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  • Arroz: área plantada deve aumentar 7,5% no Rio Grande do Sul

    Projeção de aumento na área plantada de arroz sugere uma recuperação da cultura após a redução de 14% no plantio observada na safra passada

    produção de arroz no Rio Grande do Sul está prevista para aumentar na safra 2023/24, impulsionada pela expectativa de chuvas favoráveis devido ao fenômeno El Niño.

    Essas condições climáticas mais favoráveis podem levar a uma redução na área plantada de soja em áreas de menor altitude, abrindo espaço para o cultivo de arroz irrigado.

    De acordo com estimativas divulgadas pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) durante a Expointer 2023, em Esteio (RS), a área destinada ao plantio de arroz deve atingir 902,4 mil hectares no estado, o que representa um aumento de 7,5% em comparação aos 839,9 mil hectares registrados na safra anterior (2022/23).

    Essa projeção de aumento na área plantada de arroz sugere uma recuperação da cultura após a redução de 14% no plantio observada na safra passada, que foi afetada pela estiagem.

    Flávia Tomita, diretora técnica do Irga, aponta que a expectativa de chuvas mais intensas devido ao El Niño é positiva para os produtores, pois eles podem contar com reservas adequadas de água para a irrigação das lavouras de arroz.

    Entretanto, a previsão de chuvas abundantes também traz um cenário de cautela para o plantio de soja em rotação com o arroz, devido ao risco de alagamento das áreas cultivadas.

    Como resultado, a área destinada ao plantio de soja em terrenos mais baixos deve sofrer uma leve queda de 1,77%, totalizando 497 mil hectares.

    Uma exceção ocorre na região da Fronteira Oeste, onde o Irga estima um aumento na produção de soja.

    A falta de chuvas nessa região está levando os produtores a considerar o aumento da área de cultivo de soja como uma forma de enfrentar a escassez hídrica que normalmente afeta o cultivo de arroz.

    Flávia explica que os açudes e barragens na Fronteira Oeste estão operando com apenas 30% a 40% de sua capacidade de água, o que motiva os agricultores a buscar alternativas de plantio mais resilientes às condições climáticas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • PIB da soja e do biodiesel no Brasil pode subir 20% em 2023

    Os segmentos do PIB registram crescimento de 6,2% para insumos, 38,47% para a soja dentro da porteira, 3,88% para a agroindústria e 15,66% para os agrosserviços

    PIB total da cadeia da soja e do biodiesel deve crescer 19,88% em 2023.

    A estimativa é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).

    Pesquisadores  afirmam que esse desempenho reflete os crescimentos estimados em todos os segmentos do PIB.

    Os segmentos do PIB registram crescimento de 6,2% para insumos, 38,47% para a soja dentro da porteira, 3,88% para a agroindústria e 15,66% para os agrosserviços.

    Dessa forma, a cadeia produtiva pode alcançar um valor de PIB agregado de R$ 691 bilhões em 2023.

    Esse valor representa 28,5% do PIB do agronegócio brasileiro.

    Além disso, esse montante corresponde a 6,3% do PIB total do País.

    Apesar desse excelente resultado do PIB (medido por uma perspectiva de volume), devido ao comportamento desfavorável dos preços, pesquisadores do Cepea/Abiove ressaltam que o aumento do PIB-renda poderá ser de apenas 0,42% em 2023 – em outras palavras, a renda auferida pelos agentes da cadeia produtiva poderá crescer apenas 0,42% acima da inflação média do País (medida pelo deflator do PIB nacional).

    Mercado de trabalho

    A população ocupada (PO) na cadeia da soja e do biodiesel no primeiro trimestre de 2023 foi de 2,4 milhões de pessoas, 12,64% acima do primeiro trimestre de 2022. Com esse resultado, a tendência de aumento da participação da PO da cadeia produtiva na PO do agronegócio e na do Brasil se manteve. No primeiro trimestre, essas participações foram de 10,54% com relação ao agronegócio e de 2,46% com relação à economia. Na comparação entre os primeiros trimestres de 2022 e 2023, a PO cresceu para todos os segmentos da cadeia produtiva, exceto a agroindústria.

