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mar 06 2024 Antecipar a dessecação da soja reduz massa e quantidade de óleo no grão, diz pesquisa
Em uma lavoura com rendimento de 60 sacas, dessecar antes do tempo pode levar o produtor a perder até 15 sacas
A antecipação da dessecação das lavouras de soja é uma prática usada por produtores para homogeneizar as plantas, para fugir de períodos chuvosos na colheita ou mesmo para adiantar a semeadura da segunda safra.Contudo, uma pesquisa realizada pela Embrapa em Mato Grosso mostrou que a operação fora do período recomendado reduz a massa dos grãos e a quantidade de óleo.De acordo com o estudo – realizado no campo experimental da Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop (MT) – a dessecação no início da formação e enchimento dos grãos (estádio fenológico R5.5) representou uma massa de mil grãos entre 26% e 19% menor do que a massa de mil grãos de uma lavoura dessecada no início da maturação (R7.1 e R7.3) nas duas cultivares avaliadas.
Extrapolando os dados para uma lavoura com produtividade média de 60 sacas por hectare, essa diferença representa redução de produção entre 15 e 11 sacas por hectare.
As perdas de massa podem ocorrer também com a dessecação feita após o estádio R7 ou com a colheita sem dessecação, em R9. Nesses casos os valores são menores, com 4% a 6% de redução, o que representaria duas a três sacas a menos por hectare em um cenário de produtividade média de 60 sacas/ha. A pesquisa encontrou, no entanto, uma situação de colheita em R9 cuja massa de mil grãos foi estatisticamente igual ao resultado da lavoura dessecada em R7.
Antecipação reduziu teor de óleo
Outra característica avaliada na pesquisa foi o teor dos constituintes dos grãos. A diferença mais significativa se deu na quantidade de óleo, com relação direta entre a antecipação da dessecação e o menor teor de óleo.
“Uma inferência que fizemos desse trabalho é que o óleo parece ser o último constituinte a ser sintetizado na soja. Nas parcelas dessecadas nos primeiros estádios estudados, a quantidade de óleo foi mais baixa devido à interrupção do processo fotossintético pela planta. Parece não ter havido tempo para a planta sintetizar todo o óleo”, sugere a pesquisadora da Embrapa Sílvia Campos.
Os dados mostraram que a amostra dessecada em R5.5 teve teores de óleo de 21,86% em uma cultivar IPRO analisada e de 22,24% em uma cultivar convencional. Nos estádios R7, o teor de óleo ficou entre 25,67% e 24,26%, na cultivar convencional, e entre 23,62% e 23,94%, na cultivar transgênica.
Avarias nos grãos de soja
A pesquisa também avaliou as avarias nos grãos colhidos nas lavouras com diferentes pontos de dessecação. Os dados demonstraram menor presença de grãos verdes conforme o avanço nos estádios de maturação.
As amostras analisadas tiveram baixo índice de grãos ardidos ou mofados. Já a quantidade de quebrados teve aumento não linear, mas que pôde ser verificado conforme o avanço no tempo de dessecação.
No entanto, a pesquisadora ressalta que esses critérios podem estar associados às condições climáticas no período entre dessecação e colheita e também à regulagem de máquinas.
“A antecipação da dessecação pode aumentar o teor de grãos verdes. Eles por si só podem não ser um problema, mas, se somados aos ardidos, quebrados e mofados, podem levar a descontos na hora da entrega no armazém”, alerta Campos.
Outra análise feita para avaliar a qualidade dos grãos foi a condutividade elétrica da solução de exsudatos. O teste é feito mergulhando amostras de soja por 24 horas na água, tempo em que são liberadas substâncias conhecidas como exsudatos.
Maior presença de exsudatos na solução é confirmada pela maior condutividade elétrica e indica redução na qualidade dos grãos. Nesse teste, a soja dessecada entre R6 e R7.3 obteve os melhores desempenhos.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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mar 06 2024 Safra de soja deve ser a maior da história no Rio Grande do Sul, diz Emater
A produção total de grãos do RS deve alcançar 35 milhões de toneladas, 3% abaixo da estimativa inicial de 36 milhões de toneladas
O Rio Grande do Sul deve colher um recorde de 22,24 milhões de toneladas de soja na safra 2023/2024, um aumento de 71,52% na comparação com a safra anterior. A informação é da Emater/RS-Ascar.
Segundo o órgão, o Rio Grande do Sul deverá colher mais de 35,023 milhões de toneladas de grãos, em uma área plantada superior a 8,43 milhões de hectares.
O diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, divulgou os dados da segunda estimativa da safra de grãos de verão nesta terça-feira (5), na Expodireto Cotrijal.
