias, especialmente durante as primeiras quatro semanas de vida, são comuns. Elas podem ser causadas por diferentes agentes patogênicos que, ao atacarem a mucosa intestinal desses animais, causam a diarreia, levando à diminuição da absorção de nutrientes essenciais para o desenvolvimento do animal e à desidratação.

    “A prevenção é a melhor forma de proteger o rebanho da doença, com a vacinação é possível minimizar as perdas de produtividade e gastos futuros com medicamentos, que oneram ainda mais a produção”, explica o técnico Juliano Melo.

    Segundo ele, que é gerente técnico de bovinos da empresa Zoetis, caso os animais sejam acometidos pela diarreia, é essencial o rápido diagnóstico e tratamento, pois caso não seja tratada a tempo, pode debilitar o animal e levá-lo a óbito.

    As causas infecciosas mais comuns de diarreia são rotavírus, coronavírus, e.coli K99, coccidiose entre outros. “Fatores como más condições de higiene, encolostramento tardio, baixa qualidade do colostro podem contribuir para o surgimento da patalogia”, destaca o especialista.

    Os sinais clínicos como fezes com sangue ou muco, desidratação, perda de peso e crescimento abaixo do esperado podem ocorrer até as primeiras seis semanas de vida do animal.

    Prevenção

    Juliano ressalta que medidas preventivas podem ser adotadas dentro das fazendas para mitigar os efeitos da doença. Algumas delas são:

    • Cuidados com a cura do umbigo e fornecimento do colostro devem ser prioridade;
    • Vacinar as vacas antes do parto para proteger os bezerros contra as diarreias virais e bacterianas;
    • Reduzir a exposição de recém-nascidos a agentes infecciosos com higiene e bem-estar animal;
    • Separar os animais doentes dos demais e fazer a higienização cuidadosa de equipamentos;
    • Ter uma farmácia com antibióticos, anti-inflamatórios e hidratação adequados para o tratamento da diarreia;

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Drones ganham espaço na agricultura com múltiplas funções

    Apesar de cobrir áreas muito menores, em comparação aos aviões, os drones conseguem atingir a chamada pulverização de precisão

    O uso de drones na agricultura foi regulamentado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) apenas em 2021, mas os chamados veículos aéreos não tripulados vêm sendo utilizados no campo há mais tempo.

    As principais funções são: mapeamento de áreas, controle de falhas de plantio, identificação de plantas daninhas e pragas e mais recentemente aplicação de defensivos.

    O investimento é alto, pode superar R$ 500 mil, por isso o produtor precisa analisar o custo benefício antes de comprar o equipamento.

    Os chamados veículos aéreos não tripulados são indicados também para fazer a aplicação em terrenos irregulares ou de encostas, como é o caso do café e da banana.

    Apesar de cobrir áreas muito menores, em comparação aos aviões, os drones conseguem atingir a chamada pulverização de precisão.

    Em contrapartida, o drone tem baixa capacidade de carregamento de produtos, os equipamentos homologados levam no máximo 10 litros de defensivos e as baterias duram somente 15 minutos.

    A aplicação inteligente é definida por um software que a partir do mapeamento da área, define a estratégia de aplicação utilizando, se necessário, as três modalidades: terrestre, avião e o drone, esse sistema integrado traz eficiência e economia.

    Um drone para pulverização hoje custa de R$ 100 mil a R$ 350 mil reais, fora toda a estrutura para poder operá-lo. O investimento pode superar R$ 500 mil.

    Por isso, hoje a maioria dos produtores têm preferido terceirizar o serviço. Neste caso a aplicação varia de R$ 100 a R$ 400 reais por hectare.

    É importante dizer que o uso de drones em atividades agrícolas deve ser registrado no mapa, ter autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e exige um operador qualificado. E aí está um grande gargalo. Falta mão de obra especializada.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • BNDES reabre linhas e anuncia mais crédito rural para safra 22/23

    A reabertura prevê mais R$ 2,9 bilhões em apoio tanto à agricultura familiar (R$ 491 milhões), quanto à empresarial (R$ 2,4 bilhões)

    Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira (26) a reabertura de de linhas de crédito rural a partir de 1° de fevereiro e, com isso, prevê a liberação de recursos adicionais de 2,9 bilhões de reais para financiamento da safra 2022/23.