    Em relação ao perfil da mão de obra, a cadeia se manteve relativamente formalizada entre os primeiros trimestres de 2022 e de 2023. Os empregados com carteira assinada representaram 46% do total de pessoas ocupadas; a participação feminina manteve-se reduzida, sendo 35% da PO. Quanto à escolaridade, a cadeia produtiva manteve destaque positivo se comparada ao agronegócio.

    Comércio exterior

    Apesar dos valores recordes em 2022, a receita com as exportações dos produtos da cadeia produtiva teve um aumento de 2,46% no primeiro trimestre de 2023. Isso ocorreu em comparação ao mesmo período de 2022.

    Esse crescimento trimestral do valor exportado está atrelado aos maiores preços de exportação (+8,85%). Isso ocorreu apesar do menor volume embarcado, que teve uma redução de 5,87%, de acordo com pesquisadores do Cepea/Abiove.

    O avanço no valor exportado foi impulsionado por aumentos no farelo, óleo e biodiesel. Houve exportações menores para a soja em grão, glicerol e proteína de soja.

    O biodiesel foi o produto com aumento mais expressivo nas exportações no primeiro trimestre, que cresceram em valor (213,09%) e, sobretudo, em quantidade (393,05%).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Preços do leite ao produtor continuam caindo no Brasil

    As importações de produtos lácteos caíram em julho, porém, ainda se mantiveram em níveis elevados e com preços competitivos

    Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade Estadual de São Paulo (USP) divulgou uma pesquisa que mostra que o preço médio do leite caiu pelo segundo mês consecutivo.

    No mês de junho, o preço médio do leite cru captado por laticínios teve a segunda queda consecutiva, chegando a R$ 2,5568/litro na “Média Brasil” líquida.

    Isso representa uma redução de 6,02% em relação a maio e de 22,38% em comparação com junho de 2022, considerando valores reais.

    Com o resultado, o preço do leite cru encerrou o primeiro semestre com uma média de R$ 2,7505/litro, acumulando uma queda de 1,4%.

    No entanto, ainda é 3,31% superior ao mesmo período do ano anterior.

    Pesquisas  indicam que o preço do leite captado em julho terá uma redução em torno de 5%, mantendo a tendência de queda.

    Redução observada em toda a cadeia produtiva

    A desvalorização do leite desde maio está em consonância com a redução observada em toda a cadeia produtiva.

    Segundo os pesquisadores, isso é justificado pela combinação do consumo enfraquecido, redução de custos e aumento das importações.

    Durante o atual período de entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste, a produção é limitada pelo clima de inverno seco. Isso resulta em disponibilidade e qualidade reduzidas das pastagens e impacta nos custos de alimentação do rebanho. No entanto, os preços do leite não têm seguido a típica tendência sazonal de aumento.

    Lácteos importados

    A demanda ainda está enfraquecida. Os canais de distribuição pressionam por preços mais baixos. Além disso, a concorrência dos lácteos importados com preços mais competitivos também contribuiu para a queda nas cotações dos derivados negociados pelos laticínios em junho.

    Uma pesquisa conduzida pelo Cepea em parceria com a OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras) demonstrou que os preços do leite UHT, do leite em pó (400g) e da muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição no estado de São Paulo tiveram quedas de 2,4%, 3,8% e 2,74%, respectivamente, entre junho e julho.

    As importações de produtos lácteos caíram em julho, porém, ainda se mantiveram em níveis elevados e com preços competitivos em comparação com os produtos nacionais. Dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) indicam que as importações diminuíram 12% em julho, mas ainda totalizaram mais de 185,6 milhões de litros.