A produção de soja, a principal cultura do estado em área e produção, é estimada em cerca de 22,24 milhões de toneladas, com uma área plantada de 6,68 milhões de hectares. A produtividade média da soja no RS é de 3.329 kg/ha, representando um aumento de 70,83% em comparação com a safra anterior, que registrou 1.949 kg/ha.
“Os números da soja são muito bons e colocam a safra 2023/2024 no topo do ranking da linha do tempo, quando comparamos com anos anteriores. No ano passado a safra ficou em 10º e este ano subimos à primeira posição se confirmada esta estimativa. Em relação à safra anterior, que sofreu os efeitos da estiagem, na soja teremos um acréscimo de 70,83% na produtividade, 71,52% na produção e 0,35% na área plantada”, diz Baldissera.
Arroz
O arroz irrigado, segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), ocupa uma área de 900.203 hectares. A Emater/RS-Ascar estima produtividade de 8.325 kg/ha e uma produção de mais de 7,49 milhões de toneladas do grão.
Milho
O milho, importante cultura para diferentes atividades produtivas, teve uma área plantada de 812.795 hectares e a projeção de produção é de 5,20 milhões de toneladas. A cultura do milho também apresentou aumento na produtividade, chegando a 32,23% quando comparado com a safra 2022/2023. A estimativa atual de produtividade média é de 6.401 kg/ha, no ano passado a produtividade foi de 4.841 kg/ha.
“A metodologia adotada pela Emater tem sido utilizada há muitos anos e se mostrado bastante assertiva, pois a estimativa inicial de produtividade é identificada a partir de cálculo de tendência baseado na média alcançada nos últimos dez anos em cada município do Estado e as estimativas parcial e final são sobre as informações levantadas a campo durante o período da safra em cada um dos 497 escritórios municipais da Instituição”, explica Claudinei.
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mar 05 2024 Colheita da soja chega a 46%; confira andamento dos estados
Ritmo dos trabalhos segue mais adiantado em comparação com o mesmo período do ano passado e, também, em relação à média histórica
Os preços da soja estão significativamente abaixo dos patamares do ano passado. Já a colheita segue em ritmo acelerado. Ao que parece, os dois fatos têm relação: o produtor adianta os trabalhos para, depois, instalar uma nova cultura e conseguir pagar os custos da oleaginosa.
De acordo com levantamento de Safras & Mercado, feito até a última sexta-feira (1), as máquinas já retiraram os grãos de soja das vagens em 45,7% da área plantada, estimada em 45 milhões de hectares.
Em mesmo período do ano passado, a colheita atingia 39,7%, enquanto a média das últimas cinco safras é de 41,8%. Assim, até o momento, Mato Grosso segue o mais avançado na colheita, enquanto Santa Catatina ainda nem começou.
Evolução da colheita da soja
- Rio Grande do Sul: 0,5%
- Santa Catarina: 0%
- Paraná: 56%
- Mato Grosso do Sul: 53%
- Mato Grosso: 86%
- Goiás: 57%
- São Paulo: 40%
- Minas Gerais: 38%
- Bahia: 10%
- Maranhão: 10%
- Piauí: 1%
- Tocantins: 25%
- Outros: 0%
Em comparação ao ano passado, os estados brasileiros que estão menos avançados na colheita são estes: Mato Grosso (88% em 2023); Goiás (60%); Santa Catarina (1%); Piauí (18%); Tocantins (45%).
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mar 04 2024 Preço do arroz no Brasil perde força e recua 17% em fevereiro
A colheita das primeiras variedades de arroz está em curso, mas o pico da safra está previsto para metade do mês de março
O mercado brasileiro de arroz chegou ao final de fevereiro em um estado de calmaria, com preços nominais e volumes limitados da safra 2023/24 disponíveis para comercialização.
A colheita das primeiras variedades está em curso, mas o pico da safra está previsto para metade do mês de março, relata o analista e consultor de Safras & Mercado, Evandro Oliveira.
O varejo está adquirindo arroz de forma cautelosa, gerenciando seus estoques, enquanto aguarda por preços mais competitivos, destaca.
Uma das principais incertezas enfrentadas atualmente está relacionada ao abastecimento interno em 2024.
“Apesar de desafios como a produtividade questionável devido ao El Niño, as projeções indicam que a produção de arroz no Rio Grande do Sul e em outras regiões do país será suficiente para atender à demanda doméstica”, pondera o analista.
O aumento da área plantada gaúcha, aliado à produção em outras regiões e às importações de países vizinhos, contribui significativamente para garantir o suprimento necessário.