    A medida veio após suspensão de protocolos e contratações de novas operações de crédito no âmbito dos Programas Agropecuários do Governo Federal (PAGF), no segundo semestre de 2022, em razão do nível de comprometimento de recursos.

    Do total, R$ 491 milhões vão para agricultura familiar e R$ 2,4 bilhões para a agricultura empresarial.

    Segundo o BNDES, os recursos se destinarão aos programas:

    • Programa Crédito Agropecuário Empresarial de Custeio;
    • Programa Crédito Agropecuário Empresarial de Investimento;
    • Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF Custeio, no tocante à linha de crédito com taxa de juros prefixada de até 6% a.a. (seis por cento ao ano) – PRONAF Custeio Faixa II;
    • Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF Investimento;
    • Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural – PRONAMP Custeio e Investimento;
    • Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária – Programa ABC;
    • Programa para Construção e Ampliação de Armazéns – PCA;
    • Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária – INOVAGRO;
    • Programa de Financiamento à Agricultura Irrigada e ao Cultivo Protegido – PROIRRIGA;
    • Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras – MODERFROTA;
    • Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária – PRODECOOP; e
    • Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias – PROCAP-AGRO Giro.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Estados têm boa condição de desenvolvimento das lavouras

    As lavouras estão evoluindo de forma similar ou acima da média de desenvolvimento na safra 22/2023, nas principais regiões produtoras do país

    As lavouras estão evoluindo de forma similar ou acima da média de desenvolvimento na safra 22/2023, nas principais regiões produtoras do país, segundo o monitoramento dos cultivos de verão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    O Boletim de Monitoramento Agrícola, publicado nesta quinta-feira (26), avalia a situação agrometeorológica e o comportamento dos índices de vegetação obtidos a partir de modelos agrometeorológicos e do sensoriamento remoto para mensurar o desenvolvimento das áreas cultivadas em diversos estados produtores.

    O dado mais recente mostra que o índice vegetativo encontra-se acima da safra anterior no norte de Mato-Grosso, no sudoeste do Mato Grosso do Sul e no oeste do Paraná.

    No primeiro estado, a diferença deve-se principalmente ao atraso na implantação das lavouras.

    Já nos dois últimos, a principal causa é o impacto da falta de chuvas no desenvolvimento da safra anterior.

    Da mesma forma, na região do Matopiba (área que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), os gráficos de evolução do índice vegetativo também estão indicando um bom potencial produtivo das lavouras de soja e milho na safra atual.

    No sul goiano, o índice indica desenvolvimento vegetativo semelhante ao da safra passada.

    Já no oeste catarinense, apesar do impacto do excesso de chuvas e das baixas temperaturas, que atrasaram a implantação e o desenvolvimento das lavouras no início da safra atual, o índice vegetativo encontra-se próximo da média, indicando uma condição satisfatória no desenvolvimento do milho primeira safra e da soja.

    Em contrapartida, o índice vegetativo encontra-se abaixo da média no noroeste rio-grandense em razão da restrição hídrica.

    Até o momento, os gráficos expressam condições mais positivas comparadas à safra passada, que foi fortemente impactada pela falta de chuvas.

    O estudo é resultado da colaboração entre a Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que fornecem dados pesquisados em campo.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Produtores de arroz diversificam negócio para viabilizar lavouras

    Culturas como soja e milho vem mostrando bons resultados em terras baixas e ajudam a equilibrar os custos da propriedade

    Os preços abaixo do esperado pelo produtor de arroz nos últimos anos levaram os arrozeiros do Rio Grande do Sul a investirem na diversificação da lavoura.

    Culturas como soja e milho vem mostrando bons resultados em terras baixas e ajudam a equilibrar os custos da propriedade.

    Rio Grande do Sul produz cerca de 70% do arroz brasileiro e tudo na metade sul.

    Segundo o Instituto Riograndense do Arroz (Irga), a cultura que chegou a ocupar 1,7 milhão de hectares na safra 2010/11, soma apenas 862 mil hectares neste ciclo.

    A área de arroz caiu 10% e a de soja aumentou 100 mil hectares, chegando a 500 mil hectares sobre a área de arroz.