    Para o mês de agosto, os especialistas do Cepea estão cautelosos e não têm grandes expectativas de valorização. Na primeira metade do mês, os preços médios do leite UHT, da muçarela e do leite em pó (400g) foram de R$ 4,1708/l, R$ 28,2482/kg e R$ 27,1533/kg, respectivamente, representando quedas de 2,4%, 3,8% e 2,74% em relação a julho.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Brasil ultrapassa a Argentina e vira maior exportador de farelo de soja do mundo

    Nesta temporada, o Brasil está no caminho para exportar cerca de 21,82 milhões de toneladas de farelo de soja

    Nesta temporada, o Brasil está no caminho para exportar cerca de 21,82 milhões de toneladas de farelo de soja, consolidando sua posição como o maior fornecedor global desse subproduto.

    Devido à queda na produção de soja na Argentina, até então o maior exportador, essa mudança foi possível.

    No país vizinho, a previsão é de uma queda de 50% em relação ao ano passado, marcando o pior resultado argentino desde 1999/00.

    As informações são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    Ademais, a robusta demanda das indústrias brasileiras de biodiesel tem contribuído para o aumento da oferta de farelo de soja nacional.

    Essa tendência gerou uma elevação dos preços do óleo de soja no mercado doméstico.

    No mercado externo, a competição está intensa devido ao aumento da demanda global pelo óleo de soja brasileiro.

    De acordo com os dados do Comex Stat, o recorde de exportações do subproduto registrou-se nesse período, evidenciando assim o aumento.

    Até julho de 2023, as exportações brasileiras de farelo de soja totalizaram 12,9 milhões de toneladas, superando os 12,2 milhões do mesmo período no ano anterior.

    Os portos de Santos (40,6%), Paranaguá (29%), Rio Grande (15,5%) e Salvador (5,7%) lideraram as operações de exportação.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Pecuária: ferramenta auxilia produtores a otimizar cruzamentos

    Com a ferramenta da Embrapa, pecuarista vai ter uma previsão do desempenho esperado nos filhos de cada acasalamento

    Embrapa e a Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC) desenvolveram uma ferramenta informatizada para ajudar o pecuarista a selecionar os cruzamentos entre os touros reprodutores e as vacas matrizes, de forma a definir o melhor acasalamento para gerar progênies com características específicas desejadas pelo pecuarista.

    A tecnologia vai ser lançada durante a 46ª edição da Expointer em Esteio (RS), entre os dias 26 de agosto e 6 de setembro.

    A ferramenta permitirá que o criador selecione suas matrizes com base em informações das avaliações genéticas atualizadas, inclusive aprimoradas pela genômica quando for o caso, e escolha possíveis reprodutores para a cruza, tanto dentro de seu rebanho quanto entre touros de outros pecuaristas ou de centrais de inseminação.

    Assim, o produtor poderá visualizar quais resultados os cruzamentos irão gerar em relação a cada uma das DEPs (diferença esperada na progênie) disponíveis pelo programa de melhoramento genético da ANC, o Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (Promebo).

    “A Calculadora permite que o criador selecione as matrizes que ele quer cruzar com os reprodutores, tanto dele como de outros que tenham sêmen disponível para inseminação artificial”, explica Fernando Cardoso, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul.

    “Assim, será possível prever qual vai ser o resultado de cada um dos touros que ele escolher, com as vacas que ele tem. Com isso, o criador vai saber o desempenho esperado nos filhos desse acasalamento e, comparando cada um dos acasalamentos, ele pode escolher qual o mais adequado”, completa Cardoso.

    Conforme o chefe-geral, a Calculadora também permite prever e evitar resultados negativos nos acasalamentos.

    “O pecuarista pode escolher características para evitar que os animais tenham um desempenho desfavorável. Por exemplo, um animal com peso ao nascer muito alto, que pode dar problema de parto, um animal que tenha o umbigo ou o prepúcio do macho muito comprido, e pode dar lesão, a questão da ausência de pigmentação ocular para as raças Hereford e Braford, etc”, frisa o superintendente.