“Além disso, o avanço das exportações é visto como um impulsionador do mercado doméstico, ajudando a manter os preços em um patamar viável para os produtores”, lembra.
“Com expectativas de preços firmes ao longo do ano, é previsto que o plantio de arroz continue crescendo em 2025”, prevê.
A média da saca de arroz no Rio Grande do Sul (58/62% de grãos inteiros e pagamento à vista), principal referencial nacional, encerrou o dia 29 de fevereiro cotada a R$ 103,50, apresentando um recuo de 8,09% em relação à semana anterior.
Em comparação ao mesmo período do mês passado, havia uma queda de 17,26%.
E um aumento de 23,09% quando comparado ao mesmo período de 2023.
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mar 04 2024 Inovação no agro: irrigação por assinatura se torna realidade no Brasil
Após anos de uso, o produtor ainda terá opção de adquirir o equipamento instalado pagando 43% do valor inicial
A Bauer, empresa austríaca com duas décadas de atuação no país, estabeleceu uma nova parceria com a Iara Milímetros de Precisão, visando revolucionar a irrigação agrícola. A proposta inovadora tem como foco ampliar o acesso a equipamentos de irrigação, reduzindo significativamente os investimentos iniciais para os produtores rurais.
Nesse novo modelo de parceria, o produtor rural realizará um investimento inicial equivalente a apenas 20% do custo total do equipamento, referente à implementação. Subsequentemente, será estabelecida uma mensalidade para o uso contínuo dos equipamentos. Após sete ou dez anos de uso, o produtor terá a opção de adquirir o equipamento instalado em sua propriedade, pagando apenas 43% do valor inicial. Essa vantagem permite que o produtor desfrute da operação eficiente do equipamento em sua propriedade, com custos mais acessíveis.
A iniciativa surge como resposta à pergunta central da Bauer do Brasil: como tornar o sistema de irrigação acessível de forma eficaz, levando em consideração as questões financeiras enfrentadas pelos produtores rurais? A parceria com a Iara Milímetros de Precisão busca, assim, reduzir os custos iniciais e proporcionar aos produtores a oportunidade de avaliar, com base em resultados tangíveis, a eficácia da irrigação em suas atividades agrícolas.
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mar 04 2024 ILPF garante conforto térmico ao gado e aumenta produtividade
As árvores melhoram o clima e o conforto térmico e, com isso, trazem bem-estar animal, comportamentos adequados e ainda ganhos fisiológicos
Estudo coordenado pela Embrapa Pecuária Sudeste (SP) avaliou o bem-estar animal, de maneira multidimensional, em relação ao conforto térmico proporcionado pelos sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF).O monitoramento ocorreu sob diversos prismas: desde o sistema de produção até o nível celular de gado de corte criados a pasto. Com isso, conseguiu registrar os amplos impactos que essa tecnologia gera na atividade, que vão além do conforto térmico e influencia até na reprodução do gado.O primeiro parâmetro foi o ambiental (microclima), o segundo, observação dos animais e as respostas comportamentais e, por último, a coleta do material biológico e as análises laboratoriais.“Fomos do nível macro, utilizando sobrevoos de avião com câmeras termais, passando pelo sensoriamento proximal dos animais, até chegar à microscopia. Três abordagens bem diferentes, mas que se correlacionam, e com tecnologias inovadoras”, explica o pesquisador Alexandre Rossetto Garcia, coordenador do estudo, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Esses resultados apontam que o plantio de árvores em áreas de pastagens tropicais mostrou-se benéfico para um microclima mais favorável à criação de gado de corte, influenciando o conforto térmico, expressão do comportamento natural e as condições fisiológicas.
Os dados obtidos no estudo são essenciais para incentivar o pecuarista a implementar na propriedade ações focadas em boas práticas.
“Nesses modelos, os animais ficam mais expostos às condições ambientais e podem sofrer com o acúmulo excessivo de calor, principalmente em pastagens sem o componente arbóreo. Assim, é importante saber como os fatores bioclimáticos influenciam a manutenção da temperatura corporal interna e o comportamento, a fim de permitir ajustes no manejo do rebanho e do ambiente de produção”, destaca Garcia.
O estresse térmico prejudica a homeostase (capacidade dos organismos de manterem seu meio interno estável), levando a distúrbios nutricionais e metabólicos, reduzindo a taxa de crescimento e o ganho de peso.
Segundo o pesquisador, o calor é capaz de tirar o gado de sua zona de conforto de temperatura, levando ao estresse térmico, comprometendo a reprodução e reduzindo a fertilidade, além de diminuir a eficiência dos sistemas de produção. Eventos climáticos extremos também podem ocasionar efeitos adversos na condição imunológica do gado, tornando-os mais susceptíveis a doenças.
