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  • Datagro revisa para baixo estimativa para a produção de soja e de milho no Brasil

    No total entre as duas safras, o Brasil deverá plantar 21,054 milhões de hectares de milho em 2023/24

    A Datagro Grãos revisou para baixo sua estimativa para a produção de soja e de milho no Brasil em 2023/24. Segundo a consultoria, por causa do clima irregular, o país deverá colher 148,5 milhões de toneladas da oleaginosa, volume 7,3% abaixo da safra recorde colhida em 2022/23, de 160,2 milhões de toneladas. No último levantamento, a Datagro Grãos projetava colheita de 152,8 milhões de toneladas. Para o milho, o potencial de produção é de 116,3 milhões de toneladas, 14,8% inferior ao da safra 2022/23, de 136,459 milhões de toneladas. No levantamento anterior, a consultoria apontava produção do cereal de 117,368 milhões de t.

    Na soja, a produtividade média será 8,9% menor, de 3,269 mil quilos por hectare contra os 3,370 mil quilos por hectare projetados em dezembro. Já a área plantada com a oleaginosa terá um incremento de 1,7%, segundo a Datagro, passando para 45,4 milhões de hectares na safra 2023/24 contra 44,6 milhões de hectares na safra 2022/23.

    Em relação ao milho de verão, a consultoria diz que haverá retração de 235 mil hectares na intenção de plantio, o que representaria uma queda de 10,9% ante a temporada anterior. A área para o milho de verão foi projetada em 4,017 milhões de hectares, com 2,667 milhões de hectares plantados no Centro-Sul e 1,350 milhão de hectares semeados no Norte/Nordeste.

    A primeira safra de milho tem potencial de produção de 24,710 milhões de toneladas, sendo 18,910 milhões de toneladas do Centro-Sul e 5,800 milhões de toneladas no Norte e Nordeste. O número é 11,3% inferior à safra colhida em 2023, de 27,864 milhões de toneladas.

    Para o milho de inverno 2023/24, a Datagro reafirma “tendência de forte recuo”, o que vem observando desde dezembro. Com os efeitos de El Niño, o potencial de produção da segunda safra foi ajustado para 91,478 milhões de toneladas contra de 91,597 milhões de toneladas da previsão anterior e 15,7% abaixo das 108,595 milhões de toneladas da safra recorde de 2023 (82,402 milhões de toneladas no Centro-Sul e 9,196 milhões de toneladas no Norte/Nordeste).

    A área de plantio da segunda safra foi estimada em 17,037 milhões de hectares, 8,5% abaixo dos 18,620 milhões de hectares de 2023, distribuídos em 14,127 milhões de hectares no Centro-Sul e 2,910 milhões de hectares no Norte e Nordeste.

    No total entre as duas safras, segundo a Datagro, o Brasil deverá plantar 21,054 milhões de hectares de milho em 2023/24, 9% menos que os 23,126 milhões de hectares de 2023.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Colheita da soja atinge 11% da área no Brasil, diz AgRural

    Com exceção do Rio Grande do Sul e do Piauí, que têm calendário mais tardio, todos os demais estados já estão com as máquinas em campo

    A colheita da safra brasileira de soja 2023/24 alcançou 11% da área estimada para o Brasil, de acordo com levantamento semanal da AgRural computado até à última quinta-feira (25).

    Uma semana antes, o índice era de 6%. Há um ano, os trabalhos atingiam apenas 5% do território destinado ao grão.

    Segundo a consultoria, com exceção do Rio Grande do Sul e do Piauí, que têm calendário mais tardio e também enfrentaram atrasos na semeadura nesta safra, todos os demais estados já estão colhendo.

    A chuva e a colheita da soja

    Apesar do ritmo da colheita estar mais acelerado nesta safra, o avanço das máquinas perdeu um pouco de fôlego devido ao aumento das chuvas em diversos estados, com destaque para Mato Grosso, onde os reportes de produtividade continuam confirmando frustração.

    Em contrapartida, de acordo com a AgRural, as precipitações chegaram em boa hora a áreas de diversos estados que vinham enchendo grãos sob forte calor e pouca umidade, especialmente no Paraná.