    “Então ele pode evitar um desempenho ruim em características importantes, o que chamamos de caracterizar o nível de problema esperado e as chances de descarte involuntário dos animais que serão gerados. Assim, conseguimos minimizar o nível de problema e maximizar os índices e o valor genético dos animais”, destaca.

    A Calculadora fornece, ainda, um algoritmo que propõe as melhores combinações para os animais selecionados pelo pecuarista. Ou seja, em vez de definir o acasalamento avaliando os dados manualmente, a ferramenta faz uma indicação de melhor cruza.

    “Essa indicação, logicamente, pode ser adotada ou não, afinal lá no campo, na prática, é o criador que decide o touro que ele vai acasalar com a vaca, mas nós provemos todo esse nível de informação para que ele possa tomar a melhor decisão possível”, completa Cardoso.

    Esse algoritmo foi desenvolvido no âmbito do mestrado em computação aplicada à agropecuária, desenvolvido por meio de parceria entre a Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e a Embrapa.

    Outra função importante da calculadora é fornecer o nível de consanguinidade entre os animais escolhidos para o acasalamento. Este limiar deve ser mantido baixo, para evitar problemas reprodutivos, de adaptação e a manifestação de defeitos genéticos recessivos.

    “É uma ferramenta que simplifica o balanceamento entre diferentes índices na busca de um objetivo. É mais um passo para aprimorar a seleção dos rebanhos. Fazemos tudo o que está ao nosso alcance para facilitar a vida do criador e simplificar o uso de dados do nosso programa de melhoramento genético” comenta o presidente da ANC, Joaquin Villegas.

    Onde encontrar? A Calculadora de Acasalamento é uma ferramenta informatizada, disponível dentro das páginas Origen, para os criadores vinculados à ANC.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Soja: Chicago está em alta mesmo após relatório do USDA. Por quê?

    Reação inesperada da CBOT ao longo da semana é avaliada pelo analista de Safras & Mercado. Veja o que mais mexeu com o mercado

    O relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado no último dia 11, centralizou as atenções do mercado.

    “Isso porque se esperava que finalmente o USDA reduziria a produtividade média estimada para as
    lavouras norte-americanas, visto que as condições delas estão abaixo das registradas no ano passado”, explica o analista e consultor de Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque.

    O USDA confirmou o sentimento do mercado, cortando produtividade, produção e estoques. “Mas, apesar de os cortes terem sido superiores aos esperados, Chicago demonstrou pouca reação”, pondera o analista.

    Recuperação argentina

    Para Roque, esse movimento do mercado pode ser motivado pelo sentimento de que, mesmo com uma safra menor nos Estados Unidos, a tendência de recuperação da produção da América do Sul, em especial da Argentina, deve colocar uma oferta maior de soja no mundo na temporada 2023/24.

    “Esse fator deve pesar sobre os contratos futuros de 2024”, acredita.

    Produção de soja nos EUA

    O USDA indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,205 bilhões de bushels em 2023/24, o equivalente a 114,44 milhões de toneladas.

    O número ficou abaixo da previsão do mercado, que era de 4,240 bilhões de bushels, ou 115,4 milhões de toneladas. No relatório anterior, a previsão era de 4,300 bilhões ou 117,02 milhões de toneladas.

    A produtividade foi indicada em 50,9 bushels por acre, contra 52 bushels por acre estimado no relatório anterior. Os estoques finais estão projetados em 245 milhões de bushels ou 6,67 milhões de toneladas.

    O mercado apostava em carryover de 261 milhões ou 7,1 milhões de toneladas. Em julho, o número era de 300 milhões ou 8,16 milhões de toneladas.