Um dado importante da pesquisa refere-se à evolução de peso e à frequência de consumo de água. As médias iniciais e finais de peso vivo dos animais criados em sistemas sombreados e em sistemas a pleno sol foram semelhantes e a produtividade por animal não teve diferença. Já em relação à água, os animais no ILPF reduziram a frequência de idas ao bebedouro.
A preocupação dos produtores é saber se na pastagem sombreada o boi ganha mais ou menos peso. A oferta de pasto é um pouco reduzida na área com árvores. No entanto, a qualidade da forragem produzida é melhor, com maior teor de proteína bruta. Assim, tanto o rebanho a pleno sol, como o do ILPF chegam ao final do ciclo de engorda com peso igual.
“O fato de o peso ser semelhante e trabalhar com um sistema que traz outras vantagens do ponto de vista ambiental já agrega muito valor à iniciativa de arborizar as pastagens. Deve-se olhar do ponto de vista sistêmico, considerar o desempenho animal e os benefícios da presença das árvores, que aumenta a biodiversidade, a matéria orgânica no solo, reduz a temperatura, traz bem-estar animal e favorece o balanço de carbono na produção dos bovinos”, considera Garcia.
Resultados
A principal conclusão em cada uma das dimensões foi que os sistemas com árvores melhoram o microclima e o conforto térmico e, com isso, trazem bem-estar animal, comportamentos adequados e ainda ganhos fisiológicos.
Os resultados observacionais mostraram que os animais criados em pastagens com pouca sombra pastejaram mais pela manhã do que os mantidos em ILPF, principalmente nas estações mais quentes. Ainda permaneceram mais tempo deitados, ruminando ou repousando. Os animais do grupo ILPF preferiram permanecer nas áreas sombreadas; além disso, visitaram menos o bebedouro.
O gado costuma dividir os dias em períodos alternados de pastejo, ruminação e descanso. Os animais a pleno sol pastejaram por mais tempo pela manhã que os mantidos no ILPF, principalmente nas estações mais quentes, sem mudanças significativas no tempo de pastejo à tarde.
“Isso ocorreu porque os indivíduos, buscando se preservar, aproveitaram para pastejar nos momentos de temperaturas mais amenas e com menor radiação solar, ou seja, em condições mais favoráveis ao conforto térmico”, explica Garcia.
De acordo com ele, altas temperaturas do ar, umidade relativa e radiação solar podem afetar negativamente o comportamento do gado quanto ao tempo dedicado ao descanso e ao pastejo.
“O comportamento pode ser utilizado para analisar as respostas dos animais às condições ambientais nos sistemas de produção. A condição de estresse calórico, ao longo do tempo, constitui um problema crônico que afeta a saúde e o desempenho. Essas informações relacionadas ao comportamento podem ser usadas para melhorar as decisões de gerenciamento e maximizar a eficiência, a produtividade e o bem-estar animal na fazenda”, afirma o coordenador da pesquisa.
O número de visitas ao bebedouro e ao cocho com mistura mineral foi sempre menor para os animais mantidos em áreas com sombreamento natural. Os dados demonstraram que o uso do componente arbóreo teve o efeito “poupa água”. De tarde, os machos de corte reduziram em 26% a frequência de ida ao bebedouro.
Esse resultado está de acordo com os 23% de redução de frequência ao bebedouro para vacas de corte mantidas em sistema integrado previstos em um estudo publicado em 2019 pela própria Embrapa.
Em curto, médio e longo prazo, essa redução na frequência ajuda a racionalizar o uso dos recursos hídricos na pecuária e colabora para uma produção mais sustentável. O Brasil tem um rebanho de 234 milhões de cabeças de gado, segundo dados de 2023 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Isso é extremamente importante, em um momento em que o ciclo das águas pelo planeta vem sendo alterado devido ao aquecimento global”, destaca Garcia.
Conforto térmico para o gado
A influência do microclima nas respostas termorreguladoras e endócrinas também foi avaliada para conhecer o conforto térmico. A temperatura do ar, o Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade, e a carga térmica radiante foram menores no ILPF; em consequência, houve maior conforto térmico e menor estresse calórico.
O sistema ILPF foi eficaz em atenuar o microclima das pastagens pela ação dos eucaliptos, impactando as características fisiológicas relacionadas ao equilíbrio termodinâmico dos animais e à manutenção de sua homeotermia. Segundo a zootecnista Andréa Barreto, uma das executoras do projeto, os animais a pleno sol alteraram o comportamento natural por conta das altas temperaturas e falta de sombreamento, diferentemente dos que estavam no ILPF.