    O estudo dos cultivos em terras baixas acontece há décadas mas só recentemente ganhou força.

    Nos últimos anos, no estado, é cada vez mais comum o arroz conviver com lavouras de soja.

    O cultivo de soja na várzea, em terras baixas, vem mostrando a viabilidade produtiva.

    Se plantar a oleaginosa na mesma área que produz arroz irrigado antes era inimaginável, hoje é fundamental para cobrir os custos e viabilizar o grão.

    “A baixa rentabilidade do setor arrozeiro é o que está empurrando o produtor de arroz para outros grãos”, explica Alexandre Velho, presidente da Federarroz.

    A soja tem preço mais estável e produção também já que a propriedade tem irrigação que vem de uma barragem feita pelos produtores e o milho também vem se configurando como boa alternativa podendo entrar em rotação ou sucessão de culturas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Tecnologia do foscálcio orgânico é aprovada para uso no Brasil

    Confira as recomendações sobre a nutrição de bovinos com fósforo na entrevista com a doutora em zootecnia Sabrina Coneglian, gerente de pecuária no Brasil da Mosaic Fertilizantes

    A tecnologia do foscálcio recebeu certificação orgânica no ano passado no Brasil pela empresa Mosaic Fertilizantes,  uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados.

    fósforo é um nutriente essencial para os seres vivos, incluindo os bovinos. Sabia que o mesmo o melhor pasto não é capaz de suprir a necessidade do boi desse nutriente? A doutora em zootecnia Sabrina Coneglian detalhou sobre uma boa suplementação de fósforo para o gado.

    “O fósforo é um mineral essencial. Sem ele não há vida”, diz a especialista.

    Além disso ela, que é gerente de pecuária no Brasil da Mosaic Fertilizantes, pontuou as vantagens da adubação de pastagens.

    Certificação orgânica do foscálcio

    fosfato bicálcico, comercialmente chamado de Foscálcio, acaba de obter certificação para uso em nutrição orgânica para animais.

    A solução é uma matéria-prima considerada como fonte padrão de fósforo para misturas minerais utilizadas em nutrição animal, pois é rico em minerais de alto valor nutricional, o que favorece a performance produtiva.

    Com o selo, emitido pelo Instituto Biodinâmico de Desenvolvimento Rural (IBD), a empresa poderá fornecer o insumo a produtores de nutrição orgânica para nutrição animal, que possuem como premissa utilizar somente matérias-primas certificadas.

    Fontes de inovadoras de fósforo

    Atualmente uma das grandes fontes de fósforo para a alimentação do gado é justamente a que também possui cálcio em sua composição.

    É chamado de fosfato bicálcico ou foscálcio. Ele é de origem inorgânica e são as fontes mais biodisponíveis.

    Tanto o fósforo como o cálcio são os dois elementos mais abundantes no organismo, podendo representar até 3% do peso de um bovino.

    O que acontece quando há deficiência de fósforo no boi?

    Não é por menos a importância do elemento nos bovinos. Ele é responsável pela formação dos ossos, dentes e também compõe e forma o rúmen.

    “Os microorganismos que estão no rúmen do bovino são formados por fósforo, e eles dependem deste nutriente para seu bom desempenho. Por isso o nutriente deve estar na ração e no sal mineral dos animais”, diz

    Se há deficiência do nutriente, é o sistema ósseo do animal que mais será atingido. Isso pode comprometer o bom crescimento do bovino e sua engorda.

    Também pode enfraquecer os dentes, o que, consequentemente, leva a uma má digestão.

    Adubação de pastagens contra o aquecimento global

    Além de formulações desenvolvidas para uma nutrição animal eficiente, a Mosaic Fertilizantes fornece aos pecuaristas uma linha completa de soluções para pastagens.

    Recentemente, a companhia divulgou os resultados de um estudo realizado em campo com MPasto Nitro, que registrou redução de 30% na emissão de Gases de Efeito Estufa (GEEs) na comparação com outros fertilizantes tradicionais disponíveis no mercado.

    A redução de emissão de GEEs é um dos grandes pilares da pecuária brasileira nos próximos anos e hoje há inúmeras tecnologias que vão ajudar nesse sentido.

    Fonte: https://www.girodoboi.com.br/