    Plantio da safrinha

    A colheita do milho verão 2023/24 atingiu na quinta passada 12% da área cultivada no Centro-Sul, ante 8% na semana precedente e também de igual período do ano passado.

    Já o plantio da safra de inverno de milho de 2024, a safrinha, alcançou 11% da área estimada para na região até quinta passada, contra 5% na semana anterior e no período equivalente de 2023.

     Fonte: https://www.canalrural.com.br/
  • Preço médio do leite pago ao produtor despenca 14% em 2023

    O Cepea estima que a margem bruta dos produtores brasileiros de leite tenha recuado 67% em 2023

    preço do leite captado em dezembro de 2023 subiu 1,2% em relação a novembro, para R$ 2,0335/litro, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP.

    Apesar da alta no último mês do ano, o preço médio do leite pago ao produtor em 2023 foi de R$ 2,4680/litro, 14% menor que o registrado no ano anterior.

    De acordo com o Cepea, a valorização do leite cru em dezembro se deve à oferta limitada, que vem, inclusive, acirrando a disputa entre laticínios.

    Captação em queda

    Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea caiu 1,64% de novembro para dezembro.

    Além da questão climática, as margens espremidas dos pecuaristas explicam a queda na produção de leite.

    Custo de produção também caiu em 2023

    A pesquisa do Cepea mostra que o Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira na “Média Brasil” seguiu em alta em dezembro, registrando aumento de 0,48% em relação ao mês anterior.

    No acumulado de 2023, o COE caiu 4,38% na “Média Brasil” – redução muito inferior à da receita, resultando em margens apertadas para os produtores.

    O Cepea estima que a margem bruta dos produtores tenha recuado 67% em 2023, o que explica a diminuição dos investimentos na atividade e o enxugamento da oferta.

    Por outro lado, o aumento no preço do leite ao produtor em dezembro não se refletiu em altas nas cotações dos derivados.

    Segundo pesquisadores do Cepea, os laticínios não conseguiram fazer o repasse para os canais de distribuição em razão da maior pressão por preços baixos, do aumento da disputa entre laticínios na venda dos lácteos e da concorrência com produtos importados.

    Importação de leite dispara

    As importações de lácteos cresceram 10,5% em dezembro, chegando a 226,2 milhões de litros em equivalente leite adquiridos, o maior volume desde setembro/2016, segundo dados da Secex.

    Com isso, as compras externas em 2023 somaram 2,25 bilhões de litros em equivalente leite, quantidade 68,8% maior que a observada em 2022.

    A expectativa dos agentes de mercado é que os preços ao produtor sigam elevados em janeiro, tendo em vista a limitação da oferta. Porém, como o mercado de derivados tem reagido de forma lenta, a perspectiva é que as altas possam ser pouco intensas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Brasil terá a segunda maior quebra de soja da história, diz consultoria

    Pátria Agronegócios estima safra 2023/24 de soja em 143 milhões de toneladas, 7,4% abaixo do resultado obtido na temporada 22/23

    safra 2023/24 de soja tinha potencial produtivo superior a 160 milhões de toneladas. Contudo, as adversidades climáticas ao longo do ciclo da cultura foram mostrando que não haveria possibilidade de atingir o número.

    Com isso, diversas consultorias e órgãos oficiais foram cortando as suas projeções. Porém, até o momento, a Pátria Agronegócios foi a mais incisiva nesta atualização. Agora, a empresa indica que o ciclo atual da cultura será de 143,18 milhões de toneladas.

    Se confirmada, haverá uma redução de 7,4% frente à última temporada, apontada em 154,6 milhões de toneladas.

    2ª maior quebra de safra de soja

    O consultor comercial da consultoria, Ronaty Makuko, aponta que em termos percentuais, o ciclo 23/24 deve representar a segunda maior quebra de safra de soja da história, ficando apenas abaixo da temporada 21/22, quando a redução frente à campanha anterior foi de 10%.