Ela destacou que o ambiente influencia positivamente não só o comportamento, mas a produção, a reprodução e a rentabilidade global do sistema. “A preocupação do produtor não deve ser só em ter lucro em cima do ganho de peso, mas trazer um ambiente confortável para que o animal expresse todo seu potencial genético”, defende Barreto.
Pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Pecuária Sudeste têm buscado alternativas de produção sustentáveis para diminuir o impacto da pecuária no clima. Os estudos indicam que a melhor estratégia para o produtor é a adoção de tecnologias para melhorar a eficiência da atividade com foco no bem-estar animal e em equilíbrio com o meio ambiente.
Trabalhos como esse, com foco em ILPF e tecnologias de monitoramento animal, dão subsídios ao pecuarista para tomadas de decisão assertivas em vários aspectos – econômico, ambiental e comportamental.
Além disso, de acordo com Garcia, é uma forma de atender às exigências de consumidores brasileiros e de países importadores de carne do Brasil, que têm se preocupado cada vez mais com as questões de bem-estar dos animais criados para a produção de alimentos.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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fev 26 2024 Entenda a importância do controle parasitário integrado em meses de temperatura e umidade do ar elevadas
Estudos indicam que as perdas econômicas relacionadas a parasitos podem atingir cerca de U$ 14 bi por ano no Brasil
Nos meses de temperatura e umidade do ar elevadas, o controle parasitário integrado torna-se crucial para assegurar a sanidade e o bem-estar do rebanho na bovinocultura. Estudos científicos indicam que as perdas econômicas relacionadas a parasitos externos e internos, como carrapatos, bicheiras e vermes, podem atingir cerca de U$ 14 bilhões por ano no Brasil, considerando queda na produção leiteira, danos ao couro e perdas de peso.
Octaviano Pereira Neto, médico-veterinário e gerente técnico da Elanco Saúde Animal, destaca que o controle parasitário é um desafio constante para os pecuaristas, especialmente durante as altas temperaturas e umidade. Ele enfatiza a importância de adotar um protocolo de combate integrado capaz de lidar simultaneamente com diferentes parasitos.
“Manejar um grande número de cabeças é uma operação complicada. O produtor que implementa o cuidado sanitário integrado economiza tempo, dinheiro e aumenta a produtividade, além de reduzir o estresse do animal”, afirma Octaviano. Ele defende o controle parasitário integrado como peça-chave para a produtividade do rebanho, otimizando investimentos em nutrição, o maior custo para os pecuaristas.
A Elanco oferece o EzatectTM, uma solução que reúne moléculas como abamectina, doramectina e ivermectina, cada uma focada em um parasito específico. Essa formulação exclusiva, aliada a uma tecnologia de solubilização pioneira, proporciona ação eficaz, duradoura e excreção residual rápida. Octaviano destaca a importância de uma administração simples e fácil, sendo o EzatectTM de dose única e injetável, facilitando o manejo na fazenda.
Além da estratégia integrada, Octaviano ressalta a importância do manejo preventivo, incluindo higienização das instalações, nutrição adequada e hidratação. A Elanco também capacita técnicos para apoiar a gestão de informações e acompanhar os resultados obtidos no controle parasitário integrado. “A gestão de dados é fundamental para a revisão de condutas e equações de aplicação”, conclui o médico-veterinário.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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fev 26 2024 Objetos e contato social amenizam estresse da desmama em bezerros leiteiros
O intuito é melhorar a capacidade dos bezerros em lidar com mudanças de ambiente; foram 60 dias de observações comportamentais
A fase de aleitamento é um período sensível e estressante para os bezerros leiteiros, por conta do afastamento da mãe e, em alguns casos, do isolamento social.
Buscando alternativas para minimizar os impactos negativos dessa fase, a Embrapa Pecuária Sudeste conduziu um experimento para testar a efetividade do enriquecimento social e físico.
A pesquisa avaliou os efeitos do enriquecimento social no comportamento dos bezerros leiteiros em sistemas a pasto. O intuito, de acordo com a pesquisadora Teresa Alves, foi melhorar a capacidade dos animais em lidar com mudanças de ambiente. Além disso, o enriquecimento físico, com a disponibilização de objetos como escova, bola e espantalho, buscou identificar benefícios funcionais e biológicos.
A separação do filhote e a mãe logo após o nascimento é uma prática corriqueira entre os produtores de leite, principalmente para assegurar maior eficiência no recebimento do colostro. Quando separados, muitos são colocados em baias individuais, a fim de diminuir a transmissão de doenças e a competição por alimento.