    Estimativa de safra mundial

    Com relação ao quadro mundial, o USDA projetou safra mundial de soja em 2023/24 de 402,79 milhões de toneladas. Em julho, a previsão era de 405,31 milhões.

    Já os estoques finais foram reduzidos de 120,98 milhões para 119,4 milhões de toneladas. O mercado esperava um número de 120 milhões de toneladas.

    O órgão projetou a safra brasileira em 163 milhões de toneladas. Para a Argentina, a previsão é de 48 milhões de toneladas.

    A China deverá importar 99 milhões de toneladas. Nesse quesito, não houve alterações na comparação com o relatório anterior.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Alerta: Super El Niño vai acontecer? Quando? Confira

    As mais recentes previsões da Noaa estimam que El Niño deve atingir o ápice entre novembro e dezembro deste ano

    Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), o atual fenômeno climático El Niño deve alcançar seu ponto mais elevado de força entre os meses de novembro e dezembro do corrente ano.

    Durante esse período, espera-se que as anomalias de temperatura na superfície do mar, particularmente na região conhecida como niño 3.4, possam atingir valores de até +2.3ºC.

    Essa tendência descarta, portanto, a probabilidade de um evento de magnitude excepcional, um chamado Super El Niño.

    Cabe ressaltar que para que essa designação de Super El Niño fosse aplicável, seria necessário que a referida anomalia ultrapassasse a marca de +2.5ºC.

    As previsões indicam que a intensidade do El Niño tenderá a diminuir ao longo do próximo período de outono e inverno.

    Neutralidade climática

    Até o segundo semestre de 2024, é provável que o ENSO transite para neutralidade.

    Durante primavera e verão, o forte El Niño pode impactar a colheita de inverno no Brasil.

    Isso afeta a semeadura da soja, que começa em setembro.

    A presença marcante do fenômeno, de moderado a forte, preocupa a colheita de inverno no Brasil.

    O efeito também se estende ao ciclo da soja, cuja semeadura começa em meados de setembro.

    A atual estação, primavera e verão, traz consigo um El Niño de intensidade considerável, preocupando a colheita invernal brasileira.

    O impacto se estende à soja, cuja semeadura ocorre na segunda quinzena de setembro.

    O fenômeno afeta chuvas e temperaturas, requerendo atenção dos setores agrícolas.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Aberto o prazo para entrega da Declaração do Imposto Territorial Rural

    A declaração deve ser entregue até as 23h59 do dia 29 de setembro

    Começou nesta segunda-feira (14) o prazo para envio da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) de 2023. O tributo deve ser pago por pessoas física ou jurídica que possuam, a qualquer título, imóvel rural. A declaração deve ser entregue até as 23h59 do dia 29 de setembro.

    A DITR deve ser enviada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR (Programa ITR 2023), disponível no site da Receita Federal. O Ministério da Fazenda informa que o programa Receitanet pode ser usado para a transmissão da declaração.

    De acordo com a Instrução Normativa nº 2.151 da Receita Federal, está prevista multa de R$ 50 (mínimo) ou 1% ao mês-calendário calculado sobre o total do imposto devido em caso de atraso.

    “O valor mínimo do imposto é R$ 10. Valores inferiores a R$ 100 devem ser pagos em quota única até o dia 29 de setembro de 2023. Valor superior a R$ 100 pode ser pago em até quatro quotas, mas cada quota deve ter valor igual ou superior a R$ 50”, informa a Receita.

    A primeira parcela deverá ser paga até 29 de setembro. As demais, até o último dia útil de cada mês, e serão acrescidas de juros Selic mais 1%.

    Mais detalhes sobre possíveis formas de pagamento do ITR podem ser obtidas no site da Receita Federal.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Carne bovina: receita com exportações despenca em julho

    No comparativo com julho de 2022, a receita das exportações de carne bovina caiu 29%, totalizando US$ 877,1 milhões neste ano

    As exportações de carne bovina do Brasil tiveram uma redução significativa na receita no mês de julho de 2023, de acordo com dados da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

    No comparativo com julho de 2022, a receita das exportações de carne bovina caiu 29%, totalizando US$ 877,1 milhões neste ano.