    “O que estamos observando são relatos de produtores clientes da Pátria desde o Rio Grande do Sul até Rondônia, nos mostrando que há uma perda muito grande vinda dos solos brasileiros porque a soja que foi plantada no final de setembro ou início de outubro teve o seu ciclo muito antecipado, tendo as primeiras colheitas agora e não conseguindo mais de 40 sacas de soja”.

    Diante desta realidade, a consultoria estima que haverá uma redução de 8,1% na produtividade média do grão no país:

    • De 3.507 kg/ hectare (58,45 sacas) em 22/23
    • Para 3.223 kg/ hectare (53,71 sacas) em 23/24

    Quanto à área semeada, é aponta em 44,42 milhões de hectares, aumento de apenas 0,77% diante da safra 22/23.

    Em Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, a Pátria estima perda de 17% na produção, indicando em 37,86 milhões de toneladas, frente 45,60 milhões de toneladas colhidas na safra passada.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Trigo: produtividade da safra gaúcha deve cair quase 30%

    Na região de Santa Rosa, apenas 24% da cultura apresenta qualidade considerada boa para a indústria

    Após uma safra recorde em 2022, quando o Rio Grande do Sul liderou a produção nacional de trigo com 6,4 milhões de toneladas, a safra 23/24 enfrenta desafios climáticos, resultando em uma quebra de quase 30%. A expectativa de produção de 5,2 milhões de toneladas foi comprometida, e as cooperativas estimam a perda especialmente devido à significativa redução da produtividade, de uma média de 3.021 kg/ha para 2.164 kg/ha. O pH também ficou abaixo do ideal, com uma média inferior a 76, quando o recomendado é acima de 78.

    Na região de Santa Rosa, apenas 24% da cultura apresenta qualidade considerada boa para a indústria. Em áreas como São Gabriel, as perdas ultrapassam 50%, e na região de Ijuí, 80% do trigo não atingiu a qualidade esperada.

    O excesso de chuva durante a colheita agravou a situação, impactando na qualidade e na comercialização do trigo. O produtor Alisson Juswiak, de Ijuí, destaca a safra desafiadora sob a influência do El Niño, com mais de 1.500 mm de chuva de setembro a novembro, favorecendo o surgimento de doenças e dificultando a colheita.

    Com 1,5 milhão de hectares plantados neste ciclo, o custo de produção foi, em média, de 60 sacas por hectare. No entanto, os produtores colheram apenas um terço disso, comprometendo os lucros. Entidades preveem que a próxima safra pode enfrentar uma redução na área plantada ou menor investimento por hectare, dada a desmotivação e falta de capital dos produtores.

    O presidente da Farsul, Gedeão Pereira, destaca o desestímulo ao produtor para o próximo ano devido à safra menor e de baixa qualidade. O produtor Vitor da Rosa, de Garruchos, planeja reduzir a área de trigo em 50%, considerando os custos elevados e a incerteza climática para a próxima safra.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Vamos ter La Niña este ano? Veja o que diz o NOAA

    Agência ligada ao governo dos Estados Unidos divulgou boletim mostrando as chances de o fenômeno atuar na safra 2024/25

    A probabilidade de o fenômeno La Niña voltar a atuar aumentou para 65% no trimestre de agosto, setembro e outubro deste ano. A informação está no boletim emitido nesta quinta-feira (11) pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), agência ligada ao governo dos Estados Unidos.

    De forma oposta ao El Niño, o La Niña é representado pela diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico tropical central e oriental.

    O possível retorno do La Niña durante a safra 2024/25 deve beneficiar principalmente os produtores do Matopiba, com a volta de períodos mais chuvosos nessa região que compreende áreas de Cerrado no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

    A incidência do fenômeno pode ainda ser uma pedra do sapato dos produtores do Sul, especialmente os do Rio Grande do Sul, onde os períodos de seca podem novamente comprometer as lavouras e pastagens.

    As barras em vermelho representam a probabilidade de o El Niño se manter ativo; as barras cinzas, as chances de o fenômeno entrar em neutralidade; e as azuis, a probabilidade de o La Niña voltar. Fonte: NOAA

    E como fica o El Niño?

    O boletim da agência dos EUA também mostrou que a possibilidade de o fenômeno El Niño entrar em neutralidade subiu para 73% no trimestre de abril, maio e junho de 2024.