Por outro lado, a criação coletiva de bezerros oferece um ambiente com espaço e estímulos necessários ao bom desenvolvimento cognitivo. A interação com outros animais pode melhorar a capacidade de lidar com mudanças de ambiente e situações de estresse. Porém, um desafio frequente nesse modelo é a ocorrência da mamada cruzada (ato de bezerros em sugar um ao outro).
A ação pode resultar em ferimentos de partes do corpo do animal sugado e interferir no desempenho produtivo. Nesse caso, a inserção de “brinquedos” é uma forma de reduzir o problema, melhorando sanidade, índices reprodutivos, aumento da aptidão inclusiva e redução de comportamento doloroso. E não é necessário um grande investimento para o produtor.
Resultados
Nos lotes com enriquecimentos social e físico a interação social e o comportamento de explorar o ambiente foram menores, visto que os animais ocuparam parte do tempo interagindo com os objetos oferecidos.
Os bezerros interagiram em maior frequência com a escova (48,2%), seguida da interação com bola (26,5%) e com o espantalho (25,6%). Além disso, neste grupo houve maior frequência de visita ao concentrado e menor tempo em pastejo. Em relação ao ócio e à ruminação, não ocorreu influência dos enriquecimentos entre os lotes.
Para Teresa, o maior tempo gasto com a escova pode ser explicado pelo fato dos bovinos se coçarem para remover sujeira, restos de excrementos, ectoparasitas e fluídos corporais. Assim, a incorporação de objetos com algum tipo de função específica é eficaz para o bem-estar.
“A criação de bezerros em grupo promove um importante enriquecimento que são as interações sociais, embora quando disponibilizado ‘brinquedos’, eles gastam tempo interagindo com esses recursos”, destacou Teresa.
A pesquisadora considera que a interação dos bezerros com o espantalho nos horários próximos ao fornecimento do leite pode estar relacionada com o contato humano-animal. É provável que os bezerros tenham associado à imagem do espantalho à pessoa responsável pelo manejo, uma vez que os bonecos usavam a mesma vestimenta dos tratadores.
Experimento
Participaram do estudo 35 bezerros das raças Holandês e Jersolando distribuídos em dois tratamentos: um apenas com enriquecimento social – piquetes coletivos de criação; e outro com enriquecimento social e físico. Nesses, além dos piquetes serem coletivos, foram colocados diferentes objetos (espantalho, bola e escova), oferecidos simultaneamente.
O experimento foi conduzido no Sistema de Produção de Leite da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP). A distribuição dos grupos foi aleatória, com a condição de que os animais não tivessem diferença de idade maior do que 15 dias e, no máximo, cinco filhotes.
Os bezerros foram separados de suas mães logo após o nascimento e receberam o colostro por meio de baldes individuais com bico. Desde o primeiro dia de vida, tiveram acesso livre à água e ao concentrado. O desaleitamento ocorreu, gradativamente, próximo aos dois meses de idade.
O sistema de criação coletivo possui área composta por capim, com 12 piquetes de 64m² cada, com sombra artificial. A pesquisadora explicou que o sistema foi planejado para que houvesse piquetes ociosos para mudança do lote para áreas com melhor qualidade sanitária, principalmente no período das chuvas.
Os animais foram avaliados diariamente e pesados a cada 14 dias, com a avaliação de mucosa, infestação de carrapatos e temperatura retal. As observações comportamentais também foram a cada 14 dias, anotadas durante 10 horas, com identificação dos bezerros. Foram 60 dias de observações do comportamento do nascimento ao desmame.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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fev 26 2024 Fungo pode controlar praga que atinge o milho, aponta estudo
O fungo afeta o comportamento da cigarrinha-do-milho dois dias após a pulverização do bioinseticida e não oferece riscos ao consumidor
A cigarrinha-do-milho tornou-se um problema sério para a agricultura. Esse inseto está hoje amplamente distribuído nas Américas, desde o sul dos Estados Unidos até o norte da Argentina.
No Brasil, ele utiliza apenas as plantas de milho como hospedeiras e ainda são desconhecidos seus mecanismos de adaptação a outros vegetais. Na planta do milho, a cigarrinha causa um dano direto, pela sucção da seiva do floema – o tecido vivo através do qual circulam compostos orgânicos solúveis, em especial a sacarose, pelo corpo vegetal.
Mas esse não é o principal problema: o inseto é também um transmissor de bactérias e vírus que podem causar grandes danos às espécies vegetais, afetar a produtividade e, por decorrência, a produção do milho.