    O volume exportado apresentou um modesto crescimento de apenas 1%, totalizando 205.612 toneladas em julho de 2023.

    No acumulado do ano, os números também indicam um cenário de redução.

    A receita total obtida com as exportações de carne bovina de janeiro a julho de 2023 foi de US$ 5,811 bilhões, representando uma queda de 22% em relação ao mesmo período do ano anterior.

    O volume exportado, no entanto, registrou uma leve queda de 0,55%, atingindo a marca de 1.282.066 toneladas.

    China se mantém como o maior comprador da carne bovina brasileira, apesar de ter registrado uma diminuição tanto na receita quanto no volume importado.

    Em julho de 2023, as aquisições chinesas totalizaram 93.691 toneladas, gerando uma receita de US$ 447 milhões.

    No mesmo período de 2022, as importações chinesas foram de 111.945 toneladas, resultando em uma receita de US$ 786,22 milhões.

    Essa tendência de redução nas exportações e na receita é atribuída, em grande parte, aos preços em queda da carne bovina e à valorização do real em relação ao dólar.

    China, mesmo sendo o principal importador, também apresentou queda tanto no valor (-31,5%) quanto no volume (-6,5%) das importações de carne bovina brasileira de janeiro a julho de 2023, em comparação ao mesmo período de 2022.

    Os Estados Unidos, segundo maior comprador da carne bovina brasileira, aumentaram seu volume de importações em 23,5%, chegando a 142.662 toneladas até julho de 2023.

    Entretanto, a receita proveniente dessas importações caiu 12,3%, totalizando US$ 557,8 milhões.

    Chile também apresentou crescimento no volume de importações, com um aumento de 36,3% no período, chegando a 57.199 toneladas. A receita, no entanto, registrou um aumento de 30,4%, totalizando US$ 280,8 milhões.

    Além disso, é importante destacar que Hong Kong ampliou suas aquisições de carne bovina, alcançando a quarta posição entre os 20 maiores importadores. Já o Egito, quinto colocado, registrou uma redução significativa nas importações, tanto no volume (-41,6%) quanto na receita (-46,6%).

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/

  • Receita média diária de exportação de soja tem aumento de 27%

    No entanto, o preço negociado para embarque caiu 21,4%. Estima-se que os produtores tenham negociado 75,6% da safra 22/23

    As exportações de soja em grão do Brasil renderam US$ 1,858 bilhão em agosto (9 dias úteis), com média diária de US$ 206,499 milhões. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex).

    A quantidade total exportada pelo país no período chegou a 3,765 milhões de toneladas, com média diária de 418,323 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 493,60.

    Na comparação com agosto de 2022, houve alta de 27,2% na receita média diária e de 61,8% no volume. No entanto, o preço caiu 21,4%.

    Vendas da safra 22/23

    A comercialização da safra 2022/23 de soja do Brasil envolve 75,6% da produção estimada, conforme relatório de Safras & Mercado, com dados recolhidos até 7 de agosto.

    No relatório anterior, com reportes de 7 de julho, o número era de 66,1%.

    Em igual período do ano passado, a negociação envolvia 79,9% e a média de cinco anos para o período é de 83,8%. Assim, levando-se em conta uma safra estimada em 156,152 milhões de toneladas, o total de soja já negociado é de 118,105 milhões de toneladas.

    Negociação antecipada de soja

    Quanto à safra futura, considerando produção de 163,254 milhões de toneladas, Safras projeta uma comercialização antecipada de 13,9%, envolvendo 22,715 milhões de toneladas.

    Entretanto, em igual período do ano passado, essa negociação era de 17,3% e a média para o período é de 23,5%.

    Fonte: https://www.canalrural.com.br/