    Isso significa que o El Niño atuará na safra 2023/24 até o fim do outono, reduzindo as chuvas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Além disso, levará chuva volumosa à região Sul e elevará a temperatura em todo o país durante a primavera e o verão.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

     
  • Milho: produção será de 116,9 milhões de t em 2024, projeta IBGE

    Primeira safra foi projetada em 26,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 3,3%; a 2ª deve somar 90,1 milhões de toneladas

    O Brasil deve colher 116,9 milhões de toneladas de milho em 2024, uma redução de 10,8% em relação à safra colhida em 2023. Os dados são do terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola deste ano, divulgado nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A projeção é 1,4% menor que o estimado no segundo prognóstico.

    A primeira safra de milho foi projetada em 26,8 milhões de toneladas em 2024, queda de 3,3% ante 2023.

    Segundo o IBGE, o Rio Grande do Sul, que teve sua safra de 2023 muito prejudicada pelo clima, deve ter sua produção recuperada em 2024. Nos demais estados produtores, aguarda-se uma queda na produção. “As principais causas são a falta de chuvas na região Centro-Oeste, e o excesso de água no Sul. Além dos preços, que não reagiram como o esperado”, justificou o órgão.

    Já a segunda safra do grão deve somar 90,1 milhões de toneladas em 2024, queda de 12,8% em relação a 2023. Em virtude das condições climáticas desfavoráveis, houve atraso no plantio de soja em algumas regiões produtoras, reduzindo a janela de plantio para a segunda safra de milho.

    “Com exceção de São Paulo e Pará, nas demais unidades da federação produtoras a safra deve cair em função das expectativas negativas com o clima e o declínio da área plantada, já que os preços do produto não estão incentivando o aumento dos investimentos nas lavouras. Vale ressaltar, o patamar de comparação elevado em relação a 2023”, completou o instituto.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

     
  • Arroz: indicador atinge maior valor nominal da série Cepea

    O alto preço pago pela mercadoria exportada e o dólar valorizado garantiram que a receita obtida pelo setor se mantivesse elevada

    Nessa terça-feira, 9, o Indicador Cepea/Irga-Rio Grande do Sul (58% grãos inteiros, com pagamento à vista) fechou a R$ 131,44/sc de 50 kg, o maior valor nominal da série do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), iniciada em 2005.
    No acumulado dos oito primeiros dias, já subiu 3,66%.
    Segundo pesquisadores do Cepea, o ritmo de negócios pode começar a melhorar nesta semana, em meio à sinalização de necessidade de reabastecimento de estoques da matéria-prima por parte de unidades de beneficiamento.

    Produtores, por sua vez, mantêm postura firme e aguardam novas elevações de preços.

    Quanto às exportações brasileiras de arroz (em base casca), houve queda em 2023, após os recordes atingidos no ano anterior, tanto em volume como faturamento.

    Ainda assim, o alto preço pago pela mercadoria exportada e o dólar valorizado garantiram que a receita obtida pelo setor se mantivesse elevada, somando US$ 622 milhões em 2023, apenas 9% inferior à de 2022 e a segunda maior desde 1997, início da série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) para este produto.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Brasil exporta mais carne bovina em volume, mas receita cai em 2023

    A China continua como o maior cliente da carne bovina brasileira, embora com uma pequena queda de 3,2% na importação em 2023

    As exportações brasileiras de carne bovina (in natura e processada) somaram 2,536 milhões de toneladas em 2023, volume 8,15% superior ao registrado no ano anterior, mas a receita total caiu 17,15%, para US$ 10,845 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).A queda na receita foi provocada por preços médios menores praticados nos principais países importadores.

    No caso da China, responsável por metade da carne bovina exportada pelo Brasil, a queda foi de 25,43% em 2023, para US$ 4.761 por tonelada, frente ao ano anterior.

    Já no caso dos EUA, segundo maior comprador da carne bovina brasileira no mercado internacional, a queda em 2023 foi de 38%, para US$ 3.121/ton.