Para combater a cigarrinha-do-milho – reduzindo sua população e principalmente impedindo a transmissão de fitopatógenos para novas plantas hospedeiras –, duas estratégias são habitualmente adotadas: a pulverização com defensivos agrícolas e o controle biológico. Os defensivos são, de longe, os mais empregados. Mas, o controle biológico vem obtendo crescente adesão.
Um dos agentes bioinseticidas utilizados em produtos atualmente comercializados é o fungo Cordyceps javanica. Essa espécie generalista apresenta alto potencial de controle sobre insetos sugadores. Mas, até agora, não se sabia exatamente como isso acontecia.
Para elucidar o mecanismo de atuação do fungo entomopatogênico sobre a cigarrinha-do-milho foi realizado um estudo pioneiro no Centro de Pesquisa Avançada de São Paulo para Controle Biológico (SPARCBio), constituído pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pela empresa Koppert Biological Systems na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP).
A investigação foi conduzida pela engenheira agrônoma Nathalie Maluta, pós-doutora na área de fitossanidade e pesquisadora da Koppert Brasil. Teve a participação de Thiago Rodrigues de Castro, coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Koppert Brasil, e de João Roberto Spotti Lopes, professor da Esalq-USP.
“Nosso trabalho evidenciou que o fungo começa a afetar o comportamento da cigarrinha-do-milho dois dias após a pulverização do bioinseticida, reduzindo a atividade alimentar dos insetos nos vasos do floema das plantas de milho, local onde ocorre a transmissão de fitopatógenos”, conta Maluta à Agência Fapesp.
Para obter esse resultado, a pesquisadora aplicou uma técnica, ainda pouco conhecida no Brasil, chamada de electrical penetration graph (EPG). Nesta, a cigarrinha de teste, ativa sobre a planta de milho, é conectada a um eletrodo.
E a atividade de seu estilete – isto é, da estrutura bucal, semelhante a minúsculos canudos, utilizada para sugar a seiva – pode ser assim monitorada e representada por meio de um gráfico, permitindo a associação das formas de onda produzidas com as atividades biológicas desempenhadas pelos insetos. Guardadas as devidas proporções, o procedimento é semelhante ao do eletrocardiograma, que monitora graficamente a atividade do coração.
“A técnica de EPG gera formas de onda com diferentes características, como nível de tensão, frequência e amplitude, que podem ser correlacionadas com atividades biológicas do inseto. Isso nos permite saber, em tempo real, o que ele está fazendo ou o que está acontecendo com ele – inclusive o efeito do bioinseticida sobre sua atividade sugadora ou transmissora de patógenos”, informa Maluta.
A Koppert comercializa, há tempos, um produto bioinseticida que tem como princípio ativo o Cordyceps javanica. E o artigo agora publicado explica seu mecanismo de ação.
“O produto, contendo o fungo, é pulverizado sobre a planta e atinge os insetos ali presentes. Também deixa um filme na superfície vegetal com o qual os insetos que pousam depois entram em contato. De uma maneira ou de outra, o fungo penetra nos corpos dos insetos. Seu efeito não é imediato. Ele precisa de alguns dias para germinar e produzir esporos, levando o inseto à morte. Mas, bem antes disso, o fungo já começa a afetar os seus comportamentos, inclusive o comportamento alimentar”, relata Maluta.
A pesquisadora afirma que a atuação do Cordyceps javanica é inteiramente específica e não oferece nenhum risco ao consumidor humano ou animal, tanto que seu uso é permitido para cultivos orgânicos. “Esse fungo já existe e atua na natureza. Não foi fabricado em laboratório por manipulação genética”, enfatiza.
Maluta afirma que, além de estar sendo agravada agora pela crise climática, a grande proliferação da cigarrinha-do-milho é uma decorrência direta da expansão da monocultura em larga escala e, principalmente, do uso inadequado das ferramentas de manejo, como o controle químico.
“Ao aplicar inseticidas químicos sem prévio monitoramento e sem saber se há necessidade de entrar com alguma medida de controle, ocorre a seleção de indivíduos resistentes, uma vez que os insetos suscetíveis morrem e os resistentes permanecem no campo, até o ponto em que nenhum instrumento de controle funciona mais. É preciso mudar radicalmente as estratégias de manejo”, diz.
“Esse inseto afeta o milho há muito tempo. Mas, nos últimos anos, sua população cresceu de forma explosiva. Isso também foi afetado pelos cultivos sucessivos. Hoje, temos não só as safras, mas também as chamadas safrinhas, o que aumenta a taxa de proliferação da praga, porque ela tem disponibilidade de comida praticamente o tempo todo”, ressalta.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/
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fev 23 2024 Retorno da chuva contribui com a soja do Rio Grande do Sul
Apesar do cenário positivo, proliferação de ferrugem-asiática tem feito produtores intensificarem os tratos culturais
O retorno das chuvas com volumes expressivos em todo o Rio Grande do Sul foi importante para o desenvolvimento das lavouras de soja, principalmente nas áreas em estágio reprodutivo. A avaliação é do Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, divulgado nesta quinta-feira (22).