    No geral, o preço médio da carne bovina exportada pelo Brasil em 2023 foi de US$ 4.277/ton., em comparação com os US$ 5.583/ton. obtidos em 2022.

    A recuperação no volume se acentuou em dezembro.

    Em 2022, o Brasil exportou 186.034 toneladas no mês e, em 2023, no mesmo período, foi a 282.513 toneladas, num crescimento de 52%.

    A receita também aumentou de US$ 850 milhões em 2022 para US$ 1,090 bilhão em 2023, com alta de 28%, mas não foi suficiente para recuperar a queda anual.Os preços médios também caíram em dezembro. Em 2022, o Brasil obteve US$ 5.582 por tonelada neste mês e, em 2023, o valor caiu para US$ 3.861 por tonelada.

    China mantém liderança, mas EUA crescem

    A China continua como o maior cliente do produto brasileiro, embora com uma pequena queda de 3,2% na importação total em relação ao ano anterior.

    Em 2022, a China comprou 1.248.981 toneladas (53,3% do total) com receita de US$ 7,974 bilhões (60,9%).

    Em 2023, as aquisições foram de 1.208.507 toneladas (47,7% do total) com receita de US$ 5,754 bilhões (53,1%), ou seja, queda de 27,8% na arrecadação de divisas com preços médios de US$ 6.384 em 2022 e de US$ 4.761 em 2023.

    Os Estados Unidos consolidaram a segunda posição entre os 20 maiores importadores da carne bovina brasileira com um crescimento surpreendente de 81,7% no volume adquirido e de 12,7% na receita em 2023.

    Em 2022 os norte-americanos importaram 196.940 toneladas com receita de US$ 991 milhões.

    Em 2023 aumentaram suas aquisições para 357.825 toneladas, com receita de US$ 1, 116 bilhão.

    Os preços médios, no entanto, caíram de US$ 5.032 por tonelada em 2022 para US$ 3.121 por tonelada em 2023.

    Outros países crescem

    Na terceira posição entre os 20 maiores compradores está o Chile. Em 2022, o país comprou 79.420 toneladas com receita de US$ 395,9 milhões. Em 2023 importou 100.468 toneladas (+ 26,5%), com receita de US$ 487,7 milhões (+23,2%).

    No quarto lugar veio Hong Kong, com importações de 95.871 toneladas e receita de US$ 322,9 milhões em 2022 e movimentação de 119.295 toneladas (+24,4%) com receita de 371,1 milhões em 2023 (+11,5%).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Conab reduz estimativa de produção de soja, mas mantém recorde

    Entidade divulgou o 4º Levantamento da Safra de Grãos nesta quarta-feira, reduzindo números frente ao último reporte de 2023

    As primeiras projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontavam que a temporada 2023/24 brasileira de soja seria de 162 milhões de toneladas. Porém, o 4º Levantamento da Safra de Grãos, divulgado nesta quarta-feira (10), estima quebra de 4,2%.

    Assim, a entidade indica que o país deve produzir 155,27 milhões de toneladas. Mesmo com o corte, há expectativa de aumento da colheita em 0,4%, uma vez que a Companhia afirma que o ciclo 2022/23 foi de 154,61 milhões de toneladas.

    Segundo a Conab, chuvas mal distribuídas e temperaturas elevadas influenciaram de maneira negativa tanto no plantio como no desenvolvimento das lavouras.

    Área e produtividade de soja

    O relatório de janeiro da Conab aponta que a área semeada com soja nesta safra é de 45,259 milhões de hectares, aumento de 2,7% frente ao espaço plantado no ciclo anterior.

    Nesse quesito, a entidade reduziu suas estimativas entre dezembro e janeiro em 0,1%, pos antes apontava o número em 45,309 milhões de hectares.

    “As condições climáticas foram determinantes para alguns produtores migrarem para outras culturas, contribuindo para a redução da área em relação ao levantamento divulgado no final do ano passado”.

    Quanto à produtividade, a Conab fez cortes de 3% entre o informe de dezembro e o atual:

    • 3.535 kg/ha (58,9 sacas) – dezembro 23
    • 3.431 kg/ha (57,1 sacas) – janeiro 24

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/