Segundo o órgão, as temperaturas mais amenas após as precipitações também foram favoráveis à cultura, que sofria com os dias quentes de períodos anteriores.
“Na maioria das regiões, seguem intensas as aplicações de fungicidas para a prevenção e controle da ferrugem-asiática. Os produtores utilizam inseticidas para o controle de pragas na mesma aplicação. Entre as fases, 34% estão em floração, 47% em enchimento de grãos e 3% entraram em floração”, diz a nota.
De acordo com dados computados até quarta-feira (21) pelo Consórcio Antiferrugem, o Rio Grande do Sul já conta com 96 casos registrados da doença, sendo o segundo com o maior número de ocorrências. O Paraná, com 126, lidera.
Abortamento de flores da planta de soja
Na Fronteira Oeste, em Maçambará, as chuvas registradas em 13 de fevereiro proporcionaram a retomada do desenvolvimento das lavouras de soja, de acordo com a Emater-RS.
Contudo, o estresse sofrido durante 20 dias sem precipitações causou o abortamento de flores e quedas de folhas no terço inferior das plantas, refletindo em redução no potencial produtivo.
Segundo o órgão, as primeiras lavouras estabelecidas já receberam a terceira aplicação de fungicida. “A presença de lagarta-desfolhadora tem exigido a utilização de inseticidas na mesma aplicação dos produtos para controle da ferrugem-asiática”.
Proliferação de ferrugem
No município de Manoel Viana, as chuvas ocorridas nas lavouras em áreas arenosas melhoraram o aspecto da cultura. “Os produtores mantêm monitoramento intensivo da ferrugem devido à incidência da doença desde dezembro no município e, com a volta das chuvas, as condições de proliferação são mais favoráveis”, afirma o Informativo.
Na região de Ijuí, os cultivos também foram beneficiados pelo retorno da chuva, que estancou os sintomas de déficit hídrico, possibilitando o retorno completo da turgescência das plantas e a interrupção do amarelecimento e da queda das folhas.
De acordo com a Emater-RS, as áreas em fase final de enchimento de grãos recuperaram o desenvolvimento dos grãos, mas começam a demonstrar falhas de enchimento nas vagens.
Segundo o Informativo, observa-se nas lavouras em início de formação de vagens uma redução do potencial produtivo, em função do número de vagens, situação que poderá ser melhor avaliada nos próximos dias.
Produtividade de soja
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa, dos mais de 800 mil hectares implantados na safra, a estimativa inicial de produtividade era de 3.321 kg/ha (55,3 sacas).
Porém, devido ao período seco e com temperaturas elevadas ocorridas no final de janeiro e em fevereiro, houve perdas nos cultivos. O percentual pode chegar a 12% de perda em função da profundidade do solo, de sua capacidade em armazenar água, do estádio fenológico e, ainda, da possível ocorrência de chuvas pontuais.
“Dessa forma, a expectativa atual é de 2.922 kg/ha (48,7 sacas de soja). Algumas lavouras ainda podem recuperar a capacidade produtiva, dependendo das condições meteorológicas até o final do ciclo”, afirma o órgão.
Assim, algumas áreas implantadas precocemente (menos de 1%), em especial as cultivadas próximas ao Rio Uruguai, já foram colhidas e as produtividades atingem em torno de 3.900 kg/ha (65 sacas).
Clima na próxima semana
A próxima semana terá calor e retorno da chuva no Rio Grande do Sul. Nesta sexta-feira (23), a aproximação de uma área de baixa pressão favorecerá o aumento da nebulosidade e poderão ocorrer pancadas de chuva, típicas de verão na maioria das regiões.
Segundo a previsão da Emater-RS, no sábado e domingo (24 e 25), o deslocamento de uma frente fria provocará chuva, com possibilidade de temporais isolados. Já na segunda e terça-feira, a propagação de uma área de baixa pressão manterá a nebulosidade e a chuva em todas as regiões. Na quarta, o ingresso de ar seco e frio afastará as instabilidades e provocará o ligeiro declínio das temperaturas.
Os totais de chuva previstos deverão ser inferiores a 30 e 45 mm na maior parte do estado. Somente na Fronteira Oeste os volumes esperados deverão superar 50 mm.
Fonte: https://www.canalrural.com.br/